Fim dos Tempos (The Happening)

[Administrator]

 

Update da bilheteria mundial:

 

 

M. Night Shyamalan's The Happening

added $14.2 million at 5' date='500 theaters in 64 markets. The thriller has

collected $57 million overseas and $107.3 million worldwide

[/quote']

 

O filme pode ser um fiasco em termos de qualidade, mas ao menos não o é de bilheteria...

 

Já viu o filme Gustavo? O que achou? Putz, acho que a crítica do filme que mais espero é a do Império Cinéfilo, desde que o filme saiu.

 

 

Que nada, só estava sincronizando com as opiniões majoritárias daqui.

 

Aliás, assim como ocorreu com Dama na Água, é capaz do filme nem chegar na minha cidade.

 

[Jorge Soto]

po, so vi a pouco esse trem ai.. mas agora aconteceu o contrario q Indiana 4: fui com pessima expectativa em relacao ao filme e  consegui nao ver taaaaao ruim assim nao! Ta certo q ta longe de ser otimo (e ate bom) mas tb ta longe de ser aquila bosta q tanto alardeia. Ta, digamos, passavel , ao menos mais intessante q o medonho Dama da Agua.. a primeira metade é bem legal, mas depois a coisa desanda gradativamente numa tentativa de imitar Os Passaros e por ai vai.. o resto ja td mundo postou aqui a exaustao..

[Faéu]

THE HAPPENING, EUA 2008

Acaba sendo comum assitir às obras de Shyamalan subestimando-as. Até mesmo quem conhece o diretor, o aprecia, vê sempre o viez do suspense como máxima. Erra. Cada vez com mais força o diretor indiano aprofunda seus filmes tendendo teorias sociológicas, que nem sempre são imagináveis em sinopses como a dessa obra.

Em “The Happening”, a natureza depois de assitir por tempos o homem se auto-extinguindo, resolve salvar-se, dando um ‘empuranzinho’ à população que a está levando junto, inutilizando o extinto humano de auto-preservação. O roteiro do longa faz caricatura. Generaliza e dá forças: o homem está se matando, inutilizado o sentido que o previne disso, o resultado é o suicídio em massa. O instinto máximo do homem vem se tornando a busca pela unicidade (sim, física) no mundo. “Perdemos contato. Com quem? Com todos.”

O homem em escala desevolutiva. Shyamalan desenvolve em seus personagens destacando que dentro do homem permance a animalidade e toda a fraqueza escondida atrás da racionalidade. O homem inerte frente ao que não controla, as ações dos personagens são como criaturas mínimas indo de um lado ao outro, em desespero, pela simples sobrevivência.

Há adição de comicidade no contexto. Como depois de anos inerte, o monstro levantasse, mostrando então a superioridade. Cômico ver a irônia de se fugir do vento ou pedir clemência à uma planta (de plástico).

O longa parece conter cada uma das vulnerabilidades do mundo humano. O que dizer  quando, depois de inúmeros corpos se atirarem de um prédio, alguém olha para cima, olhando, talvez não, mas clama: “Meu Deus”. A fraqueza do homem frente a possibilidade de estar sozinho.

Existem deslizes: se em um momento é sútil e áspero dizendo “olha, é tudo falso” em outro é totalmente dispensável e panfletário quando diz “vocês mereceram tudo isso”. E se em uma cena sabe chocar deixando o subconsiente formar a imagem, no outro utiliza recursos de som para ‘atenuar’, estragando algo que provavelmente era brilhante.

Mas as sutilezas parecem somar mais. Na última cena citada, Shyamalan já se remenda. Depois do choque, o diretor contempla o pânico (o que prova que aquele recurso foi um dos mais infeliz de sua carreira) dentro de um carro, mas muito diferente do restante de sua filmografia, os passageiros sentem-se seguros trancados ali. Shyamalan eleva a câmera, um furo no isolamento humano dentro de suas invensões. John Leguizamo, ótimo, tenta acalmar mas está no seus olhos o que virá. Sutíl e áspero, triste.

E defendo que John Leguizamo não esteja sozinho na excelência do elenco apedrejado. A personagem caricatural e exagerada de Deschanel, culpada por um tiramissu. Mais seria só mesmo um tiramissu? O mundo ruiu antes que outra coisa acontecesse. E quando pondera suas ações, também não é pálida.

Wahlberg me agrada muito. O ser-humano entra em certo desconserto frente ao perigo. Não seria estereótipo demais se fosse o esperado? Certo que não é seu melhor momento, mas de ruim está longe. Talvez sua interpretação tenha um ponto máximo em um momento do filme, que talvez seja pura bobagem, a resposta ao tiramissu seria real ou apenas um perdão? Assim sendo a atuação de Mark Wahlberg não estaria excelente naquele momento?

Me corrói um pouco os momentos finais. Mas os inúmeros elogios que fiz, me faz repensar inúmeras vezes a respeito desse. Provavelmente, “The Happening” é mais um filme de Shyamalan que irei rever várias vezes e descobrirei sempre o novo. O Sergio Alpendre, do Chip Hazard, disse um ótima verdade na sua resenha desse mesmo filme. Poucos como Shyamalan nos fazem pensar tanto em suas obras nos dias de hoje. São pinturas à se reparar não na superfície, mas em cada pincelada. E isso não é ótimo?

THE HAPPENING

M. NIGHT SHYAMALAN:
Lady In The Water
Unbreakable
The Happening
Signs
The Sixth Sense 
The Village

[Thiago Lucio]

po' date=' so vi a pouco esse trem ai.. mas agora aconteceu o contrario q Indiana 4: fui com pessima expectativa em relacao ao filme e  consegui nao ver taaaaao ruim assim nao! Ta certo q ta longe de ser otimo (e ate bom) mas tb ta longe de ser aquila bosta q tanto alardeia. Ta, digamos, passavel , ao menos mais intessante q o medonho Dama da Agua.. a primeira metade é bem legal, mas depois a coisa desanda gradativamente numa tentativa de imitar Os Passaros e por ai vai.. o resto ja td mundo postou aqui a exaustao..[/quote']

 

Esse é o espírito ...

[D4rk-Schn31d3r]

nossa, é pior q dama na água, viva shyamalan vc conseguiu! agora arrume suas trouxas e não volte mais, por favor, o meio cinematográfico agradece

[Tonho]

Do começo ao fim do filme tive a impressão de estar vendo uma

paródia,estilo aquelas “Todo Mundo Em Pânico”,”Super-Herói”.E fiquei

pensando,será que não foi isso que o diretor quis fazer? O tom

exagerado e banal da trama deixa explícito isso.Porque um diretor

inteligente como Shyamalan não pode vender esse filme como um drama

sério,não pode.

 

[Angelo Voorhees]

Do começo ao fim do filme tive a impressão de estar vendo uma paródia' date='estilo aquelas “Todo Mundo Em Pânico”,”Super-Herói”.E fiquei pensando,será que não foi isso que o diretor quis fazer? O tom exagerado e banal da trama deixa explícito isso.Porque um diretor inteligente como Shyamalan não pode vender esse filme como um drama sério,não pode. [/quote']

 

Idem.

[Mr. Scofield]

 

 

Do começo ao fim do filme tive a impressão de estar vendo uma paródia' date='estilo aquelas “Todo Mundo Em Pânico”,”Super-Herói”.E fiquei pensando,será que não foi isso que o diretor quis fazer? O tom exagerado e banal da trama deixa explícito isso.Porque um diretor inteligente como Shyamalan não pode vender esse filme como um drama sério,não pode. [/quote']

 

Idem.

Menos, né, gente...exagerado é comparar comédias/paródias escrachadas (e, por vezes de extremo mau gosto) com um filme que, no mínimo, debocha da característica humana de tentar explicar tudo que nos cerca de forma quase doentia. Só nessa pequena afirmativa ele já é muito mais do que todos eles juntos.

Mr. Scofield2008-07-11 09:09:15

[Nacka]

Eu como não sou condescendente, nem ouso pôr The Happening no top do diretor. Vou fazer de conta que não assisti...

[Angelo Voorhees]

Do começo ao fim do filme tive a impressão de estar vendo uma paródia' date='estilo aquelas “Todo Mundo Em Pânico”,”Super-Herói”.E fiquei pensando,será que não foi isso que o diretor quis fazer? O tom exagerado e banal da trama deixa explícito isso.Porque um diretor inteligente como Shyamalan não pode vender esse filme como um drama sério,não pode. [/quote']

 

Idem.

Menos, né, gente...exagerado é comparar comédias/paródias escrachadas (e, por vezes de extremo mau gosto) com um filme que, no mínimo, debocha da característica humana de tentar explicar tudo que nos cerca de forma quase doentia. Só nessa pequena afirmativa ele já é muito mais do que todos eles juntos.

 

Foi só a impressão que eu tive, não durante o filme todo, é claro, mas em algumas cenas como a da conversa com a planta e a dos tiros nos dois garotos.

 

[Tonho]

 

 

 

 

 

 

A cena que os dois garotos morrem é hilária! Vocês perceberam que quando o ruivo leva um tiro de espingarda ele fica com sete furos de bala nas costas?Por quê?

Tonho2008-07-12 16:50:33

[Shiryu]

Eu gostei.

 

[Shiryu]

 

O Shy (olha a intimidade) é Joey' date=' um cara que conversa com a Zooey pelo celular. Pelo menos não tem mais uma atuação canastríssima do indiano.

 

E, sim, eu gostei do filme. O final ficou terrível, mas os os outros 80 minutos de filme se salvam tranqüilamente. Em certo momento achei que estava vendo a obra máxima do diretor, até receber um desfecho ameno que em nada acrescenta a tudo ocorrido anteriormente. Pareceu Spielberg num dia ruim, com a diferença de que este trabalha bem melhor o conceito "medo" (vide Guerra dos Mundos, semelhante ao novo filme de Shy) e a tensão crescente do que seu discípulo indiano.

 

Mas a melhor coisa do filme é a maravilhosa Zooey Deschanel, cada vez mais linda.

 

Fim dos Tempos = 7,5

 

[/quote']

 

O filme tem seus erros e eu entendo que alguém possa não gostar. Eu gostei, principalmente do desenvolvimento do mistério (também achei que estaria vendo a obra máxima do diretor). O final pode ser bem simplório, os diálogos podem ser idiotas para a maioria das pessoas, mas felizmente eu acabei gostando, por não ter tido essa impressão e principalmente por prestar atenção na maneira de Shyamalan filmar, pra mim um ótimo diretor (as técnicas que ele usa te puxam pra dentro do filme).

 

Só um meio off-topic: quem reclama de The Happening, não deve assistir a The Mist, que assisti ontem. Foi uma das coisas mais podres que eu vi. É também sobre algo misterioso matando gente, acompanhamos o núcleo de personagens presos em um AmPm da vida enquanto cada um fala um pouco sobre seus dramas (alguém com cara de tédio: "quando eu era pequeno, odiava meu pai, desenhei ele bem feio no meu caderno. Quando ele morreu, descobri que o amava e joguei o desenho fora"). De repente o mistério mostra as caras e pra não soltar spoilers, é algo bem mais absurdo que a premissa de The Happening, eu achei ridículo a um ponto em que ultrapassou o limite da graça, infelizmente não consegui nem rir. E, ao final temos finalmente a explicação do mistério. Obrigado Shy, por economizar nas explicações.

[Shiryu]

Revi e mantenho minha opinião. Só eu gostei. Estaria eu louco? Deu até vontade de rever a filmografia do cara!

 

 

 

(8.20) - The Sixth Sense (1999) - Gostei.

 

(7.20) - Unbreakable (2000) - Tenho que rever.

 

(6.90) - Signs (2002) - Não gostei.

 

(6.60) - The Village (2004) - Gostei.

 

(6.21) - Wide Awake (1998) - Não vi.

 

(6.00) - Lady in the Water (2006) - Não vi.

 

(5.40) - The Happening (2008) - Gostei.

 

(5.22) - Praying with Anger (1992) - Não vi.

 

 

 

Agora que eu percebi, o Shyamalan deve ser pai do Behrooz.

 

 

 

 

 

[Tonho]

 

O Shy (olha a intimidade) é Joey' date=' um cara que conversa com a Zooey pelo celular. Pelo menos não tem mais uma atuação canastríssima do indiano.

 

E, sim, eu gostei do filme. O final ficou terrível, mas os os outros 80 minutos de filme se salvam tranqüilamente. Em certo momento achei que estava vendo a obra máxima do diretor, até receber um desfecho ameno que em nada acrescenta a tudo ocorrido anteriormente. Pareceu Spielberg num dia ruim, com a diferença de que este trabalha bem melhor o conceito "medo" (vide Guerra dos Mundos, semelhante ao novo filme de Shy) e a tensão crescente do que seu discípulo indiano.

 

Mas a melhor coisa do filme é a maravilhosa Zooey Deschanel, cada vez mais linda.

 

Fim dos Tempos = 7,5

 

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O filme tem seus erros e eu entendo que alguém possa não gostar. Eu gostei, principalmente do desenvolvimento do mistério (também achei que estaria vendo a obra máxima do diretor). O final pode ser bem simplório, os diálogos podem ser idiotas para a maioria das pessoas, mas felizmente eu acabei gostando, por não ter tido essa impressão e principalmente por prestar atenção na maneira de Shyamalan filmar, pra mim um ótimo diretor (as técnicas que ele usa te puxam pra dentro do filme).

 

Só um meio off-topic: quem reclama de The Happening, não deve assistir a The Mist, que assisti ontem. Foi uma das coisas mais podres que eu vi. É também sobre algo misterioso matando gente, acompanhamos o núcleo de personagens presos em um AmPm da vida enquanto cada um fala um pouco sobre seus dramas (alguém com cara de tédio: "quando eu era pequeno, odiava meu pai, desenhei ele bem feio no meu caderno. Quando ele morreu, descobri que o amava e joguei o desenho fora"). De repente o mistério mostra as caras e pra não soltar spoilers, é algo bem mais absurdo que a premissa de The Happening, eu achei ridículo a um ponto em que ultrapassou o limite da graça, infelizmente não consegui nem rir. E, ao final temos finalmente a explicação do mistério. Obrigado Shy, por economizar nas explicações.

 

 Eu achei The Mist ótimo,mesmo odiando The Happening.Neurotransmissores que vem das plantas e fazem o cara se matar é muito mais abusrdo do que os monstros do The Mist.Tanto porque o principal do The Mist é analisar o comportamento humano numa situação de perigo,não os monstros em si.

 

[Shiryu]

É ai mesmo onde The Mist erra! Comportamento humano em situação de perigo? Aquilo lá foi muito mais draminhas capengas que fazem qualquer novela mexicana se contorcer de vergonha. A personagem da Marcia Gay Harden que o diga. Muitas plantas causam alergia ao homem, a idéia de uma toxina letal liberada pelas plantas pode até ser absurda, mas nunca vai ser mais absurda que um bando de insetos que vivem em nevoeiros de outra dimensão cujo portal foi aberto pelos militares em testes nas montanhas.

 

 

 

Ame ou odeie, The Happening mostra que Shyamalan é um diretor hábil em criar clima mesmo quando o nada é (ou não) seu inimigo. 1000000 de diretores tentam isso e não conseguem. Eu poderia dizer apenas isso dele mas digo mais: ele consegue deixar sua câmera parada e já "pega" o espectador, nunca perde o foco sobre o que ele quer filmar e é um ótimo diretor de atores.Shiryu2008-07-16 06:46:08

[Perucatorta]

The Mist é 1 bilhão de vezes melhor que isso aqui...

 

[Shiryu]

Eu devo ser do contra então. Gostei desse filme aqui, ninguém gostou. Detestei The Mist, todo mundo gostou. Gostei do Hulk de Ang Lee, quase ninguém que eu conheça gostou, não gostei de Batman Begins, quase todo mundo idolatra, não gostei do novo Indiana Jones, todo mundo gostou, etc.

[Perucatorta]

É, o problema está em você mesmo...

 

[Jorge Soto]

The Mist é 1 bilhão de vezes melhor que isso aqui...

 

The Mist, The Signal e O Hospedeiro tb..

[watchman]

 the mist e bom mesmo  ja fim dos tempos  qual  será o proximo filme desse diretor.

[Mr. Scofield]

 

 

É ai mesmo onde The Mist erra! Comportamento humano em situação de perigo? Aquilo lá foi muito mais draminhas capengas que fazem qualquer novela mexicana se contorcer de vergonha. A personagem da Marcia Gay Harden que o diga. Muitas plantas causam alergia ao homem' date=' a idéia de uma toxina letal liberada pelas plantas pode até ser absurda, mas nunca vai ser mais absurda que um bando de insetos que vivem em nevoeiros de outra dimensão cujo portal foi aberto pelos militares em testes nas montanhas.

 

 

 

Ame ou odeie, The Happening mostra que Shyamalan é um diretor hábil em criar clima mesmo quando o nada é (ou não) seu inimigo. 1000000 de diretores tentam isso e não conseguem. Eu poderia dizer apenas isso dele mas digo mais: ele consegue deixar sua câmera parada e já "pega" o espectador, nunca perde o foco sobre o que ele quer filmar e é um ótimo diretor de atores.[/quote']

Não acho que sejam "draminhas capengas", Shiryu. O filme, no aspecto religioso mostra as consequências progressivas da ausência de esperança nas pessoas de forma magistral, que gradualmente constatam que o discurso fanático e absurdo da personagem de Marcia Gay Harden poderia ser a única forma de se manterem de pé. O que era totalmente ridículo  sob o ponto de vista de alguns começa a se tornar plausível e aos poucos a única coisa na qual podiam se apegar.

Para mim não existe O MAIS absurdo, existe simplesmente absurdo. Convenhamos: falar que plantas que PODERIAM gerar aquela tragédia de The Happening  se comparam com a geração de alergia em seres humanos não foi uma comparação  muito boa.

Acho que não faz muito sentido você ser tão tolerante com relação a The Happening e ser tão intolerante quanto a The Mist. 

E é mais que óbvio que em ambos os filmes, os eventos SUPOSTAMENTE desencadeadores em si (seja o nevoeiro, seja as toxinas) são pouco importantes - panos de fundo, mesmo - para outras discussões (como a acima destacada, por exemplo)

 

Mr. Scofield2008-07-16 10:43:48

[Shiryu]

Então pq as pessoas reclamam tanto de The Happening pq tudo aquilo foi causado por plantas, já que isso é apenas um pano de fundo?

 

 

 

The Mist e The Happening são filmes onde o mistério são panos de fundo para alguma coisa. The Mist usa esse pano de fundo para tentar desenvolver algum personagem, o que ao meu ver não conseguiu. Justamente nos questionamentos que o filme faz é que ele falha, como o ceticismo do advogado (pessimamente e mal explorado) ou na fé cega daquela mulher (a única que teve um drama melhor explorado, mas eu odiei a personagem, talvez por odiar fanáticos religiosos).

 

 

 

Já The Happening usa o pano de fundo para, não talvez exclusivamente, mas mais descaradamente, mostrar o talento de filmagem do seu diretor (que pra mim é um motherfucker diretor). Posição de câmera, edição (cada frame que ele filma parece ser milimetricamente estudado), uso da música. Como alguém consegue filmar plantas e vento como um elemento de suspense e ainda conseguir? Eu até entendo alguém não gostar de um filme por causa do seu final quando o restante do filme não te foi satisfatório ou quando a explicação é besta (caso de The Happening) e quando se explica demais essa besteira (não é o caso de The Happening). Simplesmente Shyamalan trata o fenômeno como algo que não podemos entender. Eu gostei de todo o filme e não foi pelo final que eu deixei de gostar. Me peguei "preso" o filme inteiro me perguntando o que poderia estar causando aquilo tudo. A (pouca) explicação foi meio brochante, mas eu já tinha curtido bastante o que eu tinha acabado de ver para desgostar do filme. Talvez se eu soubesse de antemão que aquilo era causado por plantas, eu tivesse "visto" o filme por um outro lado, como a maioria aqui: a da comédia (talvez nem isso).

 

 

 

Eu estou achando mesmo é que vocês andaram lendo spoilers demais antes de ver o filme.Shiryu2008-07-16 17:50:05

[Perucatorta]

 

 

fé cega daquela mulher (a única que teve um drama melhor explorado' date=' mas eu odiei a personagem, talvez por odiar fanáticos religiosos). [/quote']

 

Mas Shiryu, ela foi criada para ser odiada e constitui a base da crítica à religião do filme...

 

O foda é perceber que no final (SPOILERS) o povo se fode justamente por tentar bancar Deus.

 

 

Perucatorta2008-07-16 19:51:19

[Shiryu]

Eu sei disso, por isso falei que ela foi a melhor explorada, conseguiu me fazer odiá-la, ou seja, desempenhou bem seu papel rsrsrs.