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Orgulho e Preconceito


-felipe-
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Orgulho e Preconceitosmiley10.gifsmiley10.gifsmiley10.gif

Um filme simpático' date=' esteticamente indefectível e com um elenco primoroso (destaque ao casal Knightley e McFadyen e à participação do veterano Donald Sutherland). Alguns risos e muitos suspiros, é basicamente como posso descrever o filme. Nada pra ser levado muito a sério, mas  é, de fato, competentíssimo quanto à delicadeza e o bom gosto.

 

SPOILER>>>>>>>>>>>>>& amp; gt;>>>>

Eu baixei o filme numa versão FYC e não sei se é  versão com 8 minutos a mais. Pra quem viu no cinema, como termina o filme?smiley5.gif

[/quote']

Os 8 minutos a mais exibidos nos EUA envolvem cenas de beijos e algumas mais sensuais. Na versão que veio para o cinema Brasileiro e Inglês, não há, em momento algum, uma cena de beijo.

Abraços,

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Orgulho e Preconceitosmiley10.gifsmiley10.gifsmiley10.gif

Um filme simpático' date=' esteticamente indefectível e com um elenco primoroso (destaque ao casal Knightley e McFadyen e à participação do veterano Donald Sutherland). Alguns risos e muitos suspiros, é basicamente como posso descrever o filme. Nada pra ser levado muito a sério, mas  é, de fato, competentíssimo quanto à delicadeza e o bom gosto.

 

SPOILER>>>>>>>>>>>>>& amp; amp; amp; gt;>>>>

Eu baixei o filme numa versão FYC e não sei se é  versão com 8 minutos a mais. Pra quem viu no cinema, como termina o filme?smiley5.gif

[/quote']

Os 8 minutos a mais exibidos nos EUA envolvem cenas de beijos e algumas mais sensuais. Na versão que veio para o cinema Brasileiro e Inglês, não há, em momento algum, uma cena de beijo.

Abraços,

Acho essa polêmica toda meio exagerada, mas enfim...smiley5.gif

-felipe-2006-2-12 9:37:57

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Vale rever, depois de "Orgulho e Preconceito", o "Razão e Sensibilidade", do Ang Lee, não apenas por este ser o ano do diretor, mas sobretudo pela conexão entre ambas as histórias, belíssimas, a começar pelo título, nos quais a Jane Austen contrapõe dois substantivos abstratos.

 

 

 

Adorei a trilha sonora do Dario Marianelli; da mesma forma que tinha gostado da trilha do Patrick Doyle para o filme de 96. Utilizam ambos o piano em primeiro plano, pois, afinal, este é O Instrumento por excelência do século XIX. Muito bonito, realmente.

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  • 3 weeks later...
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foto.jpg27

de fevereiro de 2006

O

leitor sisudo e pouco habituado às letras

romanescas depara com aquela ingênua e arcaica

frase inicial de Orgulho e preconceito (1813), um

dos mais prestigiados romances da inglesa Jane Austen: “É verdade

universalmente conhecida que um homem solteiro, possuidor

de uma fortuna, deve estar necessitado de esposa.” Cai

de costas e vai desistir; tenta mais um pouco, e

esta banalidade de narrativa para moças de

família (naquela época toda moça

era de família: mas precisamos hoje atualizar

a expressão que seria pleonástica no

século XIX) insiste em permanecer nas páginas;

o leitor vai lendo, vai lendo, o texto nunca se ausenta

de seu tom, mas explode um romance vibrante e agudo

sobre as pequenas vidas provincianas na Inglaterra

do início do século XIX. Eis Jane Austen:

uma leitora de hoje que vê telenovelas pode

deliciar-se com esta sua aparência de interessar-se

só por miudezas melodramáticas; um

leitor mais elaborado como seu tradutor Lúcio

Cardoso se extasia diante duma obra “rigorosamente

construída” e que “era a prodigiosa

revelação do temperamento de uma romancista.” Jane

Austen, grande ficcionista britânica, morta

aos quarenta e dois anos, sem sair da pequenez de

seu meio, conquistou na posteridade o mundo; Jane

Austen está longe de deter a profundidade

psicológica de uma George Eliot (os tipos

de Austen são planos demais) ou abrir-se para

o esteticismo de um Henry James (o verbo de Austen

não recua diante do trivial), mas tem o senso

romanesco que a faz inquestionavelmente grande. Amamo-la

com igual intensidade minha mãe, nada versada

nas coisas da literatura e ouvinte das radionovelas

de antanho, e eu, leitor intrigado com o francês

Marcel Proust e o brasileiro Machado de Assis.

 

Todo este parágrafo acima para celebrar o

ressurgimento de Jane Austen entre nós com

o filme Orgulho e preconceito (Pride and prejudice;

2005), dirigido com aguda sensibilidade por Joe Wright.

Diversamente da adaptação que a indiana

Mira Nair fez de William M. Thackeray em Feira

das vaidades (2004), Wright despreza a modernização

de intenções; sua exuberante reconstituição

de época, certos trejeitos de teatro amador

dos atores, a entonação literária

dos diálogos (a fala mais natural e maliciosa é a

de Keira Knightley como a heroína da trama)

e toda a composição do quadro apontam

para um arcaísmo romântico de que o

cinema há muito se afastou –esta ousadia

do cineasta em contradizer o gosto do público

atual torna o filme inicialmente pedante e em cujo

clima entramos a medo, com alguma dificuldade; este

estorvo inicial vai sendo superado com a mesma vivacidade

com que aquele leitor de Jane Austen ignora seus

lugares-comuns para se deter em sua mestria de romancista.

 

Cabe

realçar que a direção de

elenco, apesar do incômodo de se aceitarem

marcações tão fechadas e artificiosas, é um

dos trunfos do filme: percebe-se ao correr da película

que a insistência do diretor em manter este

padrão vai funcionar perfeitamente. O que

parecia obtusidade crítica do realizador,

assim como certas composições mais

postiças do cenário de época,

se converte em diatribe a uma época. Deve-se

observar com atenção o desempenho de

Keira Knightley como Elizabeth Bennet, a marcante

criação de Jane Austen: a maneira da

atriz difere muito de seus parceiros de elenco; está mais

solta, circunda-a uma agilidade que é negada

aos outros; demais, Keira está extraordinária

com sua voz melíflua, sua face que acaricia

a ternura do espectador, seus olhos vivazes e úmidos,

seu jeito peculiar de mover os lábios, a forma

entre romântica e clássica como o corpo

e o som e toda a aura da intérprete se diluem

nas densas fumaças de cores da fotografia.

Também é bom reencontrar a inglesa

Brenda Bletyn reinterpretando um pouco da trêfega

mãe que ela fizera em Segredos e mentiras (1996), do inglês Mike Leigh. Donald Sutherland,

que um dia foi o Casanova de Fellini cruzando por

delirantes peças de época, e Judi Dench

são composições notáveis

do conjunto. O patético-romântico da

realização pode às vezes constranger;

mas vencemos o constrangimento em nome duma sensibilidade

que a virulenta arte de hoje perdeu; este patético-romântico

nasce na pele dos atores, inunda as imagens, desfibra-se

nos acordes pianísticos em allegro da faixa

sonora.

 

Nos

créditos finais, há um agradecimento à atriz

Emma Thompson, que não atuou no filme mas

deve ter dado informações valiosas

ao diretor, valendo-se de sua experiência de

intérprete durante as filmagens de Razão

e sensibilidade (1995), obra cinematográfica

do chinês Ang Lee a partir de um texto da escritora

inglesa. De certa maneira, deve haver um processo

de filmagem para um romance de Jane Austen; em Orgulho

e preconceito

Joe Wright se aproxima com inusitada doçura deste processo único: para

dizer que Jane é nossa contemporânea mesmo que seu jeito de escrever e

anotar sobre o mundo não possa ser reconstituído contemporaneamente.

Por

Eron Fagundes

 

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"RAZÃO E SENSIBILIDADE" DOS POBRES!!!

Que decepção esse filme!!Essa Keira consegue ser mais insossa que a Paltrow em Shakespeare in love. Os atores que salvam o filme são os veteranos: Blethyn, Dench e Sutherland. Sem falar que parece que foi tudo filmado em museu ou em locações de ruínas!!!Cadê a iluminação, os figurinos, os lugares lindos de Sense e sensibility??Tudo muito feio, sujo, mal arrumado. E que roteiro pífio. Do nada o Darcy se diz apaixonado???? ALOOOOOOO!!!!Nada a ver essa mulher ser indicada pro Oscar. A Paltrow deveria em seu lugar por PROOF!!! smiley7.gif

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Não é necessário ir além do início do filme para ter certeza: é baseado em um livro da Jane Austen. Não que o filme não seja bom, a estória é bonitinha, as paisagens são lindas, há boas piadas pra descontrair, mas tudo tem um certo gosto requentado.

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O livro, para os que não leram e têm curiosidade, é ótimo. Gosto de relacionar a vida da escritora com as histórias que ela escreve.

 

O filme é bom, divertido... 4/5  [menos uma estrelinha pela cena da dança em que o casal principal se vê sozinho so salão <--- cena tão brega quanto batida]

 

 

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O filme é bom, divertido... 4/5  [menos uma estrelinha pela cena da dança em que o casal principal se vê sozinho so salão <--- cena tão brega quanto batida]

Essa foi uma de minhas cenas favoritas. Representa a sutilidade do ódio deles e que o próprio envolvimento. ÓDIO x COMPAIXÃO.

Abraços,

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Já li o livro, já escutei a trilha sonora e o filme condiz perfeitamente com o que o livro faz a gente imaginar. Mas nunca, mas nunca mesmo, pensei que Keira Knightley pudesse conseguir realizar o papel de Elizabeth. Achei a atuação dela tão pífia e tão boa ao mesmo tempo, mas tive quase certeza de que Reese já ganharia disparado dela. E essa tese confirmou-se no Oscar, mas Keira já deu o que tinha que dar; daqui a pouco outra vai assumir o cargo de mais bela de Hollywood. Quinze minutos de fama não faz mal a ninguém, não é?

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O filme é bom' date=' divertido... 4/5  [menos uma estrelinha pela cena da dança em que o casal principal se vê sozinho so salão <--- cena tão brega quanto batida']

Essa foi uma de minhas cenas favoritas. Representa a sutilidade do ódio deles e que o próprio envolvimento. ÓDIO x COMPAIXÃO.

Abraços,

 

Compaixão? era isso mesmo que você quis dizer?

 

E eu continuo achando essa cena desnecessária e muito utilizada já.

Esse tipo de cena fez-se muito necessária em alguns outros filmes que a utilizaram.. nesse podia passar sem...

 

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Hen_Ri_Que_ Escreveu:

 

Citação de:

O filme é bom' date=' divertido... 4/5  [menos uma estrelinha pela cena da dança em que o casal principal se vê sozinho so salão <--- cena tão brega quanto batida']

Essa foi uma de minhas cenas favoritas. Representa a sutilidade do ódio deles e que o próprio envolvimento. ÓDIO x COMPAIXÃO.

Abraços,



Compaixão? era isso mesmo que você quis dizer?

E eu continuo achando essa cena desnecessária e muito utilizada já.
Esse tipo de cena fez-se muito necessária em alguns outros filmes que a utilizaram.. nesse podia passar sem...

 

 

Até que seria melhor passar sem essa cena; mas será que isso poderia ser aceito pelos fãs? quero dizer, claro que há pessoas que gostam de romantismo (dentre a qual eu não me destaco) essas cenas de dança e tal. ou será que é por tradição que os filmes desse tipo passam exaustivamente essas cenas de modo que teremos que se conformar assistindo-as. isso é um pé no saco.

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Vendo o filme fiquei impaciente quando aquela tediosa película terminaria...

Concordo com as indicações do Oscar ao melhor figurino e direção de arte. Agora trilha sonora e melhor atriz foi demais! Scarlet, eu odei a trilha sonorasmiley36.gif

Fraco demais nestes pontos. O filme diz muito mas nada passa nada!!! 

Nota do Filme (0 a 10): 4 

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Hen_Ri_Que_ Escreveu:

 

 

Citação de:

 

O filme é bom' date=' divertido... 4/5  [menos uma estrelinha pela cena da dança em que o casal principal se vê sozinho so salão <--- cena tão brega quanto batida']

Essa foi uma de minhas cenas favoritas. Representa a sutilidade do ódio deles e que o próprio envolvimento. ÓDIO x COMPAIXÃO.

Abraços,

 

Compaixão? era isso mesmo que você quis dizer?

 

E eu continuo achando essa cena desnecessária e muito utilizada já.

Esse tipo de cena fez-se muito necessária em alguns outros filmes que a utilizaram.. nesse podia passar sem...

Até que seria melhor passar sem essa cena; mas será que isso poderia ser aceito pelos fãs? quero dizer, claro que há pessoas que gostam de romantismo (dentre a qual eu não me destaco) essas cenas de dança e tal. ou será que é por tradição que os filmes desse tipo passam exaustivamente essas cenas de modo que teremos que se conformar assistindo-as. isso é um pé no saco.

 

O ruim não foi a dança não. Foi a lincença poética de eles se verem sozinhos no salão... pra mostrar que naquele momento não havia mais ninguém pra eles. Acho que seria muito mais legal se captasse só os olhares significativos dos atores.

 

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