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Forum Cinema em Cena

O Procurado (Wanted)


bamby
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Bom filme de ação, "viagem total".

 

Cenas criativas e empolgantes, totalmente irreais, é claro, mas a proposta do filme não é ser verossímil.

 

Uma vez que se entende isto, o filme torna-se um grande divertimento.

 

Angelina Jolie realmente está mais magra do que o habitual (problemas de saúde da atriz que já foram discutidos), mas sua atuação é bacana e, como já foi dito, ela sabe utilizar o corpo a seu favor.

 

É um filme que, se tivesse um Tarantino envolvido na produção, seria bastante cultuado e elogiado. Os exageros deste filme são os mesmos de um "Kill Bill", por exemplo.
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Muitas cenas a la Matrix, mas é um bom filme.

O primeiro dialogo que acontece entre o Macavoy e a Angelin com a camera focada por um bom tempo na Angelina já vale uma parte do ingresso.

Beleza e belas cenas de ação.

Não se pode exigir muito de um filme como esse, por ter muitas cenas irreais, mas cinema não isso? Diversão pura.

 

 

Abcs

 

 

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O%20Procurado Universal Pictures (EUA/Alemanha)
110min.
Lançamento no Brasil: 22 de agosto de 2008

Nota: 8,0

“O Procurado” é um exemplo de como uma mesma idéia pode ser trabalhada de formas distintas e expressar significados próprios, relacionados a cada uma das mídias em que aparece. Se nos quadrinhos, a minissérie de Mark Millar (Authority) e J. G. Jones (capista de “Y: O Último Homem”) faz referência ao universo dos super-heróis, no cinema, a adaptação da dupla Michael Brandt e Derek Haas (Os Indomáveis), revisada por Chris Morgan (Celular), é uma divertida resposta aos filmes de ação sem cérebro.

A história seqüencial na qual o filme se baseia é ambientada em um mundo onde os super-heróis foram derrotados e os supervilões assumiram o controle. O ano que teria marcado essa reviravolta é significativo: 1986, o mesmo em que o gênero de capa e superpoderes perdeu sua ingenuidade com o lançamento de obras como “O Cavaleiro das Trevas” e “Watchmen”. O destino reservado aos heróis caídos é uma representação da perda dos valores considerados ultrapassados. Em seu lugar, as páginas são ocupadas por violência desmedida e muitas vezes gratuita.

Ao transpor a história para as telas, Brandt e Haas retiraram qualquer menção a super-heróis e vilões e mantiveram a trama central: um jovem descobre que o pai que nunca conhecera foi morto e, como herdeiro de suas capacidades, deve ser treinado para se tornar um assassino tão bom quanto seu progenitor. Para isso, precisa ingressar na organização secreta A Fraternidade. A partir daí, a história foi reescrita como um filme de ação sacana, que tira sarro o tempo todo com o gênero que representa.

2008-09-wanted02.jpg

O tom jocoso está presente durante a maior parte do filme, principalmente na primeira meia hora. Se você achava que o Peter Parker de Tobey Maguire era um perdedor, espere até conhecer o Wesley Gibson de James McAvoy (Desejo e Reparação). Peter pode até perder o ônibus escolar, um clichê mais do que batido, mas é Wesley quem compra camisinha para a namorada transar com seu melhor amigo. Daí, segue-se uma sucessão de boas idéias, como a tela do caixa automático que literalmente conversa com o protagonista, as mensagens publicitárias que interagem com o tiroteio e o vôo do teclado.

Nas seqüências em que o loser vai ficando para trás e dando lugar ao assassino fodão, o tom do filme vai se tornando sombrio, mas sem perder a esperteza. A surrealidade e o bom humor empregados nos momentos cômicos são os mesmos ingredientes que prevalecem nas cenas de ação. Então, quando vemos as perseguições e combates inverossímeis, o herói completamente recuperado após ser espancado e sua inacreditável invasão ao esconderijo dos bandidos, com direito a gritos, rajada de tiros e cara de raiva, só podemos interpretar o filme como uma enorme e divertida gozação ao cinema de espetáculo.

2008-09-wanted03.jpg

Como se não bastasse a atmosfera brincalhona, cartunesca até, para justificar tudo, o roteiro se preocupa em estabelecer bases sólidas para os clichês e o desafio constante às leis da física. A exemplo da trilogia “Matrix”, “O Procurado” cria uma espécie de mitologia, bem superficial, aliás, mas suficiente para fazer o público acreditar em tudo o que vê. Nesse mundo, um ser humano é capaz de saltar de um edifício a outro com uma avenida entre eles, fazer as balas dos revólveres andarem em curva e ainda detê-las com outras balas.

Nesse novo mundo penetrado por Wesley para descobrir seu passado e encontrar seu destino, ele é treinado por tutores que podem ser considerados arquétipos dos filmes de ação. Tem o especialista em armas, o mestre em combate corpo-a-corpo, o russo esquisito e o açougueiro que domina as facas.

Falando assim, parece simples, fácil de fazer, mas não é. “O Procurado” não é o primeiro filme que tenta desmoralizar um gênero. Basta lembrar de “Os Vingadores”, com Uma Thurman e Ralph Fiennes, e “Hudson Hawk”, com Bruce Willis, para ficar nos piores exemplos. As duas produções se equivocaram ao tentar ser uma paródia e se tornaram um pastiche. “O Procurado” é um filme raro, daqueles que transformam uma ida descompromissada ao cinema em diversão genuína, mesmo que, logo depois, você esqueça tudo o que viu. Um bom entretenimento nunca será perda de tempo.

2008-09-wanted04.jpg

O filme é o primeiro realizado pelo diretor russo Timur Bekmambetov (Guardiões da Noite) nos Estados Unidos. Além de McAvoy, o elenco conta com as presenças de Morgan Freeman (O Cavaleiro das Trevas), Angelina Jolie (A Lenda de Beowulf), Terence Stamp (Priscila, A Rainha do Deserto), Thomas Kretschmann (King Kong), o cantor Common (O Gângster), Marc Warren (Hooligans), David O’Hara (Hotel Ruanda) e os também russos Konstantin Khabensky (Guardiões da Noite) e Dato Bakhtadze (Crash: No Limite).

A minissérie em quadrinhos que deu origem ao filme foi publicada pela editora Top Cow nos EUA entre 2003 e 2004 e se tornou recordista de vendas dentro do mercado independente. No Brasil, a história chegou em 2005 por meio da Mythos Editora.

FONTE:FANBOY
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Matrix encontra Michael Bay. No princípio é interessante, desperta curiosidade, mas a mera repetição de virtuosismo técnico cansa depois de um tempo. Dá pro gasto, mas nada memorável. James McAvoy é a alma do filme. Uma atuação diferente ou outro ator deslocado ali faria o filme desabar em seu próprio conceito. Jolie anoréxica e apagadona não empolga. Sequência do trem é a melhor do filme, though.

 

3/5
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Não gosto do Tarantino . Não gosto dos filmes dele . Acho seus filmes ruíns . Posso ?

 

Não' date=' não pode. Só gays não gostam dos filmes do Tarantino (em especial os dois últimos).

 

06
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Isso é estranho, ainda mais quando se sabe que já houve uma época onde os boatos que Tarantino era, além de esqusitão, gay; isso virou papo corrente em holywood.

 

Não vi os dois últimos dele.

 

 

 

 

 
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Matrix encontra Michael Bay. No princípio é interessante' date=' desperta curiosidade, mas a mera repetição de virtuosismo técnico cansa depois de um tempo. Dá pro gasto, mas nada memorável. James McAvoy é a alma do filme. Uma atuação diferente ou outro ator deslocado ali faria o filme desabar em seu próprio conceito. Jolie anoréxica e apagadona não empolga. Sequência do trem é a melhor do filme, though.

 

3/5
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Concordo.

2/5

 

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Isso é estranho, ainda mais quando se sabe que já houve uma época onde os boatos que Tarantino era, além de esqusitão, gay; isso virou papo corrente em holywood.

 

Não vi os dois últimos dele.

 

 

 

 

 
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Boatos, boatos... Como será o dia em que o mundo se renderá aos boatos??

 

06

 

E o que tu tá esperando pra ver Kill Bill e A Prova de Morte? 11 
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Não gosto do Tarantino . Não gosto dos filmes dele . Acho seus filmes ruíns . Posso ?

 

Não' date=' não pode. Só gays não gostam dos filmes do Tarantino (em especial os dois últimos).

 

06
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Isso é estranho, ainda mais quando se sabe que já houve uma época onde os boatos que Tarantino era, além de esqusitão, gay; isso virou papo corrente em holywood.

 

Não vi os dois últimos dele.

 

 

 

 

 

 

Todos sabem que eu acho Tarantino superestimado e que não curto os filmes, excessão seja feita a "Um Drink no Inferno"... E, nem por isso sou gay...
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