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Forum Cinema em Cena

Vegetarianos


Renato
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Ai é que tá' date=' a Ciência não é verdade absoluta, e ela só pode responder por aquilo que foi experimentado.

Dentro do que foi experimentado, segundo sua fonte, ou segundo as experiências que sua fonte tomou como base, a vítamina B12 só é encontrada em bactérias, e por isso que só a carne fornece vítamina B12, pois as plantas, a prióri, não possui uma relação simbiótica com as bactérias como possui os animais.

O meu argumento foi no sentido que entre nossa variada alimentação, ilimitada talvez, possa haver alguma simbiose entre fungos, ou algas, ou mesmo plantas com partes particulares aquela espécie, e excentrica a todo padrão, que sintetize a proteína B12.

OU MAIS, nós precisamos da Vítamina B12, certo? mas dentro da Bioquímica sabemos que certas moléculas, particulas, tem características, tem qualidades que outras particulas, moléculas, podem possuir, devido a sua conformação, estruturação... Até hoje não se conhece uma particula que possa corresponder a Vítamina, e que possa ser identificada pelo corpo como tal. Mas isso não quer dizer que não exista, só não fora descoberta.

O que eu usei a ciência pra refutar seu argumento, já é BASTANTE experimentado.

Você parece ter vindo das áreas humanas, história, filosofia,... mas não se atualizou, uma vez que essas áreas hoje já se enfocam nos comportamentos animais para explicar-nos e explicando-os.

 

[/quote']

 

De fato a ciência não é o caminho da verdade, nem é o objetivo dela. Uma vez que ela se adapta a novas informações e não ficam confinadas aos mesmos dados. E não acredito em verdades deixo isto para os religiosos.

 

A vitamina B12 sendo processada por algum vegetal, fungo ou outro organismo de forma diferente é possível, contudo fica no campo da especulação. E como já viram está vitamina sintetizada por bactérias tem mais eficiência no corpo de animais e alimentos derivados. E isto é fato até agora. Portanto não acho que se deva desprezar tal informação ainda mais se tratando da alimentação e saúde da população.

 

Sim a área de humanas é mais meu forte, contudo conheço muita coisa da área de ciências biológicas e gosto de aprender mais a cada nova descoberta ou falta de informação. Na verdade sou mais um admirador do conhecimento desta área.

 

 



Amigo' date=' Chimpanzés, Bonobos e Orangotangos, todos selvagens, ENSINAM seus filhotes a fabricar ferramentas, Corrigindo-os quando erram e repetindo a ação somente para que o filhote aprenda.

As orcas e Golfinho-nariz-de-garrafa, ambos selvages, também ensina seus filhotes seus conhecimentos. As Mães de UM GRUPO de orcas da penísula Valdez prende seus filhotes no razo, para elas perdem o medo instintivo do encalhe. Depois de uma certa idade, as orcas encalham e desencalham propositalmente, para que seus filhotes as imitem. Golfinhos-nariz-de-garrafa também fazem tentativas improdutivas quando estão do lado de seus filhotes, e até facilita muitas caçadas para que o filhote aprenda.

Outros animais transmitem conhecimento sem que os pais desejem, mas os filhos por influência, comformidade, imitam os pais, e esse comportamento é transmitido por gerações. Os macacos-pregos do Piauí buscam o coco maduro, tiram-no do coqueiro, descascam-no, põe no sol para secar por uma semana, leva-o até uma pedra-bigorna, e pega as pedras que eles já deixaram lá para tal, e quebra os cocos com as pedras. Os macacos levam as pedras por quilometros até o local de quebra.

Só que esse processo não é só imitação, é sim reconhecimento da importância do comportamento para adquirir o produto desejado, e é afeição, empatia. Havia um entre um grupo de pregos de São Paulo que usam pedras, que não usava pedras para comer, preferindo comer os restos dos cocos que os outros quebravam. Só quando não havia ninguém quebrando coco, não havia nenhum resto de coco pra ele comer, é que ele pegava uma pedra e quebrava o coco. Isso é raciocinio.

Há alguns testemunhos de que os Corvos chegam a realizar procedimentos lentos para ensinar aos filhotes, mas até que se sabe os filhos imitam os pais.


Mas NENHUM desses comportamentos são instintivos, uma vez que são grupos da espécie que fazem porque UMA GERAÇÃO aprendeu e isso foi transmitido. Há aqui uma idéia do que precisa fazer, Há aqui planejamento, há aqui preparação e conhecimento do ambiente, do alimento, das condições... No caso dos Golfinhos (orcas e os nariz de garrafa), Chimpanzés e Orangotangos há aqui ciência da importância dos seus infantes aprenderem tal conhecimento, e no caso das Orcas, há a inibição de um instinto, que é o medo pelo razo.

P.S: O grupo de Chimpanzés que aprenderam a fazer "lanças" para caçar pequenos macacos noturnos, tem a tradição também de tomar banhos por lazer em lagos, rios... Todos os outros grupos de chimpanzé estudados DETESTAM a água, e a primeira vez que um filhote desse grupo em particular vai entrar na água ele no começo se recusa, e sente um grande incomodo com a sensação da água fria sob seu corpo, mas por fim mergulha na água e começa a gritar, agitar-se euforicamente. Mas até onde li, e esses costumes foram "recem-descobertos", não há nenhuma mãe obrigando, ou levando o filhote a entrar na água, ele entra mais por querer está perto do grupo, da mãe. Portanto, é verdade que o chimpanze filhote enfrenta sua repulsa natural pela água (o que já demonstra grande complexidade cognitiva), mas NESTE CASO, a Mãe não ensina algo ao filho mesmo contra a sua repulsa. As Orcas da Penísula Valdez não respondem aos gritos de desespero dos seu filhotes "encalhados" pela mãe da mesma forma que outras orcas mães de outros grupos, quando essas Mães desse grupo da Penísula Valdez está empurrando seu filhote. Nesse particular momento, o grito de desespero do filhote não impele a mãe a nada, pois a mãe tem uma idéia e comporta-se de acordo com ela, que é a de fazer o filhote se acostumar, ou aprender a ficar sem medo do razo.

P.S. 2: Os experimentos em cativeiro não são para avaliar os comportamentos dos animais, mas sim suas CAPACIDADES. São TESTES que para terem comportamentos que os testes necessitem é preciso existir pensamento. E alguns comportamentos que os animais fazem já por si só são evidências de cognição complexa, de consciência, planejamento, formação de idéia, antecipação do futuro.

Um Abutre-egípcio só vê o mundo com duas coisas, ovos e pedras. Ele já brinca desde filhote com pedras, e as usa quando quebrará seus ovos, a unica coisa que ele aprende é como melhor fazer, é aprimorar tal habilidade. Mas ele não tem uma idéia do que pode ser uma comida, ele não cria uma idéia do que fazer, e de como fazer. Ele não ve o ovo como uma nova oportunidade, ele vê o ovo como a coisa que ele vai comer, não há teste algum aqui. Ele não cria uma idéia de usar uma coisa dura e pesada para quebra-lo, ele usa a pedra como como uma extenção do ovo, ele tá com fome, procura a melhor pedra para quebrar o ovo, e normalmente a pedra tem o mesmo formato do ovo, revelando que na seleção dessa espécie, nos antepassados, provavelmente começou-se com um ovo sendo quebrado por outro ovo. Não há experimentações novas, até o que foi estudado, ele não tenta utilizar outras ferramentas, ele não elabora novas possibilidades. Nasceu com aquilo, e morrerá aprimorando aquilo. Ou seja, os Abutres Egípcios não produzem conhecimento, e não os transmite, e, portanto, não fazem ferramentas. Utilizam-se de uma ferramenta, o que é bem diferente, pois fazer é no sentido cognitivo, o novo, o que o SER vê como uma possibilidade, uma idéia.

Sim, outras espécies, e digo várias outras, produzem conhecimento,  fazem ferramentas, e as transmite.

Mas como você vive de jargão, rótulos, idéias pré concebidas....

Sobre o resto da sua afirmação.

É o seguinte, as plantas não sofrem no sentido de ter sentimento, de sofrimento, padecência de dor,  elas morrem porque falta-lhes nutrientes, falta-lhes condições que a façam estar em plena saúde.

Acho que você andou lendo o livro pseudo-científico, o Mundo Escondido das Plantas, ou algum nome parecido
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Um cactus pode viver em um ambiente sem muito sol e com muita umidade, mas se você põe outras plantas que são de florestas úmidas e tropicais, o Cactus irá definhar porque o cactus está adaptado a ambientes áridos, já uma planta de floresta tropical está adaptada a ambiente úmido, e irá prevalecer, pois entre elas há competição de luz, de nutrientes...

Se você por uma planta que está adaptada a pouca luz(plantas que vivem em matas tropicais, na parte media-inferior) em ambiente muito luminoso, elas irão definhar e morrer, mas nunca ter sentimentos.

Não é o medo que as faz cair, não é a dor que as faz perder folhas, que as faz definhar se cortar um caule.

Mas sim, concordo que elas morrem se nós cortarmos um caule para comermos. Mas se alimentar É uma necessidade biológica, e não há porque deixar de se alimentar de plantas por respeito a elas, uma vez que você não está as exterminando e muito menos fazendo-nas sofrer males em sua "alma", imprimir males(no sentido de deixar, nem que seja por algum pequeno tempo, registrado algum trauma e uma contra-resposta desse trauma). E ai é que está, elas não criam respostas a um estímulo estressante porque justamente o stress dela não é uma impressão, não é um sentimento.

 
E mais, há pessoas que vivem de frutos, e meu amigo, FRUTOS SÃO PARA COMER
Ninguém agride uma planta, nem usando a sua perspectiva, comendo um fruto, muito pelo contrário.

E mais, eu admiro as plantas, tanto quanto qualquer vida e não é porque as como que deixo de admirar, mas ao mesmo tempo que as como, as semeio, e é isso que uma planta precisa, semear-se.

 

[/quote']

 

Interessante. Animais além dos humanos podem aprender e passar ensinamentos tal quais nós. Correto? Vivendo e aprendendo. Contudo, como não adquiriram um grau maior de sofisticação como criar músicas? Canções e danças típicas? Escritas, e grande dom da comunicação vocal e não desenvolveram ciências ou novos saberes com este progresso social. As civilizações humanas no seu mais antigo primórdio e vários lugares no mundo fizeram isto e de forma diversa e não única. Por que isto não é constatado?

 

Concordo vivo de jargões, rótulos, idéias pré concebidas como todos. Isto é ser humano, ser humano não é ser altruísta como um jargão já conhecido, mas ser falho, pois é complexo.

 

Defender seres vivos também é uma idéia pré concebida focada na moral vinda de um valor religioso (não mataras), valor social distorcido, valor filosófico parcial ou um valor que não é verdade absoluta. Uma vez que é uma escolha moral. E por si só ao que vejo chegando as raias do fanatismo de colocar em risco não existência pessoal com uma dieta perigosa como a de outras pessoas especialmente as gestantes veganas.

 

Como já postei matar não é errado, pois não existe certo e errado. Nós com os nossos conceitos incompletos definimos dentro de um “contrato social”, os valores de tolerância, para a convivência pacifica para existirmos como sociedade. Mas fora da sociedade no âmbito natural não existe leis. E mesmo dentro de sociedades já pré estabelecidas em seus valores o instinto fala mais alto.

 

E ainda não me convenceu que faz sentido dizer que a vida de plantas por não terem um sistema nervoso como outros seres vivos são menos importantes ao tirar a vida.

 

E o exemplo de plantas foram feitas para serem semeadas é valido também dizer que predador (homens) e presas (outras espécies) são necessários. É o ciclo da existência nada é eterno e sagrado. Bilhões de sistemas estelares deixam de existir o tempo todo no cosmos. Nossas ações morais fariam alguma diferença? Poderíamos deixar ser vivos a qualquer instante por nada.

 

 

 

Scofield' date=' eu não vejo assim, mesmo porque ainda estou em formação, e acho que a biologia, como em qualquer área, a formação nunca termina.

Eu posso dar meu parecer, mas meu parecer se que pode estar atualizado ou abranger todos os conhecimentos que a área necessita, e muito menos esses conhecimentos serem a verdade, de fato.

Aqui o que vejo é que eu e o Plutão discordamos de princípios, não de idéias simplesmente. Apesar de ele utilizar-se de idéias pré-concebidas na conversa.

De fato, há o mal a qualquer ser vivo quando se alimente, com exceção do frugivorismo, e do fotossintetizantes e quimiossintetizantes.

Mas quero passar por um próximo nível da questão, que é a forma como se apropriamos da carne.

Na caçada, há uma história contada. O predador faz parte da história de vida da presa e vice versa. Há uma relação e um benefício para ambos, uma vez que aquele que é vitorioso reforça suas táticas, e sua natureza. Mas é um duelo, ambos lutam pelo direito de viver, e viver dependerá somente de ambos. Um predador não está podando a presa do direito dela de lutar por sua vida, a presa ainda luta pela sua vida, há aqui uma conquista, e não um furto, e mais, há aqui uma pressão para uma mudança. Por exemplo, um trio irmão de guepardos machos aprenderam a caçar em grupo e assim abater suas presas, um grupo de leões caçam regularmente elefantes, mesmo os adultos e tem um comportamento particular para eles... E a presa sofre a mesma pressão para manter-se viva, aprender a se defender, ...

Só que a forma com que abatemos as nossas presas é agressiva, não só aos animais que são abatidos, mas a mim, pois se por questão de posse de alguma tecnica, tecnologia, capacidade cognitiva dita superior... bla bla bla, pode qualquer ser ter seu direito de lutar por sua vida tomado, logo eu também posso ter meu direito de lutar pela minha vida tomada, bastando que algum grupo de seres com tecnologia que suplante minhas defesas me domine e me faça o que eles querem.

Nós não caçamos nossas presas, nós nem se quer temos presas, temos um bando de animais a quem fazemos o que queremos, a ponto de torturas e aberrações para ter-se alguma guloseima. Não há o direito de conquista, e sim a simples apropriação, o furto da vida. Não passa a ser um ser, e sim uma coisa qualquer, um minério... E mais, o animal tem hora de acabar, e tem dos piores sofrimentos na hora H.

A forma que utilizamos dos seres vivos pra extrair nosso alimento é imoral, anti-ético, pois, além de da o direito a qualquer outra criatura que venha a surgir, com mais sofisticação que nós a ponto de fazer-nos rebanho, de poder fazer o mesmo com a gente, até com nosso consentimento. Mas acima de tudo, é imoral porque a dor que causamos a esses seres são pela vida inteira, e não só por um momento. Eles não tem um momento de privação, mas sim A VIDA de privação.

Tirar um cactus de uma terra ensolarada, e por-lo em sua casa em um jardim úmido e sombrio, cheio de plantas de floresta tropical, também é uma privação para esse cactus, uma vez que ele definhará, uma vez que sua indiferença ao que é o cactus causo-lhe a morte ao invez de deixa-lo na vida, na terra ensolarada.

Dessa indiferença, eu não padeço.
[/quote']

 

De novo valores morais pré estabelecidos. Desde quando quem definiu que é errado comer carne animal é certo comer vegetal. Deus? Papai e mamãe? A lei?

 

Ta bom existe dor somente entre os providos de sistema nervoso. Pensando nesta ótica, se vivêssemos uma outra era glacial, os recursos vegetais seriam escassos e uma dieta exclusiva de vegetais com defende não seria possível e ai? Acho que não seriam os valores que mudariam e sim as necessidades e com elas os valores. Alguns poderiam até escolher o caminho da extinção pessoal, porém não mudaria os fatos que necessidades biológicas são ditames reais de nossas existências. E não só biológicas, climáticas, geológicas e cosmológicas.

 

Olha Gustavo, eu sei que é cruel a forma de processar comida animal. Mas e daí? Eu preciso comer para viver. É uma relação natural.

 

Já que fez uma teoria de um surgimento de um predador do homem e que ele fizesse o mesmo como nós com os animais cruelmente mortos. Acredito que lutaríamos como todos os seres vivos pela sobrevivência. Mais uma vez a moral não tem nada a ver, nós que desenvolvemos isto dentro da nossa cabeça, uma abstração.


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Plutão' date=' não importa se os onivoros do reino animal trocaram ou não a carne pela alface. A moralidade não deriva daquilo que é natural. O fato de macacos manterem dietas carnívoras não transforma o consumo de carne em algo necessariamente certo.


Também há um certo exagero quando você diz que vegetrianos estão condenados a uma vida nada saudável. A American Dietetic Society tem uma posição oposta a essa na verdade:


"It is the position of the American Dietetic Association that appropriately planned vegetarian diets, including total vegetarian or vegan diets, are healthful, nutritionally adequate, and may provide health benefits in the prevention and treatment of certain diseases. Well-planned vegetarian diets are appropriate for individuals during all stages of the life cycle, including pregnancy, lactation, infancy, childhood, and adolescence, and for athletes."


http://www.eatright.org/About/Content.aspx?id=8357
[/quote']

 

Mas não sobrevivem só de uma única dieta por todo o ciclo normal. <?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

 

Esta lógica não condiz com a realidade dos fatos. Afinal é fundamental para a criança o leite materno e daí? Vegano não bebe nem leite? E mesmo sendo materno posteriormente é fundamental depois para o desenvolvimento da criança fontes de alimentos de carne, leite e derivados.

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Cuidado, Fel. Não é porque estamos discursando sobre o assunto que pertencemos ao grupo. Eu não sou vegetariano, embora coma pouquíssimas carnes por gosto. No entanto, meu melhor amigo é e vários amigos meus também, que são praticantes de Yôga. Portanto, "vocês" não se enquadra, além, é claro de esquecer a diferenciação entre as pessoas (podem haver e há motivos diferentes).

 

Outra: a questão da filosofia é individual muitas vezes. Logo, ninguém fica impondo ao outro que algo é imoral ou não, ele apenas tem para si que não quer contribuir para algo que não acredita. Parece que o pessoal fica achando que o fato de alguém ser vegano ou vegetariano o fará impor a todos os outros seu modo de pensar.

[/quote']

 

Por "vocês" estava me referindo exclusivamente aos vegetarianos/veganos que compartilham do pensamento do Gustavo.

 

Se bem que não vejo como o vegetarianismo possa ser uma "valorização da vida" de uma forma geral, uma vez que o próprio conceito implica em valorizar mais uma forma de vida que outra. A menos que se trate daqueles ultra-radicais que não comem nada que não tenha caído da árvore naturalmente...

 

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tirando a ironia do comentário' date=' o importante é você se sentir bem, sem julgamentos. Se você come o seu bife com a consciência tranquila é bom pra você, mas você não pode julgar quem fica incomodado com essa situação.

 

Eu não como só carne vermelha (ainda), mas não gosto de fazer o papel de chato. Vou a churrascos e não me excluo do convívio com pessoas que comem carne vermelha... e acho um porre vegetariano que tenta ficar convertendo os outros (tão chato quanto os bíblia que tentam te converter a ser evangélico), no entanto, quando digo que não como carne vermelha em encontros socias sempre tem os curiosos que querem saber mais, mas SEMPRE tem (muito mais) os que dizem "não como carne vermelha?13", não raro são os que ficam fazendo piadinhas sobre o assunto.
[/quote']

 

Esses que ficam azucrinando os outros tentando transforma-los em vegetarianos são até anti-éticos. Assim como os onívoros que ficam querendo que os vegetarianos, veganos, deixem de se-lo, e ficam zumbizando.

 

 

Certo' date=' então não diga que é vegetariano/vegano por valorizar a vida.

Você valoriza um conjunto de semelhanças que dividimos com certos

animais e que o faz se aproximar a eles por isso, não à vida em si.

 

Mas

fiquei curioso, por que você exclui a maioria dos invertebrados desse

conjunto? É claro que não estou falando mais em comer sua carne (eca!),

mas seguindo sua lógica não é possível reconhecer esse "possuir

sentimentos" neles? Por que a distinção?

[/quote']

 

 

 

Não, Fel Dias, eu admiro as plantas, amo-as por natureza. Admiro a

história evolutiva de cada espécie, agora, você vai querer anular os

sentimentos que nutro pelas plantas?

 

 

 

Não queira tentar saber mais de mim do que eu mesmo, você nem me conhece 03

 

 

 

O que eu disse não é quanto a respeito, mas quanto a impedir o

sofrimento. E impedir o sofrimento é preciso do respeito. abdicar de

causar o sofrimento por si só não é ter respeito pela vida, mas ter respeito é

necessário não inflingir sofrimento, uma coisa está dentro da outra, mas

a outra não está dentro da coisa. O respeito é um processo ANTERIOR ao

ato de "não-agressão"(isso na minha visão).

 

 

 

É um desrespeito por uma planta de ambiente seco em um jardim úmido, tirar um cactus de uma restinga e por no sombreado de seu quarto no mesmo terreno de uma samambaia, só que a sorte pra quem faz isso é que o cactus não irá sofrer de dor, agonia... Tanto respeito que acho um absurdo o tráfico de orquídias quase

exterminar muitas espécies em habitat natural. Me entristeço com o

indiferente processo de utilização do pau-Brasil, em que quase levou-o

ao fim. E mesmo que fosse necessário sua utilização, e reconheço isso. Ainda assim, o

Pau-Brasil não deixou de ter uma história evolutiva e de vida

admirável, assim como um boi não deixa de ter seus sentimentos e sua

vida valida porque o torturamos e o matamos, fosse assim, seria mera

conveniência darmos valor a seres humanos que foram torturados e mortos

sem mesmo poder lutar, criar, ou transformar seu mundo, a sociedade que

os reprimem.

 

 

 

Mais uma vez, O que acontece quanto te cortam? você acha que uma planta

sentirá algo se a cortarem? Ela não sentirá nada, porque não há nada

para sentir. Ela não tem algum sistema que seja que analise a mensagem, a

resposta que ela dará é toda mecano-fisiológica.

 

 

 

Por que não outros invertebrados? bem, até onde as evidências chegam, o

Cérebro é o responsável pelos sentimentos e respostas a esses

sentimentos, Um inseto tem um ganglio encefálico, mas não sei quanto a

possuir sentimento neles, pois não sei quanto a capacidade deles de

sentir, de dar impressões a estimulos. Sei que abelhas, formigas, são

capazes de aprender, de transmitir, conhecimentos (as abelhas de uma

colméia sabem que horas e que local está as flores graças a uma abelha

que voou procurando flores e voltou pra colméia informando através de um

ritual corporal a posição do sol, hora, e a posição da flor em relação a

colméia).

 

 

 

Por isso acho coerente também inserir os artrópodes e vários animais que

possuem pseudo-cérebro no seu cardápio, ou que possuem fenômenos de

percepção do seu mundo, ou mesmo todo o reino animal. Apesar de

acreditar ser impossível um polipo, água-viva, e principalmente uma

esponja sofrer. Não há como um ser onde não tenha todas os contatos com

seu corpo enviados através de mensagens para um sistema centralizador e

orientador, possuir sentimentos. Nós não possuimos sentimentos quando ao

batimento do nosso coração. Ele bate, e nós só sentimos a consequencia

de sua batida, não O CORAÇÃO batendo. Nós só sentimos a sua onda, não é

como sentir o dedo sendo tocado, nós sentimos o dedo sendo tocado e não o

impacto do toque nas partes posteriores ou externas a epiderme do dedo

onde há nervos que se sensibilizem com essa "onda" de choque subsequente

e leve a mensagem até o cérebro pra produzir uma resposta, uma

impressão.

 

 

 

Outra coisa, não quero ser perfeito, não tenho essa pretenção, e por

isso não quero ser mensageiro de paz alguma, nem exemplo pra ninguém,

eu, como qualquer outra espécie, altero outras vidas, interferiro-nas pro

bem e pro mal, o que pretendo é levar uma vida que cause menos mal

possível, e claro dentro da perspectiva que a cultura me dá, perspectiva essa com base em fundamentos, conhecimentos adquiridos por nossa cultura e, portanto, a disposição de todos que vivem nessa cultura.

 

P.S. Também não digo que todos que comem carne seja indiferente a vida, ou não possua admiração pela vida, nem todos os onívoros acham na especie humana a superioridade, e nem todos se apoiam nessa suposta superioridade(que em termos evolutivos não existe, uma vez que a evolução não teve um fim, não teve uma razão, não é uma avenida, e sim uma cidade com várias ruas, cada quais com suas características) para ignorar os sentimentos e pensamentos existentes nos animais não-humanos. Mas digo que o que de mim espero é coerencia e justiça, e não acho justo o sofrimento alheio.

 

P.S.2 Afirmar superioridade humana, é o mesmo que afirmar que voar é superior a andar, mas em vias de facto, tal julgamento é meramente uma criação do animal humano, assim como um chimpanzé fraco se torna forte por criar um "ataque" que cause medo e impressione o restante do grupo, assim como o rival em posição mais alta da hierarquia. O Chimpanzé não é forte, mas os seus companheiros o julgam como forte. Voar necessita repor energia constantemente, e dependendo de onde e como chegar, locomover-se no chão, nadar, ou rastejar é uma solução bem mais adaptável. Tanto que há aves que não saem de um arbusto enquanto há cobras que se locomovem grandes distâncias em pouco tempo. Dizer que somos os unicos dotados de inteligencia seria o mesmo que uma ave dizer que os unicos que se locomóvem são as aves, porque justamente ela não está presa a uma condição gravitacional, podendo-se locomover por todos os cantos. Ou dizer que somos os mais inteligentes porque possuimos mente simbólica é o mesmo que uma ave dizer que elas se locomóvem porque possuem penas e por isso podem voar. Não se baseiam em fundamentos, mas apenas na condição que lhes és simbólica, ignorando os contextos condições, perspectivas e necessidades de cada espécie.

 

 

De

novo valores morais pré estabelecidos. Desde quando quem definiu que é

errado comer carne animal é certo comer vegetal. Deus? Papai e mamãe? A

lei?

 

Ta

bom existe dor somente entre os providos de sistema nervoso. Pensando

nesta ótica' date=' se vivêssemos uma outra era glacial, os recursos vegetais

seriam escassos e uma dieta exclusiva de vegetais com defende não seria

possível e ai? Acho que não seriam os valores que mudariam e sim as

necessidades e com elas os valores. Alguns poderiam até escolher o

caminho da extinção pessoal, porém não mudaria os fatos que necessidades

biológicas são ditames reais de nossas existências. E não só

biológicas, climáticas, geológicas e cosmológicas.

 

Olha

Gustavo, eu sei que é cruel a forma de processar comida animal. Mas e

daí? Eu preciso comer para viver. É uma relação natural.

 

que fez uma teoria de um surgimento de um predador do homem e que ele

fizesse o mesmo como nós com os animais cruelmente mortos. Acredito que

lutaríamos como todos os seres vivos pela sobrevivência. Mais uma vez a

moral não tem nada a ver, nós que desenvolvemos isto dentro da nossa

cabeça, uma abstração.

 

[/quote']

Sim, certo e errado é uma criação humana, e não mimimimi... E POR ISSO MESMO é que ela muda, é mudada, pode ser mudada e MUDA, de acordo com os conhecimentos, necessidades,...

 

 

você tocou num ponto importante. É claro que os valores estão interligados as necessidades, e ter justiça é uma necessidade. Não há homem sem senso de bom e ruim, certo e errado. É por isso que disse que para quem tem essa opção, acho lógico optar por ela, e qual opção? a apartir da consciênca da existêncie dos sentimentos e cognições que outros animais possuem, ser lógico em base no respeito permitir-lhes não interferir na sua forma de dor e de alegria, assim como quero o respeito as minhas formas de sentir.

 

gora, para aquelas populações que vivem a milhares de anos tendo a caça

como sua fonte de alimento,  não posso esperar que não comer carne seja

uma opção. Para outras espécies que vivem da carne, o mesmo. Essa

decisão é do intimo pro externo, não posso empurrar minha posição goela

abaixo, porque ai estaria contradizendo-me, pois per natureza estaria, em certo ambito, desrespeitando a posição, a natureza, a opção, a atitude, a integridade dos outros.

 

Ou seja, para os povos como os Inuits, não posso esperar que não comer carne seja uma opção. Mas posso esperar que não comer carne seja uma opção pra ti, uma vez que a você há conhecimento o bastante para ter consciência, possibilitade de usufrui-la, e, principalmente, de respaldo socio-cultural, uma vez que o alimento é uma perspectiva social na espécie humana.

 

 

 

Gustavo Adler2011-01-29 00:10:40

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Será que essas franguinhas como o Gustavo que admiram todos os animaizinhos e plantinhas mata um pernilongo quando ele lhe pica ou ele pega o insetinho, faz um carinhozinho e dá um nome para ele?

 

Cara, é possível ser menos interessante do que esse cara? O objetivo dele na vida é ser canonizado pela igreja da correção política.

 

Nojento isso. Aliás, seria se não fosse de dar pena.

 

 

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Não' date=' Fel Dias, eu admiro as plantas, amo-as por natureza. Admiro a

história evolutiva de cada espécie, agora, você vai querer anular os

sentimentos que nutro pelas plantas?

 

 

 

Não queira tentar saber mais de mim do que eu mesmo, você nem me conhece 03

 

[/quote']

 

Não estou querendo saber mais do que você. Só estou interpretando o que você escreve nessas monografias que você posta.

 

Você pode até ter admiração por toda forma de vida, não duvido disso. Mas sua opção pelo vegetarianismo não se dá por conta desse sentimento em particular. Não faria sentido, afinal uma vida não vale mais que a outra. Foi só isso o que eu disse.

 

 

Por que não outros invertebrados? bem, até onde as evidências chegam, o

Cérebro é o responsável pelos sentimentos e respostas a esses

sentimentos, Um inseto tem um ganglio encefálico, mas não sei quanto a

possuir sentimento neles, pois não sei quanto a capacidade deles de

sentir, de dar impressões a estimulos. Sei que abelhas, formigas, são

capazes de aprender, de transmitir, conhecimentos (as abelhas de uma

colméia sabem que horas e que local está as flores graças a uma abelha

que voou procurando flores e voltou pra colméia informando através de um

ritual corporal a posição do sol, hora, e a posição da flor em relação a

colméia).

 

Isso é engraçado. Já matei várias baratas que obviamente agonizaram muito antes de morrerem, dando nítida impressão de estarem sentindo dor extrema.

FelDias2011-01-29 07:07:47

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1) Aponte onde postei que veganos e vegetarianos são a mesma coisa. Defini veganos como vegetarianos radicais e não generalizei como tenta ver na sua ótica torta. Tenta outra.

 

2) Novamente acha que estou generalizando um grupo' date=' se fosse eu postaria com todas as letras. A referência dos “fofinhos e peludos” Gustavo já entendeu e até um chimpanzé acéfalo já teria entendido a está altura que os amantes dos fofinhos e peludos são para os radicais e não todos os vegetarianos. No máximo estaria generalizando os veganos e as madames com os seus bichinhos fúteis.

 

3) Frases estúpidas para você. Afinal ficou claro que é minha opinião, sobre o ato de sobrevivência na dieta de um onívoro normal. Vou mais além não só opinião, mas uma constatação dos fatos afinal quantos onívoros do reino animal mudam sua dieta radicalmente? Espero ansioso pela resposta.

 

Rechaçada por qual realidade? A realidade de uma vida nada saudável pondo em risco a existência por causa de idéias “moralistas” (abstração) e negam instintos básicos de sobrevivência (realidade). Façamos o seguinte sei que vai achar absurdo como sempre, mas é a mais pura realidade. Se um vegano vive-se condicionado a viver no ártico como ele iria sobreviver? Vale lembrar dos Inuits (esquimós).

 

4) Puta merda! Faz de conta que é idiota ou é idiota mesmo em assimilar a informação.

 

Onde disse que micro organismos são animais? 09 Disse que é vida do mesmo jeito. Não me referi aos animais e sim a vida. Mas já que tocou no assunto sabia que o Zooplâncton é um animal e é um microorganismo? É foi o que pensei.06

 

5) Estava de gozação. Afinal as perguntas também não eram dignas de respostas prolongadas. Uma vez que estavam pautadas na falta de compreensão e má vontade. Visto que ainda acha difícil compreender o significado de “amantes de criaturas fofinhas e peludas”. Já que foi tão “complexo” para vocês só me restou ser sarcástico. Dou aquilo que recebo. Simples assim. 03  BAZINGA!  06

 

6)Não! 06

 

7) Sim!06

[/quote']

Plutão, como os posts passarão a ser uma repetição das mesmas ideias vou responder esse aqui e ok.

 

1 e 2) Acho que em seu discurso você particularizou um grupo de fato (leia seus posts anteriores para perceber), mas parece que tu, entretanto, não acha que todos os vegetarianos sejam iguais. Escolheste alguns veganos para discursar porque se enquadram melhor no que vê de "incorreto". Não sei o que acha dos vegetarianos em si. E, novamente, veganos não são vegetarianos radicais, são veganos.

 

3) Não existe opinião diante de algo que é real e comprovado por fatos. Novamente: se existem veganos e vegetarianos não tem a menor lógica dizer que os alimentos de origem animal são vitais. Não são, ou eles não existiriam. E você chegou inclusive a questionar a comunidade científica (estudiosos do assunto) dizendo que estão errados. Seu argumento É inválido e não tem o menor fundamento (e isso NÃO é uma opinião). Soa como uma estupidez para condenar quem não adota a mesma dieta que você, é vergonhoso. Repeti-lo várias vezes não o tornará verdadeiro.

Outra, não há instinto básico de sobrevivência em comer alimentos processados do supermercado. 06

 

4) O Zôoplancton não é UM animal. 06

Os produtores da substância (bactérias no caso) não morrem diante da produção da vitamina B12. Então não faz sentido algum falar no caso para vegetarianos. Para veganos, eles consomem vitamina B12 de suplementos vitamínicos. Não há o que discutir. A realidade destrói facilmente toda sua birrinha.

 

5) Não foi complexo, foi idiota mesmo. 06Eu que o superestimei achando que havia alguma lógica não explicada dentro de seus pensamentos. Já vi que é só birrinha sem fundamento mesmo.

Em outras palavras: você pode achar que ser vegetariano ou vegano é besta, imbecil e etc., especialmente os radicais. Provavelmente você acha que eles estão se privando de algo que você considera um prazer. Mas não precisa explicar através de causas científicas ou questionar a comunidade científica, já que não há nenhuma evidência que corrobore sua tese. Simplesmente ache o que quiser e seja feliz. 06

Mr. Scofield2011-01-29 07:35:14

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Os produtores da substância (bactérias no caso) não morrem diante da produção da vitamina B12. Então não faz sentido algum falar no caso para vegetarianos. Para veganos, eles consomem vitamina B12 de suplementos vitamínicos. Não há o que discutir. A realidade destrói facilmente toda sua birrinha.

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Usando da mesma lógica eles poderiam consumir leite e derivados, já que a vaca também não morre ao produzi-lo, não é?

 

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Os produtores da substância (bactérias no caso) não morrem diante da produção da vitamina B12. Então não faz sentido algum falar no caso para vegetarianos. Para veganos, eles consomem vitamina B12 de suplementos vitamínicos. Não há o que discutir. A realidade destrói facilmente toda sua birrinha.

[/quote']

 

Usando da mesma lógica eles poderiam consumir leite e derivados, já que a vaca também não morre ao produzi-lo, não é?

Jesuis, vamos aprender a ler, galera. Decompondo o post:

 

Os

produtores da substância (bactérias no caso) não morrem diante da

produção da vitamina B12. Então não faz sentido algum falar no caso para

vegetarianos.

 

OUTRA FRASE: Para veganos, eles consomem vitamina B12 de suplementos

vitamínicos. Não há o que discutir. A realidade destrói facilmente toda

sua birrinha.

Veganos, obviamente possuem outra lógica, uma vez que não consomem nenhum derivado de animais. Aliás, a questão para eles vai além já que o consumo aí no caso abrange até suas vestimentas.

Mr. Scofield2011-01-29 12:04:44

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Plutão, como os posts passarão a ser uma repetição das mesmas ideias vou responder esse aqui e ok.

1 e 2) Acho que em seu discurso você particularizou um grupo de fato (leia seus posts anteriores para perceber), mas parece que tu, entretanto, não acha que todos os vegetarianos sejam iguais. Escolheste alguns veganos para discursar porque se enquadram melhor no que vê de "incorreto". Não sei o que acha dos vegetarianos em si. E, novamente, veganos não são vegetarianos radicais, são veganos.

3) Não existe opinião diante de algo que é real e comprovado por fatos. Novamente: se existem veganos e vegetarianos não tem a menor lógica dizer que os alimentos de origem animal são vitais. Não são, ou eles não existiriam. E você chegou inclusive a questionar a comunidade científica (estudiosos do assunto) dizendo que estão errados. Seu argumento É inválido e não tem o menor fundamento (e isso NÃO é uma opinião). Soa como uma estupidez para condenar quem não adota a mesma dieta que você, é vergonhoso. Repeti-lo várias vezes não o tornará verdadeiro.
Outra, não há instinto básico de sobrevivência em comer alimentos processados do supermercado. 06

4) O Zôoplancton não é UM animal. 06
Os produtores da substância (bactérias no caso) não morrem diante da produção da vitamina B12. Então não faz sentido algum falar no caso para vegetarianos. Para veganos, eles consomem vitamina B12 de suplementos vitamínicos. Não há o que discutir. A realidade destrói facilmente toda sua birrinha.

5) Não foi complexo, foi idiota mesmo. 06
Eu que o superestimei achando que havia alguma lógica não explicada dentro de seus pensamentos. Já vi que é só birrinha sem fundamento mesmo.

Em outras palavras: você pode achar que ser vegetariano ou vegano é besta, imbecil e etc., especialmente os radicais. Provavelmente você acha que eles estão se privando de algo que você considera um prazer. Mas não precisa explicar através de causas científicas ou questionar a comunidade científica, já que não há nenhuma evidência que corrobore sua tese. Simplesmente ache o que quiser e seja feliz.
06

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1 e 2) Pessoalmente não acho que a opção alimentar de alguém seja incorreta este é o ponto. Contudo acho muita presunção achar que uma opção no caso vegetarianos serem corretos, pois não fazem mal algum a seres vivos. E pior achar que matar outras formas de vida em vez de outras seja justificável por outras não serem providas de sistema nervoso. O que uma pessoa come ou deixa de comer é problema dela, mas achar que leva uma vida saudável especialmente grupos de risco como gestantes acho que requer sim ponderação. <?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

 

E sobre esta teimosia sua de que veganos são veganos e vegetarianos são vegetarianos leia o texto logo a baixo.

 

3) Tem sim! Alimentos de origem animal são necessários leia o texto abaixo vou ate sublinhar para não ter duvidas. Poderia até postar diversos outros textos e artigos sobre o assunto. Na verdade já postei até uma fonte vegana sobre os riscos na gestação sobre a alimentação e foi ignorado.

 

4) Sim o Zôoplancton de fato não é UM animal, mas várias espécies animais microscópicas como moluscos, crustáceos e cnidários. Um erro de concordância. Agora suplementos vitamínicos não são fontes de uma alimentação saudável.

 

http://revistavivasaude.uol.com.br/Edicoes/10/artigo5198-1.asp

 

5) Lógica tem, mas não se aplica a tudo como você quer. Sim muitos são defensores daquilo que os convém.

 

Na verdade eles não me fazem nenhum mal, não tenho nada pessoal contra este grupo.  Contudo achar que é errado comer carne e se achar no direito de definir isto como verdade absoluta é melhor rever os conceitos.

 

A opção alimentar de um indivíduo a princípio não é pautada na moral e sim na necessidade. Só depois para ser focada em valores culturais que criam cada um a sua própria moral a respeito da comida não obtendo um consenso como alguns querem. Comida é comida. Não como ou deixo de comer por que eu desenvolvi uma consciência.

 

Se um humano vive na raias da ausência de comida ou simplesmente fome, ele não vai decidir o que comer ou deixar de comer. Ele come aquilo que encontra.

 

Insisto valores morais são irrelevantes se um indivíduo não vive naquela cultura ou vive a margem dela. Não mataras. A vaca é sagrada. Os animais são reencarnações de antepassados. O porco é um animal proibido. Não são bases morais de cada cultura e não são um fato. Mas as necessidades biológicas o são.

 

Então não vejo certo e errado em comer ou deixar de comer carne.

 

“Qualquer pessoa pode viver toda vida sendo vegetariana”

Segundo o médico Julio Cesar Acosta Navarro, o vegetarianismo é um termo amplo, que envolve aspectos de índole filosófica, religiosa e atualmente até ambiental

Por: Graziela Wolfart e Patricia Fachin

O médico peruano Julio Cesar Acosta Navarro concedeu a entrevista que segue por telefone à IHU On-Line refletindo sobre de que forma a dieta vegetariana interfere na saúde humana. Além de falar dos benefícios do vegetarianismo, ele alerta, no entanto, que “a vitamina B12 seria o ‘calcanhar de Aquiles’ da dieta vegetariana estrita. Porque as outras dietas que não são veganas, como a lacto-ovo-vegetariana ou a lacto-vegetariana, por ter fontes totais de todos os nutrientes, não teriam nenhum risco”. Navarro explica que “a dieta vegetariana, em comparação com a dieta onívora, possui nutrientes de diferentes valores. É possível que essa diferença, a longo prazo, possa efetivamente e através de diversos mecanismos, influenciar a longevidade e o envelhecimento”. E acrescenta que se a sociedade atual se convertesse em uma sociedade predominantemente ou totalmente vegetariana, isso poderia, a longo prazo, “modificar as questões genética, fisiológica e talvez até anatômica”.

Nascido em Lima, Peru, Julio Cesar Acosta Navarro visitou o Brasil em 1996 e posteriormente naturalizou-se brasileiro em 2001. Possui graduação em Medicina Humana pela Universidad Nacional Federico Villarreal, de Lima, Peru, especialização em Cardiologia Clinica pela Universidade Mayor de San Marcos, de Lima, fez sub-especialização em Cardiopatias Congênitas no Instituto Dante Pazzanesse de Cardiologia e no Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, obteve títulos de especialista nas áreas de Cardiologia Clínica, pela Sociedade Brasileira de Cardiologia-SBC, Medicina Intensiva, pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira-AMIB, Nutrologia, pela Sociedade Brasileira de Nutrição Clínica-SBNEP e Clínica Médica pela Sociedade Brasileira de Clínica Médica-SBCM. Tem doutorado em Cardiologia pelo Instituto do Coração da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. De 2001 a 2007 trabalhou como chefe da Unidade de Terapia Intensiva e Cardiologista Clínica do Serviço de Transplante de Fígado do Hospital das Clínicas de São Paulo. Atualmente é médico assistente do Setor de Emergências Clínicas do Instituto do Coração do Hospital das Clinicas.

Confira a entrevista.


IHU On-Line - Quais são as bases científicas do vegetarianismo?

Julio Cesar Acosta Navarro –
Nós podemos considerar os estudos realizados em diferentes partes do mundo utilizando a metodologia atual científica em populações, seja pequenas ou maiores, que têm uma alimentação vegetariana. Esses estudos avaliam diversos parâmetros clínicos da saúdes destas populações vegetarianas e são comparados com os mesmos parâmetros clínicos de uma população que não é vegetariana, que é onívora, que consome carne regularmente. Estes estudos se intensificaram a partir da década de 1990, e começaram a mostrar resultados muito interessantes nesse aspecto. Foram publicados em revistas científicas médicas, que são indexadas pelos sistemas internacionais e eu posso considerar que as bases científicas do vegetarianismo se sustentam principalmente nesse ciclo de trabalho. Porque o vegetarianismo é um termo muito mais amplo, que envolve aspectos de índole filosófica, religiosa e atualmente até ambiental.


IHU On-Line – Qual a influência da nutrição vegetariana na saúde?

Julio Cesar Acosta Navarro –
Com relação ao vegetarianismo e a saúde em geral, baseando-se nas evidências que comentei anteriormente, podemos concluir que a dieta vegetariana, nas suas formas, pode ser dividida em três categorias:

- Dieta lacto-ovo-vegetariana, que inclui todos os vegetais, leite, ovos e derivados;

- Dieta lacto-vegetariana, que não inclui ovos, apenas leite e vegetais;

- Dieta vegana, seguida por pessoas que consomem uma dieta estritamente de vegetais e não consomem nem carne, nem fonte de lácteos, nem ovo.


Essas três categorias de vegetarianos têm sido investigadas e, com relação à saúde em geral, os vegetarianos, quanto mais tempo estão nesta postura, e quanto mais estritos são, têm menos prevalência de doenças crônicas, como doenças coronárias, acidente vascular cerebral, doenças metabólicas, como diabete, osteoporose, doenças neoplásicas, como o câncer de estômago, de mama em mulheres e de próstata nos homens, assim como outras doenças infecciosas de uma longa lista.


Em contraposição, existe um ponto que seriam os riscos potenciais do vegetarianismo. Existem também evidências científicas de alguns perigos potenciais da dieta vegetariana. Deveríamos considerar três pontos aqui: primeiro o potencial de deficiência protéica, baseado na qualidade da proteína vegetal; o segundo ponto é a possibilidade de deficiência de vitaminas, especificamente de vitamina D e B12; e o terceiro ponto é o potencial risco de deficiência de minerais. Desses três quesitos, no aspecto real, não no teórico, existe o risco da deficiência da vitamina B12 como um problema eventualmente real. Há publicações que mostram que em pessoas, especialmente crianças, foi associado o fato de terem uma dieta vegetariana estrita, ou seja, uma dieta vegana, com o aparecimento de complicações de deficiências de vitamina B12, manifestadas por anemia, transtornos neurológicos e outros tipos de sintomas e sinais. A vitamina B12 seria o “calcanhar de Aquiles” da dieta vegetariana estrita. Porque as outras dietas que não são veganas, como a lacto-ovo-vegetariana ou a lacto-vegetariana, por ter fontes totais de todos os nutrientes, não teriam nenhum risco. É recomendável para as pessoas e para as famílias que praticam uma dieta vegana ter assegurado um suplemento de vitamina B12, seja em alimentos fortificados ou como um suplemento à parte.


IHU On-Line – Qual o papel do vegetarianismo no envelhecimento e no processo evolucionário humano? 

Julio Cesar Acosta Navarro –
Existem trabalhos e estudos que indicam que, comparando populações que não são vegetarianas com vegetarianas, a taxa de mortalidade é menor no grupo vegetariano, por todas as doenças evitadas, principalmente as doenças cardiovasculares. E, segundo esses estudos, podemos pensar que a dieta vegetariana pode prolongar a expectativa de vida. Entre as duas dietas existem níveis diferentes de gordura saturada, de colesterol, diferença de antioxidantes, vitamina C, E. A dieta vegetariana, em comparação com a dieta onívora, possui nutrientes de diferentes valores. É possível que essa diferença, a longo prazo, possa efetivamente e através de diversos mecanismos, influenciar a longevidade e o envelhecimento. A teoria da evolução das espécies, da qual Charles Darwin  é o pai, diz que as espécies mais fortes sobreviveriam às demais e que fatores ambientais também contribuíram para essa evolução. Basicamente foi pensado, nesta teoria darwiniana, que o consumo de carne contribuiu favoravelmente para um maior desenvolvimento cerebral. Esse foi o ponto de vista mais clássico. Só que essa teoria sobre a contribuição da carne não se sustenta. Uma das coisas que se pensava é que depois da descoberta do fogo, uma das aplicações dele foi para que as carnes fossem douradas e assim consumidas. Só que o homem, para chegar a descobrir o fogo, já era homo sapiens, então quer dizer que o homem existia antes do fogo, já que o descobriu. Isso quer dizer que ele já vivia e se alimentava antes de descobrir o fogo, portanto, pensamos que antes de consumir carne o homem já consumia outros alimentos e provavelmente era um ser vegetariano ou herbívoro. Esse é apenas um dos argumentos. Atualmente a sociedade humana predominantemente é onívora. Não existe esse dado, mas calculo que em torno de 1% da população humana seja vegetariana, mas estou supondo. A teoria é de que se essa sociedade se convertesse em uma sociedade predominantemente ou totalmente vegetariana, isso poderia, a longo prazo, modificar as questões genética, fisiológica e talvez até anatômica.


IHU On-Line - Na sua tese de doutorado, o senhor defendeu a ideia de que vegetarianos e semi-vegetarianos estão menos expostos a fatores de risco cardiovascular. Por quê?

Julio Cesar Acosta Navarro –
Neste trabalho, em vez de dois grupos de pessoas com estilos de vida diferente na alimentação, introduzi um terceiro grupo intermediário, que era o grupo semi-vegetariano. Antes desse trabalho, a maioria dos estudos realizados no exterior, como Estados Unidos, Europa, Ásia, examinava o grupo vegetariano contra o grupo onívoro no contexto dos mesmos parâmetros clínicos. Só que como isso poderia ter um efeito colateral de considerar uma espécie de dualidade (ou é, ou não é), nós introduzimos um terceiro grupo no meio, na ideia de que esse é um grupo presente na sociedade atual. Ou seja, na sociedade atual existe um grande grupo de pessoas que por razões de ordem econômica, social, filosófica, têm simpatia com o vegetarianismo e querem se aproximar. Às vezes por questão de estética ouviram falar que a carne envelhece, que faz mal, e passam a consumir muito pouca carne. Outras pessoas querem cumprir seus preceitos de ordem religiosa, mas não conseguem ceder à tentação e comem de vez em quando. Estão quase perto de ser vegetarianos. Outras pessoas que, por questões econômicas, em outros países da América Latina que não o Brasil, onde o consumo de carne é caro, porque não tem indústria pecuária, consomem pouca carne. Não é porque não queiram comer, mas porque não têm dinheiro. Então consomem apenas vegetais. Na sociedade atual o grupo considerado semi-vegetariano são as pessoas que consomem de duas a três porções por semana em alguma das suas refeições que tenha algum produto de origem na carne. Tendo em conta a importância desse grupo, um grupo novo, foram investigados fatores de risco de doença cardiovascular em populações que aparentemente não tinham desenvolvido nenhuma doença cardiovascular ou pelo menos não sabiam que tinham doenças cardíacas. Em geral, diferentes fatores de risco cardiovascular foram estatisticamente significativos e mais presentes na população onívora comparado ao grupo semi-vegetariano, ou seja, o grupo onívoro estava em maior risco que o grupo vegetariano. E o grupo semi-vegetariano também era diferente do grupo vegetariano, ou seja, o vegetariano estava mais protegido que o semi-vegetariano que, por sua vez, estava mais protegido que o grupo onívoro. O grupo semi-vegetariano funcionou como uma ponte, como uma transição entre um e outro grupo.


IHU On-Line - Nesse sentido, qual o valor da dieta vegetariana na prevenção e tratamento dessas doenças?

Julio Cesar Acosta Navarro –
Quanto ao efeito terapêutico, existem trabalhos publicados atestando que pacientes com arteriosclerose coronária ainda que tendo feito cateterismo, além do seu tratamento convencional com medicamentos foram tratados com um estilo de vida incluindo a dieta vegetariana, um programa de meditação, relaxamento e atividade física. Esse trabalho indica que a dieta vegetariana por si só, assim como acompanhada por outros aspectos do estilo de vida, pode mostrar efeitos notáveis na recuperação de doenças crônicas.


IHU On-Line - Como o vegetarianismo está difundido na América Latina?

Julio Cesar Acosta Navarro – O vegetarianismo não é uma questão recente. Desde a época de Pitágoras , passando por uma série de filósofos, como
São Francisco de Assis, Mahatma Gandhi , Leon Tolstoi , várias pessoas foram vegetarianas ou defendiam o vegetarianismo, numa época onde não existiam bases científicas. Defendiam isso porque viam o aspecto social, emocional, espiritual envolvido. Muitos pensadores já falavam do vegetarianismo como o melhor caminho para o coração do homem. Isso poderia beneficiar o relacionamento humano. Vejo isso positivamente no sentido de que pelo menos há um avanço no mundo e também na América Latina, uma vez que as ciências estão preocupadas em estudar o tema de forma aprofundada e, a partir disso, difundir mais o vegetarianismo através de práticas. Estou testemunhando que nas últimas décadas o vegetarianismo está sendo mais reconhecido e ainda está ganhando uma dimensão ecológica. Sabe-se que a eliminação dos gases dos animais que são criados para a produção de carne tem uma contribuição importante na contaminação do planeta.


IHU On-Line - Alguns pais vegetarianos não oferecem alimentos de origem animal para os filhos. Como, no caso das crianças, o vegetarianismo pode ser considerado uma prática saudável? Uma dieta vegana gera alguma deficiência para as crianças? 

Julio Cesar Acosta Navarro –
Em geral, qualquer pessoa pode crescer, se desenvolver e viver toda sua vida sendo vegetariana, desde que pratique o vegetarianismo lacto-ovo-vegetariano, o lacto-vegetariano, ou se for o vegetarianismo estrito desde criança (não esquecendo que nos primeiros seis meses ele tomará o leite da mãe), recomendo definitivamente, por uma questão de segurança, que dêem a seus filhos uma fonte segura de vitamina B12.

http://www.ihuonline.unisinos.br/index.php?id=3638&option=com_content&secao=350&view=article
Plutão Orco2011-01-29 12:13:14
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Mas não existem vegetarianos que não consomem nenhum derivado de animais?

 

Desculpe minha ignorância. Conheço muito pouco do que diferencia veganos de simples vegetarianos. Um pouco de paciência seria legal da sua parte.

 

Não foi ignorância sobre o assunto, seu comentário foi irônico com o "né" no final.

 

Veganos não consomem nenhum produto de origem animal, vegetarianos não consomem só carne.

 

Os veganos caem na questão do Plutão pois se apóiam em uma filosofia diferente (que não conheço mas respeito). Portanto, não discuto sobre isso, uma vez que não sei explicar os motivos ou a filosofia deles. Mas conheço MUITOS vegetarianos praticantes do Yôga (que não é yoga e tem como recomendação excluir o consumo de carne por questões de saúde e ética), daí eu sempre pergunto. Dá uma olhada nesse texto aqui que é mais ou menos, pois não aprofunda nas questões e nem é de uma fonte maravilhosa 06, mas esclarece algumas coisas:

VEGETARIANISMO E VEGANISMO FILOSOFIA, SEMELHANÇAS, DIFERENÇAS

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Sáb, 30 de Outubro de 2010 16:00

 

 

VEGETARIANISMO E VEGANISMO FILOSOFIA, SEMELHANÇAS, DIFERENÇAS

Helio P. Leite

30.10.2010

 

A filosofia do veganismo

Veganismo é uma filosofia e prática de

vida e compaixão, este tipo caminho tem sido seguido por algumas pessoas

em todos os tempos da historia da humanidade. Através disso, só

recentemente a palavra vegan (VEEGN), foi utilizada para distinguir os

vegan dos vegetarianos, e o movimento vegan acabou tornando-se uma

sociedade.

A primeira sociedade vegan, foi

organizada e fundada em 1944, na Inglaterra. E em 1960, H. Jay Dinshah,

fundou a sociedade vegan Americana. De lá para cá mais de 50 sociedades

fora criada em todo o mundo. Um vegetariano é alguém que vive

basicamente de produtos alimentares do mundo vegetal, com a adição ou

sem uso de ovos e leite e derivados.

 

 

 

O termo vegetariano refere-se unicamente a um tipo de dieta, e não algum

tipo de produto ou alimento animal. As razões para se tornar - se um

vegetariano, basicamente são quatro, ora por questões éticas ou de

saúde, economia ou religião ou qualquer combinações destas.

A ênfase na América tem sido por

questões de saúde e na Inglaterra por questões de Ética. Um vegetariano,

como já sabemos, não come nenhuma espécie de carne, mas come ovos e

leite assim como seus derivados. Um vegan além de não comer nenhuma

carne, não come nenhum derivado animal. A sociedade vegan Britânica da

uma excelente definição sobre Veganismo: "é uma forma de vida que exclui

todas as formas de exploração e crueldade contra o reino animal. Inclui

o respeito por todas formas de vida. isto se aplica no uso da prática

de viver somente de produtos derivados do mundo vegetal".

A exclusão do uso da carne vermelha, de

peixes, de aves, ovos, mel leite ou derivados, encoraja o uso de formas

alternativas de produtos vegetais. O veganismo lembra o homem de sua

responsabilidade, pelos recursos naturais e faz com que ele busque

caminhos de manter o solo e o reino vegetal saudável, assim como o uso

correto dos materiais da terra.

Através desta definição você percebeu

que o Veganismo é muito mais do que uma questão de dieta. Vegan é contra

a matança , judiar ou explorar os animais. Vegan é também interessados

em ter um excelente padrão físico, emocional, mental e espiritual. Nós

devemos tomar uma decisão importante em selecionar o tipo de produtos

que usamos. E cada uma de nossas atitudes através de todas as formas de

vida.

Como nos decidimos ou agirmos , nós

influenciamos circunstancialmente toda a existência e tipos de vida a

volta de nós humanos e outros de qual compartilhamos este planeta. Nós

podemos escolher viver em harmonia ou discórdia , em compaixão ou com

crueldade (mesmo sem intenção).

Os vegans também não usam produtos

derivados de animais como: lã,couro, peles, roupas, móveis, artesanatos,

sabões ou cosmético que contenha produtos de origens animal,

travesseiro de penas etc. Um vegan não pesca, não caça, não aprova o

comfinamento de animais nos circos ou

zoológicos, ou rodeios ou

touradas. Um vegan não se submete a vacinação ou soro feito de animais,

ou drogas que foram testadas cruelmente em animais.

Há fortes razoes de saúde e Ética contra estas práticas médicas.

Talvez está lista de coisas seja muito

difícil de seguir, mas é unicamente para lhe mostrar como é grande e

extensa a lista de produtos que normalmente usamos ao longo de nossas

vidas, é baseada em produtos ou substancia derivados de animais.

Principalmente porque o mercado de vendas destes produtos, só pensam em

aumentar seus lucros,independente da exploração das pobres criaturas que

vive a sua volta.

O curioso é que existem muitas

alternativas, mais humanas para qualquer tipo de produtos de origem

animal, como vimos no caso da dieta alimentar. Basta estarmos atentos e

procurarmos. Na América do norte e Europa, tem crescido grandemente o

comercio de produtos não derivados de animal. Isto tem ocorrido devido,

ao aumento de consciência do respeito, ao meio ambiente e, a compaixão a

todas as formas de vida. E com a vantagem de

trazer crescimento social e econômico.

A preocupação do veganismo é dar maior

significado e dignidade a vida, e com a diminuição do sofrimento dos

animais o sofrimento da raça humana também será aliviada

Será isso uma nova forma de vida ?

Basicamente não , mas é uma forma de expressão do amor, da compaixão e

na verdade, é o caminho que traz a harmonia do meio ambiente.

 

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Mas não existem vegetarianos que não consomem nenhum derivado de animais?

 

Desculpe minha ignorância. Conheço muito pouco do que diferencia veganos de simples vegetarianos. Um pouco de paciência seria legal da sua parte.

 

Não foi ignorância sobre o assunto, seu comentário foi irônico com o "né" no final.

 

Veganos não consomem nenhum produto de origem animal, vegetarianos não consomem só carne.

[/quote']

 

Entendi.

Desculpe a ironia, foi involuntária.

Valeu pelo texto, vou ler com calma aqui.

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1 e 2) Pessoalmente não acho que a opção alimentar de alguém seja incorreta este é o ponto. Contudo acho muita presunção achar que uma opção no caso vegetarianos serem corretos, pois não fazem mal algum a seres vivos. E pior achar que matar outras formas de vida em vez de outras seja justificável por outras não serem providas de sistema nervoso. O que uma pessoa come ou deixa de comer é problema dela, mas achar que leva uma vida saudável especialmente grupos de risco como gestantes acho que requer sim ponderação.

 

E sobre esta teimosia sua de que veganos são veganos e vegetarianos são vegetarianos leia o texto logo a baixo.

 

3) Tem sim! Alimentos de origem animal são necessários leia o texto abaixo vou ate sublinhar para não ter duvidas. Poderia até postar diversos outros textos e artigos sobre o assunto. Na verdade já postei até uma fonte vegana sobre os riscos na gestação sobre a alimentação e foi ignorado.

 

4) Sim o Zôoplancton de fato não é UM animal, mas várias espécies animais microscópicas como moluscos, crustáceos e cnidários. Um erro de concordância. Agora suplementos vitamínicos não são fontes de uma alimentação saudável.

 

http://revistavivasaude.uol.com.br/Edicoes/10/artigo5198-1.asp

 

5) Lógica tem, mas não se aplica a tudo como você quer. Sim muitos são defensores daquilo que os convém.

 

Na verdade eles não me fazem nenhum mal, não tenho nada pessoal contra este grupo.  Contudo achar que é errado comer carne e se achar no direito de definir isto como verdade absoluta é melhor rever os conceitos.

 

A opção alimentar de um indivíduo a princípio não é pautada na moral e sim na necessidade. Só depois para ser focada em valores culturais que criam cada um a sua própria moral a respeito da comida não obtendo um consenso como alguns querem. Comida é comida. Não como ou deixo de comer por que eu desenvolvi uma consciência.

 

Se um humano vive na raias da ausência de comida ou simplesmente fome, ele não vai decidir o que comer ou deixar de comer. Ele come aquilo que encontra. (3)

 

Insisto valores morais são irrelevantes se um indivíduo não vive naquela cultura ou vive a margem dela. Não mataras. A vaca é sagrada. Os animais são reencarnações de antepassados. O porco é um animal proibido. Não são bases morais de cada cultura e não são um fato. Mas as necessidades biológicas o são.

 

Então não vejo certo e errado em comer ou deixar de comer carne.

 

“Qualquer pessoa pode viver toda vida sendo vegetariana”

Segundo o médico Julio Cesar Acosta Navarro, o vegetarianismo é um termo amplo, que envolve aspectos de índole filosófica, religiosa e atualmente até ambiental

Por: Graziela Wolfart e Patricia Fachin

O médico peruano Julio Cesar Acosta Navarro concedeu a entrevista que segue por telefone à IHU On-Line refletindo sobre de que forma a dieta vegetariana interfere na saúde humana. Além de falar dos benefícios do vegetarianismo, ele alerta, no entanto, que “a vitamina B12 seria o ‘calcanhar de Aquiles’ da dieta vegetariana estrita. Porque as outras dietas que não são veganas, como a lacto-ovo-vegetariana ou a lacto-vegetariana, por ter fontes totais de todos os nutrientes, não teriam nenhum risco”. Navarro explica que “a dieta vegetariana, em comparação com a dieta onívora, possui nutrientes de diferentes valores. É possível que essa diferença, a longo prazo, possa efetivamente e através de diversos mecanismos, influenciar a longevidade e o envelhecimento”. E acrescenta que se a sociedade atual se convertesse em uma sociedade predominantemente ou totalmente vegetariana, isso poderia, a longo prazo, “modificar as questões genética, fisiológica e talvez até anatômica”.

Nascido em Lima, Peru, Julio Cesar Acosta Navarro visitou o Brasil em 1996 e posteriormente naturalizou-se brasileiro em 2001. Possui graduação em Medicina Humana pela Universidad Nacional Federico Villarreal, de Lima, Peru, especialização em Cardiologia Clinica pela Universidade Mayor de San Marcos, de Lima, fez sub-especialização em Cardiopatias Congênitas no Instituto Dante Pazzanesse de Cardiologia e no Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, obteve títulos de especialista nas áreas de Cardiologia Clínica, pela Sociedade Brasileira de Cardiologia-SBC, Medicina Intensiva, pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira-AMIB, Nutrologia, pela Sociedade Brasileira de Nutrição Clínica-SBNEP e Clínica Médica pela Sociedade Brasileira de Clínica Médica-SBCM. Tem doutorado em Cardiologia pelo Instituto do Coração da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. De 2001 a 2007 trabalhou como chefe da Unidade de Terapia Intensiva e Cardiologista Clínica do Serviço de Transplante de Fígado do Hospital das Clínicas de São Paulo. Atualmente é médico assistente do Setor de Emergências Clínicas do Instituto do Coração do Hospital das Clinicas.

Confira a entrevista.

 

IHU On-Line - Quais são as bases científicas do vegetarianismo?

 

Julio Cesar Acosta Navarro – Nós podemos considerar os estudos realizados em diferentes partes do mundo utilizando a metodologia atual científica em populações, seja pequenas ou maiores, que têm uma alimentação vegetariana. Esses estudos avaliam diversos parâmetros clínicos da saúdes destas populações vegetarianas e são comparados com os mesmos parâmetros clínicos de uma população que não é vegetariana, que é onívora, que consome carne regularmente. Estes estudos se intensificaram a partir da década de 1990, e começaram a mostrar resultados muito interessantes nesse aspecto. Foram publicados em revistas científicas médicas, que são indexadas pelos sistemas internacionais e eu posso considerar que as bases científicas do vegetarianismo se sustentam principalmente nesse ciclo de trabalho. Porque o vegetarianismo é um termo muito mais amplo, que envolve aspectos de índole filosófica, religiosa e atualmente até ambiental.

 

IHU On-Line – Qual a influência da nutrição vegetariana na saúde?

 

Julio Cesar Acosta Navarro – Com relação ao vegetarianismo e a saúde em geral, baseando-se nas evidências que comentei anteriormente, podemos concluir que a dieta vegetariana, nas suas formas, pode ser dividida em três categorias:

- Dieta lacto-ovo-vegetariana, que inclui todos os vegetais, leite, ovos e derivados;

 

- Dieta lacto-vegetariana, que não inclui ovos, apenas leite e vegetais;

 

- Dieta vegana, seguida por pessoas que consomem uma dieta estritamente de vegetais e não consomem nem carne, nem fonte de lácteos, nem ovo.

 

Essas três categorias de vegetarianos têm sido investigadas e, com relação à saúde em geral, os vegetarianos, quanto mais tempo estão nesta postura, e quanto mais estritos são, têm menos prevalência de doenças crônicas, como doenças coronárias, acidente vascular cerebral, doenças metabólicas, como diabete, osteoporose, doenças neoplásicas, como o câncer de estômago, de mama em mulheres e de próstata nos homens, assim como outras doenças infecciosas de uma longa lista.

 

Em contraposição, existe um ponto que seriam os riscos potenciais do vegetarianismo. Existem também evidências científicas de alguns perigos potenciais da dieta vegetariana. Deveríamos considerar três pontos aqui: primeiro o potencial de deficiência protéica, baseado na qualidade da proteína vegetal; o segundo ponto é a possibilidade de deficiência de vitaminas, especificamente de vitamina D e B12; e o terceiro ponto é o potencial risco de deficiência de minerais. Desses três quesitos, no aspecto real, não no teórico, existe o risco da deficiência da vitamina B12 como um problema eventualmente real. Há publicações que mostram que em pessoas, especialmente crianças, foi associado o fato de terem uma dieta vegetariana estrita, ou seja, uma dieta vegana, com o aparecimento de complicações de deficiências de vitamina B12, manifestadas por anemia, transtornos neurológicos e outros tipos de sintomas e sinais. A vitamina B12 seria o “calcanhar de Aquiles” da dieta vegetariana estrita. Porque as outras dietas que não são veganas, como a lacto-ovo-vegetariana ou a lacto-vegetariana, por ter fontes totais de todos os nutrientes, não teriam nenhum risco. É recomendável para as pessoas e para as famílias que praticam uma dieta vegana ter assegurado um suplemento de vitamina B12, seja em alimentos fortificados ou como um suplemento à parte.

 

IHU On-Line – Qual o papel do vegetarianismo no envelhecimento e no processo evolucionário humano? 

 

Julio Cesar Acosta Navarro – Existem trabalhos e estudos que indicam que, comparando populações que não são vegetarianas com vegetarianas, a taxa de mortalidade é menor no grupo vegetariano, por todas as doenças evitadas, principalmente as doenças cardiovasculares. E, segundo esses estudos, podemos pensar que a dieta vegetariana pode prolongar a expectativa de vida. Entre as duas dietas existem níveis diferentes de gordura saturada, de colesterol, diferença de antioxidantes, vitamina C, E. A dieta vegetariana, em comparação com a dieta onívora, possui nutrientes de diferentes valores. É possível que essa diferença, a longo prazo, possa efetivamente e através de diversos mecanismos, influenciar a longevidade e o envelhecimento. A teoria da evolução das espécies, da qual Charles Darwin  é o pai, diz que as espécies mais fortes sobreviveriam às demais e que fatores ambientais também contribuíram para essa evolução. Basicamente foi pensado, nesta teoria darwiniana, que o consumo de carne contribuiu favoravelmente para um maior desenvolvimento cerebral. Esse foi o ponto de vista mais clássico. Só que essa teoria sobre a contribuição da carne não se sustenta. Uma das coisas que se pensava é que depois da descoberta do fogo, uma das aplicações dele foi para que as carnes fossem douradas e assim consumidas. Só que o homem, para chegar a descobrir o fogo, já era homo sapiens, então quer dizer que o homem existia antes do fogo, já que o descobriu. Isso quer dizer que ele já vivia e se alimentava antes de descobrir o fogo, portanto, pensamos que antes de consumir carne o homem já consumia outros alimentos e provavelmente era um ser vegetariano ou herbívoro. Esse é apenas um dos argumentos. Atualmente a sociedade humana predominantemente é onívora. Não existe esse dado, mas calculo que em torno de 1% da população humana seja vegetariana, mas estou supondo. A teoria é de que se essa sociedade se convertesse em uma sociedade predominantemente ou totalmente vegetariana, isso poderia, a longo prazo, modificar as questões genética, fisiológica e talvez até anatômica.

 

IHU On-Line - Na sua tese de doutorado, o senhor defendeu a ideia de que vegetarianos e semi-vegetarianos estão menos expostos a fatores de risco cardiovascular. Por quê?

 

Julio Cesar Acosta Navarro – Neste trabalho, em vez de dois grupos de pessoas com estilos de vida diferente na alimentação, introduzi um terceiro grupo intermediário, que era o grupo semi-vegetariano. Antes desse trabalho, a maioria dos estudos realizados no exterior, como Estados Unidos, Europa, Ásia, examinava o grupo vegetariano contra o grupo onívoro no contexto dos mesmos parâmetros clínicos. Só que como isso poderia ter um efeito colateral de considerar uma espécie de dualidade (ou é, ou não é), nós introduzimos um terceiro grupo no meio, na ideia de que esse é um grupo presente na sociedade atual. Ou seja, na sociedade atual existe um grande grupo de pessoas que por razões de ordem econômica, social, filosófica, têm simpatia com o vegetarianismo e querem se aproximar. Às vezes por questão de estética ouviram falar que a carne envelhece, que faz mal, e passam a consumir muito pouca carne. Outras pessoas querem cumprir seus preceitos de ordem religiosa, mas não conseguem ceder à tentação e comem de vez em quando. Estão quase perto de ser vegetarianos. Outras pessoas que, por questões econômicas, em outros países da América Latina que não o Brasil, onde o consumo de carne é caro, porque não tem indústria pecuária, consomem pouca carne. Não é porque não queiram comer, mas porque não têm dinheiro. Então consomem apenas vegetais. Na sociedade atual o grupo considerado semi-vegetariano são as pessoas que consomem de duas a três porções por semana em alguma das suas refeições que tenha algum produto de origem na carne. Tendo em conta a importância desse grupo, um grupo novo, foram investigados fatores de risco de doença cardiovascular em populações que aparentemente não tinham desenvolvido nenhuma doença cardiovascular ou pelo menos não sabiam que tinham doenças cardíacas. Em geral, diferentes fatores de risco cardiovascular foram estatisticamente significativos e mais presentes na população onívora comparado ao grupo semi-vegetariano, ou seja, o grupo onívoro estava em maior risco que o grupo vegetariano. E o grupo semi-vegetariano também era diferente do grupo vegetariano, ou seja, o vegetariano estava mais protegido que o semi-vegetariano que, por sua vez, estava mais protegido que o grupo onívoro. O grupo semi-vegetariano funcionou como uma ponte, como uma transição entre um e outro grupo.

 

IHU On-Line - Nesse sentido, qual o valor da dieta vegetariana na prevenção e tratamento dessas doenças?

 

Julio Cesar Acosta Navarro – Quanto ao efeito terapêutico, existem trabalhos publicados atestando que pacientes com arteriosclerose coronária ainda que tendo feito cateterismo, além do seu tratamento convencional com medicamentos foram tratados com um estilo de vida incluindo a dieta vegetariana, um programa de meditação, relaxamento e atividade física. Esse trabalho indica que a dieta vegetariana por si só, assim como acompanhada por outros aspectos do estilo de vida, pode mostrar efeitos notáveis na recuperação de doenças crônicas.

 

IHU On-Line - Como o vegetarianismo está difundido na América Latina?

 

Julio Cesar Acosta Navarro – O vegetarianismo não é uma questão recente. Desde a época de Pitágoras , passando por uma série de filósofos, como São Francisco de Assis, Mahatma Gandhi , Leon Tolstoi , várias pessoas foram vegetarianas ou defendiam o vegetarianismo, numa época onde não existiam bases científicas. Defendiam isso porque viam o aspecto social, emocional, espiritual envolvido. Muitos pensadores já falavam do vegetarianismo como o melhor caminho para o coração do homem. Isso poderia beneficiar o relacionamento humano. Vejo isso positivamente no sentido de que pelo menos há um avanço no mundo e também na América Latina, uma vez que as ciências estão preocupadas em estudar o tema de forma aprofundada e, a partir disso, difundir mais o vegetarianismo através de práticas. Estou testemunhando que nas últimas décadas o vegetarianismo está sendo mais reconhecido e ainda está ganhando uma dimensão ecológica. Sabe-se que a eliminação dos gases dos animais que são criados para a produção de carne tem uma contribuição importante na contaminação do planeta.

 

IHU On-Line - Alguns pais vegetarianos não oferecem alimentos de origem animal para os filhos. Como, no caso das crianças, o vegetarianismo pode ser considerado uma prática saudável? Uma dieta vegana gera alguma deficiência para as crianças? 

 

Julio Cesar Acosta Navarro – Em geral, qualquer pessoa pode crescer, se desenvolver e viver toda sua vida sendo vegetariana, desde que pratique o vegetarianismo lacto-ovo-vegetariano, o lacto-vegetariano, ou se for o vegetarianismo estrito desde criança (não esquecendo que nos primeiros seis meses ele tomará o leite da mãe), recomendo definitivamente, por uma questão de segurança, que dêem a seus filhos uma fonte segura de vitamina B12.

http://www.ihuonline.unisinos.br/index.php?id=3638&option=com_content&secao=350&view=article
[/quote']

Reduzindo o post às partes importantes:

 

1) Você afirmou várias vezes no texto acima que não acha certo ou errado ser vegetariano ou vegano e aí acabou o problema. Eu também não. Só acho que meter o pau porque pessoas vivem de forma diferente de nós sem conhecer seus motivos é estupidez (e mesmo que se conheçam, se não prejudicar outras pessoas, para mim está ok). V

 

2) Ixi, acho que você confundiu algumas coisas. O texto não foi ignorado, Plutão. A reposição alimentar dos veganos "farmacêutica" se restringe à Vitamina B12 (acho que ao cálcio também se não me engano). Os outros nutrientes presentes nesses alimentos animais eles conseguem de outra forma pois são abundantes em outras fontes alimenticias.

Quanto a suplementos não serem fontes de alimentação saudáveis, concordo quando a reposição é exagerada, mas como a restrição é bastante limitada no caso dos veganos acho que não há problema, pois a alimentação deles também tem suas vantagens (e isso não quer dizer que os considero certos ou errados).

 

3) Como disse em outro post, muitos vegetarianos ou veganos concordariam contigo nesse caso.

 

4) Nada de demais aí. A dieta caracteriza o indivíduo, assim aqueles que têm a dieta vegana são chamados de veganos (e não de vegetarianos radicais) porque seus princípios são diferentes dos vegetarianos. O Fel acabou de evidenciar isso no post anterior quando questionou sobre uma possível incoerência. O que seria incoerente se analisarmos do ponto de vista vegano no vegetariano não é.

 

5) Plutão, você está repetindo a mesma coisa over and over. Já sabemos que a vitamina B12 é essencial, não faz sentido postar textos que comprovem isso. Partimos da ideia de reposição. Os veganos repõem a vitamina B12 por suplementos e não necessitam de produtos de origem animal para consumir.

 

Aí vem uma questão procedente. A perpetuação para os filhos do ideal de vida vegano ou vegetariano não seria uma imposição, uma vez que a criança não pode decidir o que comer ainda?

Mr. Scofield2011-01-29 12:44:37

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Scofa, no ponto de vista Vegano, se eles tivessem a comprovação de que nenhum animal foi maltratado na produção de um leite, por exemplo, eles então não teriam problemas em consumi-lo?

 

Pelo que eu percebi os veganos se recusam consumir produtos de origem animal como uma espécie de protesto perante os maus tratos que a indústria os submete, me pergunto se eles veem problema na produção de leite e ovos que existem nessas fazendas pequenas por aí...

 

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Scofa' date=' no ponto de vista Vegano, se eles tivessem a comprovação de que nenhum animal foi maltratado na produção de um leite, por exemplo, eles então não teriam problemas em consumi-lo?

 

Pelo que eu percebi os veganos se recusam consumir produtos de origem animal como uma espécie de protesto perante os maus tratos que a indústria os submete, me pergunto se eles veem problema na produção de leite e ovos que existem nessas fazendas pequenas por aí...

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Realmente não sei, Fel.

 

Meu palpite é que eles não consumiriam se tivessem outras opções, porque dificilmente acreditariam que realmente não houve maus tratos com os animais (o simples fato de prendê-los para a produção já deve ser considerado mau trato, provavelmente). Comercialmente falando, isso é praticamente impossível, já que os gastos envolvidos (com relação a espaços e cuidados) seriam muito elevados e não creio que alguém esteja disposto a arcá-los. Quanto à produção familiar, acho que se enquadra na "prisão" do animal.

 

Não sei também qual o limite da filosofia vegana, apenas sei que, em situação de ÚNICA possibilidade eles comeriam carne e derivados.

Mr. Scofield2011-01-29 16:35:09

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Será que essas franguinhas como o Gustavo que admiram todos os animaizinhos e plantinhas mata um pernilongo quando ele lhe pica ou ele pega o insetinho' date=' faz um carinhozinho e dá um nome para ele?

 

Cara, é possível ser menos interessante do que esse cara? O objetivo dele na vida é ser canonizado pela igreja da correção política.

 

Nojento isso. Aliás, seria se não fosse de dar pena.

 

[/quote']

 

Eu mataria-te, se você me ameaçasse 03

 

Canonizado pela igreja da correção política? 06

 

animaizinhos, plantinhas... UAiuAIuAI, ó o bichinho 06

 

suas estereotipações e delirios são uma comédia, não só alimentam seu ego, mas me faz rir 06

 

 

 

Não estou querendo saber mais do que você. Só estou interpretando o que você escreve nessas monografias que você posta.

 

Você

pode até ter admiração por toda forma de vida' date=' não duvido disso. Mas

sua opção pelo vegetarianismo não se dá por conta desse sentimento em

particular. Não faria sentido, afinal uma vida não vale mais que a

outra. Foi só isso o que eu disse.

 

[/quote']

 

COm certeza, uma vida não vale mais que a outra, e você está certíssimo, e esse é um problema que os veganos terão que assumir. De fato você aprofundou a questão, e é um tema complexo.

 

Minha opção é pelo princípio de sofrimento dentro do que minha esfera humana conhece como sofrimento. É como eu disse, tem que haver evidências (ou seja, evidenciar-se dentro da esfera humana).

 

 

Isso é engraçado. Já matei várias baratas que obviamente agonizaram

muito antes de morrerem' date=' dando nítida impressão de estarem sentindo dor

extrema.

[/quote']

 

Bem, uma coisa é sofrimento, outra é ato-reflexo, o sistema nervoso disparar e ocasionar da contração dos musculos. Isso ocorre também nos humanos em coma por exemplo, ou em estado vegetativo a ponto da inconsciência, ou mesmo quando o cérebro morre. Nesses casos, as vezes o olho se mexe, ou o dedinho... são os nervos que recebem um estimulo e dispara a ponto de fazer o musculo mexer. Se você tirar a cabeça de uma formiga, o corpo dela irá ainda se mexer, justamente pelo fenômeno de sensibilização dos nervos.

 

Mas concordo com você que dizer que os artrópodes não possuem ou possuem sentimentos é precipitado. Como disse, formigas, abelhas, aranhas, são capazes de aprender novos comportamentos criando novas soluções, claro que diante de problemas corriqueiros e soluções dentro de sua esfera natural. Há uma aranha que caça outras aranhas imitando ou a presa da espécie presa na teia(e ai ela precisa saber qual aranha ela está caçando para saber qual o tamanho de presa que ela pega) ou o parceiro sexual. Quando uma estrategia falha ela tenta a outra. Um pesquisador em seu jardim estava fumando quando de repente caiu uma fagulha de seu cigarro no formigueiro, e o formigueiro todo jogou seus ácidos fórmicos na fagulha para apaga-la. Curioso o pesquisador quis fazer o mesmo em outro formigueiro da mesma espécie que vivia perto para saber se era algo natural daquela espécie ou singular daquele formigueiro, o resultado foi que as formigas do outro formigueiro não apagaram a fagulha, o que fez o cidadão concluir que um belo dia havia caido uma fagulha no primeiro formigueiro e as formiguas assustaram-se e se defenderam da ameaça como de costume, jorrando acido de seus abdómens, e isso funcionou, eliminou o "predador", o perigo findou, e assim as formigas do primeiro formigueiro passaram a considerar aquele tipo de coisa como uma ameaça e a se defender dela.  Mas há um besouro que faz um tunel para se proteger do deserto e dos predadores, mas se uma pedra rolar, ou qualquer outra coisa, e diminuir a boca do tubo, o besouro ficará exposto, mas mesmo assim ele continuará o tunel como foi "programado", sem se quer, aparentemente, reconhecer o problema. As formigas correição quando vêem uma das formigas presa em uma gosma que uma de suas presas solta, elas põem terra para liberar a formiga presa.

 

Essas evidências mostram que alguns artrópodes, pelo menos, tem a capacidade de perceber seu mundo e atuar no seu mundo, logo, a percepção de estimulos em seu corpo me parece óbvio, não? Se eu percebo que um corpo estranho é uma ameaça, por que não sou capaz de perceber a ameaça em meu próprio corpo?

 

Mas temos que nos lembrar que essa lógica é na perspectiva de nossa natureza, conforme é construido o cérebro humano, sua forma simbólica de organizar-se e atuar-se. 

 

Mas sim, acredito que os insetos sentem.

Scofa' date=' no ponto de vista Vegano, se eles tivessem a

comprovação de que nenhum animal foi maltratado na produção de um leite,

por exemplo, eles então não teriam problemas em consumi-lo?

 

Pelo

que eu percebi os veganos se recusam consumir produtos de origem animal

como uma espécie de protesto perante os maus tratos que a indústria os

submete, me pergunto se eles veem problema na produção de leite e ovos

que existem nessas fazendas pequenas por aí...

[/quote']

 

Bem, há algumas culturas (monges tibetanas?) retiram o leite somente quando os bodes selvagens estão em amamentação e através de um ritual em que os animais permitem a sua aproximação e a retirada do leite.

 

Uma amiga minha diz que para os veganos esse povo é vegano, porque tal costume não envolve manipulação da vida animal.

 

 

 

 

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<font face="Times New Roman' date=' Times, serif" size="3">Eu já acho que a discussão vem se aprofundando e se tornando bastante interessante. O pessoal (eu também) vem pesquisando e colocando conhecimentos/opiniões em voga.  <font face="Times New Roman, Times, serif" size="3">Acho que é assim que um tópico deve ser.

 

[/quote']

 

 

 

Concordo com o Scofa. Acho que é a primeira vez que vejo uma discussão sobre vegetarianismo que não fica só na troca de farpas e tentativas de conversão. Os posts inúteis, é só ignorar.

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Eu já acho que a discussão vem se aprofundando e se tornando bastante interessante. O pessoal (eu também) vem pesquisando e colocando conhecimentos/opiniões em voga.  Acho que é assim que um tópico deve ser.

 

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Concordo com tudo, inclusive com o Pablito. Isso aqui é uma mina.

 

 

 

 

 

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tirando a ironia do comentário' date=' o importante é você se sentir bem, sem julgamentos. Se você come o seu bife com a consciência tranquila é bom pra você, mas você não pode julgar quem fica incomodado com essa situação.

 

 

 

Eu não como só carne vermelha (ainda), mas não gosto de fazer o papel de chato. Vou a churrascos e não me excluo do convívio com pessoas que comem carne vermelha... e acho um porre vegetariano que tenta ficar convertendo os outros (tão chato quanto os bíblia que tentam te converter a ser evangélico), no entanto, quando digo que não como carne vermelha em encontros socias sempre tem os curiosos que querem saber mais, mas SEMPRE tem (muito mais) os que dizem "não como carne vermelha?[img']http://www.cinemaemcena.com.br/forum/smileys/13.gif" height="17" width="17" align="absmiddle" alt="13" />", não raro são os que ficam fazendo piadinhas sobre o assunto.

 

 

 

Perfeito.

 

 

 

E pra quem tá criticando Yoga, na boa, deixe de imbecilidades e preconceitos. Quem sabe pesquisando um pouco mais vc não descobre que é uma prática milenar bem mais complexa que uma atividade para viados...

 

Fiz um pouco menos de um ano de Yoga, e minhas costas nunca estiveram melhores, sem falar o bem que faz pra mente. Espero voltar em breve...

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tirando a ironia do comentário' date=' o importante é você se sentir bem, sem julgamentos. Se você come o seu bife com a consciência tranquila é bom pra você, mas você não pode julgar quem fica incomodado com essa situação.

 

 

 

Eu não como só carne vermelha (ainda), mas não gosto de fazer o papel de chato. Vou a churrascos e não me excluo do convívio com pessoas que comem carne vermelha... e acho um porre vegetariano que tenta ficar convertendo os outros (tão chato quanto os bíblia que tentam te converter a ser evangélico), no entanto, quando digo que não como carne vermelha em encontros socias sempre tem os curiosos que querem saber mais, mas SEMPRE tem (muito mais) os que dizem "não como carne vermelha?[img']http://www.cinemaemcena.com.br/forum/smileys/13.gif" height="17" width="17" align="absmiddle" alt="13" />", não raro são os que ficam fazendo piadinhas sobre o assunto.

 

 

 

Perfeito.

 

 

 

E pra quem tá criticando Yoga, na boa, deixe de imbecilidades e preconceitos. Quem sabe pesquisando um pouco mais vc não descobre que é uma prática milenar bem mais complexa que uma atividade para viados...

 

Fiz um pouco menos de um ano de Yoga, e minhas costas nunca estiveram melhores, sem falar o bem que faz pra mente. Espero voltar em breve...

Vicking, eu nem me dou ao trabalho de responder panguices. Os posts são auto-excludentes pela própria discussão.

 

Fel, esse texto explica alguma coisa sobre o veganismo e a questão das plantas levantada pelo Plutão. Independente de concordar ou não é sempre bom dar uma olhada para entender um pouco da filosofia deles. Este texto tá lá no Guia Vegano.

Veganismo

 

Uma

pergunta muito freqüente:

 

e as plantas?

 

 

 

 

 

 

 

© Gary

L. Francione

 

Texto

do

Blog de

Gary L. Francione

Tradução:

Cláudio

Godoy

 

“E as plantas?” é uma

das perguntas mais freqüentes que se fazem

a um vegano. Na verdade, não conheço

nenhum vegano que não a tenha ouvido pelo

menos uma única vez e a maioria de nós

já ouviu esta pergunta várias vezes.

É evidente

que quem costuma fazer esta pergunta sabe muito

bem que existe uma diferença entre, digamos,

uma galinha e um pé de alface. Ou seja,

se no próximo jantar você cortar

um pé de alface na frente dos seus convidados,

eles reagirão de um modo totalmente diferente

se você, ao invés disso, fatiar

uma galinha viva na frente deles. Se, ao caminhar

em seu jardim, eu pisar de propósito em

uma flor, você terá toda

razão

em se zangar comigo, mas se eu chutar o seu cachorro

de propósito, você ficará zangado

comigo de uma maneira bem diferente. Ninguém

considera estas duas ações equivalentes.

Sabemos muito bem que existe uma grande diferença

entre uma planta e um cachorro, o que faz com

que chutar este último seja moralmente

muito mais repreensível do que pisar em

uma flor.

A

diferença

entre um animal e uma planta diz respeito à senciência.

Ou seja, os animais não humanos, ou pelo

menos aqueles que exploramos rotineiramente,

sem dúvida são conscientes de sua

percepção sensorial. Criaturas

sencientes possuem mentes, logo têm preferências,

desejos ou vontades. Isso não significa

que as mentes dos animais não humanos

sejam parecidas com as nossas. Por exemplo, a

mente dos humanos, que fazem uso da linguagem

simbólica para interagir com o seu mundo,

pode ser bem diferente da mente dos morcegos,

que se valem da ecolocalização

para interagir com o seu mundo. É difícil

saber com precisão. Mas também é irrelevante,

pois tanto os humanos quanto os morcegos são

sencientes. Ambos são criaturas que possuem

interesses, no sentido em que ambos têm

preferências, desejos ou vontades. Um humano

e um morcego podem pensar de um modo diferente

sobre esses interesses, mas não pode haver

a menor dúvida de que ambos possuem interesses,

inclusive o interesse de evitar a dor e o sofrimento

e o interesse de permanecerem vivos.

Já as plantas

são qualitativamente diferentes dos humanos

e dos outros animais sencientes. Sem dúvida

as plantas são seres vivos, mas não

são sencientes, pois não possuem

interesses. Uma planta não pode ter desejos,

vontades ou preferências porque ela não

possui uma mente para que possa se ocupar com

estas atividades cognitivas. Quando dizemos que

uma planta “precisa” ou “necessita” de

um pouco de água, não estamos nos

referindo ao seu status mental do mesmo modo

que não estamos nos referindo à mente

de um carro quando dizemos que o seu motor “precisa” ou “necessita” de

um pouco de óleo. Trocar o óleo

do meu carro pode ser do meu interesse,

mas nunca do interesse do carro, pois este não

tem interesses.

Uma

planta pode reagir à luz do sol e a

outros estímulos,

mas isso não significa que ela seja senciente.

Se eu descarregar uma corrente elétrica

em um fio amarrado a um sino, o sino tocará.

Mas isso não significa que o sino seja

senciente. As plantas não possuem sistemas

nervosos, receptores de benzodiazepina ou quaisquer

características que estejam relacionadas à senciência.

E tudo isso faz sentido do ponto de vista científico.

Por que elas teriam a necessidade evolucionária

de desenvolver a senciência se elas não

podem fazer nada para reagir a um ato danoso?

Se você atear fogo a uma planta, ela

não poderá sair correndo, ela permanecerá no

mesmo lugar até queimar. Agora se você atear

fogo a um cachorro, ele reagirá exatamente

da mesma forma como você reagiria: ele

urrará de dor e tentará se livrar das chamas.

A senciência é uma característica

que evoluiu em algumas criaturas para que elas

pudessem ser capazes de sobreviver ao fugir de

um estímulo nocivo. A senciência

não teria nenhuma serventia para uma planta,

pois elas não podem “fugir”.

 

 

 

 

 

 

Mr. Scofield2011-01-30 15:06:37
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