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Possuídos (Bug)


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BUG_500.jpg

 

 

 

Dirigido por William Friedkin. Escrito por Tracy Letts. Com: Ashley Judd , Michael Shannon, Harry Connick Jr., Lynn Collins, Bryan F. O Byrne.

 

Fotografia de Michael Grady (Segredos de Família).

Trilha sonora de Bryan Tyler (Constantine, Violação de Privacidade).

Montagem de Darrin Navarro (estreante).

102 minutos - Suspense

Distribuidora: California Filmes

 

Sinopse: Agnes é uma garçonete solitária com um passado trágico, que escapou de seu abusivo ex-marido Jerry, recém-saído da prisão. Ela vive em um hotel de beira da estrada e, apresentada por sua colega de trabalho R.C., inicia um romance com um paranóico veterano da Guerra do Golfo, obcecado por insetos, Peter. Contudo as coisas nem sempre são como parecem e ele começa a ter alucinações no quarto de Agnes.

 

- O filme inteiro se passa praticamente em um único ambiente;

- Ashley Judd foi elogiadíssima pelo trabalho que aqui faz;

- Friedkin foi aclamado pelo clima claustrófobico que aborda em seu filme;

- Muitos críticos apontam o final como decepcionante.

- 58% rotten no RT;

- Trailer, galeria de fotos e mais informações: http://bugthemovie.com/

 

==============================================

Espero que chegue aqui na minha cidade: estou ansiosíssimo para ver esse filme!!!! A história parece ser aterrorizante e muito tensa e sendo do Friedkin espero bastante!!! 0202
Bernardo2007-09-20 12:07:04
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A tradução é estúpida... Poderiam ficar com 'Inseto' ou manter o original 'Bug'. Mas sendo a volta do Friedkin ao terror' date=' parece promissor... nham...

 

3d24
[/quote']

 

Eu vi o trailer há algum tempo e a tradução era "Inseto". Mas como sempre as distribuidoras brasileiras, com sua mente estúpida, acharam "Possuídos" um título mais vendável. Patético.07

 

Algumas fotos:

Bug%20Movie%20Stills:%20Harry%20Connick,%20Ashley%20Judd,%20Michael%20Shannon,%20William%20Friedkin

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A fotografia parece fodástica, bem como o filme. Tô tentando saciar aqui minha ansiedade até amanhã, mas duvido que chegue aqui.12
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Compararam com Safe. ::%29

Só por causa disso [e ainda Cronenberg' date= porra], o filme já pode ser melhor do ano.

 

Até o presente momento pode ser que seja, pois vamos ter o lançamento do novo filme do Cronemberg ainda esse ano no Brasil. Mas a comparação já deixa altas expectativas. O cara é foda!

 

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Assistam BUG em uma sessão vazia. Ou esperem pra ver em dvd. Acabeu de assistí-lo em uma sessão razoavelmente cheia. O publico dava garagalhadas homericas. Incapaz de ver um palmo além do nariz e fazer leituras do que está se passando, julga o filme de modo grotesco (grande culpa da distribuidora com o pessimo titulo POSSUIDOS).

 

BUG é um filme de ame-ou-odeie. Na minha opinião, um dos melhores do ano. Friedkin dirige com o mesmo minimalismo de excelencia como fez O EXORCISTA. Dá aos atores a possibilidade de fazer a interpretação de suas vidas. Provalvemente o trabalho mais dificil da A. Judd em toda sua carreira - e acaba sendo sua melhor atuação. Um filme de cenas e dialogos longas que ajudam a criar o ambiente opressivo que o filme se passa.

 

Sim, porque era um filme que poderia ser muito bem feito na decada de 70. Fotografia suja, pessoas imperfeitas, degradação humana, um ambiente sufocante pra se viver. Claro que o publico preferia ver atores jovens e bonitinhos - mas encontram uma Judd cansada visualmente, numa personagem que ja desistiu de viver a muito tempo, usa drogas, fuma, bebe senta de pernas abertas, parecendo apenas esperar o dia da sua morte. E o publico não encotnra um galã, e sim um cara normal, que não é musculoso, aparentemente timido e nada corajoso. O filme nega toda a beleza de Hollywood - o sexo é com pêlos, suor, sofrido. Os protagonistas andam pelados sem glamour algum - algo que o tacanho publico acha muito engraçado.

 

Filme opressivo, que te faz sentir mal (no bom sentido) ao final. Algo como uma peça de teatro filmada, é totalmente calcado no dialogo. Enfim, o filme é tudo que o espectador medio odeia - intrigante, sujo, parado, lento.

 

Talvez BUG só encotnre reconhecimento daqui a alguns anos. Ou talvez nem isso. Mas pelo menos para mim, Friekin entregou mais uma obra-prima.

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Assistam BUG em uma sessão vazia. Ou esperem pra ver em dvd. Acabeu de assistí-lo em uma sessão razoavelmente cheia. O publico dava garagalhadas homericas. Incapaz de ver um palmo além do nariz e fazer leituras do que está se passando' date=' julga o filme de modo grotesco (grande culpa da distribuidora com o pessimo titulo POSSUIDOS).

BUG é um filme de ame-ou-odeie. Na minha opinião, um dos melhores do ano. Friedkin dirige com o mesmo minimalismo de excelencia como fez O EXORCISTA. Dá aos atores a possibilidade de fazer a interpretação de suas vidas. Provalvemente o trabalho mais dificil da A. Judd em toda sua carreira - e acaba sendo sua melhor atuação. Um filme de cenas e dialogos longas que ajudam a criar o ambiente opressivo que o filme se passa.

Sim, porque era um filme que poderia ser muito bem feito na decada de 70. Fotografia suja, pessoas imperfeitas, degradação humana, um ambiente sufocante pra se viver. Claro que o publico preferia ver atores jovens e bonitinhos - mas encontram uma Judd cansada visualmente, numa personagem que ja desistiu de viver a muito tempo, usa drogas, fuma, bebe senta de pernas abertas, parecendo apenas esperar o dia da sua morte. E o publico não encotnra um galã, e sim um cara normal, que não é musculoso, aparentemente timido e nada corajoso. O filme nega toda a beleza de Hollywood - o sexo é com pêlos, suor, sofrido. Os protagonistas andam pelados sem glamour algum - algo que o tacanho publico acha muito engraçado.


Filme opressivo, que te faz sentir mal (no bom sentido) ao final. Algo como uma peça de teatro filmada, é totalmente calcado no dialogo. Enfim, o filme é tudo que o espectador medio odeia - intrigante, sujo, parado, lento. 

 

Talvez BUG só encotnre reconhecimento daqui a alguns anos. Ou talvez nem isso. Mas pelo menos para mim, Friekin entregou mais uma obra-prima. [/quote']

 

Muito perspicaz da sua parte. Na verdade esqueci de pôr lá no comecinho, mas "Bug" foi inspirado na peça de teatro da própria roteirista (Tracy Letts). Ah e muito bom teu comentário também, me deixou com mais vontade ainda de ver o filme.02
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Assistam BUG em uma sessão vazia. Ou esperem pra ver em dvd. Acabeu de assistí-lo em uma sessão razoavelmente cheia. O publico dava garagalhadas homericas. Incapaz de ver um palmo além do nariz e fazer leituras do que está se passando' date=' julga o filme de modo grotesco (grande culpa da distribuidora com o pessimo titulo POSSUIDOS).

BUG é um filme de ame-ou-odeie. Na minha opinião, um dos melhores do ano. Friedkin dirige com o mesmo minimalismo de excelencia como fez O EXORCISTA. Dá aos atores a possibilidade de fazer a interpretação de suas vidas. Provalvemente o trabalho mais dificil da A. Judd em toda sua carreira - e acaba sendo sua melhor atuação. Um filme de cenas e dialogos longas que ajudam a criar o ambiente opressivo que o filme se passa.

Sim, porque era um filme que poderia ser muito bem feito na decada de 70. Fotografia suja, pessoas imperfeitas, degradação humana, um ambiente sufocante pra se viver. Claro que o publico preferia ver atores jovens e bonitinhos - mas encontram uma Judd cansada visualmente, numa personagem que ja desistiu de viver a muito tempo, usa drogas, fuma, bebe senta de pernas abertas, parecendo apenas esperar o dia da sua morte. E o publico não encotnra um galã, e sim um cara normal, que não é musculoso, aparentemente timido e nada corajoso. O filme nega toda a beleza de Hollywood - o sexo é com pêlos, suor, sofrido. Os protagonistas andam pelados sem glamour algum - algo que o tacanho publico acha muito engraçado.


Filme opressivo, que te faz sentir mal (no bom sentido) ao final. Algo como uma peça de teatro filmada, é totalmente calcado no dialogo. Enfim, o filme é tudo que o espectador medio odeia - intrigante, sujo, parado, lento. 

 

Talvez BUG só encotnre reconhecimento daqui a alguns anos. Ou talvez nem isso. Mas pelo menos para mim, Friekin entregou mais uma obra-prima. [/quote']

 

Muito perspicaz da sua parte. Na verdade esqueci de pôr lá no comecinho, mas "Bug" foi inspirado na peça de teatro da própria roteirista (Tracy Letts). Ah e muito bom teu comentário também, me deixou com mais vontade ainda de ver o filme.02


É mesmo, andei fuçando informações sobre o filme e descobri isso também, inclusive o ator que faz o Peter também fez esse papel no teatro.

E saiu uma resenha no www.zetafilmes.com.br

Um comentário interessante do Bernardo é o fato de que o Friedkin opta por não encarar a trama de modo científico/conspiratório, e ir por um lado mais psicológico.
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BUG é um filme de ame-ou-odeie. Na minha opinião, um dos melhores do ano. Friedkin dirige com o mesmo minimalismo de excelencia como fez O EXORCISTA. Dá aos atores a possibilidade de fazer a interpretação de suas vidas. Provalvemente o trabalho mais dificil da A. Judd em toda sua carreira - e acaba sendo sua melhor atuação. Um filme de cenas e dialogos longas que ajudam a criar o ambiente opressivo que o filme se passa.

Sim, porque era um filme que poderia ser muito bem feito na decada de 70. Fotografia suja, pessoas imperfeitas, degradação humana, um ambiente sufocante pra se viver. Claro que o publico preferia ver atores jovens e bonitinhos - mas encontram uma Judd cansada visualmente, numa personagem que ja desistiu de viver a muito tempo, usa drogas, fuma, bebe senta de pernas abertas, parecendo apenas esperar o dia da sua morte. E o publico não encotnra um galã, e sim um cara normal, que não é musculoso, aparentemente timido e nada corajoso. O filme nega toda a beleza de Hollywood - o sexo é com pêlos, suor, sofrido. Os protagonistas andam pelados sem glamour algum - algo que o tacanho publico acha muito engraçado.

Filme opressivo, que te faz sentir mal (no bom sentido) ao final. Algo como uma peça de teatro filmada, é totalmente calcado no dialogo. Enfim, o filme é tudo que o espectador medio odeia - intrigante, sujo, parado, lento.

Talvez BUG só encotnre reconhecimento daqui a alguns anos. Ou talvez nem isso. Mas pelo menos para mim, Friekin entregou mais uma obra-prima. [/quote']

 

Assino embaixo o que você falou. O clima claustrofóbico que é imprimido durante o filme é digno de nota. Pena que nem todos souberam apreciar isso...

 

Aliás, comigo aconteceu a mesma coisa: todos (menos eu) riram homericamente com o decorrer do filme, sem ao menos pensarem no clima que era gerado ou no porquê dos acontecimentos do filme. Lamentável.
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Assistam BUG em uma sessão vazia. Ou esperem pra ver em dvd. Acabeu de assistí-lo em uma sessão razoavelmente cheia. O publico dava garagalhadas homericas. Incapaz de ver um palmo além do nariz e fazer leituras do que está se passando' date=' julga o filme de modo grotesco (grande culpa da distribuidora com o pessimo titulo POSSUIDOS).

BUG é um filme de ame-ou-odeie. Na minha opinião, um dos melhores do ano. Friedkin dirige com o mesmo minimalismo de excelencia como fez O EXORCISTA. Dá aos atores a possibilidade de fazer a interpretação de suas vidas. Provalvemente o trabalho mais dificil da A. Judd em toda sua carreira - e acaba sendo sua melhor atuação. Um filme de cenas e dialogos longas que ajudam a criar o ambiente opressivo que o filme se passa.

Sim, porque era um filme que poderia ser muito bem feito na decada de 70. Fotografia suja, pessoas imperfeitas, degradação humana, um ambiente sufocante pra se viver. Claro que o publico preferia ver atores jovens e bonitinhos - mas encontram uma Judd cansada visualmente, numa personagem que ja desistiu de viver a muito tempo, usa drogas, fuma, bebe senta de pernas abertas, parecendo apenas esperar o dia da sua morte. E o publico não encotnra um galã, e sim um cara normal, que não é musculoso, aparentemente timido e nada corajoso. O filme nega toda a beleza de Hollywood - o sexo é com pêlos, suor, sofrido. Os protagonistas andam pelados sem glamour algum - algo que o tacanho publico acha muito engraçado.


Filme opressivo, que te faz sentir mal (no bom sentido) ao final. Algo como uma peça de teatro filmada, é totalmente calcado no dialogo. Enfim, o filme é tudo que o espectador medio odeia - intrigante, sujo, parado, lento. 

 

Talvez BUG só encotnre reconhecimento daqui a alguns anos. Ou talvez nem isso. Mas pelo menos para mim, Friekin entregou mais uma obra-prima. [/quote']

 

Muito perspicaz da sua parte. Na verdade esqueci de pôr lá no comecinho, mas "Bug" foi inspirado na peça de teatro da própria roteirista (Tracy Letts). Ah e muito bom teu comentário também, me deixou com mais vontade ainda de ver o filme.02


É mesmo, andei fuçando informações sobre o filme e descobri isso também, inclusive o ator que faz o Peter também fez esse papel no teatro.

E saiu uma resenha no www.zetafilmes.com.br

Um comentário interessante do Bernardo é o fato de que o Friedkin opta por não encarar a trama de modo científico/conspiratório, e ir por um lado mais psicológico.

 

De fato, Michael Shannon foi uma boa escalação para o longa por já ter feito a peça.

 

E quanto ao comentário da Zeta, isso já não é bem típico do Friedkin? "O Exorcista" por exemplo, aborda tanto o tema religioso como o psicológico. Até mesmo "Caçado" (que eu considero o pior dele, mas ainda assim bonzinho) aborda o abalo psicológico de seus personagens.

 

E falando no filme tô praticamente tremendo de curiosidade pra ver esse filme. Maldita Califórnia Filmes!!!11111111
bern@rdo2007-08-25 21:32:50
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Acabei de chegar do cinema.

Pessoal.

 

Vcs não têm noção. Estou aqui sem palavras.

 

Ashley Judd para melhor atriz AGORA. E Michael Shannon para melhor ator.

 

O que foi esse filme, o que foi esse filme? Amor, carência, perda, loucura, solidão, tudo numa salada indigestíssima porém brilhante! Quaisquer palavras para comentar esse filme vão se perder no vazio. E pobrezinhas das pessoas que riram no cinema, perdoa, Senhor, elas não sabem que pecaram.
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Outra do fórum que gostou do filme do Friedkin. Acho que foi muito bom ter criado este tópico para divulgar mais esse filme. Levante a mão quem foi ver o filme pelo tópico ou que nunca havia ouvido falar deste filme até o tópico? ....    Foi o que eu pensei.06

 

Mas sério, é previsível que só chegue por aqui no mês que vem, devido a baixa quantidade de cópias da Califórnia filmes. E me ansiedade está pertinente.

 

Ah, e outra: o Omelete achou Ashley Judd fraca no filme. Pura decoreba e da metade pro fim ela acerta. Pelo visto vcs discordam, né?06
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5791966.jpg

Possuídos (Bug - 2007 - Dir.: William Friedkin)

 Antes de tudo, devo dizer: Ashley Judd nos confere a melhor atuação do ano até agora e se o seu trabalho não for reconhecido ficarei bastante decepcionado. Todavia, Bug (irei evitar o título nacional) tem falhas gravíssimas e o suposto não reconhecimento pode ser explicado.

 Primeiramente, devo criticar o lamentável trabalho de Marketing e divulgação da Lionsgate. Pois bem. A produção está longe de pertencer ao gênero horror (muito longe mesmo) ou ao suspense: se trata, nada mais, nada menos, de um drama psicológico. Confesso que fui ao cinema esperando outra coisa e o impacto pode ter se reduzido. Logo, é bom estar ciente de que corresponde a um drama. A experiência deverá ser mais positiva.

 Em segundo lugar, havia tempo que não assistia um filme com tantas cenas constrangedoras. A teatralidade não funciona e toda a narrativa ganha um tom artificial absurdo (mesmo que proposital, não gostei nem um pouco). E não são só cenas: diálogos também. É tudo exagerado demais o que explica os risos na sala (obviamente, não ri, mas compreendo o público mais convencional). Talvez, apesar da temática, Friedkin deveria apelar um pouco mais para sutilezas.

 Ainda, o desenrolar é muito interessante e claustrofóbico mesmo. As atuações contribuem. Só que o cineasta parece destruir todo o mistério abordado durante o desenrolar: todas as informações são 'vomitadas' em apenas 10 minutos de diálogos, uma decisão não muito perspicaz e que é acompanhada de uma interrupção abrupta. Todo a produção é lenta, engajada por uma tensão e a agilidade/ excesso de informação destrói completamente a sensação. Agradeceria se houvesse mais alguns minutos. Talvez, tenha sido decisão da produtora mesmo.

 Enfim. Não sei ao certo se gostei ou não. É uma experiência diferente, com boas sacadas (os barulhos das máquinas 10), e excelentes performances. Entretanto, artifícios e aspectos me incomodaram bastante e transformaram uma produção que poderia ser inesquecível em algo apenas estranho.

Veredicto: Hum... Não sei, mas não creio que ultrapasse star.jpgstar.jpgstar.jpg
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Rike, para não entrar em detalhes que possam virar spoiler pra quem ainda não viu, a doença do personagem do Peter pode ser beeeem fucked-up mesmo, então aquele comportamento dele, aqueles exageros, como vc falou, combinam perfeitamente com a doença. Se vc quer ver uma amostra na vida real, dá uma procurada no google por relatos de caso de esquizofrenia paranóide.

As informações reveladas em 10 minutos na verdade não destróem mistério nenhum, pois o mistério não existia, era tudo literalmente paranóia. O que importa nesses dez minutos de informação não é o conteúdo, mas sim a demonstração de que a Agnes havia totalmente entrado na viagem do Peter, embarcado totalmente nos delírios dele, e passado a contribuir (com a imaginação dos loucos) com eles. Até a forma frenética com que ela vai falando mostra isso.

Mas tenho que me juntar a vc no protesto pelo rótulo com que o filme foi vendido pela produtora. Fui certa de que era um terror, mas meu amigo pipoqueiro do cinema me preparou devidamente, antes da minha entrada, me prevenindo de que não era e dando mais ou menos uma sinopse mais acertada...06

 
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Rike, para não entrar em detalhes que possam virar spoiler pra quem ainda não viu, a doença do personagem do Peter pode ser beeeem fucked-up mesmo, então aquele comportamento dele, aqueles exageros, como vc falou, combinam perfeitamente com a doença. Se vc quer ver uma amostra na vida real, dá uma procurada no google por relatos de caso de esquizofrenia paranóide.

Tudo bem Marcela. Mas não foi tratado com naturalidade. A seqüência a qual ele fica se jogando na cama... É absolutamente bizarra e constrangedora. Tenho certeza que um esquizofrênico não ficaria saltando uns 2 metros e se jogando na cama. Achei muito forçado.

 

As informações reveladas em 10 minutos na verdade não destróem mistério nenhum, pois o mistério não existia, era tudo literalmente paranóia. O que importa nesses dez minutos de informação não é o conteúdo, mas sim a demonstração de que a Agnes havia totalmente entrado na viagem do Peter, embarcado totalmente nos delírios dele, e passado a contribuir (com a imaginação dos loucos) com eles. Até a forma frenética com que ela vai falando mostra isso.

Pois sim. Na minha opinião, o espectador passa a fazer parte do universo dos dois e a medida do desenrolar, fiquei essencialmente curioso para saber a conjuntura da paranóia, o que realmente estava acontecendo. E achei um absurdo o diálogo final entre os dois porque a paranóia passa a se resumir em um bando de informações soltas, jogadas, entre outros. Se a intenção era demonstrar a paranóia, que continuasse no ritmo pré-estabelecido do filme. Não havia a mínima necessidade daquele exagero de diálogos non-sense para comprovar o que já estava claro.
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