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Forum Cinema em Cena

Sexta-feira 13 (Fevereiro de 2009)


Jailcante
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E também há várias homenagens aos originais' date=' como o uso de réplicas de objetos de cena antigos, como a bicicleta....

Andrew Form
:
... a cadeira de rodas... Há toneladas de coisas assim! Uma que adoro, e que a maioria das pessoas não percebe, é a coleção de apitos de monitores que Jason mantém. São os apitos das pessoas que a mãe dele matou! São pequenos toques bacanas de colocar em todo o filme.

[/quote']

 

Cadeira de rodas! 16 Uma das minhas mortes favoritas de toda a série. 05
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Omelete Entrevista: Derek Mears, o novo Jason Vorhees

Ator que vive o maníaco de Crystal Lake fala como foi fazer o recomeço de Sexta-Feira 13

09/02/2009

Derek Mears começou sua carreira como dublê, mas pelo porte físico logo começou a ser contratado para viver monstros e mutantes em filmes como Viagem Maldita e Amaldiçoados. Em março do ano passado conseguiu o papel do maníaco da máscara de hockey em Sexta-Feira 13, filme que reinicia a clássica franquia de terror nas telonas. Conversamos com Mears (que apesar do tamanho e cara de mau é simpático e divertido), em Los Angeles sobre o filme, o trabalho como dublê, o novo Jason Vorhees e ouvimos algumas histórias engraçadas do set. Confira!

Como foi sua primeiro contato com a série Sexta-Feira 13?

Boa pergunta... eu me lembro que era bem mais jovem. Foi logo no surgimento do videocassete. Lembro de ter alugado
Sexta-Feira 13
partes 1 e 2 logo que o aparelho chegou.

E vestir a máscara de Jason Vorhees pela primeira vez, como foi?

Absolutamente inacreditável... Parecia um momento saído de
Excalibur
, quando tiram a espada da pedra e tem aquele coro de vozes ao fundo, "ohhhhhh"... Ahahaha. Foi incrível. Eu fui visitar o estúdio de efeitos especiais e os caras disseram, "ei, já que você está aqui, por que não experimenta?". Aí coloquei a máscara no meio da equipe que trabalhava lá, todos ocupados fazendo pedaços de corpos e outros tipos de efeitos, e ficou um silêncio geral. Todo mundo parou, olhou pra mim e de repente começaram a aplaudir e gritar "yeah! esse é o cara". Ahahahah. Inacreditável.

Houve mais algum momento assim no set?

Ah, uma coisa aconteceu não uma, mas várias vezes... Um dos meus olhos estava sempre coberto por maquiagem prostética e eu perdia toda a minha visão periférica com a máscara. Então, durante as cenas naqueles galpões lotados de coisas eu viva batendo minha cabeça com tudo em trecos pendurados. Cheguei até a cair tamanha a pancada. Não tem jeito, você está ali tentando se concentrar na cena, mal enxergando e de repente BAM, toma uma paulada do nada. Aí todo mundo rolava de rir. Menos eu, é claro! Tenho certeza que veremos algumas dessas palhaçadas no DVD...

O primeiro Sexta-Feira 13 teve uma cena ótima de bastidores... Tom Savini, o especialista em efeitos especiais, sem querer bebeu sangue de porco quando a bombinha de sangue dele não funcionou e ele tentou desentupir com a boca. Alguém bebeu sangue de porco no novo?

Ahahahaha, eu não sabia disso! Nojento! Ahahahaha. Bom, ninguém bebeu sangue de porco, mas teve outra cena errada engraçada. Eu estava descendo uma escada com o "caminhar Jason" e o facão em riste. Uma das vítimas andava de costas, assustada, mas aí o facão enganchou em uma corrente e minha mão ficou presa. Fui descendo, descendo e a mão foi ficando, ficando... Então a cena começou ameaçadora e acabou com um sujeito gigante caindo no chão feito um idiota! Ahahaha

Sua ocupação anterior era trabalhar como dublê. Como é migrar para a atuação e ter um personagem só seu?

Eu adoro fazer as duas coisas. Como dublê sou como um soldado. Meu trabalho é seguir as ordens do coordenador de dublês, não discutir, ser um dos braços dele e parte de uma equipe para que tudo seja seguro. Como ator posso participar do processo de criação do personagem e ser mais criativo. Gosto das duas coisas. Mas quando estou atuando fico querendo poder fazer alguma coisa que um dublê faria - e quando estou trabalhando como dublê fico querendo uma linha de diálogo. Nunca estou totalmente feliz porque amo as coisas coisas.

Você teve algum contato com os fãs de Sexta-Feira 13 já?

Os fas são legais demais. Acho muito legal como eles amam Jason e são superprotetores com o personagem. Depois que as fotos e os trailers começaram a sair eles perceberam a direção do filme e foram extremamente positivos com ele - e me senti extremamente bem-vindo.

Como o novo intérprete de um ícone do horror, o que te assusta?

Caramba... não sei. Acho que machucar alguém se querer. Eu sou um sujeito grande e tento ser especialmente gentil para justamente não assustar as pessoas. Então mantenho um certo lado meu sempre sob controle para que nada de ruim aconteça. A violência eu deixo sair com meu hobby, que são as Artes Marciais Mistas. Mas mesmo no ringue eu tento me conter para não machucar ninguém demais.

Artes Marciais Mistas como hobby? Cara, te deixam? Você é um ator agora, não tem que tomar cuidado?

Ahahaha, minha mulher me fala isso todas as vezes que saio pra treinar. Ela fica doida comigo. Não luto há quatro meses por causa desse filme. Mas ela me fala "o que você está fazendo, você vai arruinar sua carreira" e eu "ahhhh, mas é tão legal..." é divertido demais, adoro!

Bom, pelo menos não vai dar pra ver o olho roxo com a máscara... Falando nisso, como é atuar com ela?

É verdade. Bom, tem muita gente que acha que é fácil trabalhar com uma máscara na frente do rosto porque você pode simplesmente fazer a cara que quiser e ninguém vai ver. Não é assim. É curioso, mas a atuação transpõe a máscara. A energia é visível. Se você não está sentindo, seu corpo não sente - e Jason não ficaria nem um pouco ameaçador. Atuação é atuação e você precisa trabalhar do mesmo jeito, quer seu rosto apareça, quer não. As sutilezas fazem toda a diferença.

Quais são, para você e toda a equipe criativa, as principais diferenças entre este Jason e as versões anteriores dele?

O que eles fizeram neste roteiro foi pegar as coisas mais legais das partes 2, 3 e 4 da série
Sexta-Feira 13
, reuni-las e dar a elas um tom mais realista. Jason não é mais um superzumbi vagaroso, mas um caçador extremamente eficiente. Desta vez eles deram a ele mais passado, o transformaram realmente em um personagem, não apenas uma presença. Dá pra saber o que ele está pensando, o que está sentindo e o vemos entre cada uma das mortes, na sua solidão atormentada e agressiva. Dessa forma ele voltou a ficar assustador. Fiquei muito feliz com isso.

Há um novo elemento curioso neste, que é a relação de Jason com a menina...

Sim, ela o lembra de sua mãe. No DVD haverá um desenvolvimento maior disso, mas a questão é que Jason tem em sua mãe morta a única ligação que conhece com a sociedade. Ela foi a única que o amou e quando a tiraram dele ele ficou sozinho. Mas é instinto humano buscar companhia, então quando ele vê Whitney, os fiozinhos se cruzam em sua cabeça... ao mesmo tempo ele a vê como uma das responsáveis pela morte da mãe e ela própria. Então não sabe exatamente o que fazer.

E você continuará vivendo-o nas telas?

Espero que sim. Mas tudo depende da bilheteria e da reação dos fãs. Há boatos de que faremos um segundo e eu amo esse personagem e adoraria voltar. Gosto demais dessa série também.

Alguma outra série favorita?

Eu adoro ficção e horror em geral, mas meu filme preferido de todos os tempos é
O Império Contra-Ataca.

Nem precisa dizer mais nada! Obrigado pela entrevista!

Foi muito divertida! Valeu!

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10/02/2009 - 20h33

Atores Amanda Righetti e Jared Padarecki falam sobre "Sexta-feira 13"

EDUARDO GRAÇA

Colaboração para o UOL' date=' de Los Angeles (EUA)

 

Para o remake de "Sexta-Feira 13", o diretor Marcus Nispel finalmente conseguiu trabalhar com Jared Padarecki, que estaria no elenco de "O Massacre da Serra Elétrica", mas acabou enrolado com seus compromissos na televisão. Depois de fazer o bom-moço Dean no seriado "Gilmore Girls", Padarecki é a estrela de uma das séries de maior sucesso atualmente na tevê americana, "Supernatural". Também um fenômeno na telinha, Amanda Righetti é a estrela de "The Mentalist", que levantou a audiência da CBS nas noites de terça-feira.

Divulgação

 

Em "Sexta-Feira 13", os dois são os irmãos Clay - um selvagem da motocicleta versão horror movie - e Whitney, que desapareceu há seis semanas nas imediações de Crystal Lake. O enredo não difere muito dos outros filmes da safra de Jason produzidos originalmente por Sean Cunningham (mais uma vez assinando a produção, ao lado de Michael Bay, Andrew Form e Brad Fuller, o trio por detrás de "O Massacre da Serra Elétrica" e "Terror em Amytiville"): jovens à beira da fogueira contando histórias arrepiantes que acabam virando realidade.

Padarecki e Righetti conversaram com o UOL sobre a volta dos bons tempos do terror e suas carreiras. Os melhores trechos seguem abaixo:

UOL: O que fez vocês decidirem embarcar em uma das mais famosas marcas de terror de Hollywood?
Jared: Sou um fã ardoroso de remakes bem-feitos, como "O Massacre da Serra Elétrica". E sempre quis fazer um dos filmes produzidos por Bay, Form e Fuller. Gosto do tratamento de luxo que eles dão aos velhos e bons clássicos. E também vi todos os "Sexta-Feira 13" na minha adolescência, é, sem exagero, meu franchise de terror favorito.
Amanda: Para você ter idéia de meu envolvimento, estou produzindo meu primeiro filme, e é um de terror. Adoro! Trata-se de um filme de terror de surfe. E se tudo der certo, começaremos as filmagens em junho.

UOL: Os fãs de Sexta-Feira 13 são rigorosos, há dezenas de fóruns na internet dedicados ao filme. Isso os deixou preocupados?
Jared: Eu diria que filmar "Sexta-Feira 13" foi 50% excitante e 50% frio na barriga. De nervosismo mesmo, de pensar "mas o que é que os fãs vão achar de nosso filme". Não queria aquela reação: "mas como é que eles ousaram fazer isso", sabe?
Amanda: Acho que o resultado final vai ser excelente para todo o elenco. "Sexta-Feira 13" é uma enorme oportunidade, um showcase mesmo para a gente. Fico extremamente eufórica porque se trata de um lançamento mundial. No dia 13 de fevereiro, sexta-feira, estará nos cinemas do mundo todo. O quão raro é isso?

UOL: Vocês, como se diz no Brasil, "comem o pão que o diabo amassou" durante o filme. Vocês tiveram alguma cena mais escabrosa?
Jared: Algumas cenas foram bem complicadas, mas a mais difícil talvez tenha sido a da luta em cima do ônibus abandonado. Usávamos calças muito justas, sapatos que apertavam, e acabei ficando com roxos, arranhados e concussões leves, mas o Derek Mears, que faz o Jason, me ajudou muito. Sempre que eu caía, ele me levantava e seguíamos em frente.
Amanda: A velocidade das filmagens foi impressionante. Digamos que foi uma agenda de filmagem bem ambiciosa (risos). Não filmamos mais do que dois takes de cada cena. Ou seja, havia a pressão de fazer bem já de cara.

UOL: Vocês fazem televisão sem parar. É coincidência encabeçarem o elenco do novo "Sexta-Feira 13"?
Amanda: A exposição, na tevê, é absurda. E, claro, o estúdio precisa que o público tenha chamarizes para ver o filme.

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10/02/2009 - 19h47

Diretor do novo "Sexta-Feira 13" diz que cortou o excesso de cenas de nudez

EDUARDO GRAÇA
Colaboração para o UOL' date=' de Los Angeles (EUA)

 

Houve quem saísse das sessões especiais de "Sexta-Feira 13", o remake da série que tem estreia mundial nesta sexta-feira, dia 13, dizendo que se tratava de "softporn" disfarçado de filme de terror. A versão século XXI das estripulias dos jovens americanos em Crystal Lake é mesmo recheada com mais adrenalina, mais cenas de sexo, mais verborragia e mais piadinhas escatológicas. Tudo isso sem perder o gosto pelo sangue. Uma receita que tem tudo para recuperar, nas palavras do diretor alemão Marcus Nispel, o appeal da série.

Divulgação


Nispel buscava um novo projeto quando uma conversa com Michael Bay, produtor de seu remake de sucesso "O Massacre da Serra Elétrica Massacre", indicou seu novo caminho: trazer Jason Voorhees de volta à vida. Seu "Sexta-Feira 13" faz o espectador prender a respiração já nos primeiros 15 minutos de filme. A câmera veloz, o velho e bom mix de sexo, drogas e rock'n'roll e uma sucessão impressionante de mortes - cada qual mais criativa que a outra - deixará feliz o fã do bom cinema de terror.

Reconhecido por seus vídeos musicais para artistas como George Michael ("Killer/Papa Was a Rolling Stone"), Faith No More ("Small Victory") e Janet Jackson ("Runawway"), Nispel foi especialmente questionado nos EUA pela quantidade de cenas de nudez oferecidas na nova versão de "Sexta-Feira 13". Uma cena, por exemplo, mistura seios, sangue e jet-ski, e não dá para contar mais para não estragar a surpresa.

UOL: Este é o "Sexta-Feira 13" com mais seios à mostra de toda a franquia do Jason?
Nispel: Digamos que as imagens todas de nu foram feitas para o público mais familiarizado com "Sexta-Feira 13". Quando fizemos as primeiras projeções do filme, perguntamos ao público o que eles acharam, e a única coisa de que os jovens - do sexo masculino - não gostaram muito foi o excesso de peitos. Depois disso, para ser sincero, tiramos várias cenas de nudez. Mas eu, pessoalmente, posso te garantir que não gosto da combinação de sexo e violência.

UOL: Então você procurou separar as cenas?
Nispel:
Exato! Digamos que não gosto de meus vegetais muito mexidos (risos). Aprecio sexo e violência, mas em doses exatas e em seus devidos lugares.

UOL: Houve uma reclamação da platéia feminina de que não há sequer uma cena de nu masculino.
Nispel: Bem, o Jared Padalecki ficou praticamente todo o tempo seminu durante as filmagens porque o calor era infernal e suas roupas ficavam muito suadas. Aí quando começávamos a filmar, ele vestia a roupa. Então, para mim, havia cenas de nu masculino também (risos)... Mas, para ser sincero, o Jared me deu um certo medo.

UOL: Como assim?
Nispel: Ele é muito alto [o galã tem 1,93cm'] e musculoso. Não poderia haver uma vítima maior e mais forte do que o algoz. Então, tivemos de empilhar umas caixas de maçã aqui e acolá.

UOL: Você acha que seu "Sexta-Feira 13", com traços de "softporn", é também um comentário social de nossos tempos?
Nispel: As pessoas me dizem isso, sim. Aqui em Sexta-Feira 13 posso dizer que temos menos sangue do que em um episódio de C.S.I. E havia nudez no primeiro "Sexta-Feira 13" sim, senhor! No atual neo-conservadorismo dos EUA, talvez seja um belo tabu a se quebrar novamente, mostrando mais corpos na tela. Mas esta não foi a primeira coisa que pensei quando assinei meu contrato e nem imaginava que seria um tópico presente nas conversas com os atores e com os agentes. Não vou dizer os nomes, mas vários atores pularam fora do projeto por causa das cenas mais ousadas. Para mim é estranho, porque na Alemanha, você vê pessoas nuas na televisão, nas séries e novelas.

UOL: Você acha que o seu Sexta-Feira 13 é uma espécie de renascimento da série? Veremos sequências nos próximos anos?
Nispel: Eu, certamente, não creio que venha a dirigir uma sequência. Acho que alguém mais inovador e mais inteligente do que eu seguirá esta história. E, aqui, não estou tentando fazer um remake do "Sexta-Feira 13" original. Estou, de certa forma, fazendo um remake dos filmes que eu vi quando tinha 17 e 18 anos. Eu faço filmes, no fim das contas, para o menino de 17 ou 18 anos que existe dentro de mim.

UOL: Você tem alguma memória específica daquela época?
Nispel: Quando era adolescente, tínhamos de esperar um ano para ver os filmes que haviam sido lançados nos EUA. Mas chegavam antes, por exemplo, a música que John Williams compôs para "Guerra nas Estrelas", os sabres de luz usados pelos Jedis, o capacete de Darth Vader. Quando o filme entrava em cartaz, estávamos tão interessados que aquilo já era parte do nosso DNA. É o que gosto em uma franquia cinematográfica, é o fato de as crianças se vestirem como Jason na festa do Dia das Bruxas ou no Carnaval. E há melhores filmes, mais elaborados, que passam. "Sexta-Feira 13", como o Jason, sempre volta (risos).

 

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