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Caça-fantasmas (Ghostbusters, 2016)


Algeron
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O povo geral falando que elas seriam melhores protagonistas que as do remake. 

 

E olha uma ideia sensacional que apareceu: o remake deveria se passar no Japão com o grupo caçando yurei e yokais, rsrs. 

 

Ghostbusters Vs Samara  :lol:

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Compositor de tema original sobre nova versão: “Deveriam ter me ligado”

Ray Parker Jr, que ganhou um Grammy por sua composição de “Ghostbusters”, o tema original de Caça-Fantasmas, não gostou da versão atualizada de sua música, gravada por Fall Out Boy e Missy Elliott, para o novo filme.“Eu adoraria que eles tivessem me ligado, eu poderia ter trabalhado com o pessoal mais jovem, ter dado algumas dicas”, disse Parker Jr em entrevista ao Inside Edition. “Eu não vou dizer que é ruim ou bom, vou só dizer que bom, talvez eu seja um cara velho agora, e prefira do jeito antigo”.Parker Jr. não está sozinho no desagrado com a nova canção-tema: a maioria dos críticos também caiu em cima da nova versão, que você pode ouvir abaixo:

 

 

No filme, felizmente quase não se ouve essa música. Só uma parte pequena que tocaram, e uma parte não tão irritante da música.

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Acrescentando algo ao que já disse no outro tópico:

 

A personagem da Kristen Wiig é a mesma do Missão Madrinha de Casamento, sem tirar, nem por.  Mesmos trejeitos, mesmos maneirismo. E até curti a introdução dela no filme, tem uma história legalzinha ali de como ela entrou/formou o grupo. Mas depois disso, ela simplesmente some. Mesmo sendo uma pseudo líder do grupo, as personagens coadjuvantes (Kate McKinnon e Leslie Jones) são bem melhores (ou as que tem as melhores piadas/situações). Já a Melissa funciona se ela está lidando com as coadjuvantes, quando está lidando com a Kristen, some junto dela.

 

E as reclamações de elenco feminino no filme, fez com que usassem mais o personagem masculino. O Thor aparece até muito (inclusive no poster), mas duvido que o público masculino vá comprar a ideia, já que o personagem é retratado como um verdadeiro retardado. Não é burrice ali, é retardismo mesmo. E tem muita, mas muita piada com ele, e assim apesar do personagem começar bem, se cansa rápido dele. Até acho que o Thor tem talento pra comédia, mas forçaram demais aqui e chega no momento que o personagem não funciona mais. E ele é uma soma de 3 personagens do filme original: Janine, a recepcionista, Danna, o interesse romântico do personagem principal (no caso aqui, seria interesse sexual da personagem da Kristen) e o personagem do Rick Moranis, que é o bobão do filme (mas o Moranis fazia um nerd atrapalhado, não alguém burro, e que aparecia pouco no filme, somente o necessário). Aqui quiseram usar mais o Thor, pra essas 3 tarefas, mas não deu muito certo.

 

Sobre o vilão, eu digo ok, nada ruim ali. Mas entrega o que é o normal da série: alguém querendo promover o fim do mundo. Fim.

 

A parte do prefeito eu até gostei. Achei que seria algo similar ao original (com o prefeito indo buscar ajuda delas quando a baderna começasse), mas não é assim. 

 

Os efeitos especiais são bem bons. Gostei do visu dos fantasmas. E quiseram mudar o visual de tudo no filme, carro, armas, armadilhas, uniforme, pra parecer mas independente, só que não. Não chega a ser algo tão diferente assim. 

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Pablito gostou....deu 4 de 5....mas isso ainda nao basta pra me fazer mexer a bunda pra ver isso no cinema...kkkk :rolleyes:

 

Há alguns anos, decidi que iria parar de acompanhar notícias sobre filmes ainda em produção, já que a ideia de assistir a uma obra sem fazer a menor ideia do que esperar me agradava. De modo geral, a estratégia tem dado certo, embora, em alguns casos, seja absolutamente impossível escapar de notícias relacionadas a determinados projetos – e um destes, claro, foi Caça-Fantasmas, graças à revolta de certos fãs ao descobrirem que a nova versão seria protagonizada por mulheres. “Vão arruinar minha infância!”, protestavam. Curiosamente, lembro-me de quando assisti a Os Caça-Fantasmas 2, na adolescência, e constatei, desapontado, como era uma continuação medíocre que claramente tinha apenas interesses econômicos como prioridade. Será que eu poderia dizer, então, que Os Caça-Fantasmas 2 arruinou minha infância?

Pois acalmem-se: o longa dirigido por Paul Feig não só faz jus ao excelente original como supera – e muito – sua sequência de 1989. Ignorando os eventos ocorridos nos dois filmes anteriores, Caça-Fantasmas (por que o medo de incluir o artigo “As”, Sony Brasil, se os anteriores traziam “Os”?) é, a rigor, um reboot do universo concebido por Dan Aykroyd e Harold Ramis que, agora, se concentra nas cientistas Erin Gilbert (Wiig) e Abby Yates (McCarthy), antigas amigas que, coautoras de um livro sobre paranormalidade, romperam quando a primeira decidiu renegar o trabalho por querer construir uma carreira respeitável no meio acadêmico. Porém, quando aparições começam a aterrorizar cidadãos por toda Nova York, as duas voltam a trabalhar juntas, sendo agora acompanhadas pela engenheira Jillian Holtzmann (McKinnon) e pela ex-funcionária do metrô Patty Tolan (Jones).

A ideia de reiniciar a série, aliás, coloca o roteiro de Feig e Katie Dippold em uma situação curiosa: embora o novo longa só exista, obviamente, graças ao original, ele deve se estabelecer de forma independente, homenageando sua inspiração (caso contrário, os fãs enlouqueceriam de vez) enquanto deixa claro seu próprio caminho. Pois bem: ainda que seja bem-sucedido neste último propósito, As Caça-Fantasmas acaba falhando no primeiro justamente ao exagerar nas referências. Sim, é bacana ouvir o velho tema de Ray Parker Jr. saltando das caixas de som enquanto vemos Nova York em planos aéreos – e é eficiente, a ideia de ir reconstruindo a mitologia da franquia aos poucos ao mostrar a logomarca piscando aqui, um verso da canção icônica sendo ouvido ali e a melodia desta aparecendo acolá. Por outro lado, ao sentir-se obrigada a incluir pontas de praticamente todos os envolvidos no filme de 84, esta nova produção acaba inchando e criando cenas não só completamente desnecessárias (e, portanto, descartáveis) como também sem qualquer graça – e a pior delas é justamente aquela que provavelmente também seria a mais antecipada.

Por sorte, estes equívocos são pontuais (há um trocadilho aqui?), já que a maior parte da narrativa é dedicada às novas personagens, que não só se mostram consideravelmente diferentes dos originais como ainda estabelecem uma dinâmica própria e eficaz: se a relação entre Erin e Abby ocupam o centro emocional da narrativa, os modos expansivos de Patty e seu conhecimento acerca da cidade funcionam como piada própria e justificativa para sua inclusão no grupo – e se Kristen Wiig e Melissa McCarthy divertem, mesmo que mais contidas do que de hábito (especialmente esta última), Leslie Jones exibe uma presença intensa e forte. No entanto, por melhores que as três sejam, o destaque absoluto fica por conta de Kate McKinnon, que compõe Holtzmann como uma representação física da pura insanidade. Lendo minhas anotações feitas durante a projeção, aliás, encontrei uma penca de variações de “Holtzmann louca”, “Holtzmann está sempre drogada?” e “Holtzmann WTF?!”, sendo notável como McKinnon consegue roubar a cena mesmo quando se encontra calada e ao fundo, já que parece estar sempre prestes a fazer algo absurdo. Para completar o elenco principal, Chris Hemsworth surpreende com seu timing cômico ao encarnar a caricatura da beldade estúpida, sendo responsável por algumas das melhores tiradas do longa (e minhas favoritas, sem entregar nada, são aquelas envolvendo duas fotos e o que ele faz quando não quer escutar algo).

Considerando o elenco, diga-se de passagem, não poderia haver escolha mais apropriada para conduzir o projeto do que Paul Feig, um diretor que, depois de torturar as plateias com o pavoroso Menores Desacompanhados, finalmente encontrou a própria voz cômica (no Cinema, pois na TV já era um veterano) ao se especializar em histórias protagonizadas por mulheres e iniciar sua parceria com McCarthy, começando com o hilário Missão: Madrinha de Casamento e passando pelos também eficientes As Bem-Armadas e A Espiã que Sabia de Menos. Além de conseguir extrair uma ótima química de seus elencos e explorar com inteligência a improvisação (mas sem perder o foco como Adam McKay ocasionalmente faz ao dirigir Will Ferrell), Feig ainda elabora relativamente bem as sequências de ação, evitando complicá-las desnecessariamente e permitindo que o espectador as acompanhe com facilidade. Contudo, talvez sua grande sacada em As Caça-Fantasmas seja a maneira brilhante como utiliza a linguagem 3D, usando o letterbox (aquelas faixas escuras acima e abaixo do quadro) para permitir que elementos pareçam escapar não só da tela, mas do próprio universo do filme.

Mantendo a coerência com os dois primeiros longas ao resgatar sua lógica visual (mesmo existindo independentemente), o design de produção de Jefferson Sage introduz suas próprias novidades (como as várias armas criadas por Holtzmann) ao mesmo tempo em que respeita os elementos já estabelecidos, como os padrões dos figurinos e de objetos de cena, o estilo do quartel-general das heroínas e os esquemas de cores dos efeitos sobrenaturais (com a apropriada dominância do verde-esmeralda, sempre associado a destruição e ameaça) e dos feixes de prótons. Para completar, Feig e sua equipe adotam uma estética realmente assustadora na concepção de seus fantasmas (com a exceção de um velho amigo), o que se revela um acerto.

Divertido ao ironizar ocasionalmente a misoginia daqueles que protestaram contra a refilmagem, As Caça-Fantasmas não só inclui piadas a respeito que certamente vieram do improviso das atrizes como apresenta o vilão como um nerd solitário, amargo e sexista que – claro – em certo momento acaba sendo atingido pelas heroínas em uma parte sensível de sua anatomia numa ação que, aqui, não deixa de carregar um peso simbólico óbvio. Em contrapartida, o filme traz também um número de tiradas que simplesmente não atingem o resultado esperado, além de falhar terrivelmente não só na ponta de certa figura (como já mencionei), mas ao deixar claro que esta foi rodada separadamente, sem uma interação verdadeira entre os atores em cena.

Na maior parte do tempo, porém, a obra funciona admiravelmente bem – e, ao contrário dos tais machistinhas raivosos, confesso ficar bem feliz por  saber que minha filha está crescendo em uma época na qual as princesas da Disney se viram sozinhas, jovens corajosas protagonizam séries como Jogos Vorazes e Divergente(qualidade à parte), a principal jedi de Star Wars é uma mulher e os espíritos maldosos do mundo agora devem temer quatro divertidas e valentes caçadoras de fantasmas.

Observação: há cenas adicionais durante e após os créditos finais.

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Caça-Fantasmas tem abertura decente, mas não conquista o primeiro lugar

Cercado de expectativas, Caça-Fantasmas teve uma abertura sólida mas não fantástica em sua estreia nos EUA neste fim de semana, conseguindo o segundo lugar.Pets – A Vida Secreta dos Bichos, novo longa animado do estúdio por trás de Meu Malvado Favorito e Minions, manteve a liderança pela segunda semana consecutiva, fazendo mais US$ 50,4 milhões. A animação já tem um total de US$ 203,7 milhões apenas nos EUA.
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Gostei bastante!

 

Melhor que o segundo? Não para mim. Mas por motivos sentimentais, rs. O segundo filme foi o que mais vi na minha infância, e tive contato com ele primeiro antes do original. Logo, a maior parte da crítica não se aplica. Ele é uma cópia descarada do primeiro, mas como não tinha visto o primeiro, era tudo novidade para mim, rs

 

Mas voltando a este de agora. Ele tem problemas? Sim.

Quais? a) É muito flamboyant e carnavalesco. Perde um pouco da sutileza e do mistério; b- tem um vilão fraco sem uma mitologia por trás, isso empobrece a trama. c-perde tempo onde não devia (ex. falando como são feitas as armas e apresentando as armas novas, o tempo que perdem com o fantasma no show de rock); faz com que o filme não renda muito.

 

Mas e os pontos positivos?

a) A turma é muito boa. Muito mesmo! Gostei demais da personagem da Leslie Jones. Sempre curti demais o Winston, mas ele foi mal aproveitado nos filmes. Ela não. Tem uma explicação clara para ela estar ali. E praticamente rouba as cenas. b- O mais importante: diverte bem!

 

Merece uma continuação? Sim!! Este filme tem aquela pegada de filme apresentação, introduzindo as coisas. Tem muito potencial!

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que comece o mimimi.. :rolleyes:

Críticos homens dão notas mais baixas para filmes estrelados por mulheres, mostra estudo

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Com a polêmica em torno de Caça-Fantasmas, não só a desigualdade de gênero em Hollywood foi exposta, e as visões machistas de muitos consumidores de entretenimento também – até entre os críticos de cinema foram colocados sob o microscópio, e o resultado não agradou ninguém.Um levantamento feito pelo site Salon mostrou que, apesar da nota de aprovação 73% no Rotten Tomatoes, o filme das Caça-Fantasmas recebeu mais críticas negativas de homens: 77% dos críticos que deram avaliações negativas eram homens, e 84% das mulheres listadas pelo site, por suas vezes, deram avaliação positiva do filme.O estudo reflete não só uma disparidade na atribuição de notas a filmes estrelados por mulheres, no entanto. A desigualdade está presente também no número de reviewers do sexo feminino – considerando a massa de “top critics” listados pelo Rotten Tomatoes (aqueles considerados mais influentes), 73% são homens e 27% mulheres.O número não melhora quando se considera os outros críticos que não são incluídos nesse grupo seleto: 74% homens e 26% mulheres é a divisão entre os jornalistas listados pelo Rotten Tomatoes dos mais diversos sites de cinema americanos.
 
Confira a diferença de notas em outros filmes estrelados por mulheres:
Meninas Malvadas: nota geral (83%); críticas negativas (75% de críticos homens); críticas de mulheres (82% positivas)
Quatro Amigas e um Jeans Viajante: nota geral (77%); críticas negativas (77% de críticos homens); críticas de mulheres (83% positivas)
Missão Madrinha de Casamento: nota geral (90%); críticas negativas (78% de críticos homens); críticas de mulheres (88% positivas)
A Escolha Perfeita: nota geral (80%); críticas negativas (93% de críticos homens); críticas de mulheres (94% positivas)
A Espiã que Sabia de Menos: nota geral (94%); críticas negativas (100% de críticos homens); críticas de mulheres (100% positivas)
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Cena pós-créditos se conecta com vilão da franquia antiga

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A cena pós-créditos de Caça-Fantasmas foi revelada pelo Screen Rant, e se conecta a um vilão que deve ser familiar para os fãs da franquia. Leia a seguir por sua conta e risco.Segundo o site, a cena mostra as protagonistas trabalhando em um novo laboratório, enquanto Patty (Leslie Jones) ouve uma fita associada a um fenômeno sobrenatural muito conhecido. Quando ela ouve algo diferente, ela se levanta e conta para suas amigas: ela ouviu a palavra “Zuul”, mas as meninas não reconhecem o nome, e logo voltam ao trabalho.Nos Caça-Fantasmas clássicos, Zuul é um semideus, e um capanga de Gozer, o Destruidor. Zuul e seu mestre causaram possessões e muitas encrencas nos dois filmes originais.

 

https://www.youtube.com/watch?v=1UalyGDcEu0

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Mattel diz que vendas de brinquedos do novo filme surpreenderam

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A Mattel está positivamente surpresa com as boas vendas dos brinquedos de Caça-Fantasmas, o novo filme estrelado por Melissa McCarthy e companhia. Os bonecos das protagonistas acabaram excedendo as expectativas da empresa na primeira semana após a estreia do filme.“Estamos muito felizes com o retorno a essa linda de brinquedos em específico. Trabalhamos junto com a Sony para pegar os detalhes dos bonecos, incluindo as armas usadas pelas meninas no filme”, disse o executivo da Mattel Joe Lawandus em declaração oficial.Apesar da divisão rígida entre “brinquedos de meninas” e “brinquedos de meninos” ainda existir nas lojas, a Mattel decidiu vender os bonecos de Caça-Fantasmas nas prateleiras de brinquedos masculinos.
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  • 2 weeks later...
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Meu comentário "oficial" pro filme. Peguei algo que já tinha comentado aqui e acrescentei algumas coisas: 

 

Caçafantasmas (2016)

Direção: Paul Feig

 

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Os Caçafantasmas (Ghostbusters) de 1984, com certeza, já é um dos maiores clássicos do cinema de entretenimento. O filme pegou todo mundo de surpresa ao saber apresentar uma história de comédia com fortes toques sobrenaturais, de 4 cientistas (3, na verdade, mas vamos arredondar) que enfrentam uma onda de fantasmas em Nova York. O filme ganhou, logo depois, uma série de animação na TV que soube explorar esse universo e fez sucesso, mas quando voltou ao cinemas em 1989, com Os Caçafantasmas 2, decepcionou, já que a sequel era basicamente um remake do filme original, sem trazer nenhuma novidade. Com isso, um possível “Os Caçafantasmas 3” ficou emperrado nos bastidores da Sony/Columbia por muito tempo.

 

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Isso já é história, agora o estúdio, depois de desistir de vez de um terceiro episódio da série, investe num reboot, mudando um elenco masculino por um feminino. Isso causou uma comoção geral na internet, não só dentre aqueles que eram contra um reboot de um “filme querido”, mas também por aqueles que não queriam ver mulheres no lugar dos homens. Sim, o filme encarou uma campanha machista forte contra. Infelizmente, o estúdio burramente usou isso pra promover o filme. Usando o velho ditado “falem mal, mas falem de mim”, a campanha toda de marketing acabou se misturando com essa guerra estúpida na internet. Mas e o filme em si? No geral, dá pra resumir: Não é tão é tão ruim quanto os haters queriam que fosse, mas também não é tão bom quanto os defensores queriam que fosse. O filme fica no meio termo, e a polêmica ou a guerra que o filme gerou acaba sendo maior que o filme em si. Longe (bem longe) da qualidade do filme de 1984, mas é melhor que o segundo filme de 1989, o que não quer dizer muita coisa. Como disse, o segundo é só um remake do primeiro filme, esse aqui tem o mérito de não ser tanto. Se tem certas semelhanças na estrutura, mas consegue ser mais diferente/independente.

 

O problema do filme está longe de ser seu elenco feminino, provando que essa mudança em si, não era a questão principal. Falando delas: A personagem da Kristen Wiig é a mesma do Missão Madrinha de Casamento, sem tirar, nem por. Mesmos trejeitos, mesmos maneirismo. E até se curti a introdução dela no filme, tem uma história boa ali de como ela entrou e formou o grupo de caçafantasmas. Mas depois disso, o personagem dela simplesmente some. Mesmo sendo uma pseudo líder do grupo, as personagens coadjuvantes (Kate McKinnon e Leslie Jones) são bem melhores ou as que tem as melhores piadas/situações. Já a Melissa McCarthy funciona se ela está lidando com as coadjuvantes, quando está lidando com a personagem da Kristen, some junto dela. Mas isso, não chega a ser um grande problema. As garotas estão aprovadas, e não são o que estraga ou enfraquece o filme.

 

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Se o elenco feminino foi aprovado, não dá pra dizer o mesmo do elenco masculino. Não o elenco em si, mas dos personagens masculinos. Não dá pra negar que Caçafantamas se coloca como “manhater” já que não sabe trabalhar com os homens no filme. Todos eles ou são inúteis ou estúpidos ou retardados. Fica a dúvida, se isso foi proposital ou falha no roteiro/direção. Por um lado, o diretor Paul Feig não sabe mesmo trabalhar o elenco masculino (até em outros filmes dele isso rola), mas com essa campanha machista na internet contra o filme, não se sabe se ele fez questão, dessa vez, de fazer isso. Como esse universo agrada bem mais aos homens do que as mulheres, é mesmo um erro muito grande não colocar nenhum personagem ali que agrade ou vá chamar a atenção desse público. Um tiro no pé que o filme comete.

 

Um erro grande foi explorarem demais o personagem do “Thor”, Chris Hemsworth. As reclamações contra as mulheres no filme, fez com que usassem mais esse personagem. O Thor aparece até muito (inclusive no poster), mas duvido que o público masculino vá se interessar, já que ele é retratado como um verdadeiro retardado. E tem muita, mas muita piada com o retardismo dele, e assim apesar do personagem começar bem, se cansa rápido. Até que o Chris tem talento pra comédia, mas forçaram demais e logo se chega no momento que não funciona mais. Ele é uma soma de 3 personagens do filme original: Janine, a recepcionista, Danna, o interesse romântico do personagem principal (no caso aqui, seria interesse sexual da personagem da Kristen) e o personagem do Rick Moranis, que é o bobão do filme (mas o Moranis fazia um nerd atrapalhado, não alguém burro). Aqui quiseram usar o Thor pra essas 3 tarefas, e não deu muito certo (até porque o retardismo dele não deixa).

 

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Outros problema: O filme não tem a agilidade do original, tanto na introdução (apresentação de personagens, apresentação de história) que é meio longa, mas porque vira e mexe pára tudo pra apresentar as novas gadgets do grupo de cientistas. E elas hoje tem muito mais gadgets do que o grupo original. Parece que só os lasers com a armadilha não bastam, elas tem que ter coisas que dão socos nos fantasmas, os explodem, os lança pra longe. Infelizmente, esse festival de gadgets, quando aparece o confronto com os fantasmas faz parecer que elas lutam contra zumbis. Se antes era burocrático capturar um espírito, hoje basta um soco pra derrubar qualquer um deles. O confronto que era estratégico, hoje acaba se tornando algo mais simplório, um “kick and punch” visto de forma semelhante em vários outros filmes.

 

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Sobre o vilão, eu digo ok, nada ruim ali. Mas entrega o que é o normal da série: alguém querendo promover o fim do mundo. Fim. A parte envolvendo o prefeito de Nova York, eu até gostei. Não fizeram algo similar ao original, com o prefeito indo buscar ajuda dos Caçafantasmas quando a baderna começasse. O governo aqui trabalha no “faz-de-conta”, querendo fingir que os fantasmas não existem, daí acabam por fazer pouco do trabalho das cientistas, com o filme adotando aquele sub-texto das “mulheres não serem valorizadas no trabalho”. E os efeitos especiais são bons. Gostei do visual dos fantasmas, no geral. E quiseram mudar o visual de tudo da equipe de Caçafantasmas no filme: carro, armas, armadilhas, uniforme, pra parecer mas independente, só que não. Não chega a ser algo tão diferente assim dos filmes anteriores.

 

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Por fim, olhando somente filme em si: É divertido, mas com várias falhas ainda mais se comparar com o filme original de 1984. Se aprecia com moderação, mas depois se esquece. Agora olhando o filme dentro dessa campanha contra/a favor do elenco feminino: Foi uma perda de tempo. Feministas tem outros filmes pra representá-las melhor (e acho que vem outros muito por aí, já que tem uma onda forte em Hollywood pra isso). Esse Caçafantamas tem elenco feminino legal, mas esqueceu de fazer o contra peso colocando personagens masculinos relevantes, e de se fazer ser mais importante do que uma guerra burra na internet.

 

Observação: Tem cameos mil de tudo do filme original, inclusive dos seus atores principais. Até o do Harold Ramis (que faleceu a alguns anos) conseguiram citá-lo de alguma forma. O único que ficou de fora foi o Rick Moranis, porque esse se aposentou do cinema de vez. Mas sinceramente, esses cameos só serviram pro elenco original “dar a benção” pra esse reboot, e mais nada. Nem acho que acrescentou muito, no fim das contas. Ficou vazio.

 

Nota: 2/4

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Atriz de Caça-Fantasmas é convidada para Olimpíadas no Rio após tuítes hilários

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Leslie Jones, como de costume, está arrasando no Twitter. Após passar por um momento difícil ao receber ataques racistas por lá, a atriz entrou no espírito das Olimpíadas e postou uma série de vídeos e comentários hilários – o resultado? Jones está convidada para vir ao Rio.O convite foi feito pela NBC, principal emissora americana que transmite os jogos. Após um usuário do Twitter chamar a atenção da NBC para os tuítes da moça, um âncora da emissora respondeu: “Ok, Leslie Jones, você está oficialmente convidada! Quer vir?”.A atriz respondeu: “Não brinquem, porque vocês precisam de mim! Eu faria todo mundo nas Olimpíadas ficar animado como eu estou para esse evento”. O âncora em seguida prometeu entrar em contado com Jones no dia seguinte.
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Números oficiais da bilheteria comprovam fracasso do reboot

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Caça-Fantasmas é oficialmente um fracasso de bilheteria. Os números finais do reboot, divulgados pelo Hollywood Reporter, comprovam isso: o filme arrecadou apenas US$ 180 milhões pelo mundo para seu orçamento de US$ 144 milhões (tirando os gastos com publicidade).Segundo a publicação, Caça-Fantasmas dará um prejuízo de US$ 70 milhões para a Sony Pictures e provavelmente não deve ganhar uma sequência – o longa precisaria ter feito no mínimo US$ 300 milhões para justificar o interesse do estúdio em um segundo filme.
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Números oficiais da bilheteria comprovam fracasso do reboot

 

 

Acho que houve uns erros estratégicos nesse filme. Nem é o caso das 4 mulheres protagonistas, não vi isso como problema, mas o caso, é que o Paul Feig talvez tenha feita tanta comédia pra mulheres que talvez tenha esquecido de como atrair o público masculino pro filme e é justamente o público masculino que consome esse tipo de filme. Você rejeitar público (acabou soando assim porque teve a briga na internet antes do lançamento e o filme em si não chamou o público masculino pra si) é a pior coisa que um cineasta pode fazer (a não ser que ele vá fazer filme de nicho, que não é o caso aqui).

 

 

Sem falar que fazer reboot, você meio que já tá afastando os fãs mais antigos, que querem, no mínimo, uma continuação (e o filme até poderia ser um sequel, não tem nada ali que impediria de ser o elenco antigo passando a tocha pro time novo).

 

Enfim, foi um erro de cálculo total. Mas esse erro vem desde o fracasso do 2º filme, que fez a Sony/Columbia deixar na gaveta o 3º filme por tanto tempo e daí quando resolve finalmente fazer um novo filme, acaba se atrapalhando muito.

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  • 3 weeks later...
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como se isso me animasse assistir o filme... :rolleyes:

Caça-Fantasmas terá versão estendida em DVD

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Caça-Fantasmas vai ganhar uma versão estendida em seu lançamento em DVD e Blu-Ray, com 15 minutos de cenas adicionais. A nova versão recebeu o título de Caça-Fantasmas: Atenda o Chamado (em tradução livre). Confira a lista de extras, que chega às lojas americanas dia 27 de setembro.:
2 vídeos de erros de gravações
4 cenas deletadas (além dos 15 minutos adicionais)
11 cenas reeditadas em versões estendidas
6 cenas com diálogos e improvisos alternativos do elenco
5 vídeos featurette apresentando os personagens e os efeitos especiais
Comentários do diretor Paul Feig
Galeria de fotos
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  • 9 months later...
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Dan Aykroid culpa o diretor Paul Feig pelo filme não ter rendido.

 

“The girls are great in it. Kate McKinnon, Melissa McCarthy, Kristen Wiig – what a wonderful, wonderful players they are – and Leslie Jones. I was really happy with the movie, but it cost too much. And Sony does not like to lose money. It made a lot of money around the world but just cost too much, making it economically not feasible to do another one. So that’s too bad – the director, he spent too much on it. He didn’t shoot scenes we suggested to him and several scenes that were going to be needed and he said ‘nah, we don’t need them.’ Then we tested the movie and they needed them and he had to go back. About $30 to $40 million in reshoots. So he will not be back on the Sony lot anytime soon.”

 

http://bloody-disgusting.com/movie/3440215/dan-aykroyd-publicly-slams-ghostbusters-director-paul-feig-budgetary-issues/

 

Ele não fala do filme ter fracassado, mas por não ter rendido tanto pelo fato de ter custado muito dinheiro (140 milhões).

 

Ele diz que falaram pro diretor que filme precisava de cena x e cena y, mas o diretor disse que não, aí quando viram o filme notaram que tais cenas eram necessárias, daí estúdio gastou 30 ou 40 milhões pra refilmar. No fim, ele afirma que o Paul Feig não vai trabalhar na Sony tão cedo.

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Criador da franquia diz que poderemos ver fantasmas asiáticos no futuro

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Recentemente o remake de Caça-Fantasmas gerou diversas críticas devido a revelações do alto custo de sua produção, trazendo inclusive reclamações de um dos atores do filme original. Mas de acordo com o criador da franquia, Ivan Reitman, isso tudo ficou pra trás, já que a saga pretende ir além. “Estamos pensando muito nos direitos autorais. Se você parar para pensar, os filmes não precisam se passar apenas em Nova York. Pode acontecer em qualquer lugar, imagine só ver os fantasmas coreanos ou chineses”, disse ele. Na última semana o ator Dan Aykroyd fez duras críticas ao remake, alertando que o resultado não saiu como o esperado por que o estúdio gastou demais em refilmagens desnecessárias.
 
OK..Geléia vs Samara vs Cayako... :angry:  :(  :rolleyes:
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