Members jujuba Posted June 25, 2006 Members Report Share Posted June 25, 2006 Desculpa aí' date=' pessoal. Foi mal. Pensei que fosse paço de espaço (não municipal), praça, um local, sei lá algo p/ rimar com laÇo. De qquer forma o erro foi pavoroso... piora mais pq pensei que fosse da Gal Costa e não do Djavan. Mil perdões. [/quote'] as palavras não rimam pela grafia e sim pelo som. essa foi boa. haha. É ... e piora ainda mais se dissesse que viajei na maionese imaginando paço , como uma metáfora, onde o amor era como um lugar perigoso, onde vc está a merce do destino, onde os acontecimentos estão fora do seu controle ... sei lá... desculpa aí, mas apesar da grafia e do som (sorry, Djavan)acho que vou ficar com paço mesmo ... só para rimar (pelo som) com paço Eu tb recitava assim: "Batatinha quando nasce Esparrama pelo chão... Quando, na verdade é: "Batatinha quando nasce Espalha as ramas pelo chão... Esta tb foi boa, né ? Maria shy2006-6-25 16:22:28 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members tigo Posted June 25, 2006 Members Report Share Posted June 25, 2006 Que nada, foi uma licença poética. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members jujuba Posted June 25, 2006 Members Report Share Posted June 25, 2006 Que nada' date=' foi uma licença poética. [/quote'] Não, cara! Foi erro mesmo!! Posta ía algo seu... tem algum poema com laço ? com paço ?? Aquiles ! Aquiles! Aquiles ! Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Lucia Posted June 25, 2006 Members Report Share Posted June 25, 2006 Soneto do olhar Não vislumbre só a borboleta no côncavo da mão. Transcenda, chegue mais perto, perto do coração. Sim, é calor.Não sei, da paixão? do que será, meu Deus então? Fique a observar nós dois, agora, quando quiser, depois... mas não pense no que era, no que foi, no amor de nós dois, que foi. Admire o lúgebre do olhar, que se faz amor, amor a cantar, Faz-se de louco, um louco a bailar, no olhar. E nasceu o dia do amor nas horas, do beijo dado no ontem pelo agora, do dia do amor, do dia lá fora. de João Gilberto Engelmann Passo Fundo - RS - Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Katsushiro Posted June 25, 2006 Members Report Share Posted June 25, 2006 Eu tb recitava assim: "Batatinha quando nasce Esparrama pelo chão... Quando' date=' na verdade é: "Batatinha quando nasce Espalha as ramas pelo chão... Esta tb foi boa, né ? [/quote'] pelo que eu saiba é "Espalha ramas pelo chão"... Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members jujuba Posted June 26, 2006 Members Report Share Posted June 26, 2006 Eu tb recitava assim: "Batatinha quando nasce Esparrama pelo chão... Quando' date=' na verdade é: "Batatinha quando nasce Espalha as ramas pelo chão... Esta tb foi boa, né ? [/quote'] pelo que eu saiba é "Espalha ramas pelo chão"... Tb conhece esses versinhos, hein ???!!! ok!,ok!, ok! , confesso !!! Sou pessima com artigos... com rimas... em ortografia... em interpretação... e ainda assim adoro poesias Mas tirando só isso, eu sou fera em Língua Portuguesa ! Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Katsushiro Posted June 26, 2006 Members Report Share Posted June 26, 2006 Tb conhece esses versinhos' date=' hein ???!!! ok!,ok!, ok! , confesso !!! Sou pessima com artigos... com rimas... em ortografia... em interpretação... e ainda assim adoro poesias Mas tirando só isso, eu sou fera em Língua Portuguesa ! [/quote'] ahhh sim... nunca duvidei disso. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members jujuba Posted June 26, 2006 Members Report Share Posted June 26, 2006 Tb conhece esses versinhos' date=' hein ???!!! ok!,ok!, ok! , confesso !!! Sou pessima com artigos... com rimas... em ortografia... em interpretação... e ainda assim adoro poesias Mas tirando só isso, eu sou fera em Língua Portuguesa ! [/quote'] ahhh sim... nunca duvidei disso. Nunca duvidou ?? Mas tb eu nunca dei motivos, né?!! E para que não paire nenhuma dúvida sobre(), aí vai: Finá de ato Dispóis de tanto amorde tanto cheiro cheirosode tanto beijo gostoso, nós briguemosFoi uma briga fatá Eu disse : cabou-se ! Ele disse: cabou-se ! E nós fiquemos mudo, sem vontade de falá.Xinguemos, sim, nóis se xinguemos Onti, nóis si encontremusNenhum tentó disfarçáEu parti para riba deleCum fogo aceso nu oiá Foi tanto cheiro cheiroso Foi tanto beijo gostoso... Antonce nóis si alembremos O Brasil é tão pequenoNem pode nos separá ! Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Mr. Ibanez Posted July 1, 2006 Members Report Share Posted July 1, 2006 "Faça sua ausência ser suficientemente forte para que alguém sinta sua falta ... Mas cuide, para que essa ausência, não se torne longa ao ponto desse alguém descobrir que pode viver sem você". (Alexandre Dumas) Não é uma poesia e nem sei se é do Dumas realmente...mas achei legal. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members tigo Posted July 2, 2006 Members Report Share Posted July 2, 2006 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Avril Posted July 2, 2006 Members Report Share Posted July 2, 2006 Que lindo!!hahahaha Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Luna Posted July 5, 2006 Members Report Share Posted July 5, 2006 Não sei nenhum poema assim decorado pq naum gosto só se recotarem para mim! Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members jujuba Posted July 6, 2006 Members Report Share Posted July 6, 2006 Eu Não Existo Sem Você<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /> Vinícius De Moraes/tom Jobim Eu sei e você sabe, já que a vida quis assimQue nada nesse mundo levará você de mimEu sei e você sabe que a distância não existeQue todo grande amor só é bem grande se for tristePor isso, meu amor, não tenha medo de sofrerQue todos os caminhos me encaminham pra vocêAssim como o oceano só é belo com o luarAssim como a canção só tem razão se se cantarAssim como uma nuvem só acontece se choverAssim como o poeta só é grande se sofrerAssim como viver sem ter amor não é viverNão há você sem mimEu não existo sem você P/ vc, cabeção! Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Mr. Ibanez Posted July 7, 2006 Members Report Share Posted July 7, 2006 P/ vc' date=' cabeção! [/quote'] ??????? Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Luinentári Posted July 7, 2006 Members Report Share Posted July 7, 2006 Eu amo o "Vini" Ele é realmente um otimo escritor... Tô precisando ler umas poeias Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members jujuba Posted July 7, 2006 Members Report Share Posted July 7, 2006 P/ vc' date=' cabeção! [/quote'] ??????? Aff! Cara! Eu estava tentando ser discreta! Quero Quero que todos os dias do anoTodos os dias da vidaDe meia em meia horaDe cinco em cinco minutosMe diga : "Eu te amo" Ouvindo vc dizer "Eu te amo"Creio, no momento, que sou amada.No momento anteriorE no seguinteComo sabê-lo ??? Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Atila_ken Posted July 7, 2006 Members Report Share Posted July 7, 2006 Excrescência Cancerosa Não posso mais sentir você Não posso nem tocar os livros que você lia Eu a segui sob as estrelas Impulsionado por sua memória o seu deus morreu e ninguém si importa E toda sua glória em fúria afogado em sua hipocresia Mas finalmente estou livre e se existe um inferno eu a verei lá Despeço-me da besta uivante com um beijo queimando e sendo humilhada com seu deus A besta que nos separou você morrerá por isso Jamis saberá o quanto sofri unhas de vinte centímetro, heresia Nem a dor que eu suportei E eu jámais saberei o mesmo sobre você Mas logo estaremos juntos À mercê do Limbo Wraith: The Oblivion Esse poema não estar na forma original, pois o livro aonde encontra esse poema é traduzido. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Moon Posted July 10, 2006 Members Report Share Posted July 10, 2006 Otimismo Não lamente aquilo que passouE nem chore o que o tempo desfezRepare que o vento que foi nunca voltouMas um novo vento sempre sopra outra vez...Não fique triste se ainda não conseguiuSer grande como tanta gente no mundoPois a estrela tão pequena que você nem viuTambém ajuda a iluminar o céu profundo...Não pense que as coisas são impossíveis, nem o amorE nunca desista de todo dia sempre lutarPois quando o outono derruba uma florA primavera coloca outra no lugar...Não acredite que a vida é só amarguraE que as coisas nunca vão mudarRepare que depois de uma noite escuraO sol volta de nova a brilhar...E se tudo deu errado siga em frenteÉ preciso conformar sem ficar sofrendoPois o amor é como uma semente:Se não der frutos acaba morrendo...do mineiro Paulo Ascânio de Sousa Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members jujuba Posted July 11, 2006 Members Report Share Posted July 11, 2006 REVOLTA<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /> Revolta dentro do peito Por aquilo que não fiz E que eu devia ter feito Revolta dentro de mim Por tropeçar em mim mesmo Por não saber onde estou Por caminhar tanto a esmo Que trago os passos perdidos Nos próprios passos que dou Revolta desde menina Por tantas horas perdidas A procurar o Destino Na sombra de outros destinos Revolta crua sem fim Tantos pedaços de mim Que destrocei sem saber Revolta, sempre revolta, Por um pedaço de céu Que não me dão e era meu Aguinaldo Fonseca Por que hoje é terça-feira... afff !! Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Administrator Posted July 16, 2006 Members Report Share Posted July 16, 2006 Beijo Eterno Autor: Olavo Bilac Quero um beijo sem fim, Que dure a vida inteira e aplaque meu desejo! Ferve-me o sangue. Acalma-o com teu beijo. Beija-me assim! O ouvido fecha ao rumor Do mundo, e beija-me, querida! Vive só para mim, só para a minha vida, Só para meu amor! Fora, repouse em paz Dormida em calmo sono a calma natureza, Ou se debata, das tormentas presas -Beija ainda mais! E, enquanto o brando calor Sinto em meu peito o teu seio, Nossas bocas febris se unam com o mesmo anseio, Com o mesmo ardente amor! Suceda a treva a luz! Vele a noite de crepe a curva do horizonte; Em véus de opala a madrugada aponte Nos céus azuis, E Vênus, como uma flor, Brilhe, a sorri, do ocaso a porta, Brilhe a porta do Oriente! A treva e a luz - que importa? Só nos importa o amor! Raive o Sol no Verão Venha o outono! do inverno os frígidos vapores Toldem o céu! das aves e das flores Venha a estação! Que nos importa o esplendor Da primavera, e o firmamento Limpo, e o sol cintilante, e a neve, e a chuva, e o vento? Beijemo-nos amor! Beijemo-nos! Que o mar Nossos beijos ouvindo, em pasmo a voz levante! E cante o sol! A ave desperte e cante! Cante o luar, Cheio de novo fulgor! Cante a amplidão! Cante a floresta! E a natureza toda, em delirante festa cante, cante este amor! Diz tua boca: "Vem!" "Inda mais!", diz a minha, a soluçar ... Exclama Todo meu corpo que o teu corpo chama: "Morde também!" Ai! Morde! Que doce é a dor Que entra as carnes, e as tortura! Beija mais! Morde mais! Que eu morra de ventura, Morto por teu amor! Quero um beijo sem fim, Que dure a vida inteira e aplaque meu desejo! Ferve-me o sangue. Acalma-o com teu beijo. Beija-me assim! O ouvido fecha ao rumor Do mundo, e beija-me, querida! Vive só para mim, só para a minha vida, Só para meu amor! Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Moviolavídeo Posted July 19, 2006 Members Report Share Posted July 19, 2006 Queixa das almas jovens censuradas Dão-nos um lírio e um canivete E uma alma p’ra ir à escola Mais um letreiro que promete Raízes, hastes e corola Dão-nos um mapa imaginário Que tenha a forma de uma cidade Mais um relógio e um calendário Onde não venha a nossa idade Dão-nos a honra de manequim Para dar corda à nossa ausência Dão-nos o prémio de ser assim Sem pecado e sem inocência Dão-nos um barco e um chapéu Para tirarmos o retrato Dão-nos bilhetes para o céu Levado à cena num teatro Penteam-nos os crâneos enormes como as Cabeleiras da avós Para jamais nos parecermos Connosco quando estamos sós Dão-nos um bolo que é a história Da nossa história sem enredo E não nos soa na memória Outra palavra para o medo Temos fantasmas tão educados Que adormecemos no seu ombro Sonos vazios despovoados De personagens do assombro Dão-nos a capa do evangelho E um pacote de tabaco Dão-nos um pente e um espelho Para pentearmos um macaco Dão-nos um cravo preso à cabeça E uma cabeça presa à cintura Para que o corpo não pareça A forma da alma que o procura Dão-nos um esquifo feito de ferro Com embutidos de diamante Para organizarmos já o enterro Do nosso corpo mais adiante Dão-nos um nome e um jornal Um avião e um violino Mas não nos dão um animal Que espete os cornos no destino Dão-nos marujos de papelão com carimbo No passaporte Por isso a nossa dimensão Não é a vida nem a morte Natália Correa Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members jujuba Posted July 29, 2006 Members Report Share Posted July 29, 2006 AdeusElieneNão quero<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /> Banhar o meu sorrisoNas lágrimas da tua dorRefletir minha alegriaNos teus olhos sem cor Ainda quero Tocar a sua mão Sentir teu coraçãoAdmirar os teus cabelosOuvir os teus apelos Dizer que o antigo amor Não morreu, ainda existe Mudou, ainda há a dor Mas é intenso e resiste. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Administrator Posted July 29, 2006 Members Report Share Posted July 29, 2006 AdeusElieneNão quero<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /> Banhar o meu sorrisoNas lágrimas da tua dorRefletir minha alegriaNos teus olhos sem cor Ainda quero Tocar a sua mão Sentir teu coraçãoAdmirar os teus cabelosOuvir os teus apelos Dizer que o antigo amor Não morreu' date=' ainda existe Mudou, ainda há a dor Mas é intenso e resiste. [/quote'] Nossa essa é quase a história da minha vida Shy Essa ultima estrofe é linda Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Luna Posted July 30, 2006 Members Report Share Posted July 30, 2006 AdeusElieneNão quero<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /> Banhar o meu sorrisoNas lágrimas da tua dorRefletir minha alegriaNos teus olhos sem cor Ainda quero Tocar a sua mão Sentir teu coraçãoAdmirar os teus cabelosOuvir os teus apelos Dizer que o antigo amor Não morreu' date=' ainda existe Mudou, ainda há a dor Mas é intenso e resiste. [/quote'] Nossa essa é quase a história da minha vida Shy Essa ultima estrofe é linda Quero saber mais dessa vida então!!! Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Jack_Kundeiner Posted July 30, 2006 Members Report Share Posted July 30, 2006 Será assim: sem título, sem métrica, sem forma. Apenas o tema, a abstração! Danem-se o estilo e a pompa suntuosa dos sonetos! Não me interessa eleger uma musa... Odeio epopéias. Vale o que está além das palavras Vale o que vive nas intenções! Não é necessário desnudar aquilo que já apresenta-se Nu, visceral, descoberto. É tempo de irmos mais longe... Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
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