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Os Donos da Noite


-felipe-
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Review do IMDb: The crime drama We Own the Night is getting mostly so-so reviews from critics. Roger Ebert in the Chicago Sun-Times

writes somewhat unenthusiastically that "the film is made with

confidence and energy and is well acted by the principals." But Jack

Mathews in the New York Daily News comments that the plot quickly "goes wrong" and "turns into something barely at the level of a TV cop show." Liam Lacey in the Toronto Globe and Mail

takes a middle position. "For most viewers, the film will probably be a

trade-off," he writes. "Some clichéd plotting is balanced by some

splendid set-pieces." Or as Peter Howell puts it in the rival Toronto Star: "It's not that it's so terrible, but it is terribly similar to so many other police dramas at the movies and on TV."

 

 

Estréia no Brasil em 15 de novembro. -felipe-2007-10-14 22:23:19

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Eu gostei bastante do trailer, qualquer coisa já vale uma assistida pelo elenco. As opiniões se dividiram bastante mas ainda sim as coisas que eu andei lendo por aí me deram bastante ânimo. E gosto muito do primeiro filme desse diretor (Caminho sem volta)

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  • 2 weeks later...
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Por enquanto a Califórnia Filmes continua firme na data 15 de novembro. Mas duvido que continue. E como quero ver Joaquin Phoenix em um bom filme' date=' ele merece depois do fiasco Walk the Line.[/quote']

Califórnia?09 Achei que fosse a Sony aqui tbm...

E nem achei Walk the Line tão ruim assim (3,5/5)01

 

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Por enquanto a Califórnia Filmes continua firme na data 15 de novembro. Mas duvido que continue. E como quero ver Joaquin Phoenix em um bom filme' date=' ele merece depois do fiasco Walk the Line.[/quote']
Califórnia?09 Achei que fosse a Sony aqui tbm...
E nem achei Walk the Line tão ruim assim (3,5/5)01

 

É a Califórnia, Felipe. Se fosse a Sony, seria capaz de só ser lançado em dvd.

 

Para mim, Walk the line, fora Joaquin Phoenix e Reese Witherspoon (apesar dela passar longe do termo "brilhante", tá mais para algo entre bom e ótimo), é novela.
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  • 3 weeks later...
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Assisti ao filme, esperava bastante por ele, pois me tornei fã de Phoenix depois do ótimo I walk the line.

Pois é, achei o filme bom, valendo mesmo pela atuação distoante de Phoenix(05), pelo começo e por algumas cenas espalhadas muito bem feitas.

Ah, Eva Mendes está muito bem (ou seria boa ?) na cena inicial( 1006), e é legal e estranho ver Whalberg dando uma de "frouxo".

 

O pessoal que fica em busca de algo que revolucione o cinema provavelmente não irá gostar.
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Quero ver esse filme, mas com essa enxurrada de lançamentos no mês de novembro e dezembro fica difícil manter o "vício" com a renda de um assalariado brasileiro.

 

Mas se eu paguei pra ver "Antes Só Do Que Mal Casado", não posso deixar a oportunidade passar.

 

Como o pessoal comentou, muito mais do que pela história, eu irei conferir pelo Joaquin Phoenix e pelo Mark Wahlberg, dois bons atores. Digamos que a gostosa da Eva Mendes é um atributo adicional ... rsrsrs
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OS DONOS DA NOITE – 6/10 – É uma produção atípica para o gênero, sem grandes cenas de ação e com dois personagens que fogem do “status” de heróis, mas o roteiro sofre de um didatismo exagerado e a direção de James Gray é previsível, não conseguindo captar a essência dos conflitos sugeridos. Boas atuações de Joaquin Phoenix e Mark Wahlberg, além de uma bem-vinda e eficiente participação de Robert Duvall.

 

PS: Não se trata de um filme imperdível, quem quiser pode deixar para vê-lo em DVD.
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Concordo totalmente com o Thiago. E digo mais... o diretor perde muitas e muitas oportunidades de criar cenas realmente muito boas. A cena da perseguição na chuva é, de longe, a melhor... mas as outras são extremamente mal aproveitadas. A cena da plantação de trigo é uma pena... poderia ser ótima e foi frustrante.

 

Mas, por outro lado, o filme tem tiros e traz uma Eva Mendes sensualííííissima em diversas cenas. Isso eles souberam aproveitar. A 1ª cena dela vai prender a atenção de todos os homens da sala de cinema até o fim, ansiosos por outra cena dessas. Em diversas cenas ela vai traz alegria pro macharal. Inclusive em umas totalmente despropositadas que só servem para explorar a sensualidade da moça. 06

 

Deve agradar o público masculino que procura um passa-tempo, mas não aqueles que procuram por cinema de qualidade.

 

 

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Concordo totalmente com o Thiago. E digo mais... o diretor perde muitas e muitas oportunidades de criar cenas realmente muito boas. A cena da perseguição na chuva é' date=' de longe, a melhor... mas as outras são extremamente mal aproveitadas. A cena da plantação de trigo é uma pena... poderia ser ótima e foi frustrante.

Mas, por outro lado, o filme tem tiros e traz uma Eva Mendes sensualííííissima em diversas cenas. Isso eles souberam aproveitar. A 1ª cena dela vai prender a atenção de todos os homens da sala de cinema até o fim, ansiosos por outra cena dessas. Em diversas cenas ela vai traz alegria pro macharal. Inclusive em umas totalmente despropositadas que só servem para explorar a sensualidade da moça. 06

Deve agradar o público masculino que procura um passa-tempo, mas não aqueles que procuram por cinema de qualidade.
[/quote']

 

A cena da plantação é bacana por ser justamente "sem sal". A cena da perseguição é a melhor mesmo. Eu já não gostei da sequência que culmina com a prisão do traficante. Enfim, um filme bom, mas nada especial.

 

Veras, eu sei que vc é mulher ... mas que mamilo é aquele da Eva Mendes ... 08 ... mamilo não ... MAMILÃO !!!!!!!!!! Meu Deus !!!!!! 13 Nunca desejei tanto ser o Joaquin Phoenix como naquele momento ... 06
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Gostei do filme quando o vi, e depois ele foi ficando cada vez mais intenso na minha cabeça. Sensacional a maneira que o James Gray utiliza para demonstrar a progressiva infelicidade de Bobby ao tentar corresponder às expectativas do pai e do irmão. Sufocado por tantas regras e senso de responsabilidade, por si e por terceiros, ele termina o filme como uma sombra de quem tinha sido, infeliz e sozinho.

Há cinco cenas que eu considero espetaculares: os amassos no sofá, a noite na boate intercalada com a confraternização dos policiais (uma relação quase yin/yang, muito bem bolada e executada), a invasão da fábrica de drogas, a perseguição de carro na chuva e o cerco no trigal. Em todas elas Gray mostra não só domínio técnico, mas muita sensibilidade estética também, com enquadramentos lindos mesmo.

 

E quando a Eva Mendes aparece, o filme é dela. Em todos os sentidos.

 

Numa só palavra: excelente.
Alexei2007-11-21 19:06:50
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Gostei do filme quando o vi' date=' e depois ele foi ficando cada vez mais intenso na minha cabeça. Sensacional a maneira que o James Gray utiliza para demonstrar a progressiva infelicidade de Billy ao tentar corresponder às expectativas do pai e do irmão. Sufocado por tantas regras e senso de responsabilidade, por si e por terceiros, ele termina o filme como uma sombra de quem tinha sido, infeliz e sozinho.

Há cinco cenas que eu considero espetaculares: os amassos no sofá, a noite na boate intercalada com a confraternização dos policiais (uma relação quase yin/yang, muito bem bolada e executada), a invasão da fábrica de drogas, a perseguição de carro na chuva e o cerco no trigal. Em todas elas Gray mostra não só domínio técnico, mas muita sensibilidade estética também, com enquadramentos lindos mesmo.

 

E quando a Eva Mendes aparece, o filme é dela. Em todos os sentidos.

 

Numa só palavra: excelente.
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Concordo com os seus elogios ao filme. Não concordo com os seus elogios à direção de James Gray, apesar de ter gostado da cena na chuva e do final. Achei muito óbvia o uso das festas, como o exagerado didatismo dele em alguns momentos (o lento close toda vez que quer mostrar um personagem acuado) e do roteiro (tudo explicadinho).
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A cena da plantação é bacana por ser justamente "sem sal". A cena da perseguição é a melhor mesmo. Eu já não gostei da sequência que culmina com a prisão do traficante. Enfim' date=' um filme bom, mas nada especial.

 

Veras, eu sei que vc é mulher ... mas que mamilo é aquele da Eva Mendes ... 08 ... mamilo não ... MAMILÃO !!!!!!!!!! Meu Deus !!!!!! 13 Nunca desejei tanto ser o Joaquin Phoenix como naquele momento ... 06
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Vallha, que cena é essa dos mamilos da Mendes? 06 Eu abstraí. rs

Pois bem... acho que o que vale mais no filme ainda são as atuações. Até a Eva Mendes tá legal. rs

 

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PS: Não se trata de um filme imperdível, quem quiser pode deixar para vê-lo em DVD.

 

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Thiago, com a promoção de 5 reais que tem por aqui, seria idiotice não ver o filme no cinema. E eu que estou ansiosíssimo, quero muito ver.

 

 

É claro que nessas circunstâncias, não tem como não ver no cinema. Vale pelas boas atuações do Phoenix, do Wahlberg e do Duvall.

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Gostei do filme quando o vi' date=' e depois ele foi ficando cada vez mais intenso na minha cabeça. Sensacional a maneira que o James Gray utiliza para demonstrar a progressiva infelicidade de Bobby ao tentar corresponder às expectativas do pai e do irmão. Sufocado por tantas regras e senso de responsabilidade, por si e por terceiros, ele termina o filme como uma sombra de quem tinha sido, infeliz e sozinho.

Há cinco cenas que eu considero espetaculares: os amassos no sofá, a noite na boate intercalada com a confraternização dos policiais (uma relação quase yin/yang, muito bem bolada e executada), a invasão da fábrica de drogas, a perseguição de carro na chuva e o cerco no trigal. Em todas elas Gray mostra não só domínio técnico, mas muita sensibilidade estética também, com enquadramentos lindos mesmo.

 

E quando a Eva Mendes aparece, o filme é dela. Em todos os sentidos.

 

Numa só palavra: excelente.
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Concordo com os seus elogios ao filme. Não concordo com os seus elogios à direção de James Gray, apesar de ter gostado da cena na chuva e do final. Achei muito óbvia o uso das festas, como o exagerado didatismo dele em alguns momentos (o lento close toda vez que quer mostrar um personagem acuado) e do roteiro (tudo explicadinho).

 

Atenção: com spoilers e uma errata.

 

Você achou o roteiro muito óbvio, explicado demais? Eu vi uma série de nuances que o James Gray trabalhou, e nenhuma é entregue de bandeja ao espectador.

 

Uma delas, que eu achei genial, é o fato de que o início do filme mostra o Bobby com dois pais, um biológico (Bert) e outro adotivo (Buzhayev); um protege em excesso, o outro exige em excesso. Bobby vai acertando suas diferenças com ambos e ao final, ao ajoelhar perante o novo policial, Buzhayev paga pelos seus pecados e pelos de Bert também, que já estava morto e não poderia mais ser confrontado. Por isso é que aquela cena do trigal - e a necessidade que Bobby tem de resolver a questão nos seus próprios termos - é tão carregada de significado.

 

De quebra, o ajoelhar do criminoso também remete à queda de joelhos que Bert sofre na academia de boxe, ao saber do atentado contra o filho Joseph. Gray aproveita um momento climático para fazer referência a um outro, anterior. Sensacional.

 

Errata: o nome do protagonista é bobby, e não billy. Hehe
Alexei2007-11-21 18:55:28
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Concordo com Alexei. O filme é praticamente todo fundamentado na dualidade, o bem e o mal ,o mocinho e o bandido, e Bobby encontra-se sempre no limiar. O início do filme mostra um cara forte, controlado e controlador ( da namorada, da boate, dos amigos). Essa imagem é completamente negada na cena posterior, um Bobby tentando parecer superior, mas sentindo-se sempre menor do que o irmão e desmerecido da atenção e do afeto do pai. Esse Bobby decai ainda mais quando se vê, de uma certa forma, causador da infelicidade na família, culpado por sua conduta negligente. Nesse momento procura a redenção no ato heróico de se envolver profundamente naquela realidade do pai e do irmão.

Quando tudo cai abaixo, Bobby se ver no fundo do poço envolvido até o pescoço na história.. o que ocasiona agora a morte do pai.. E a culpa o consome de vez..

Nesse contexto, gostei do filme.. Mas aí vem a forçassão de barra... quando Bobby, um cidadão "comum" e extremamente perturbado, entra para a polícia, sem treinamento( porque pelo que me pareceu, Bobby não tinha tanto contato assim com o pai para entender todo o processo da polícia e está preparado para entrar no mesmo) e participa ativamente de uma batida, chegando a matar o assassino do pai.. bem, eu achei desnecessário. Acho q a trama poderia ter tomado outro rumo.

 

As cenas foram bem trabalhadas, embora ache que alguns diálogos cheios de pausas longas foram excessivamente cansativos.

A cena da perseguição na chuva foi uma das melhores do gênero pra mim, como a muito não tinha visto. A perspectiva de Bobby do momento foi sem dúvida a mais intensa. Adorei.

 

 

 

 

 

Penny Lane2007-11-22 00:42:40

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Gostei do filme quando o vi' date=' e depois ele foi ficando cada vez mais intenso na minha cabeça. Sensacional a maneira que o James Gray utiliza para demonstrar a progressiva infelicidade de Bobby ao tentar corresponder às expectativas do pai e do irmão. Sufocado por tantas regras e senso de responsabilidade, por si e por terceiros, ele termina o filme como uma sombra de quem tinha sido, infeliz e sozinho.

Há cinco cenas que eu considero espetaculares: os amassos no sofá, a noite na boate intercalada com a confraternização dos policiais (uma relação quase yin/yang, muito bem bolada e executada), a invasão da fábrica de drogas, a perseguição de carro na chuva e o cerco no trigal. Em todas elas Gray mostra não só domínio técnico, mas muita sensibilidade estética também, com enquadramentos lindos mesmo.

 

E quando a Eva Mendes aparece, o filme é dela. Em todos os sentidos.

 

Numa só palavra: excelente.
[/quote']

 

Concordo com os seus elogios ao filme. Não concordo com os seus elogios à direção de James Gray, apesar de ter gostado da cena na chuva e do final. Achei muito óbvia o uso das festas, como o exagerado didatismo dele em alguns momentos (o lento close toda vez que quer mostrar um personagem acuado) e do roteiro (tudo explicadinho).

 

Atenção: com spoilers e uma errata.

 

Você achou o roteiro muito óbvio, explicado demais? Eu vi uma série de nuances que o James Gray trabalhou, e nenhuma é entregue de bandeja ao espectador.

 

Uma delas, que eu achei genial, é o fato de que o início do filme mostra o Bobby com dois pais, um biológico (Bert) e outro adotivo (Buzhayev); um protege em excesso, o outro exige em excesso. Bobby vai acertando suas diferenças com ambos e ao final, ao ajoelhar perante o novo policial, Buzhayev paga pelos seus pecados e pelos de Bert também, que já estava morto e não poderia mais ser confrontado. Por isso é que aquela cena do trigal - e a necessidade que Bobby tem de resolver a questão nos seus próprios termos - é tão carregada de significado.

 

De quebra, o ajoelhar do criminoso também remete à queda de joelhos que Bert sofre na academia de boxe, ao saber do atentado contra o filho Joseph. Gray aproveita um momento climático para fazer referência a um outro, anterior. Sensacional.

 

Errata: o nome do protagonista é bobby, e não billy. Hehe

 

Essa parte das duas famílias é bem conceituada. É como se ele tivesse uma segunda vida, uma vida paralela com muito mais intimidade e influência do que com a própria família biológica. Ok, ponto positivo.

 

E achei essa situação do criminoso ao se ajoelhar sem grandes propósitos, e nem vejo tanta ligação com a cena que vc comenta envolvendo o Burt. É uma cena artificial. Ponto negativo.

 

E sim, acho que o roteiro de James Gray é muito didático e expositivo em alguns momentos (a questão dos sobrenomes precisa ser explicada detalhadamente, o fato do vilão ter o nome de todos os policiais que ele vai matar, fazer com que a namorada de Bobby saia pra visitar a mãe dela, mostrar que Bobby está estudando pra ser policial, mostrar que o vilão fugiu bem no dia do julgamento, mostrar como funciona o transporte da droga). Tudo seria melhor se fosse melhor sugerido pelo roteiro.
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