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Forum Cinema em Cena

Poesias


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Desculpa aí' date=' pessoal.
  Foi mal.
  Pensei que fosse paço de espaço (não municipal), praça, um local, sei lá algo p/ rimar com laÇo.
  De qquer forma o erro foi pavoroso... piora mais pq pensei que fosse da Gal Costa e não do Djavan.

 Mil perdões.

[/quote']

as palavras não rimam pela grafia e sim pelo som. essa foi boa. haha.

  É smiley9.gif... e piora ainda mais se dissesse que viajei na maionese  imaginando  paço , como uma metáfora, onde o amor era como um lugar perigoso, onde vc está a merce do destino, onde os acontecimentos estão fora do seu controle ...

 sei lá... desculpa aí, mas apesar da grafia e do som (sorry, Djavan)acho que vou ficar com paço mesmo ... só para rimar (pelo som) com paço  smiley36.gif smiley36.gif smiley36.gif

 Eu tb recitava assim: 

      "Batatinha quando nasce
       Esparrama pelo chão...

   Quando, na verdade é:

     "Batatinha quando nasce
       Espalha as ramas pelo chão...

 Esta tb foi boa, né ? smiley2.gif

Maria shy2006-6-25 16:22:28
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Soneto do olhar

Não vislumbre só a borboleta no côncavo da mão.

Transcenda, chegue mais perto, perto do coração.

Sim, é calor.Não sei, da paixão?

do que será, meu Deus então?

 

Fique a observar nós dois,

agora, quando quiser, depois...

mas não pense no que era, no que foi,

no amor de nós dois, que foi.

 

Admire o lúgebre do olhar,

que se faz amor, amor a cantar,

Faz-se de louco, um louco a bailar, no olhar.

 

E nasceu o dia do amor nas horas,

do beijo dado no ontem pelo agora,

do dia do amor, do dia lá fora.

 

 

de João Gilberto Engelmann

Passo Fundo - RS -

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 Eu tb recitava assim: 

      "Batatinha quando nasce
       Esparrama pelo chão...

   Quando' date=' na verdade é:

     "Batatinha quando nasce
       Espalha as ramas pelo chão...

 Esta tb foi boa, né ? smiley2.gif

[/quote']

pelo que eu saiba é "Espalha ramas pelo chão"... smiley4.gif

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 Eu tb recitava assim: 

      "Batatinha quando nasce
       Esparrama pelo chão...

   Quando' date=' na verdade é:

     "Batatinha quando nasce
       Espalha as ramas pelo chão...

 Esta tb foi boa, né ? smiley2.gif

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pelo que eu saiba é "Espalha ramas pelo chão"... smiley4.gif

 Tb conhece esses versinhos, hein ???!!! smiley4.gif

 ok!,ok!, ok! , confesso !!! smiley9.gif

  Sou pessima com artigos...  com rimas...  em ortografia...  em interpretação... chup.gif e ainda assim adoro poesias blush.gif

 Mas tirando  isso, eu sou fera em Língua Portuguesa ! smiley36.gif smiley36.gif smiley36.gif

 

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 Tb conhece esses versinhos' date=' hein ???!!! smiley4.gif

 ok!,ok!, ok! , confesso !!! smiley9.gif

  Sou pessima com artigos...  com rimas...  em ortografia...  em interpretação... chup.gif e ainda assim adoro poesias blush.gif

 Mas tirando  isso, eu sou fera em Língua Portuguesa ! smiley36.gif smiley36.gif smiley36.gif

 

[/quote']

ahhh sim... nunca duvidei disso.smiley4.gif

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 Tb conhece esses versinhos' date=' hein ???!!! smiley4.gif

 ok!,ok!, ok! , confesso !!! smiley9.gif

  Sou pessima com artigos...  com rimas...  em ortografia...  em interpretação... chup.gif e ainda assim adoro poesias blush.gif

 Mas tirando  isso, eu sou fera em Língua Portuguesa ! smiley36.gif smiley36.gif smiley36.gif

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ahhh sim... nunca duvidei disso.smiley4.gif

  Nunca duvidou ??  Mas tb eu nunca dei motivos, né?!! smiley36.gif

 E para que não paire nenhuma dúvida sobre(smiley2.gif), aí vai:

 Finá de ato

 Dispóis de tanto amor
de tanto cheiro cheiroso
de tanto beijo gostoso, nós briguemos
Foi uma briga fatá

 Eu disse : cabou-se !
 Ele disse: cabou-se !

E nós fiquemos mudo, sem vontade de falá.
Xinguemos, sim, nóis se xinguemos

Onti, nóis si encontremus
Nenhum tentó disfarçá
Eu parti para riba dele
Cum fogo aceso nu oiá

 Foi  tanto cheiro cheiroso
 Foi tanto beijo gostoso...

Antonce nóis si alembremos
O Brasil é tão pequeno
Nem pode nos separá !

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"Faça sua ausência ser suficientemente forte
para que alguém sinta sua falta ...
Mas cuide, para que essa ausência,
não se torne longa ao ponto desse alguém
descobrir que pode viver sem você".
(Alexandre Dumas)

Não é uma poesia e nem sei se é do Dumas realmente...mas achei legal.

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Eu Não Existo Sem Você<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

 Vinícius De Moraes/tom Jobim

Eu sei e você sabe, já que a vida quis assim
Que nada nesse mundo levará você de mim
Eu sei e você sabe que a distância não existe
Que todo grande amor só é bem grande se for triste
Por isso, meu amor, não tenha medo de sofrer
Que todos os caminhos me encaminham pra você

Assim como o oceano só é belo com o luar
Assim como a canção só tem razão se se cantar
Assim como uma nuvem só acontece se chover
Assim como o poeta só é grande se sofrer
Assim como viver sem ter amor não é viver
Não há você sem mim
Eu não existo sem você

 P/ vc, cabeção!

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 P/ vc' date=' cabeção!

[/quote']

???????

 Aff! Cara!  Eu estava tentando ser discreta!  smiley9.gif

 Quero

 Quero que todos os dias do ano
Todos os dias da vida
De meia em meia hora
De cinco em cinco minutos
Me diga : "Eu te amo"

Ouvindo vc dizer "Eu te amo"
Creio, no momento, que sou amada.
No momento anterior
E no seguinte
Como sabê-lo ???

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Excrescência Cancerosa

Não posso mais sentir você

Não posso nem tocar os livros que você lia

Eu a segui sob as estrelas

Impulsionado por sua memória

o seu deus morreu e ninguém si importa

E toda sua glória em fúria

afogado em sua hipocresia

Mas finalmente estou livre

e se existe um inferno eu a verei lá

Despeço-me da besta uivante com um beijo

queimando e sendo humilhada com seu deus

A besta que nos separou

você morrerá por isso 

Jamis saberá o quanto sofri

unhas de vinte centímetro, heresia

Nem a dor que eu suportei

E eu jámais saberei o mesmo sobre você

Mas logo estaremos juntos

À mercê do Limbo

smiley6.gif

Wraith: The Oblivion

Esse poema não estar na forma original, pois o livro aonde encontra esse poema é traduzido.

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Otimismo

Não lamente aquilo que passou
E nem chore o que o tempo desfez
Repare que o vento que foi nunca voltou
Mas um novo vento sempre sopra outra vez...

Não fique triste se ainda não conseguiu
Ser grande como tanta gente no mundo
Pois a estrela tão pequena que você nem viu
Também ajuda a iluminar o céu profundo...

Não pense que as coisas são impossíveis, nem o amor
E nunca desista de todo dia sempre lutar
Pois quando o outono derruba uma flor
A primavera coloca outra no lugar...

Não acredite que a vida é só amargura
E que as coisas nunca vão mudar
Repare que depois de uma noite escura
O sol volta de nova a brilhar...

E se tudo deu errado siga em frente
É preciso conformar sem ficar sofrendo
Pois o amor é como uma semente:
Se não der frutos acaba morrendo...


do mineiro Paulo Ascânio de Sousa

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REVOLTA<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

 

Revolta dentro do peito

Por aquilo que não fiz

E que eu devia ter feito

 

Revolta dentro de mim

Por tropeçar em mim mesmo

Por não saber onde estou

Por caminhar tanto a esmo

Que trago os passos perdidos

Nos próprios passos que dou

 

Revolta desde menina

Por tantas horas perdidas

A procurar o Destino

Na sombra de outros destinos

 

Revolta crua sem fim

Tantos pedaços de mim

Que destrocei sem saber

Revolta, sempre revolta,

Por um pedaço de céu

Que não me dão e era meu

 

Aguinaldo Fonseca

Por que hoje é terça-feira... afff !!

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Beijo Eterno

 

Autor: Olavo Bilac

 

 

Quero um beijo sem fim,

Que dure a vida inteira e aplaque meu desejo!

Ferve-me o sangue. Acalma-o com teu beijo.

Beija-me assim!

O ouvido fecha ao rumor

Do mundo, e beija-me, querida!

Vive só para mim, só para a minha vida,

Só para meu amor!

Fora, repouse em paz

Dormida em calmo sono a calma natureza,

Ou se debata, das tormentas presas

-Beija ainda mais!

E, enquanto o brando calor

Sinto em meu peito o teu seio,

Nossas bocas febris se unam com o mesmo anseio,

Com o mesmo ardente amor!

Suceda a treva a luz!

 Vele a noite de crepe a curva do horizonte;

Em véus de opala a madrugada aponte

Nos céus azuis,

E Vênus, como uma flor,

Brilhe, a sorri, do ocaso a porta,

Brilhe a porta do Oriente! A treva e a luz - que importa?

Só nos importa o amor!

Raive o Sol no Verão

Venha o outono! do inverno os frígidos vapores

Toldem o céu! das aves e das flores

Venha a estação!

Que nos importa o esplendor

Da primavera, e o firmamento

Limpo, e o sol cintilante, e a neve, e a chuva, e o vento?

Beijemo-nos amor!

Beijemo-nos! Que o mar

Nossos beijos ouvindo, em pasmo a voz levante!

E cante o sol! A ave desperte e cante!

Cante o luar,

Cheio de novo fulgor!

Cante  a amplidão! Cante a floresta!

E a natureza toda, em delirante festa

cante, cante este amor!

Diz tua boca: "Vem!" 

"Inda mais!", diz a minha, a soluçar ... Exclama

Todo meu corpo que o teu corpo chama:

"Morde também!"

Ai! Morde! Que doce é a dor

Que entra as carnes, e as tortura!

Beija mais! Morde mais! Que eu morra de ventura,

Morto por teu amor!

Quero um beijo sem fim,

Que dure a vida inteira e aplaque meu desejo!

Ferve-me o sangue. Acalma-o com teu beijo.

Beija-me assim!

O ouvido fecha ao rumor

Do mundo, e beija-me, querida!

Vive só para mim, só para a minha vida,

Só para meu amor!

 

 

 

 

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Queixa das almas jovens censuradas


Dão-nos um lírio e um canivete
E uma alma p’ra ir à escola
Mais um letreiro que promete
Raízes, hastes e corola

Dão-nos um mapa imaginário
Que tenha a forma de uma cidade
Mais um relógio e um calendário
Onde não venha a nossa idade

Dão-nos a honra de manequim
Para dar corda à nossa ausência
Dão-nos o prémio de ser assim
Sem pecado e sem inocência

Dão-nos um barco e um chapéu
Para tirarmos o retrato
Dão-nos bilhetes para o céu
Levado à cena num teatro

Penteam-nos os crâneos enormes como as
Cabeleiras da avós
Para jamais nos parecermos
Connosco quando estamos sós

Dão-nos um bolo que é a história
Da nossa história sem enredo
E não nos soa na memória
Outra palavra para o medo

Temos fantasmas tão educados
Que adormecemos no seu ombro
Sonos vazios despovoados
De personagens do assombro

Dão-nos a capa do evangelho
E um pacote de tabaco
Dão-nos um pente e um espelho
Para pentearmos um macaco

Dão-nos um cravo preso à cabeça
E uma cabeça presa à cintura
Para que o corpo não pareça
A forma da alma que o procura

Dão-nos um esquifo feito de ferro
Com embutidos de diamante
Para organizarmos já o enterro
Do nosso corpo mais adiante

Dão-nos um nome e um jornal
Um avião e um violino
Mas não nos dão um animal
Que espete os cornos no destino

Dão-nos marujos de papelão com carimbo
No passaporte
Por isso a nossa dimensão
Não é a vida nem a morte

                               Natália Correa  

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  • 2 weeks later...
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Adeus
Eliene

Não quero<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />


Banhar o meu sorriso
Nas lágrimas da tua dor
Refletir minha alegria
Nos teus olhos sem cor

Ainda quero

 

Tocar a sua mão

Sentir teu coração
Admirar os teus cabelos
Ouvir os teus apelos


Dizer que o antigo amor

Não morreu, ainda existe

Mudou, ainda há a dor

Mas é intenso e  resiste.

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Adeus
Eliene

Não quero<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />


Banhar o meu sorriso
Nas lágrimas da tua dor
Refletir minha alegria
Nos teus olhos sem cor

Ainda quero

Tocar a sua mão

Sentir teu coração
Admirar os teus cabelos
Ouvir os teus apelos


Dizer que o antigo amor

Não morreu' date=' ainda existe

Mudou, ainda há a dor

Mas é intenso e  resiste.

[/quote']

Nossa essa é quase a história da minha vida Shysmiley36.gifsmiley19.gif

Essa ultima estrofe é linda

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Adeus
Eliene

Não quero<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />


Banhar o meu sorriso
Nas lágrimas da tua dor
Refletir minha alegria
Nos teus olhos sem cor

Ainda quero

Tocar a sua mão

Sentir teu coração
Admirar os teus cabelos
Ouvir os teus apelos


Dizer que o antigo amor

Não morreu' date=' ainda existe

Mudou, ainda há a dor

Mas é intenso e  resiste.

[/quote']

Nossa essa é quase a história da minha vida Shysmiley36.gifsmiley19.gif

Essa ultima estrofe é linda

Quero saber mais dessa vida então!!!smiley2.gif

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Será assim: sem título, sem métrica, sem forma.

 

Apenas o tema, a abstração!

 

Danem-se o estilo e a pompa suntuosa dos sonetos!

 

Não me interessa eleger uma musa...

 

Odeio epopéias.

 

Vale o que está além das palavras

 

Vale o que vive nas intenções!

 

Não é necessário desnudar aquilo que já apresenta-se

 

Nu, visceral, descoberto.

 

É tempo de irmos mais longe...

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