Members Bob Harris Posted February 12, 2006 Members Report Share Posted February 12, 2006 Orgulho e Preconceito Um filme simpático' date=' esteticamente indefectível e com um elenco primoroso (destaque ao casal Knightley e McFadyen e à participação do veterano Donald Sutherland). Alguns risos e muitos suspiros, é basicamente como posso descrever o filme. Nada pra ser levado muito a sério, mas é, de fato, competentíssimo quanto à delicadeza e o bom gosto. SPOILER>>>>>>>>>>>>>& amp; gt;>>>> Eu baixei o filme numa versão FYC e não sei se é versão com 8 minutos a mais. Pra quem viu no cinema, como termina o filme? [/quote'] Os 8 minutos a mais exibidos nos EUA envolvem cenas de beijos e algumas mais sensuais. Na versão que veio para o cinema Brasileiro e Inglês, não há, em momento algum, uma cena de beijo. Abraços, Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Scarlet Rose Posted February 12, 2006 Members Report Share Posted February 12, 2006 Então a versão que eu tenho é a normal mesmo. Obrigada, _Hen_Ri_Que_ Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members -felipe- Posted February 12, 2006 Author Members Report Share Posted February 12, 2006 Orgulho e Preconceito Um filme simpático' date=' esteticamente indefectível e com um elenco primoroso (destaque ao casal Knightley e McFadyen e à participação do veterano Donald Sutherland). Alguns risos e muitos suspiros, é basicamente como posso descrever o filme. Nada pra ser levado muito a sério, mas é, de fato, competentíssimo quanto à delicadeza e o bom gosto. SPOILER>>>>>>>>>>>>>& amp; amp; amp; gt;>>>> Eu baixei o filme numa versão FYC e não sei se é versão com 8 minutos a mais. Pra quem viu no cinema, como termina o filme? [/quote'] Os 8 minutos a mais exibidos nos EUA envolvem cenas de beijos e algumas mais sensuais. Na versão que veio para o cinema Brasileiro e Inglês, não há, em momento algum, uma cena de beijo. Abraços, Acho essa polêmica toda meio exagerada, mas enfim... -felipe-2006-2-12 9:37:57 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members J. de Silentio Posted February 12, 2006 Members Report Share Posted February 12, 2006 Vale rever, depois de "Orgulho e Preconceito", o "Razão e Sensibilidade", do Ang Lee, não apenas por este ser o ano do diretor, mas sobretudo pela conexão entre ambas as histórias, belíssimas, a começar pelo título, nos quais a Jane Austen contrapõe dois substantivos abstratos. Adorei a trilha sonora do Dario Marianelli; da mesma forma que tinha gostado da trilha do Patrick Doyle para o filme de 96. Utilizam ambos o piano em primeiro plano, pois, afinal, este é O Instrumento por excelência do século XIX. Muito bonito, realmente. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Scarlet Rose Posted February 14, 2006 Members Report Share Posted February 14, 2006 De repente meu deu vontade de rever o filme! Acho que darei uma segunda conferida Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Scarlet Rose Posted February 14, 2006 Members Report Share Posted February 14, 2006 Revendo dou 4 estrelas. A trilha é sensacional e embora seja teritório do FeCamargo, acho que a caracterização feita pelo Mathew McFadyen foi perfeita, de acordo com o q se sabe do personagem. Besteira comparar com outras versões, o filme tem muita identidade. É um dvd que comprarei, sem dúvida. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members -felipe- Posted March 2, 2006 Author Members Report Share Posted March 2, 2006 27 de fevereiro de 2006 O leitor sisudo e pouco habituado às letras romanescas depara com aquela ingênua e arcaica frase inicial de Orgulho e preconceito (1813), um dos mais prestigiados romances da inglesa Jane Austen: “É verdade universalmente conhecida que um homem solteiro, possuidor de uma fortuna, deve estar necessitado de esposa.” Cai de costas e vai desistir; tenta mais um pouco, e esta banalidade de narrativa para moças de família (naquela época toda moça era de família: mas precisamos hoje atualizar a expressão que seria pleonástica no século XIX) insiste em permanecer nas páginas; o leitor vai lendo, vai lendo, o texto nunca se ausenta de seu tom, mas explode um romance vibrante e agudo sobre as pequenas vidas provincianas na Inglaterra do início do século XIX. Eis Jane Austen: uma leitora de hoje que vê telenovelas pode deliciar-se com esta sua aparência de interessar-se só por miudezas melodramáticas; um leitor mais elaborado como seu tradutor Lúcio Cardoso se extasia diante duma obra “rigorosamente construída” e que “era a prodigiosa revelação do temperamento de uma romancista.” Jane Austen, grande ficcionista britânica, morta aos quarenta e dois anos, sem sair da pequenez de seu meio, conquistou na posteridade o mundo; Jane Austen está longe de deter a profundidade psicológica de uma George Eliot (os tipos de Austen são planos demais) ou abrir-se para o esteticismo de um Henry James (o verbo de Austen não recua diante do trivial), mas tem o senso romanesco que a faz inquestionavelmente grande. Amamo-la com igual intensidade minha mãe, nada versada nas coisas da literatura e ouvinte das radionovelas de antanho, e eu, leitor intrigado com o francês Marcel Proust e o brasileiro Machado de Assis. Todo este parágrafo acima para celebrar o ressurgimento de Jane Austen entre nós com o filme Orgulho e preconceito (Pride and prejudice; 2005), dirigido com aguda sensibilidade por Joe Wright. Diversamente da adaptação que a indiana Mira Nair fez de William M. Thackeray em Feira das vaidades (2004), Wright despreza a modernização de intenções; sua exuberante reconstituição de época, certos trejeitos de teatro amador dos atores, a entonação literária dos diálogos (a fala mais natural e maliciosa é a de Keira Knightley como a heroína da trama) e toda a composição do quadro apontam para um arcaísmo romântico de que o cinema há muito se afastou –esta ousadia do cineasta em contradizer o gosto do público atual torna o filme inicialmente pedante e em cujo clima entramos a medo, com alguma dificuldade; este estorvo inicial vai sendo superado com a mesma vivacidade com que aquele leitor de Jane Austen ignora seus lugares-comuns para se deter em sua mestria de romancista. Cabe realçar que a direção de elenco, apesar do incômodo de se aceitarem marcações tão fechadas e artificiosas, é um dos trunfos do filme: percebe-se ao correr da película que a insistência do diretor em manter este padrão vai funcionar perfeitamente. O que parecia obtusidade crítica do realizador, assim como certas composições mais postiças do cenário de época, se converte em diatribe a uma época. Deve-se observar com atenção o desempenho de Keira Knightley como Elizabeth Bennet, a marcante criação de Jane Austen: a maneira da atriz difere muito de seus parceiros de elenco; está mais solta, circunda-a uma agilidade que é negada aos outros; demais, Keira está extraordinária com sua voz melíflua, sua face que acaricia a ternura do espectador, seus olhos vivazes e úmidos, seu jeito peculiar de mover os lábios, a forma entre romântica e clássica como o corpo e o som e toda a aura da intérprete se diluem nas densas fumaças de cores da fotografia. Também é bom reencontrar a inglesa Brenda Bletyn reinterpretando um pouco da trêfega mãe que ela fizera em Segredos e mentiras (1996), do inglês Mike Leigh. Donald Sutherland, que um dia foi o Casanova de Fellini cruzando por delirantes peças de época, e Judi Dench são composições notáveis do conjunto. O patético-romântico da realização pode às vezes constranger; mas vencemos o constrangimento em nome duma sensibilidade que a virulenta arte de hoje perdeu; este patético-romântico nasce na pele dos atores, inunda as imagens, desfibra-se nos acordes pianísticos em allegro da faixa sonora. Nos créditos finais, há um agradecimento à atriz Emma Thompson, que não atuou no filme mas deve ter dado informações valiosas ao diretor, valendo-se de sua experiência de intérprete durante as filmagens de Razão e sensibilidade (1995), obra cinematográfica do chinês Ang Lee a partir de um texto da escritora inglesa. De certa maneira, deve haver um processo de filmagem para um romance de Jane Austen; em Orgulho e preconceito Joe Wright se aproxima com inusitada doçura deste processo único: para dizer que Jane é nossa contemporânea mesmo que seu jeito de escrever e anotar sobre o mundo não possa ser reconstituído contemporaneamente. Por Eron Fagundes Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Administrator Posted March 2, 2006 Members Report Share Posted March 2, 2006 "RAZÃO E SENSIBILIDADE" DOS POBRES!!! Que decepção esse filme!!Essa Keira consegue ser mais insossa que a Paltrow em Shakespeare in love. Os atores que salvam o filme são os veteranos: Blethyn, Dench e Sutherland. Sem falar que parece que foi tudo filmado em museu ou em locações de ruínas!!!Cadê a iluminação, os figurinos, os lugares lindos de Sense e sensibility??Tudo muito feio, sujo, mal arrumado. E que roteiro pífio. Do nada o Darcy se diz apaixonado???? ALOOOOOOO!!!!Nada a ver essa mulher ser indicada pro Oscar. A Paltrow deveria em seu lugar por PROOF!!! Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Jack Ryan Posted March 8, 2006 Members Report Share Posted March 8, 2006 Não é necessário ir além do início do filme para ter certeza: é baseado em um livro da Jane Austen. Não que o filme não seja bom, a estória é bonitinha, as paisagens são lindas, há boas piadas pra descontrair, mas tudo tem um certo gosto requentado. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members murilosimao Posted March 8, 2006 Members Report Share Posted March 8, 2006 Eu vi este filme no dia do Oscar , no cinema e achei um belo e engraçado romance de época . Nada inovador ou estacular . Mas inegavelmente bem feito . em tempos de filmes políticos , este consegue ser notado . Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Administrator Posted March 8, 2006 Members Report Share Posted March 8, 2006 O livro, para os que não leram e têm curiosidade, é ótimo. Gosto de relacionar a vida da escritora com as histórias que ela escreve. O filme é bom, divertido... 4/5 [menos uma estrelinha pela cena da dança em que o casal principal se vê sozinho so salão <--- cena tão brega quanto batida] Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Bob Harris Posted March 9, 2006 Members Report Share Posted March 9, 2006 O filme é bom, divertido... 4/5 [menos uma estrelinha pela cena da dança em que o casal principal se vê sozinho so salão <--- cena tão brega quanto batida] Essa foi uma de minhas cenas favoritas. Representa a sutilidade do ódio deles e que o próprio envolvimento. ÓDIO x COMPAIXÃO. Abraços, Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members FeCamargo Posted March 9, 2006 Members Report Share Posted March 9, 2006 Esnobado e subestimado. Melhor que dois dos indicados deste ano. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Scarlet Rose Posted March 9, 2006 Members Report Share Posted March 9, 2006 A trilha é simplesmente fantástica! Acabei de baixar e estou escutando! Lindíssima mesmo! Fica no páreo com BBM. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Administrator Posted March 13, 2006 Members Report Share Posted March 13, 2006 FALA SERIO...DAQUI A DOIS ANOS NINGUEM VAI SE LEMBRAR DA PORCARIA DESSE FILME!! Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members D. Sutherland Posted March 15, 2006 Members Report Share Posted March 15, 2006 Já li o livro, já escutei a trilha sonora e o filme condiz perfeitamente com o que o livro faz a gente imaginar. Mas nunca, mas nunca mesmo, pensei que Keira Knightley pudesse conseguir realizar o papel de Elizabeth. Achei a atuação dela tão pífia e tão boa ao mesmo tempo, mas tive quase certeza de que Reese já ganharia disparado dela. E essa tese confirmou-se no Oscar, mas Keira já deu o que tinha que dar; daqui a pouco outra vai assumir o cargo de mais bela de Hollywood. Quinze minutos de fama não faz mal a ninguém, não é? Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Administrator Posted March 15, 2006 Members Report Share Posted March 15, 2006 O filme é bom' date=' divertido... 4/5 [menos uma estrelinha pela cena da dança em que o casal principal se vê sozinho so salão <--- cena tão brega quanto batida'] Essa foi uma de minhas cenas favoritas. Representa a sutilidade do ódio deles e que o próprio envolvimento. ÓDIO x COMPAIXÃO. Abraços, Compaixão? era isso mesmo que você quis dizer? E eu continuo achando essa cena desnecessária e muito utilizada já. Esse tipo de cena fez-se muito necessária em alguns outros filmes que a utilizaram.. nesse podia passar sem... Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members D. Sutherland Posted March 15, 2006 Members Report Share Posted March 15, 2006 Hen_Ri_Que_ Escreveu: Citação de: O filme é bom' date=' divertido... 4/5 [menos uma estrelinha pela cena da dança em que o casal principal se vê sozinho so salão <--- cena tão brega quanto batida'] Essa foi uma de minhas cenas favoritas. Representa a sutilidade do ódio deles e que o próprio envolvimento. ÓDIO x COMPAIXÃO. Abraços, Compaixão? era isso mesmo que você quis dizer?E eu continuo achando essa cena desnecessária e muito utilizada já.Esse tipo de cena fez-se muito necessária em alguns outros filmes que a utilizaram.. nesse podia passar sem... Até que seria melhor passar sem essa cena; mas será que isso poderia ser aceito pelos fãs? quero dizer, claro que há pessoas que gostam de romantismo (dentre a qual eu não me destaco) essas cenas de dança e tal. ou será que é por tradição que os filmes desse tipo passam exaustivamente essas cenas de modo que teremos que se conformar assistindo-as. isso é um pé no saco. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Scarlet Rose Posted March 16, 2006 Members Report Share Posted March 16, 2006 E não me incomodei com a cena. Não me surpreendeu, mas tampouco mudou meu conceito sobre o filme. Ainda considero uma produção elegante e de bom gosto. Nada para se levar muito a sério... Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members ADLIZ Posted March 21, 2006 Members Report Share Posted March 21, 2006 Este filme não correspondeu a minha expectativa. Sem graça, e a Lyzzi com aquele jeito estabanado, risinho nervorso pra lá, pra cá. Chaterrímo demais. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members -felipe- Posted March 26, 2006 Author Members Report Share Posted March 26, 2006 Vi o filme hoje e foi até mais do que esperava, pois a maioria diz que é um filme bom e despretensioso, só. Já eu achei muito bom, 5/5. Quero até rever Razão e sensibilidade agora pra ver se minha opinião sobre ele não melhora. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Administrator Posted March 29, 2006 Members Report Share Posted March 29, 2006 SE VC FOR COMPRAR COM RAZAO E SENSIBILIDADE VAI DAR COM OS BURROS NA ÁGUA. PERTO DESSE O FILME DE ANG LEE EH UMA OBRA PRIMA... Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members maximum Posted March 29, 2006 Members Report Share Posted March 29, 2006 Vendo o filme fiquei impaciente quando aquela tediosa película terminaria... Concordo com as indicações do Oscar ao melhor figurino e direção de arte. Agora trilha sonora e melhor atriz foi demais! Scarlet, eu odei a trilha sonora Fraco demais nestes pontos. O filme diz muito mas nada passa nada!!! Nota do Filme (0 a 10): 4 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Administrator Posted March 29, 2006 Members Report Share Posted March 29, 2006 Hen_Ri_Que_ Escreveu: Citação de: O filme é bom' date=' divertido... 4/5 [menos uma estrelinha pela cena da dança em que o casal principal se vê sozinho so salão <--- cena tão brega quanto batida'] Essa foi uma de minhas cenas favoritas. Representa a sutilidade do ódio deles e que o próprio envolvimento. ÓDIO x COMPAIXÃO. Abraços, Compaixão? era isso mesmo que você quis dizer? E eu continuo achando essa cena desnecessária e muito utilizada já. Esse tipo de cena fez-se muito necessária em alguns outros filmes que a utilizaram.. nesse podia passar sem... Até que seria melhor passar sem essa cena; mas será que isso poderia ser aceito pelos fãs? quero dizer, claro que há pessoas que gostam de romantismo (dentre a qual eu não me destaco) essas cenas de dança e tal. ou será que é por tradição que os filmes desse tipo passam exaustivamente essas cenas de modo que teremos que se conformar assistindo-as. isso é um pé no saco. O ruim não foi a dança não. Foi a lincença poética de eles se verem sozinhos no salão... pra mostrar que naquele momento não havia mais ninguém pra eles. Acho que seria muito mais legal se captasse só os olhares significativos dos atores. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Administrator Posted March 30, 2006 Members Report Share Posted March 30, 2006 JÁ FALEI AQUI SOBRE ESSE FILME ORDINÁRIO!! ESSA ADAPTÃÇÃO DO LIVRO DE JANE AUSTIN MERECIA ALGO MAIS CUIDADOSO. A ESCALAÇÃO DESSA ATRIZ INSOSSA PARA O PAPEL DA ESTABANADA LIZ FOI HORRÍVEL. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
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