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Forum Cinema em Cena

Sexta-feira 13 (Fevereiro de 2009)


Jailcante
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Bom, a única coisa que posso dizer sobre essa bilheteria é o seguinte: sempre sinto um prazer perverso quando um filme massacrado pela crítica é sucesso de bilheteria. De certa forma, é como se as pessoas estivessem dando uma banana para a inútil profissão dos críticos.

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Vi ontem...

 

Sinceramente, nunca pensei que fosse tão difícil falar de um filme, ainda mais um filme como esse. Pode ser por eu ser fã assumido da série (embora reconheça que ela produziu alguns filmes PÉSSIMOS), não sei... O fato é que eu ainda não sei dizer com propriedade se gostei ou não. Claro, há ressalvas como em qualquer filme, mas fazia tempo que os aspectos positivos não eram tão contrabalançados com os aspectos negativos.

 

Talvez o maior problema aqui é que há uma dezena de idéias bacanas mas todas a serviço de um "MTV-way-of-cinema" que em nada se comunica com a essência de Sexta-Feira 13. Enquanto os filmes antigos conseguiam gerar um clima sufocante de terror com parcos recursos, Nispel com toda à tecnologia à sua disposição não consegue o mesmo. Pior, emprega todos os vícios já mostrados em Massacre da Serra Elétrica aqui. E dá-lhe câmera tremida, cortes mais rápidos que a machete do Jason, enfim, tudo dentro da cartilha "michal-bay-stupid-way-to-make-movies". E o que dizer daquela trilha sonora invasiva? Pq não remeter ao Bernard Hermann como fez o Manfredini nos filmes antigos e ao icônico "ki ki ki, ma ma ma"?

 

Até o sexo, com todo respeito aos fãs tarados, é uma bosta. O cara bota a câmera não como se fosse um voyeur, como nos filmes antigos... Não, a câmera é intrusiva como se fosse um pênis abusado tentando entrar onde não foi chamado. Pra quê focar os peitos da mina por baixo? Será possível que o diretor precisa reafirmar que ela tem huge boobies mesmo depois de termos visto as tetas balançando em vários outros takes mais "tradicionais"? Não tem nada mais broxante que um filme que tem o sexo como uma de suas válvulas propulsoras se comportar de forma incrivelmente cool como na cena supra mencionada ou de forma pudica como na cena da barraca onde Nispel mete uma iluminação so-so para que não se veja a perseguida da peladona, mas libera coisas como "não vou dar nada pra você". Pra quê a cena de sexo então? Nos filmes antigos (especialmente no primeiro filme), a câmera vai com calma, sem pressa, se era pra mostrar, mostrava tudo, como na Parte 9, essa sim com a cena de sexo mais pornográfica de toda a série; se não era pra mostrar, contentava-se em gerar um momento que pudesse excitar a platéia de qualquer forma. Nem há que se falar das mortes, que sofrem com a edição cortante e com a fotografia escura, isso quando a morte não é totalmente idiota como a da Bree (onde nem edição, nem fotografia dariam um jeito). Cadê o gore? Isso aqui não é slasher. O verdadeiro slasher obriga você a contemplar o sangue, a morte da pessoa, a sentir asco daquilo que você está vendo e não dá pra virar o rosto pq a cena é longa demais. Kevin Bacon que o diga em sua cena de morte no primeiro filme que dura 15-20 segundos e é a coisa mais torturante de se assistir em matéria de Sexta-Feira 13.

 

Mas nem tudo são pedras. Jason em cinemascope é sempre bom de ver (lembrando que a última vez que isso ocorreu foi em 1982). Nispel foi esperto o bastante por manter a mitologia (o que não significa manter a essência cinematográfica, bem entendido), principalmente no que se refere à mãe... Aliás, a cena em que aparece é a melhor do filme inteiro, mas mesmo aqui o Nispel caga e senta em cima fazendo da assustadora Pamela Voorhees uma mulher que perde a cabeça por ser tão tagarela. Mesmo assim a cena curta resume de forma brilhante o sufoco do primeiro filme: chuva, escuridão total e a sobrevivente correndo de uma mulher de meia idade completamente maluca. Também gostei do Jason rapidão, estrategista. Vale frisar a expressão corporal do ator, na cena em que ele "se encontra" com a sua marca registrada. Ali é um dos poucos momentos inspirados que me deram um fiapo de esperança em relação ao Nispel...

 

Enfim, o filme caminhou de 2/5 pra 3/5 várias vezes hoje durante o dia e enquanto estava escrevendo isto... Não sei como vai ficar. De qualquer forma, é inferior aos filmes 2 e 3, nem se compara com o insuperável primeiro, mas pelo menos é melhor que as Partes 5 e 8, de longe as piores.

 

2/5 (podendo subir... ou descer)
Dr. Calvin2009-02-17 20:08:18
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Omelete Entrevista: Marcus Nispel

O diretor de novo Sexta-Feira 13 conta como foi fazer o filme

 

Egresso do mercado publicitário e dos clipes musicais, o alemão Marcus Nispel já havia mostrado que entende de terror em O Massacre da Serra Elétrica. Na sequência, errou a mão (e feio) em Desbravadores, mas agora volta por cima com o recordista histórico de abertura para o gênero, Sexta-Feira 13. Na entrevista ele dá uma verdadeira aula sobre o filme-de-maníaco e comenta os desafios da refilmagem, o novo Jason e muito mais. Confira!

Como modernizar um tema clássico como o de Sexta-Feira 13, o do matador em seu habitat?

Mais do que modernizar, esta é uma série que deve tudo a seus fãs. Então eles vieram em primeiro lugar. Temos que dar a eles o que eles querem, mas não o que esperam. Há uma razão porque todos os filmes acabam meio parecidos. É quase um culto, um ritual. Os fãs precisam ter uma idéia do que vai acontecer, mas ao mesmo tempo precisamos surpreendê-los com reviravoltas.

Lembro de ler sobre
James Cameron
discutindo como transformar um filme brilhante como
Alien - O Oitavo Passageiro
em uma série, extrair da idéia básica de um a premissa para cinco. No caso de
Alien
ele tinha as regras para um monstro: sangue ácido, o processo de reprodução, garras e mandíbulas. Então os fãs tinham uma expectativa, mas ele os surpreendeu em
Aliens - O Resgate
. Aqui em
Sexta-Feira 13
também não reinventamos as regras básicas do monstro, mas fizemos pequenos ajustes nessas regras. Um dos mais gritantes foi a ausência de uma
"scream queen" [a protagonista clássica, conhecida pelos berros de horror].
No lugar colocamos Jared Padalecki, ahahaha. Isso é quase uma aberração dentro do gênero, que é essencialmente feminino.

Quando terminei
O Massacre da Serra Elétrica
uma atriz me enviou um livro chamado
Mulheres, Motosserras e os Homens Que Fazem os Filmes Com Elas
, que discutia justamente isso, como o terror é o único gênero em que as mulheres dominam, o único em que elas se transformam sozinhas de pessoas frágeis, fadinhas, menininhas, em mulherões poderosos. Nas décadas de 1960 e 1970 as mulheres começaram a assumir um novo papel na sociedade e o cinema de horror dos anos 1980 espelhou isso, essa transformação de valores - o macho transformou-se na fêmea e vice-versa. De novo, pense em
Alien
. O monstro começa másculo, quase um falo, mas no final torna-se a "vagabunda" que luta contra Ripley, que começa fêmea mas termina durona, com sua arma fálica amarrada ao corpo. Ou
O Silêncio dos Inocentes
, Buffalo Bill... a pequena Clarice e suas ovelhinhas - ao final, poderosa, masculina, enquanto Bill faz sua dancinha capada. Mas os tempos mudaram de novo... então é hora de correr alguns riscos. Essa inversão, um macho como a proverbial "rainha do grito", foi a nossa maior ousadia, eu acho.

A "scream queen" está mais para o personagem Trent...

Sim! Muito bem... Essa é outra inversão. Sabe, os roteiristas jamais se referem a Jason como "o monstro", mas como o "anti-herói" do filme. É o personagem Trent
(Travis Van Winkle)
que todos chamam de monstro.

Você, claro, é alemão. Como você se sente sendo parte de uma tradição quase secular do horror em seu país?

Ahaha, bom, como você sabe, os alemães tradicionalmente entendem o gênero. Eu vejo o gênero da seguinte maneira: como uma válvula de escape, como um passeio de montanha russa. Em tempos como este, em que temos que aprender como lidar com o terror ficcional contra o terror real, que acontece lá fora, precisamos de alguma maneira de extravasar, pensar "graças a deus foi só um filme".

Não é por acidente que faço meus filmes com caras como Michael Bay, que entendem o "cinema de montanha russa" como ninguém. Também não é por acaso que meus filmes têm uma camada irreal, não são criados para parecer
snuff movies
ou o que convencionou-se chamar de
torture porn
hoje em dia
[filmes como
e
].
Eu quero que as pessoas vejam que meus filmes são apenas filmes. Elas têm que enxergar essa camada irreal.

Seu filme sequer tem os litros de sangue que se jogam hoje em dia nas telonas. Não é tão sangrento. É mais elaborado.

Preciso fazer uma confissão aqui... As pessoas me dão crédito demais. Tem gente que diz até que meu cinema é sofisticado. Não é. Há uma razão simples para eu não gostar de tanto sangue em cena. Ele faz uma sujeira enorme! Suja tudo e os atores. Sabe, quando eu acordo de manhã levo cinco minutos para me trocar no máximo. Um ator de Hollywood leva 45 minutos no mínimo. Não adianta pedir para eles se apressarem. Não funciona. Então eu simplesmente tento não sujá-los para que eles não tenham que se trocar. Ahahaha. Uso muito pouco sangue. Se faltar, adicionamos depois por computador. Mas na verdade nunca precisei. Nem em
Massacre da Serra Elétrica
nem em
Sexta-Feira 13.
A quantidade que usamos no set funciona perfeitamente bem.

Você mencionou torture porn... como você se sente em relação a esse tipo de filme?

Eu não os assisto. Não gosto. E particularmente detesto quando a sexualidade é aliada à violência. Note que nos meus filmes eles ficam bem separados. A molecada transa, mas no acampamento!

É verdade. Acho que Jason pela primeira vez esperou o casal terminar de transar para matá-los.

Ahahahaha, exatamente!

Como foi sua transição dos comerciais de televisão para os filmes de horror?

Foi absolutamente lógica. As pessoas me perguntam:
"por que você está fazendo filmes de terror?"
- e eu respondo
"eu fiz 200 videoclipes e mais de 2500 comerciais de TV. Nunca fiz muitas coisas sombrias"
. Antes de ser diretor eu era ilustrador - e nunca curti pintar fraldas ou garrafas de Coca-Cola. Eu gosto de coisas sombrias, como Rembrandt, e não é em uma comédia que eu conseguirei exercitar essas minhas preferências. Esses filmes que faço me permitem criar algo que eu aprecio, sem falar que adoro provocar reações no público, o que não acontece no mercado publicitário.

Quais as maiores diferenças entre este Jason e o original?

Várias coisas. É divertido ler os blogs e fóruns... "Jason não corre - BOICOTE!". Ahahahaha. Nosso Jason tinha que ser mais rápido, pois causa grandes danos em um curto espaço de tempo logo no começo. Então tivemos que mostrá-lo assim. Mas eu gosto da ideia de que Jason sempre foi rápido - ele apenas nunca foi mostrado correndo. Na nossa versão ele é mais um caçador que um maníaco clássico e tem toda aquela estrutura subterrânea que inclui depósitos e uma velha mina, que permite a ele chegar rapidamente aos lugares. E o caçador também se manifesta na floresta, quando ele se aproxima das vítimas em silêncio. Era importante para nosso filme que ele fosse assim.

Danny Boyle fez isso com os zumbis e veja só onde ele está agora! Concorrendo ao Oscar!

Ahahahahaha, é verdade! Na época também atormentaram o cara.

Por que você acha importante que filmes como esses sejam refilmados?

Me perguntaram isso na época de
O Massacre da Serra Elétrica. "Por que refilmar o clássico de Tobe Hoper?"
e eu respondi que não estava refazendo o filme dele, mas a história de
João e Maria
. É a mesma estrutura! O processo de refilmagem é fascinante. Quando aceitei dirigir
Massacre
nem sabia onde estava me metendo pois o filme foi um dos poucos proibidos na Alemanha. Nunca foi lançado por lá, ao lado de
Laranja Mecânica.
Aceitei meio de brincadeira, pois sou muito amigo do diretor de fotografia Danny Pearl, que trabalhou no original e na refilmagem, e eu queria que ele fizesse os dois, só de farra. Depois percebi que estava mexendo em um vespeiro... Acho que refazer
Cidadão Kane
ou
Casablanca
seria mais seguro! Ahahaha.

Em relação a
Sexta-Feira 13
foi muito menos polêmico, já que o personagem já foi jogado pra lá e pra cá tantas vezes, então todo mundo quer que ele volte de maneira decente. A ideia de um
remake
parecia mais interessante para os fãs do que mais uma continuação.

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Sexta-Feira 13 estreou em 5º por aqui. Ficando atrás de Valquíria' date=' Se Eu Fosse Você 2, Benjamin Button e Sim, Senhor.[/quote']

 

Isso já era previsto (se bem que nem o sucesso americano era previsto), concorrencia da braba aí, e ainda mais porque está com classificação 18 anos e muita da molecada que quer ver, não vai poder (eu sei de muitos casos assim).

 

Enfim.
Jailcante2009-02-17 21:13:31
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Vi a criança....bem...tá dentro da média, boa diversão...em alguns momentos um deja vu de massacre da serra elétrica...recomendo deixar o cérebro em casa antes de pegar a sessão....se vc se propor a isso se divertirá bastante....caso contrário....esqueça...

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Novo Sexta-Feira 13 terá sequência

 

Depois de um fim de semana de abertura arrecadando 40 milhões de dólares só nos EUA, isso era óbvio, mas noticiaremos assim mesmo: o novo Sexta-Feira 13 iniciará uma nova série.

O produtor Brad Fuller divulgou em seu blog que ele já pretendia fazer uma sequência, mas que agora tem certeza de que ela ocorrerá: “Minha primeira ligação nesta terça foi para todos os que participaram do filme para convidá-los a participar do próximo. Já falei com Derek Mears (que interpretou Jason) e nós queremos trabalhar juntos novamente, o que praticamente garante que ele retornará ao papel. Também sei quem eu quero que faça os roteiros e conversarei com ele assim que possível. Vocês podem esperar novidades MUITO em breve”.

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Vi ontem...

 

Sinceramente' date=' nunca pensei que fosse tão difícil falar de um filme, ainda mais um filme como esse. Pode ser por eu ser fã assumido da série (embora reconheça que ela produziu alguns filmes PÉSSIMOS), não sei... O fato é que eu ainda não sei dizer com propriedade se gostei ou não. Claro, há ressalvas como em qualquer filme, mas fazia tempo que os aspectos positivos não eram tão contrabalançados com os aspectos negativos.

 

Talvez o maior problema aqui é que há uma dezena de idéias bacanas mas todas a serviço de um "MTV-way-of-cinema" que em nada se comunica com a essência de Sexta-Feira 13. Enquanto os filmes antigos conseguiam gerar um clima sufocante de terror com parcos recursos, Nispel com toda à tecnologia à sua disposição não consegue o mesmo. Pior, emprega todos os vícios já mostrados em Massacre da Serra Elétrica aqui. E dá-lhe câmera tremida, cortes mais rápidos que a machete do Jason, enfim, tudo dentro da cartilha "michal-bay-stupid-way-to-make-movies". E o que dizer daquela trilha sonora invasiva? Pq não remeter ao Bernard Hermann como fez o Manfredini nos filmes antigos e ao icônico "ki ki ki, ma ma ma"?

 

Até o sexo, com todo respeito aos fãs tarados, é uma bosta. O cara bota a câmera não como se fosse um voyeur, como nos filmes antigos... Não, a câmera é intrusiva como se fosse um pênis abusado tentando entrar onde não foi chamado. Pra quê focar os peitos da mina por baixo? Será possível que o diretor precisa reafirmar que ela tem huge boobies mesmo depois de termos visto as tetas balançando em vários outros takes mais "tradicionais"? Não tem nada mais broxante que um filme que tem o sexo como uma de suas válvulas propulsoras se comportar de forma incrivelmente cool como na cena supra mencionada ou de forma pudica como na cena da barraca onde Nispel mete uma iluminação so-so para que não se veja a perseguida da peladona, mas libera coisas como "não vou dar nada pra você". Pra quê a cena de sexo então? Nos filmes antigos (especialmente no primeiro filme), a câmera vai com calma, sem pressa, se era pra mostrar, mostrava tudo, como na Parte 9, essa sim com a cena de sexo mais pornográfica de toda a série; se não era pra mostrar, contentava-se em gerar um momento que pudesse excitar a platéia de qualquer forma. Nem há que se falar das mortes, que sofrem com a edição cortante e com a fotografia escura, isso quando a morte não é totalmente idiota como a da Bree (onde nem edição, nem fotografia dariam um jeito). Cadê o gore? Isso aqui não é slasher. O verdadeiro slasher obriga você a contemplar o sangue, a morte da pessoa, a sentir asco daquilo que você está vendo e não dá pra virar o rosto pq a cena é longa demais. Kevin Bacon que o diga em sua cena de morte no primeiro filme que dura 15-20 segundos e é a coisa mais torturante de se assistir em matéria de Sexta-Feira 13.

 

Mas nem tudo são pedras. Jason em cinemascope é sempre bom de ver (lembrando que a última vez que isso ocorreu foi em 1982). Nispel foi esperto o bastante por manter a mitologia (o que não significa manter a essência cinematográfica, bem entendido), principalmente no que se refere à mãe... Aliás, a cena em que aparece é a melhor do filme inteiro, mas mesmo aqui o Nispel caga e senta em cima fazendo da assustadora Pamela Voorhees uma mulher que perde a cabeça por ser tão tagarela. Mesmo assim a cena curta resume de forma brilhante o sufoco do primeiro filme: chuva, escuridão total e a sobrevivente correndo de uma mulher de meia idade completamente maluca. Também gostei do Jason rapidão, estrategista. Vale frisar a expressão corporal do ator, na cena em que ele "se encontra" com a sua marca registrada. Ali é um dos poucos momentos inspirados que me deram um fiapo de esperança em relação ao Nispel...

 

Enfim, o filme caminhou de 2/5 pra 3/5 várias vezes hoje durante o dia e enquanto estava escrevendo isto... Não sei como vai ficar. De qualquer forma, é inferior aos filmes 2 e 3, nem se compara com o insuperável primeiro, mas pelo menos é melhor que as Partes 5 e 8, de longe as piores.

 

2/5 (podendo subir... ou descer)
[/quote']

Dook, não sei o que dizer (e aguardava muito seu comentário), mas, não sei se estou certo, mas achei uma busca em alguns pontos sua meio técnica demais.

Tipo assim, eu concordo com muito do que falou, mas...isso não teve a menor importância pra mim no filme, eu já esperava por tudo.

Sei lá, cara, eu fui para o cinema me divertir (talvez se eu tivesse revisto os filmes anteriores a experiência teria sido muito inferior porque seria mais do mesmo, mas como não vejo há MUITO tempo foi MUITO divertido), fui com uma galera do trabalho que também foi para se divertir...uma colega minha gritou em várias cenas por ter tomado sustos momentâneos que não possuem essência ou motivo real. Acho que os elementos essenciais, como disse (um bando de jovens descerebrados com as quais ninguém se importa infringindo bons princípios e Jason matando todo mundo sem muitas explicações desnecessárias como "estrela") estão ali. Intactos.

Acho que houve um cuidado para ser um "anti" Batman Begins e eu gostei MUITO disso. A cena em que Jason simplesmente pega a máscara é fantástica (tipo assim, ele pegou porque...ela estava ali... ele olha para o espelho, gosta e pronto...nada de tramas sofisticadas ou textos refinados). Quanto à frase em marrom, meu contraponto foi vivo...eu vi pessoas revirarem os rostos e até gritarem na cena (terrível) da morte do japonesinho lá, ahaha.

 

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Scofa, na verdade o post inteiro foi um desenvolvimento de uma pequena frase:

 

Talvez o maior problema aqui é que há uma dezena de idéias bacanas mas todas a serviço de um "MTV-way-of-cinema" que em nada se comunica com a essência de Sexta-Feira 13

 

Tudo é muito "plástico", ao passo que os filmes antigos eram mais "orgânicos", por assim dizer. É essa coisa de tentar passar uma idéia de refinamento técnico onde não precisa. Pra cada morte bacana (sendo uma delas a da garota cozinhando no saco de dormir - aquilo foi coisa de GÊNIO!), tem 3 idiotas (a da fulana morrendo no lago é de longe a mais "wtf?"). Parece que o Nispel não quer chocar muito, cortando rápido, fazendo tudo no escuro, enfim...

 

Eu tb fui pra me divertir, mas sei lá... talvez esteja ficando velho demais pra essas coisas... E o filme nem é ruim na verdade. Achei apenas fraco se comparado ao potencial que existe nos 3 primeiros filmes.

 

Ah sim, como eu disse a cena do Jason colocando a máscara é estupradora. A morte da mocinha boazinha e virginal é um exemplo perfeito de subversão das regras do slasher em prol da tensão narrativa que, comigo, funcionou que foi uma beleza. Pena que são coisas esparsas. Se o filme se prestasse a ser um "Grindhouse", por exemplo, tosco, amador em todos os sentidos (inclusive os técnicos), certamente eu gostaria mais.
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Novo Sexta-Feira 13 terá sequência

 

Depois de um fim de semana de abertura arrecadando 40 milhões de dólares só nos EUA' date=' isso era óbvio, mas noticiaremos assim mesmo: o novo Sexta-Feira 13 iniciará uma nova série.

O produtor Brad Fuller divulgou em seu blog que ele já pretendia fazer uma sequência, mas que agora tem certeza de que ela ocorrerá: “Minha primeira ligação nesta terça foi para todos os que participaram do filme para convidá-los a participar do próximo. Já falei com Derek Mears (que interpretou Jason) e nós queremos trabalhar juntos novamente, o que praticamente garante que ele retornará ao papel. Também sei quem eu quero que faça os roteiros e conversarei com ele assim que possível. Vocês podem esperar novidades MUITO em breve”.

[/quote']

 

Mesmo não tendo gostado do atual remake, gostaria e muito que esse novo filme saísse. Por 2 motivos básicos: 1) Vai ser o 13º filme da série (não a 13ª Parte, mas o 13º filme). E esse número significa muito05; 2) Ano que vem são 30 anos do primeiro filme.05(e já falaram que ele seria lançado ano que vem mesmo).

 

Então, o 13º filme sendo lançado no niver de 30 anos do 1º filme seria ótimo!16
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Scofa' date=' na verdade o post inteiro foi um desenvolvimento de uma pequena frase:

 

Talvez o maior problema aqui é que há uma dezena de idéias bacanas mas todas a serviço de um "MTV-way-of-cinema" que em nada se comunica com a essência de Sexta-Feira 13

 

Tudo é muito "plástico", ao passo que os filmes antigos eram mais "orgânicos", por assim dizer. É essa coisa de tentar passar uma idéia de refinamento técnico onde não precisa. Pra cada morte bacana (sendo uma delas a da garota cozinhando no saco de dormir - aquilo foi coisa de GÊNIO!), tem 3 idiotas (a da fulana morrendo no lago é de longe a mais "wtf?"). Parece que o Nispel não quer chocar muito, cortando rápido, fazendo tudo no escuro, enfim...

 

Eu tb fui pra me divertir, mas sei lá... talvez esteja ficando velho demais pra essas coisas... E o filme nem é ruim na verdade. Achei apenas fraco se comparado ao potencial que existe nos 3 primeiros filmes.

 

Ah sim, como eu disse a cena do Jason colocando a máscara é estupradora. A morte da mocinha boazinha e virginal é um exemplo perfeito de subversão das regras do slasher em prol da tensão narrativa que, comigo, funcionou que foi uma beleza. Pena que são coisas esparsas. Se o filme se prestasse a ser um "Grindhouse", por exemplo, tosco, amador em todos os sentidos (inclusive os técnicos), certamente eu gostaria mais.

Entendi. Sua colocação acaba mostrando uma descaracterização da série e uma nova forma que...parece não ter sido feliz na execução do proposto. Pra mim, terror nunca foi e nunca será "plasticidade", mas acho que esse filme não leva a coisa para o extremo.

Vi uma década de filmes pavorosos com pouquíssima criatividade (anos 90 a partir de 92-93 em diante) depois de uma era de ouro (anos 70 e 80) do gênero, cujas bases do terror se transformaram em, por exemplo, efeitos especiais em detrimento de maquiagens eficientes e aterrorizantes, a baixa qualidade e artificialidade dos filmes slashers e gore junto com a queda absurda derivada das inúmeras "cópias do mesmo" (filmes praticamente idênticos e continuações que tentavam faturar dólares em cima de outros que tiveram relativo sucesso na década anterior) que assolou o terror psicológico.

Nessa época chegou-se a cogitar o fim do terror como gênero por estar esgotado. Talvez por estar tão longíquo o tempo em que assisti a essas pedreiras, não acho que esse período (o pior que presenciei) esteja sequer próximo de filmes como esse remake, ele é muito melhor, mesmo não sendo um grande filme. 06

Também devo dizer que toda a atmosfera funcionou pra mim (desde o convite do pessoal do trabalho, a forma com o qual lidam com o gênero - que seria INSUPORTÁVEL pra mim se fosse um filme mais sério, o ambiente do cinema em si repleto de jovens e adultos descompromissados, etc) e acabei relaxando bastante. Enfim, estava em um dia na qual veria praticamente tudo com bons olhos (coisa que ainda não havia acontecido nesse ano, que não gostei demais de nada que vi), sei lá, dia meio Peruca, diversão pura.  06

Mr. Scofield2009-02-20 11:05:24

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Tivemos algumas teorias por aqui sobre isso, mas a que eu acho que está correta é que a moça se parecia com a Pamela quando essa era mais nova.

 

Tanto que quando a moça pega o amuleto com a foto da Pamela e o namorado dela vê ele fala: você parece com ela.

 

É isso, Jason a manteu pela semelhança com sua mãe.
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Ví o filme esse fim de semana...será que alguem poderia me tirar uma humilde dúvida?

Tipo assim...porque Jason fez de refem a garota por 1 mês' date=' qual proposito? será que perdi algum detalhe só 5 minutinhos que saí pra comprar um lanche?[/quote']

 

lembra do 3? a Chris disse que um homem estranho a sequestrou e não matou ela (tanto que na perseguição final o Jason até tira a máscara pra ela)

 

É a mesma coisa que aconteceu com a irmã do protagonista do Sexta-Feira 13 2009

cinéfilo2009-02-25 16:45:58

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Ví o filme esse fim de semana...será que alguem poderia me tirar uma humilde dúvida?

Tipo assim...porque Jason fez de refem a garota por 1 mês' date=' qual proposito? será que perdi algum detalhe só 5 minutinhos que saí pra comprar um lanche?[/quote']

lembra do 3? a Chris disse que um homem estranho a sequestrou e não matou ela (tanto que na perseguição final o Jason até tira a máscara pra ela)

É a mesma coisa que aconteceu com a irmã do protagonista do Sexta-Feira 13 2009

 

no 3 ela não chega a dizer que foi sequestrada e sim foi atacada e conseguiu fugir....

 

Estava lendo alguns comentários...tipo muitos não gostaram da cena do lago, eu achei muito macabra, sei lá acho q foi o clima da mocinha nadando, quando ela vê Jason bem na beirada entre as folhas, essa parte me lembrou aquele ar macabro dos primeiros filmes...só achei desnecessário ela se esconder embaixo da ponte...para manter o clima deveria ter matado ela dentro do lago mesmo na hora q avista ele.

 

A parte do celeiro, se não me engano, foi a única referência ao 3, num foi? me fez lembrar da protagonista q lutou com ele, e do negão que misteriosamente sobreviveu( p/ depois morrer) depois de várias facadas...

 
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Ví o filme esse fim de semana...será que alguem poderia me tirar uma humilde dúvida?

Tipo assim...porque Jason fez de refem a garota por 1 mês' date=' qual proposito? será que perdi algum detalhe só 5 minutinhos que saí pra comprar um lanche?[/quote']

lembra do 3? a Chris disse que um homem estranho a sequestrou e não matou ela (tanto que na perseguição final o Jason até tira a máscara pra ela)

É a mesma coisa que aconteceu com a irmã do protagonista do Sexta-Feira 13 2009

 

no 3 ela não chega a dizer que foi sequestrada e sim foi atacada e conseguiu fugir....

 

 

 

Ela não foge, ela desmaia e acorda na cama dela, não sabe o que aconteceu com ela.
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lembra do 3? a Chris disse que um homem estranho a sequestrou e não matou ela (tanto que na perseguição final o Jason até tira a máscara pra ela)

 

Caramba! Tu ainda acredita que ele tirou a máscara para ela, mesmo eu tendo explicado páginas atrás que a máscara saiu acidentalmente quando ele tirava a corda do pescoço? Reveja a cena...

 

07

E outra: Jason NUNCA sequestrou a Chris, apenas a perseguiu e, por uma dessas coisas misteriosas, não a matou. Simples.
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lembra do 3? a Chris disse que um homem estranho a sequestrou e não matou ela (tanto que na perseguição final o Jason até tira a máscara pra ela)

 

Caramba! Tu ainda acredita que ele tirou a máscara para ela' date=' mesmo eu tendo explicado páginas atrás que a máscara saiu acidentalmente quando ele tirava a corda do pescoço? Reveja a cena...

 

07

E outra: Jason NUNCA sequestrou a Chris, apenas a perseguiu e, por uma dessas coisas misteriosas, não a matou. Simples.
[/quote']

 

Pois é, pela vaga lembrança que tenho do filme, num tem nada dizendo q ela foi sequestrada...
Ethan Hunt2009-02-26 00:43:55
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