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Orgulho e Preconceito


-felipe-
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Não levem em conta o Haziel' date=' uma pessoa que diz que Philip S. hoffman é razoável, que Dench é fraca e Colin Farrel é um ótimo ator, não vale a pena ser comentado ne questionado.[/quote']

 

Cacete, quer parar de pegar no meu pé?

Vc, q não respeita as opiniões dos outros q deveria ser ignorado.

Já comentei sobre o Hoffman em Capote, se não está satisfeito, problema seu, é o q acho dele...A Dench vou conferir sua atuação ainda, mas nem por isso vou deixar de achar q ela é fraca.

E tbm já disse q na MINHA opinião o Colin Farrell é um bom ator, se vc não concorda, eu pelo menos respeito, só espero q vc respeite tbm.

 

Se vc quer q eu diga q o Hoffman fez uma composição do personagem e coisas do tipo, admito não ter essa capacidade, já q quem faz teatro é vc, mas para mim isso não é o bastante para dizer q tal ator é ótimo, precisa de algo mais, q por exemplo o Terrence Howard tem de sobra, talvez CARISMA.

 

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Não levem em conta o Haziel' date=' uma pessoa que diz que Philip S. hoffman é razoável, que Dench é fraca e Colin Farrel é um ótimo ator, não vale a pena ser comentado ne questionado.[/quote']

Cacete, quer parar de pegar no meu pé?
Vc, q não respeita as opiniões dos outros q deveria ser ignorado.
Já comentei sobre o Hoffman em Capote, se não está satisfeito, problema seu, é o q acho dele...A Dench vou conferir sua atuação ainda, mas nem por isso vou deixar de achar q ela é fraca.
E tbm já disse q na MINHA opinião o Colin Farrell é um bom ator, se vc não concorda, eu pelo menos respeito, só espero q vc respeite tbm.

Se vc quer q eu diga q o Hoffman fez uma composição do personagem e coisas do tipo, admito não ter essa capacidade, já q quem faz teatro é vc, mas para mim isso não é o bastante para dizer q tal ator é ótimo, precisa de algo mais, q por exemplo o Terrence Howard tem de sobra, talvez CARISMA.

1) Querer eu quero, mas não consigo segurar.

2) Opiniões devem ser respeitadas quando se fazem merecer.

3) Que bom, então deveria mudar sua forma de escrever para ilustrar suas brilhantes dissertações sobre atuação.

4) Agora você chutou o pau da barraca definitivamente, eu me abstenho de maiores comentários depois dessa ilustração eloquente sobre a qualidade de atuação e construção X carisma.

FeCamargo38747.0340277778
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2) Opiniões devem ser respeitadas quando se fazem merecer.

3) Que bom, então deveria mudar sua forma de escrever para ilustrar suas brilhantes dissertações sobre atuação.

4) Agora você chutou o pau da barraca definitivamente, eu me abstenho de maiores comentários depois dessa ilustração eloquente sobre a qualidade de atuação e construção X carisma.

 

Acho q devem ser respeitadas SEMPRE....reveja seus conceitos.

 

Não sei como vc quer q eu descreva uma atuação, dê um exemplo. Escolha uma atuação para comentarmos.

 

Muitos dizem q falta isso a um ator, e concordo...alguns atores apenas interpretam, não incorporam o personagem, e acho q foi isso q aconteceu c/ o Hoffman. Jamie Foxx incorporou Ray Charles.

 

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2) Opiniões devem ser respeitadas quando se fazem merecer.

3) Que bom' date=' então deveria mudar sua forma de escrever para ilustrar suas brilhantes dissertações sobre atuação.

4) Agora você chutou o pau da barraca definitivamente, eu me abstenho de maiores comentários depois dessa ilustração eloquente sobre a qualidade de atuação e construção X carisma.

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Acho q devem ser respeitadas SEMPRE....reveja seus conceitos.

Não sei como vc quer q eu descreva uma atuação, dê um exemplo. Escolha uma atuação para comentarmos.

Muitos dizem q falta isso a um ator, e concordo...alguns atores apenas interpretam, não incorporam o personagem, e acho q foi isso q aconteceu c/ o Hoffman. Jamie Foxx incorporou Ray Charles.

Eu cansei, não vou conseguir acrescentar nada na sua cabeça nem nos seus conceitos, eu tentei mesmo.

Só uma coisa, ator não espírita para incorporar nada.

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Eu cansei, não vou conseguir acrescentar nada na sua cabeça nem nos seus conceitos, eu tentei mesmo.

Só uma coisa, ator não espírita para incorporar nada.

 

Desculpe, não pedi nada, só respeito, mas obrigado por querer me ensinar alguma coisa.

 

acho q entendi o q quis dizer, mas Jamie Foxx todos falaram, parecia ter incorporado o próprio Ray de tão perfeito q estava...eu tinha me espantado só pelo trailer.

 

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  • 2 weeks later...
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Bom. Antes quero esclarecer como já tive a oportunidade de conferir esse filme. Ontem teve uma Pré-Estréia Especial do filme no Cinema da minha cidade. O amigo do meu pai, lojista do complexo, acabou por receber alguns convites e, desta forma, não hesitei em aceitar. Enfim, confiram uma pequena Impressão do filme "Orgulho e Preconceito" ("Pride and Prejudice", de Joe Wright. Indicado a 4 estatuetas no Oscar):

Mrs. Bennet & Mr. Darcy

Pois é. Ultimamente, as histórias de vários apaixonados tem sido traduzidas para o cinema, como por exemplo, "Tristão & Isolda", "Romeu & Julieta", e até "Jack Twist & Ennis Del Mar" ("Brokeback Mountain"). Finalmente, chega a vez do casal "Orgulho & Preconceito", digo, "Mrs. Bennet & Mr. Darcy".

"Orgulho e Preconceito", livro escrito pela autora Jane Austen de "Sense and Sensibility" (Este último foi dirigido por Ang Lee em 1995), já havia ganho algumas versões cinematográficas e televisivas, mas nenhuma carregava um elenco de peso e eram, também, obras bastante restritas. Finalmente, em 2004, o novato e pouco experiente Joe Wright, aceitara rodar o filme.

Adaptar uma obra literária nem sempre é fácil, já que é preciso agradar à fãs e os que não tinham conhecimento sobre a obra. Para tal tarefa, a novata Deborah Moggach assina o roteiro, com a ajuda da atriz Emma Thompson. A formalidade deste é tão rebuscada, que algumas pessoas podem sentir dificuldades correlação à legenda, mas nada que atrapelhe para contar a narrativa. A sinopse já é responsável por atrair olhares curiosos: As cinco irmãs Bennet - incluindo Elizabeth (Keira Knightley), de fortes convicções, e a jovem Lydia (Jena Malone) - foram criadas pela mãe (Brenda Blethyn) tendo somente um propósito na vida: casar-se com um bom marido. Quando um rico solteiro compra uma mansão na vizinhança, as irmãs Bennet entram em polvorosa. Quando Elizabeth conhece o belo, porém esnobe, sr. Darcy (Matthew Macfadyen), começa uma engraçada batalha entre os dois.

A película carrega um elenco de peso e MUITO talentoso. Keira Knightley, ao entrar em cena, encanta o espectador, e isso resultou na sua indicação ao Oscar de Melhor Atriz. A garota possui um talento de emocionar qualquer um. Matthew Macfayden é o típico ator que não precisa falar muito para transmitir as emoções. Ele e Knightley fazem um dos casais mais belos da história do cinema. No elenco ainda se encontram Donald Sutherland, Judi Dench e Brenda Blethyn que realizam um trabalho digno e politicamente correto.

Quem assume a belíssima produção é Tim Beaven ("Simplesmente Amor"). Fotografia e cinematografia são encantadoras e emocionantes e proporcionam imagens inesquecíveis, principalmente no final do filme. O figurino e a maquiagem estão riquíssimos e a caracterização dos personagens não poderia ser melhor. Destaque para a direção de Arte, responsável por propiciar belíssimos cenários, desde a sala de estátuas de Will Darcy, até a humilde casa da família Bennet. Enfim, uma perfeição técnica que não esperava de jeito algum. Destaque também para a trilha sonora, que reproduz as emoções e os sentimentos dos personagens.

Fevereiro é conhecido como um dos melhores meses correlação à filmes de qualidade. Influência do Oscar, é claro. "Orgulho e Preconceito", se revela um filme arrebatador, assim como "Munique" e "O Segredo de Brokeback Mountain". Regulando entre o romance e o drama, e com uma pitada de humor sutil, o resultado não poderia ser melhor. Um filmes agradabilíssimo para se assistir, e um dos melhores desta safra. Interessante mesmo é a ousadia do diretor, já que, por ser um romance de época, não haver uma cena de beijo e/ ou sexo. Pois é. Quem disse que para contar uma belíssima história de amor precisa de beijos na boca e tudo mais? Enfim, confiram por sua divertida e encantadora história e pelo seu perfeccionismo técnico, uma combinação perfeita e bastante rara.

Veredicto: smiley10.gifsmiley10.gifsmiley10.gifsmiley10.gifsmiley10.gif

Abraços,

_Hen_Ri_Que_2006-2-9 16:48:14
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Alguem ai sabe onde acho as legendas do filme? Eu preciso de legendas contínuas pq baixei o filme em .bin. Tentei assistir sem' date=' mas eles falam muito rápido e inglês britânico é uma pedra no meu sapato.smiley5.gif

[/quote']

 

Pode parecer ridículo eu falar isso, mas dá uma procurada no google, foi lá q achei as legendas do Crash.

 

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Vi Orgulho e Preconceito numa pré-estréia.Seguem minhas impressões.

Muitas coisas nos empurram a um cinema para ver um filme e neste caso eu tinha três incentivos: O fato de ter sido muito bem avaliado pelo mundo afora, principalmente pelo público,ser uma (mais uma) adaptação do mais importante livro de Jane Austen e...Keira Knightley!!!Confesso que eu achava difícil superar a clássica adaptação com Laurence Olivier que vi há tempos,mas pelos motivos acima,fui esperançoso e com namorada claro,uma história de amor pede uns beijinhos,e ela que não suspeite do motivo Keira Knightley smiley36.gif.

A história de baseia no alvoroço que a chegada de um novo vizinho,Sr.Bingley, rico claro,causa nas cinco filhas do casal Bennet (Donald Sutherland e Brenda Blethyn),afinal de contas,naquele tempo o casamento era o prinicipal objetivo de uma moça. Além do mais,a família Bennet,embora tradicional,tinha dificuldades e um casamento desses poderia salvar a pátria.

Quem se interessa pelo Sr.Bingley é Jane (Rosamun Pike) e Elizabeth (Keira) se interessa pelo Sr.Darcy (Matthew MacFadyen),amigo de Bingley,só que este tem uma soberba que a irrita e ele despreza a condição social dela.Claro que tem aqueles famosos elementos,primeiro não de suportam,depois...

O elenco está todo muito bem.Donald Sutherland está soberbo e poderia,não seria injusto,ter pescado uma indicação ao Oscar de ator coadjuvante.Keira Knightley definitivamente entra para o time das que conseguem passar de atrizes juvenis para estrelas dignas de respeito.Ela confere à sua Elizabeth um inconformismo digno da avançada Austen. Aliás,falando em Keira,vale uma lembrança; Li em alguns posts que Keira desta vez não está tão bonita como de outras vezes.Isso é óbvio,fazia parte do trabalho dela,o próprio livro cita Jane como a mais bonita e Elizabeth como a mais inteligente e sagaz.Detalhe; essa tarefa é muito difícil dela cumprir, Keira sempre que aparece irradia beleza e graça.Também estão no elenco a grande Dama Judi Dench e Jena Malone.

O filme é sempre muito bonito,fortíssimo candidato ao Oscar de figurino.Tem alguns defeitos é claro,talvez pelas inexpêriencias de sua roteirista (Deborah Moggach) e de seu diretor (Joe Wright).Por exemplo,muitas vezes se tem a impressão que vai descambar para o clichê açucarado,mas até que Wright segura a onda.Seguro,ele faz um trabalho competente ao envolver o espectador na construção dos personagens.

Eu dou 8,5/10.Vale muito a pena a conferida.

 

 

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Gostei dessa versão 2005 de Orgulho e Preconceito . O engraçado é havia uma certa desconfiança quanto a essa nova adaptacao da Working Title  por causa do grande sucesso da minissérie da BBC , estrelada por Colin Firth no papel de Mr .Darcy .No entanto o filme foi um grande e surpreendente sucesso . Já o outro filme da Kiera Knightley , Domino , parecia que ia estourar e foi um fiasco .<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

OeP - 2005 tem uma boa direção do Joe Wright , gostei do travelling na cena da Lizzie sonhando que estava no penhasco e na seqüência que mostra a panorâmica do baile . A Keira está realmente bem , ela está encantadora mesmo! A Brenda Blethyn é sempre engraçada e o Donald Sutherland é o próprio paizão .

Gostei também da trilha sonora feita por Dario Marianelli .  

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smiley10.gifsmiley10.gifsmiley10.gif - ORGULHO E PRECONCEITO

Mais do que a comentada ( e indicada ) atuação de Keira Knightley o que mais me chamou a atenção deste filme foi o seu nome: "Orgulho e Preconceito" e por se tratar de uma produção britância fiquei muito interessado em saber como iriam explorar a essência desse dois sentimentos, porém o roteiro é tão leve que não há muito tempo para qualquer tipo de postura ácida ou cínica mesmo que os ingredientes estejam lá, o que não chega a ser uma decepção e sim apenas um enfoque distinto o que resulta em um filme bem divertido a partir do momento que ao invés de criticar acha graça das antigas convenções das classes sociais na Inglaterra e que explora o orgulho e preconceito sem ser tão piegas como se poderia imaginar.

O diretor Joe Wright realiza um trabalho muito competente e chama o filme para si possuindo total controle técnico mostrando personalidade mesmo sendo o seu trabalho de estréia no cinema. As passagens onde ele mostra o casal dançando sozinhos na mansão e acompanha a protagonista no balanço mostrando o universo ao seu redor em câmera lenta são momentos de extremo bom gosto assim como o trabalho da equipe técnica de fotografia e trilha sonora ( o clímax é embalado por uma composição tão enebriante como a passagem que serve de pano de fundo para os personagens ).

Baseado na obra de Jane Austen, a mesma de "Razão e Sensibilidade", o roteiro foi muito bem sacado em sua maior parte ( o único deslize é que a partir do rompimento do casal até o final a trama se torna muito burocrática ) ao mostrar a vida de uma família em busca de um melhor status social. Liderado pelo sereno patriarca Bennet ( Donald Sutherland, ótimo ), a família é formada pela matriarca ( Brenda Blethyn, responsável pelos maiores risos na trama ) e as 5 filhas, todas solteiras, o que é um crime para época ainda mais quando eles se encontram em uma situação de extrema dificuldade financeira e os pais, principalmente a mãe ( principalmente ), querem garantir a qualquer custo o futuro das filhas. Essa busca desenfreada por um companheiro para as filhas assim como a espontaneidade das garotas diante do flerte são muito agradáveis. Há a participação de um tal de sr. Collins ( Tom Hollander ) que é divertidíssima pela sua maneira racional de transmitir seus sentimentos que também serve como um deboche ao jeito aristocrático de ser.

Quando a filha mais velha parece ter encontrado o homem da sua vida, Elizabeth Bennet ( Knightley ) conhece o misterioso e inexpressivo sr. Darcy ( Matthew Macfadyen ) o que inicialmente irá gerar uma relação de ódio entre os dois gerada principalmente pela indiferença que ele tem com ela que dá a entender em função da classe social que ambos ocupam, porém como diz o ditado amor e ódio caminham juntos. O roteiro sabe explorar isso de maneira a evitar que o óbvio torne-se muito evidente e quando ele parece inevitável eis que a trama permite uma reviravolta intensa, porém sem ser melodramática e nesse ponto o casal de protagonista já ganhou a nossa simpatia.

Keira Knightley realiza um trabalho muito doce e simpático na pele da espivatada Elizabeth e até mesmo o seu leve estrabismo serve para representar a sua meiguice, o seu jeito alegre de encarar a vida, mas isso não impede que ela defenda os seus ideais com unhas e dentes revelando toda a grandeza de sua personalidade como quando confronta sr. Darcy no melhor momento do longa e na passagem mais intensa de sua interpretação. Matthew Macfadyen tem a difícil missão de transformar um personagem que é frio e distante e que inicialmente recebe uma carga de antipatia em um personagem aceitável como interesse romântico para a protagonista e ele consegue satisfazer ambas características. Chega a ser um determinado momento em que olhamos o casal em cena e apenas com a reação do olhar entre os dois já basta para concluirmos que ambos desenvolveram uma intença afeição um pelo outro.

Quando o casal rompe o roteiro acaba provocando um distanciamento entre os dois e o que passa a vir acontecer não agrega em nada à trama até mesmo a participação de Judi Dench que só servirá para criar uma tensão dramática a ser aproveitada posteriormente ( pouco convincente diga-se de passagem ), além de explorar o sumiço de uma das irmãs ( Jena Malone, "Galera do Mal" ) que é justificável, afinal no núcleo familiar só existe tempo para conversar a respeito de casamento e ela tinha se mostrado a mais atirada das irmãs, mas soa estranha que o segredo relacionado ao companheiro dela tenha sido ignorado por Elisabeth apenas pelo dela saber que o sr. Darcy ajudou de alguma forma e uma coisa não anula a outra.

"Orgulho e Preconceito" poderia se tornar um drama pesadíssimo, afinal tem material para tanto, porém nas mãos do talentoso Joe Wright torna-se uma agradável comédia romântica que por mais que se aproveite do convencional promove sensações únicas ao debochar daquilo que poderia se criticar ( o que não deixa de se equivaler, só depende do tom ) e contando com a graça de Brenda Blethyn, a elegância de Donald Sutherland, a graça de Keira Knightley e a sua química com o eficiente Matthew Macfadyen. Um filme agradável, divertido e sensível em saudáveis e bem-vindas proporções.

Thiago Lucio2006-2-11 23:0:18
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Orgulho e Preconceito

 

Por

Marcelo Forlani

 

9/2/2006

 

 

poster.jpg

trailersp.jpg

 

Trailer

Orgulho

e Preconceito

 

Pride & Prejudice

 

Reino Unido, 2005

 

Romance, 127 min

Direção:

Joe Wright

 

Roteiro: Deborah Moggach baseado em livro de Jane

Austen

 

 

 

Elenco: Keira Knightley, Matthew MacFadyen, Brenda

Blethyn, Donald Sutherland, Tom Hollander, Rosamund Pike, Jena Malone,

Judi Dench

 

01.jpg

02.jpg

03.jpg

Uma das mais conhecidas comédias românticas

dos últimos anos, O

diário de Bridget Jones (2001) presta uma homenagem dupla a

uma obra muito maior: o romance Orgulho e Preconceito

(Pride and Prejudice), de Jane Austen. Primeiro quando

a escritora Helen Fielding decide batizar de Mark Darcy o seu "homem ideal",

em referência ao Sr. Darcy, personagem do clássico livro e que

recentemente foi eleito pelas mulheres britânicas o par perfeito para

um encontro, deixando para trás James Bond e o Super-Homem. E depois

quando a diretora Sharon Maguire escolhe Colin Firth para interpretar o personagem,

brincando com o fato de que Firth viu sua carreira deslanchar quando deu vida

ao Sr. Darcy na minissérie televisiva

Orgulho e preconceito, em 1995.

Se ainda não entendeu a importância da obra para os ingleses, basta dizer que os súditos da Rainha elegeram Orgulho e preconceito o segundo livro mais importante de sua literatura, atrás apenas de O senhor dos anéis.

Se ainda não entendeu a importância da

obra para as comédias românticas, basta dizer que no fim do século 18,

Austen criou a história de uma jovem inteligente, sincera e teimosa que

conhece um homem aparentemente inacessível, vê o relacionamento entre

os dois passar por problemas que separariam qualquer casal para sempre

e termina tudo com declarações de amor eterno.

Nem comédia romântica, nem drama de época

Esta adaptação que surge agora pelas mãos de Joe Wright,

estreante no cinema, nada tem a ver com os filmes de meg ryans e hugh

grants. Os cenários bucólicos, as incessantes reverências e a linguagem

mais pomposa retratam a época em que o livro foi escrito. Dias em que o

primeiro trabalho de uma mulher era arranjar um marido rico e assim não

precisar trabalhar mais. Um período em que casamentos eram arranjados

com bebês ainda nos seus berços.

Sem homem algum em casa além do seu marido, a Sra. Bennet (Brenda Blethyn)

está desesperada para ver suas cinco filhas casadas e seguras. As

meninas, por sua vez, sabem da importância de conseguir um marido que

lhes garanta um lar, pois quando seu já velho pai (Donald Sutherland) falecer, as mulheres não terão direito aos seus bens, que serão todos herdados por um primo distante, Sr. Collins (Tom Hollander).

Por isso, a chegada do solteiro Sr. Bingley (Simon Woods)

à região causa alvoroço na família. No baile de apresentação, ele não

demora para se encantar pela mais velha das Bennets, Jane (Rosamund Pike). Enquanto as três mais novas pulam e dançam de um lado para o outro, Elizabeth (Keira Kightley) tenta - em vão - puxar conversa com o amigo do Sr. Bigley, o sério Sr. Darcy (Matthew Macfadyen).

A forma como o aristocrático Sr. Darcy

rejeita Elizabeth e toda aquela experiência no meio do "povo" é uma das

características da obra de Austen, que mostra a barreira de castas,

geralmente caricaturizando membros das classes altas e dando aos menos

abastados a missão de fazê-los descer dos seus pedestais, humanizá-los.

Não imagine, porém, um parado drama de época. Orgulho e preconceito

tem elementos cômicos e ótimo ritmo de narração, com os personagens

sendo construídos ao longo da história. Em uma das mais belas

passagens, o baile no palacete dos Bingley, a câmera passa por vários

aposentos, acompanhando diversos personagens. Ótima também é a cena de

dança entre Elizabeth e Darcy, quando as trocas de olhares e

concentração dos dois "esvazia" o salão.

Suspiros no cinema

Se as mulheres suspirarão com Sr. Darcy, os maridos, namorados e acompanhantes também não terão muito do que reclamar. A ex-bond girl

Rosamund Pike está muito bem fotografada e Keira Knightley enfim prova

que não é apenas a "it girl" (ou garota da vez), como dizem os

norte-americanos. Muito mais charmosa do que realmente bonita, a

inglesa conseguiu com este filme sua primeira indicação ao Oscar. Há um

certo exagero aqui, mas como todos sabemos que a Academia não premia

apenas a atuação, mas também a popularidade, Knightley não deixa de ter

os seus méritos.

A versão exibida no Brasil, com 127

minutos, segue o puritanismo do livro e não contém uma cena que nossas

mulheres modernas (mas ainda bastante românticas) adorariam ver. Para

não correr o risco de perder audiência no importante (leia "rico")

mercado norte-americano, que não aceitaria um final tão "europeu", foi

exibido nos cinemas do Canadá e Estados Unidos uma versão 8 minutos

mais longa e com um final, digamos, mais açucarado, algo que os fãs de

Austen condenam.

Pequenas polêmicas à parte, Orgulho e preconceito

tem ainda um trunfo final: consegue deixar o espectador com vontade de

sair da sala e ler o livro. Quantas outras adaptações têm este poder?

 

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Orgulho e Preconceitosmiley10.gifsmiley10.gifsmiley10.gif

Um filme simpático, esteticamente indefectível e com um elenco primoroso (destaque ao casal Knightley e McFadyen e à participação do veterano Donald Sutherland). Alguns risos e muitos suspiros, é basicamente como posso descrever o filme. Nada pra ser levado muito a sério, mas  é, de fato, competentíssimo quanto à delicadeza e o bom gosto.

 

SPOILER>>>>>>>>>>>>>& gt;>>>>

Eu baixei o filme numa versão FYC e não sei se é  versão com 8 minutos a mais. Pra quem viu no cinema, como termina o filme?smiley5.gif

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