Oscar 2009: Previsões

[Beckin]

Tropa de Elite recebe poucos aplausos em Berlim
(12/02/2008 - 10h03)

Da Redação www.cineclick.com.br

A platéia reagiu com aplausos moderados à sessão oficial competitiva de Tropa de Elite no Festival de Berlim. Mesmo assim, José Padilha não deixou de agradecer apesar de usar um tom sombrio: "Muito obrigado. Estamos todos muito honrados de estar aqui no Festival de Berlim. Estamos honrados, mas obviamente não podemos estar felizes, por causa desta situação no Brasil."

Em seguida, ele chamou ao palco os integrantes da equipe que vieram a Berlim, os atores Wagner Moura, que foi intensamente aplaudido, e Maria Ribeiro, o fotógrafo Lula Carvalho, o assistente de direção Rafael Salgado, o produtor Marcos Prado, o distribuidor internacional Harvey Weinstein e o co-produtor argentino Eduardo Costantini.

"Não tenho muita experiência em sessões de festival, mas achei que foi boa", comentou Wagner na saída.

Durante a sessão, o público teve um único momento de descontração. A risada foi grande na cena em que, durante o curso de treinamento dos novos oficiais do Bope, o Capitão Nascimento pronuncia a palavra "estratégia" em diversas línguas. Quando ele fala em alemão, o público gargalhou.

Na entrevista coletiva após a projeção da manhã, Padilha criticou a polícia, os traficantes e a crítica cinematográfica. Disse que fez esse filme para mostrar que é insustentável a situação de um país em que a polícia acredita que violência se combate com mais violência. Ele respondeu perguntas sobre a pirataria, a reação do público brasileiro ao filme e disse que é a favor da legalização das drogas.

Por fim, ao abordar o debate provocado por Tropa de Elite no Brasil, ele disse que temos o hábito de interpretar de modo distinto a cinematografia americana e nossa própria. "Quando Scorsese, que é um dos meus ídolos como diretor, faz um filme como Bons Companheiros ninguém diz que ele é pró-máfia. Eu fui acusado de ser radical de direita porque fiz Tropa de Elite, um filme com o ponto de vista de um policial, e fui acusado de ser radical de esquerda quando fiz Ônibus 174, com a perspectiva do seqüestrador.

 

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Parece que o favorito até agora lá em Berlim é There Will Be blood

Beckin2008-02-12 11:34:20

[MERI BRASIL]

No Uol - Cinema diz que Sangue Negro, por enquanto, é taxado como favorito ao Leão de Ouro.

Com vários filmes fracos, Festival de Berlim busca um sucesso

Por Mike Collett-White

BERLIM (Reuters) - Os festivais de cinema se orgulham de descobrir jóias cinematográficas de todo o mundo que, de outro modo, o público nunca teria acesso.

O fato de que, na metade do Festival de Cinema de Berlim deste ano, o filme mais cotado para prêmios seja uma grande produção de Hollywood que já recebeu oito indicações ao Oscar é um sinal desanimador, dizem alguns críticos.

Já foram vistos 11 dos 21 filmes da competição principal. E "Sangue Negro", com Daniel Day-Lewis no papel de empreendedor petrolífero nos Estados Unidos no início do século 20, é o favorito ao Urso de Ouro, o prêmio de melhor filme.

Para Lee Marshall, crítico de cinema da revista Screen International, "... é ótimo ter um filme indicado ao Oscar na competição, mas isso contraria a missão de descoberta dos festivais".

Jay Weissberg, do Variety, concordou, dizendo que está faltando ao festival deste ano a agitação e o dinamismo de outros festivais e outros anos.

Críticos observaram que vários dos 21 filmes da competição não estão fazendo sua estréia mundial, o que significa que a curiosidade em torno deles já acabou. E, dos que foram exibidos pela primeira vez, muitos foram decepcionantes, segundo eles.

"Julia", do francês Erick Zonca, foi mal recebido pela crítica, apesar da atuação forte de Tilda Swinton, e "Gardens of the Night", do britânico Damian Harris, também teve recepção negativa.

Pelo lado positivo, "Lake Tahoe", história bem-humorada sobre um adolescente mexicano, está entre os favoritos para os prêmios, e "Elegy", estrelado por Penelope Cruz e Ben Kingsley, também foi bem recebido.

E tanto "The Song of the Sparrows", do iraniano Majid Majidi, sobre um homem cujo materialismo ameaça sua felicidade, e "The Sparrow", de Johnnie To, de Hong Kong, trouxeram um toque de humor para um conjunto de filmes de modo geral sérios.

O clima de relativo desânimo pode mudar na quarta-feira, com a chegada de Madonna para exibir sua estréia como diretora, "Filth and Wisdom", que não faz parte da competição.

Outro trabalho ainda não exibido e que está gerando expectativa é "Standard Operating Procedure", sobre o abuso de prisioneiros no presídio de Abu Ghraib por soldados norte-americanos.

MERI BRASIL2008-02-12 11:59:39

[Administrator]

 

Da Variety, especial sobre alguns dos possíveis concorrentes ao Oscar 2009:

 

Speculation on next year's contenders

Past Oscar power players dominate in 2008

 

 

By JUSTIN CHANG

 

 

 

Posted: Thurs.' date=' Feb.

7, 2008, 9:00pm PT

 

 

 

 

 

 

BRIGHT HORIZON: Director Ridley Scott tackles another genre yarn in an as-yet-untitled CIA thriller starring Leonardo DiCaprio.

 

 

As

one character tells another in "No Country for Old Men," "You can't

stop what's coming." You can, however, try to predict it.

This

year's Oscars may not have happened yet (assuming they happen), but

it's never too early to start handicapping next year's race -- based

solely on the evidence presented on paper, of course. (Experience warns

us not to count too heavily on the so-called "sure things," as

left-field surprises always have a way of sneaking in, but a handful of

projects sure sound promising.)

Considering Scott Rudin produced

"No Country" and exec produced "There Will Be Blood," this year's top

nomination-getters, his upcoming slate is a good place to start.

Assuming voters don't get it confused with last year's "Reservation

Road," Paramount's "Revolutionary Road" would seem to have a clear path

into awards season. Directed by Oscar winner Sam Mendes ("American

Beauty"), pic reunites much-nominated, never-victorious "Titanic" stars

Leonardo DiCaprio and Kate Winslet in a 1950s marital drama adapted

from the Richard Yates novel.

"Road" is only one of several Rudin

productions slated for 2008 release: Others include the Weinstein Co.'s

"The Reader," which reteams Rudin with "The Hours" helmer Stephen

Daldry and scribe David Hare; and Miramax's adaptation of John Patrick

Shanley's Pulitzer- and Tony-winning "Doubt" with Meryl Streep and

Philip Seymour Hoffman.

Two thesps who drew early kudos buzz this

season seem like possible contenders for next year's actor race:

Benicio Del Toro as Che Guevara in "The Argentine," the first in Steven

Soderbergh's two-part study of the Cuban revolutionary; and Frank

Langella, reprising his Tony-winning performance as President Nixon in

Ron Howard's screen adaptation of "Frost/Nixon."

As for actors

who were nominated this season: Cate Blanchett, current holder of two

Oscar nominations, will rendezvous with Brad Pitt in F. Scott

Fitzgerald adaptation "The Curious Case of Benjamin Button." Though

helmer David Fincher got no Acad love for February opener "Zodiac," his

latest will have the benefit of a year-end release date from

Paramount/Warners.

Actor nominee Viggo Mortensen could ride the

recent resurgence of the Western with New Line's "Appaloosa,"

co-starring Renee Zellweger and directed by Ed Harris. Meanwhile, his

"Eastern Promises" co-star Naomi Watts will appear with Clive Owen in

Sony/Columbia's "The International," a high-end thriller from helmer

Tom Tykwer.

These are tough times for topical dramas, but two

CIA-themed thrillers come with impressive pedigrees. Helmer Ridley

Scott reteams with "American Gangster" thesp Russell Crowe for an

untitled Oct. 10 release, which also stars DiCaprio and is scripted by

William Monahan, Oscar-winning screenwriter of "The Departed." And

"Imperial Life in the Emerald City," a fact-based look at life in

Iraq's U.S.-occupied Green Zone, could put Paul Greengrass and his

"Bourne" star Matt Damon on the Acad's radar.

Other striking

actor-director combos: "Moulin Rouge's" Nicole Kidman and Baz Luhrmann

will reunite on 20th Century Fox's "Australia," also starring Oz thesp

Hugh Jackman. Jake Gyllenhaal and Tobey Maguire will play "Brothers"

torn apart by the war in Afghanistan in Jim Sheridan's remake of

Susanne Bier's Dutch drama. And Joe Wright, though denied a helming nom

for his otherwise well-received "Atonement," will direct DreamWorks'

"The Soloist," starring Jamie Foxx (an Oscar winner for "Ray") as a

homeless musician.

Oscar favorite Clint Eastwood returns this

year, sparking expectations for his period child-abduction drama "The

Changeling." Even without Paul Haggis' magic touch, the U/Imagine

production (which stars Angelina Jolie, John Malkovich and Amy Ryan)

could go over big with voters.

"Mystic River" winner Sean Penn

could end up back on the ballot for "Milk," about gay-rights activist

Harvey Milk, who was assassinated by a fellow San Francisco politician

(played by Josh Brolin) at the height of his popularity. The Gus Van

Sant-helmed project beat out a rival biopic from director Bryan Singer.

But

Singer won't be empty-handed this fall. His "Valkyrie," which stars Tom

Cruise in a historical thriller about a plot within the German army to

assassinate Hitler, marks a reunion between Singer and "Usual Suspects"

scribe Christopher McQuarrie.

In Paramount Vantage's

"Defiance," director Ed Zwick tackles another inspirational WWII story

about three Jewish brothers (played by Daniel Craig, Liev Schreiber and

Jamie Bell) who join forces with Russian resistance fighters to battle

the Nazis.

Former directing nominee Fernando Meirelles ("City of

God") could be back in the hunt with Miramax's "Blindness," starring

Julianne Moore and Mark Ruffalo and adapted from Nobel Prize winner

Jose Saramago's satire about a worldwide outbreak of the titular

condition.

A pair of lighter, femme-geared projects may stoke

mainstream popularity to generate Oscar heat: "Mamma Mia!," a screen

version of the Abba musical starring Streep, Pierce Brosnan and Colin

Firth; and the feature-length "Sex and the City," which reunites the

cast of the Emmy-winning HBO skein.

Weird titles are never a bad

gambit for attracting publicity, good or bad. "Synecdoche, New York"

marks the directing debut of Oscar-winning scribe Charlie Kaufman (with

"Adaptation's" Spike Jonze producing), while "Vicky Cristina Barcelona"

features Woody Allen's third collaboration with Scarlett Johansson.

The

death of Heath Ledger has also amped up curiosity over his turn as the

Joker in Warners' "The Dark Knight," stirring speculation about a

posthumous supporting nom. Chris Nolan's latest "Batman" caper could

also draw recognition in tech categories, as should "Prince Caspian,"

the second chapter in Disney/Walden Media's so-far-successful

"Chronicles of Narnia" franchise.

Finally, now that "No Country"

has made Cormac McCarthy fashionable again (after the disappointing

"All the Pretty Horses"), all eyes should be on two upcoming McCarthy

adaptations: John Hillcoat's "The Road" and Ridley Scott's "Blood

Meridian." They won't be in contention for Oscars until 2010 -- but

it's never too early.

[/quote']

 

 

 

Gusmão_Raimundo2008-02-12 12:15:58

[Stradivarius]

Eu falei, Ledger sai na frente com o acumulo de buzz.

[FeCamargo]

A Kate Winslet vem que vem esse ano. The Revolutionary Road e The Reader... isso não vai dar certo...srsr.

 

A categoria de atriz esse ano será bem forte, com vários nomes: Cate Blanchett, Kate Winslet, Meryl Streep, Tilda Swinton, Julianne Moore. Quem mais???

[Stradivarius]

Realmente, porque em 2004 ela saiu de Brilho Eterno e Finding Neverland, e acabou morrendo na praia...

[saulomeri]

Tilda Swinton foi muito elogiada em Berlim. E parece que ela está no novo filme dos Coen.

[Administrator]

Tilda Swinton: taí uma atriz que finalmente ganhou um tão merecido reconhecimento de anos.

[Investigador L]

Ah, ela é feia D: to zoando ahueaheua.

 

[Jon]

Será mesmo que a Academia concederia uma sexta indicação para Cate Blanchett, ainda que ela dê mais um show de atuação? Lembrando que ela foi indicada quatro vezes em quatro anos, o que não é pouca coisa...

Sem falar que sua imagem será bastante divulgada neste ano, mais por causa do lançamento de Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal, um dos filmes mais aguardados da temporada. Devido a essa alta exposição, ou isso a prejudicará ou a ajudará em seu caminho rumo à sexta indicação.

[Jon]

Tilda Swinton foi muito elogiada em Berlim. E parece que ela está no novo filme dos Coen.

 

Taí uma fortíssima candidata ao Oscar 2009 de melhor atriz.

[FeCamargo]

Realmente' date=' porque em 2004 ela saiu de Brilho Eterno e Finding Neverland, e acabou morrendo na praia...[/quote']

 

 

 

Esse ano parece pior, pois ela será protagonista nos dois longas. Os dois atram atenção grande devido aos seus respectivos diretores. Faca de dois gumes!

 

 

 

Eu ainda acho que The Reader será adiado para 2009.

[Christopher_P]

Já teve outra atriz elogiadíssima em Berlim (e parece ter desbancado o favoritismo da Swinton), é ainda desconhecida Sally Hawkins por Happy-Go_lucky, novo filme do Mike Leigh. 

 

Seu curriculo conta já com papéis coadjuvantes em filme como Cassandra's Dream, The Painted Viel, e Vera Drake, do próprio Mike Leigh. Também pode ter chances no Oscar, apesar de ser novata e não muito bonita (hehehe, a gente sabe que isso conta na categoria de Atriz).

[Stradivarius]

E o Mike Leigh particularmente é muito eficaz em injetar atrizes na categoria de Melhor Atriz... é bem possível mesmo.

[FeCamargo]

Ele é um dos melhores diretores de ator hoje em dia, se não o melhor.

[Administrator]

Mais um do Mike Leigh!!! Diretor muito foda mesmo!

[R. Deckard]

'Variety' aponta fascismo em 'Tropa de elite'

Crítico da publicação comparou policiais do filme a nazistas da SS.
Longa brasileiro teve sua primeira sessão internacional em Berlim esta manhã.

Do G1, em São Paulo entre em contato

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Divulgação

Wagner Moura e Caio Junqueira em cena do filme 'Tropa de elite' (Foto: Divulgação)

A "Variety", um dos veículos mais influentes da indústria cinematográfica, publicou nesta segunda-feira (11) uma crítica contundente sobre o filme brasileiro "Tropa de elite", exibido internacionalmente pela primeira vez durante o Festival de Berlim esta manhã. No texto, assinado pelo crítico Jay Weissberg, o longa de José Padilha é descrito como "a celebração da violência pelo bem, que funciona como peça de recrutamento para criminosos fascistas".

 

O G1 conferiu: veja como ficaram os bordões do Capitão Nascimento em inglês

 

O autor sugere também uma suposta semelhança entre o uniforme e o distintivo do Bope - o Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar do Rio - com os da brigada Cabeça da Morte (Totenkopf), guarda de elite da SS nos campos de concentração nazistas. 

Um dos argumentos da crítica de Weissberg consiste na escolha de Padilha em narrar a história a partir da visão de Capitão Nascimento (Wagner Moura), o que "reforça a identificação, mas também aliena os espectadores inteligentes que não precisam de explicações para cada conceito que já está sendo mostrado visualmente". "Ainda que o filme tenha sido o mais visto de 2007 no Brasil, o público de filmes de arte não deve perdoar o inescapável ponto-de-vista de direita", avalia Weissberg.

O crítico da "Variety" reconhece, no entanto, que "Tropa de elite" traça um "retrato honesto" das favelas cariocas e da corrupção no sistema policial", mas afirma que isso é feito "celebrando policiais psicopatas e ridicularizando quaisquer tentativas de ativismo social". E prossegue: "os policiais comuns são simplesmente corruptos, os assistentes sociais, lamentavelmente inefetivos e ingênuos e os jovens ricos que fumam maconha são tão maus quanto os traficantes das favelas. Apenas o Bope pode salvar a cidade, mas antes ele precisa remover cirurgicamente qualquer coisa que se assemelhe a um coração".

 

 

AFP

Wagner Moura, José Padilha e Maria Ribeiro, na apresentação do filme à imprensa (Foto: AFP)

 'Qualquer outro'

Exibido para jornalistas internacionais em Berlim na manhã desta segunda, “Tropa de elite” (ou "The elite squad") recebeu legendas em alemão e foi narrado em inglês, francês e espanhol por meio de fones de tradução simultânea.

Em entrevista coletiva pouco antes da sessão, Padilha afirmou não ter idéia de como o filme seria recebido no festival, na Europa e, conseqüentemente, no exterior.

"Tem coisa que a gente não controla na vida. Uma delas é como seu filme vai ser recebido. Mas acho que vai ser visto de um jeito diferente, porque aqui na Europa o histórico cultural e a realidade são outros. Acho que 'Tropa' vai ser visto mais como um filme como qualquer outro e não como um assunto que deu margem a tanta discussão, como aconteceu no Brasil", comentou o diretor.

Fonte: globo.com

R. Deckard2008-02-13 18:32:35

[Investigador L]

Weissberg, you're a buffoon!!!

 

[Beckin]

A Variety gostou de the other boleyn girl, e sobre o elenco, apenas não gostaram muito da natalie ;(, pro resto sobraram só elogios ;

 

http://www.variety.com/index.asp?layout=festivals&jump=review&id=2478&reviewid=VE1117936222

 

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Mesmo assim ainda não tenho muitas esperanças com o filme, mas vou assistir pelas duas.

[saulomeri]

Kristin Scott Thomas foi bastante elogiada também.

 

Ops. Estou falando de um filme francês em Berlim.

saulomeri2008-02-15 20:33:59

[Stradivarius]

Haha, adivinha quem ganhou o Urso de Ouro?

 

"Tropa de Elite" conquista o Urso de Ouro do Festival de Berlim

 

da Folha Online

O filme "Tropa de Elite", de José Padilha, foi premiado neste sábado no Festival de Berlim com o Urso de Ouro de melhor filme, durante a cerimônia de encerramento da 58ª edição da Berlinale.

O documentário "Standard Operating Procedure", de Errol Morris, sobre as torturas a presos iraquianos em Abu Ghraib, ganhou o Urso de Prata.

O filme, o primeiro longa-metragem de ficção de Padilha, é inspirado no livro "Elite da Tropa", que narra cenas de violência e corrupção policial no Rio de Janeiro.

"É difícil expressar sentimientos em qualquer língua. Costa-Gavras é um herói para todos na América Latina, por todos os filmes que fez", disse o diretor brasileiro ao receber o prêmio das mãos do presidente do júri, o diretor franco-grego.

Ele concorria com vinte filmes, e a sua receptividade na crítica especializada durante o Festival foi bastante controversa. Gerou desde críticas --principalmente ao seu excesso de belicismo e tom fascista-- quando elogios --sendo até chamado de "o novo Cidade de Deus."

"Tropa de Elite" ainda teve que superar problemas técnicos durante o Festival. O filme foi exibido no original em português com legendas em alemão --o normal são legendas em inglês. Por causa disto, os jurados e o presidente do júri, o cineasta grego Costa-Gavras, tiveram que usar fones de ouvido, com narração em voz feminina.

Na ocasião da exibição do filme em Berlim, Padilha disse acreditar que os críticos estrangeiros que atribuíram ao filme um caráter fascista foram influenciados por colegas brasileiros que reprovam "Tropa de Elite" desde a sua estréia no Brasil.

Sobre as resenhas publicadas, o diretor afirmou: "Uns nos acharam inteligentes, outros fascistas. Na verdade, não me preocupo com isso".

Quando falou da reação a "Tropa de Elite" no Brasil, o cineasta disse durante o Festival: "Temos uma polícia muito corrupta e muito violenta. A população odeia a polícia, com boas razões. Acho que parte do público tomou o filme como uma vingança contra a polícia, o que foi difícil, porque vingança não é um bom sentimento."

Ressaltando que "tudo o que está no filme, de fato, acontece", Padilha mencionou os traficantes brasileiros como violentos e cruéis. Para ele "já é hora de acabar com essas categorizações entre direita e esquerda, porque o que interessa é o que está acontecendo".

 

Vicking2008-02-16 17:28:24

[gbm1]

 

 

Haha' date=' adivinha quem ganhou o Urso de Ouro?

 

"Tropa de Elite" conquista o Urso de Ouro do Festival de Berlim

 

da Folha Online

O filme "Tropa de Elite", de José Padilha, foi premiado neste sábado no Festival de Berlim com o Urso de Ouro de melhor filme, durante a cerimônia de encerramento da 58ª edição da Berlinale.

O documentário "Standard Operating Procedure", de Errol Morris, sobre as torturas a presos iraquianos em Abu Ghraib, ganhou o Urso de Prata.

O filme, o primeiro longa-metragem de ficção de Padilha, é inspirado no livro "Elite da Tropa", que narra cenas de violência e corrupção policial no Rio de Janeiro.

"É difícil expressar sentimientos em qualquer língua. Costa-Gavras é um herói para todos na América Latina, por todos os filmes que fez", disse o diretor brasileiro ao receber o prêmio das mãos do presidente do júri, o diretor franco-grego.

Ele concorria com vinte filmes, e a sua receptividade na crítica especializada durante o Festival foi bastante controversa. Gerou desde críticas --principalmente ao seu excesso de belicismo e tom fascista-- quando elogios --sendo até chamado de "o novo Cidade de Deus."

"Tropa de Elite" ainda teve que superar problemas técnicos durante o Festival. O filme foi exibido no original em português com legendas em alemão --o normal são legendas em inglês. Por causa disto, os jurados e o presidente do júri, o cineasta grego Costa-Gavras, tiveram que usar fones de ouvido, com narração em voz feminina.

Na ocasião da exibição do filme em Berlim, Padilha disse acreditar que os críticos estrangeiros que atribuíram ao filme um caráter fascista foram influenciados por colegas brasileiros que reprovam "Tropa de Elite" desde a sua estréia no Brasil.

Sobre as resenhas publicadas, o diretor afirmou: "Uns nos acharam inteligentes, outros fascistas. Na verdade, não me preocupo com isso".

Quando falou da reação a "Tropa de Elite" no Brasil, o cineasta disse durante o Festival: "Temos uma polícia muito corrupta e muito violenta. A população odeia a polícia, com boas razões. Acho que parte do público tomou o filme como uma vingança contra a polícia, o que foi difícil, porque vingança não é um bom sentimento."

Ressaltando que "tudo o que está no filme, de fato, acontece", Padilha mencionou os traficantes brasileiros como violentos e cruéis. Para ele "já é hora de acabar com essas categorizações entre direita e esquerda, porque o que interessa é o que está acontecendo".

 

[/quote']

 

Primeiro prêmio de muitos que vem por aí, meu caro.

mellojack12008-02-16 17:35:04

[Beckin]

Prêmio importantíssimo.

 

os outros vencedores, there will be blood não saiu de mãos abanando tbm;

 

Golden Bear for the Best Film:
to Marcos Prado, the producer of
Tropa de elite | The Elite Squad
by José Padilha

Silver Bear - The Jury Grand Prix:
Standard Operating Procedure
by Errol Morris

Silver Bear - Best Director 2008:
Paul Thomas Anderson
for There Will Be Blood

Silver Bear - Best Actress 2008:
Sally Hawkins
in Happy-Go-Lucky by Mike Leigh

Silver Bear - Best Actor 2008:
Reza Najie
in Avaze Gonjeshk-ha by Majid Majidi

Silver Bear - Outstanding Artistic Contribution (Music)2008:
Jonny Greenwood
for There Will Be Blood
by Paul Thomas Anderson

Silver Bear - Best Script 2008:
Wang Xiaoshuai
for Zuo You | In Love We Trust

Alfred Bauer Prize 2008:
Lake Tahoe
by Fernando Eimbcke

 

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E outra review (mista) de the other boleyn girl, trecho e link pra ler na íntegra embaixo;

 

His script lacks punch, however. Portman and Johansson are more than equal to the demands, but with a tougher-minded script they might have soared. Portman comes to grips with the sharpest lines, but she could have done so much more. Johansson's character grows the most in the film and once again the star dazzles with her versatility

 

http://www.hollywoodreporter.com/hr/film/reviews/article_display.jsp?rid=10680

 

 

 

[Investigador L]

Silver Bear - Best Actor 2008:

Reza Najie

in Avaze Gonjeshk-ha by Majid Majidi

 

 

 

[Stradivarius]

Silver Bear - Best Actress 2008:
Sally Hawkins
in Happy-Go-Lucky by Mike Leigh 

 

 

Essa aí tem tudo pra ser a nova Helen Mirren do ano. Ou uma Cotillard falando inglês, se é que vcs me entendem.