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Fluminense


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Te cuida Guarani' date=' que domingo Mariano tá de volta... 03.gif [/quote']

 

Fez toda a diferença:

 

Líder em queda, Fluminense perde para o Guarani de virada

Após derrota por 2 a 1 em Campinas, Tricolor chega ao terceiro jogo sem vitória e vê liderança ameaçada pelo Corinthians

06

 

 

Renato2010-09-05 18:03:35

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Que espetáculo foi aquele ontem contra o Ceará?

 

 

 

Washington voltando a desencantar, Mariano mostrando sua eficiência, Dario Conca atuando muito bem... finalmente, o melhor do Brasil voltou a jogar como o melhor do Brasil!

 

 

 

Agora, a 3 pontos do vice líder!

 

Rumo ao Bi Campeonato! 16.gif

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Porra, o Shake se machucou. E o bafafá do Fred com o Simoni, hein? Tocida ficou contra ele no twitter.

 

Além disso, o babaca do presidente do Corinthians já está querendo criar polêmica (?) falando que não há erros de arbitragem contra o Fluminense, namoral, faz-me rir. Sei que não tem a ver com arbitragem, mas que único time conseguiu mudar a data de um jogo pq estava comemorando seu centenário? Vá para o inferno.

 

 

 

Fluminense critica CBF, e

Fred e Deco mandam recado

para Andrés

Vice de futebol ainda reclama de fechamento do Maracanã e luso-brasileiro dispara contra presidente do Timão: 'Tem que se preocupar com o time dele'

Por Diego RodriguesRio de Janeiro

A batalha entre Fluminense e Corinthians vai além do gramado. Líder e vice-líder do Campeonato Brasileiro decidiram, nesta quinta-feira, disputar fora de campo quem fala mais alto. No Timão, o presidente Andrés Sanches disse que não havia erros da arbitragem contra o Tricolor.. E nas Laranjeiras, a declaração foi rebatida com o questionamento em relação à troca da partida dos paulistas contra o Vasco, válida pela 18ª rodada, mas que foi adiada devido às comemorações do centenário do clube.

- Eu acho que não é possível que, em 2010, vão acontecer coisas como essa no futebol brasileiro. Tem um pênalti para o Fluminense, que o árbitro não viu, e o Corinthians chora de lá. E tem um para o Corinthians, e o Fluminense chora daqui. O complicado é adiar o jogo que ia definir um turno. Achei absurdo, foi comentado no Fluminense e ninguém gostou – disse o atacante Fred.

A revolta veio em forma de desabafo da diretoria. O vice-presidente de futebol tricolor, Alcides Antunes, questionou a não liberação da Confederação Brasileiro de Futebol (CBF) para jogos no Maracanã na sequência do segundo turno.

- O documento que me enviaram não diz nada que possa confirmar que o Maracanã foi fechado por segurança. Mesmo com o anexo fechado, o Maracanã ainda é o estádio que mais tem lugares para o público. Então, eu só gostaria de saber por que o estádio foi fechado, porque aquele documento não me diz nada. Deixaram acontecer cinco jogos no returno e não teve problema, por que agora teria? O Fluminense foi terrivelmente prejudicado. O Corinthians só vai disputar a 18ª rodada depois, quando estiver rolando a 29ª. E o critério, não importa? Que índice técnico é esse? Prejudicaram 19 times, até porque o Corinthians disputou dois jogos seguidos em casa com essa mudança – disse Alcides Antunes, que garantiu que o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e a Superintendência de Desportos do Estado do Rio de Janeiro, que cuida do estádio, não veem problema na utilização do mesmo.

O meia Deco também entrou na discussão Apesar de tentar fugir da polêmica, não deixou de cutucar o dirigente alvinegro.

- Primeiro que ele (Andrés Sanches) tem que falar do Corinthians, não do Fluminense. Ele tem que se preocupar com o time dele, até porque, se fizer um balanço, todos erram a favor e contra. É relativo. Não tem como falar que, nos pontos corridos, se ganhou pela arbitragem. Não tem como ser favorecido em 38 rodadas.

Outro questionamento foi em relação aos pênaltis marcados a favor do Corinthians. Até o momento, foram oito no total. Porém, para o Fluminense, apenas um foi assinalado. Alcides Antunes saiu em defesa dos árbitros, mas não deixou de provocar o rival.

- Nós não temos visto nada beneficiando o Fluminense. Sou consciente que árbitro é humano e também erra. No único jogo que aconteceu um erro foi contra o Corinthians, em São Paulo, em um jogo em que o Rodriguinho fez um gol legal que foi anulado. Não foi de propósito, até porque o árbitro é ser humano, Só tivemos um pênalti a favor, porque só aconteceu um. E no Corinthians foram oito (na verdade, sete) e o que acontece é interpretação do árbitro. O Fluminense não tem nada contra a arbitragem e não é beneficiado - disse o dirigente, citando a vitória por 1 a 0 dos paulistas na terceira rodada do Nacional.

Kate B.2010-09-09 23:18:58

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Com a chegada do clássico vale destacar o belíssimo texto do tricolor Claudio Lampert.

 

++++++++++++

Foi dose. Nós fomos até lá. Estávamos lá dentro, naquele calor

infernal. Ontem o meu filho Daniel começou a descobrir que existem duas

coisas nesse mundo. Uma, é o futebol. A outra, é o Fla-Flu. Descobriu

que esse adversário odiado é mais do que um simples time de futebol. É

um time de futebol seguido por uma horda de loucos fanáticos, que se

agrupam e fazem gol. Entram em campo e fazem gol. Fazem o segundo, o do

empate e o da virada. Numa única tacada ele descobriu o medo e o

respeito que se deve ter dessa instituição e desse jogo, clássico de

apelido garboso, colorido interminável e lotado de almas fanáticas. É

coisa para gente grande. É jogo para quem tem o coração tingido dessas

cores. De grená, verde, preto, vermelho e do branco que acompanha esse

arco -íris.

O ar

que se respira no estádio é diferente, a atmosfera é diferente. Tudo

muda quando você chega na Praça da Bandeira ou cruza a Zona da

Leopoldina em direção àquela maçaroca de concreto. Um aglomerado velho e

obsoleto, sem conforto ou segurança. Mas que vicia. Nos deixa

dependentes dele e de seus mistérios e dogmas. É. O Maracanã tem dogmas.

E não são poucos. São sérios o suficiente para fazerem de seus jogos

eternos eventos com ares de seita. Com rituais próprios, cânticos

específicos, liturgia. E consagração.

Lá a gente aprende desde cedo que o jogo só termina quando acaba (it is not over until it is over, dizia o astro do baseball, Yogi Berra). E eu andava meio esquecido disso.

Logo

na chegada, quando descíamos o Oduvaldo Cozzi a pé, com o calor

escorchante se despregando do asfalto, eu senti a atmosfera oblíqua.

Olhei pelo viaduto abaixo, me desviando de cambistas e flanelas, e

enxerguei o capitão Belini erguendo a taça. Sempre cercado pelo

burburinho da esperança. A meia hora do pontapé inicial, cada um nós se

aproxima do portão com esperança saltando pelos poros. O menino de sete

anos beijava o seu cordão sagrado, com a camisinha tricolor dependurada

num barbante preto sebento. Olhávamos um tumulto nas bilheterias e a

Raça Rubro Negra chegando pelo lado da Radial Oeste. Gente por todos

cantos. O gesto dos punhos cerrados e cruzados ao alto e o prenúncio de

arrastão. Esse é o grande contraste dessa minha vida de pequeno burguês.

Pequeno burguês até na escolha do time de coração. Time que provoca

engarrafamento no Rebouças, quando enche o Mario Filho, e fila nos

restaurantes da Zona Sul depois dos seus jogos.

É só

nesse dia de Fla-Flu que eu enxergo o contraste que existe entre as

patricinhas sem sutiã da torcida tricolor e a tropa de marginais

guerreiros da Raça Rubro Negra e da Torcida Jovem. Um abismo social. Do

ambiente de clubinho direto para a vida-como-ela-é. Um pânico de mais de

trinta anos. A língua incha dentro da boca e o medo me surrupia a nesga

de esperança. A baixa-estima da elite quando se perde em meio ao nada.

Ir a esse clássico é estar perdido no meio do nada. Subir a rampa nos

Fla-Flus é sempre um constrangimento. Um exercício de mau gosto. Mudar

de lado por ser menos numeroso. Por ter sido invadido em priscas eras,

quando tomaram nosso lugar à força e nos mandaram para o lado direito

das cabines de rádio. Explicar para um menino o porquê de naquele dia –

só naquele dia, em mais nenhum outro – ter que virar para a esquerda, no

sentido horário, é sempre uma pequena revolta. Ter que ver o jogo

sentando naquelas faixas de concreto que abrigam bundas vascaínas é

falta de higiene. Um desgosto que me acompanha desde criança, quando fui

rampa acima ver o meu primeiro Fla-Flu, em 1977 (1×1).

Ontem,

os deuses desse jogo se alojaram naquelas arquibancadas desde cedo.

Pintaram e bordaram com as duas nações. Com 19 minutos do segundo tempo

eu estava trepado na divisória entre as cadeiras amarelas e as brancas

(o módulo central, que mistura as duas torcidas), fazendo o sinal de

acabou com os braços, chamando um cara do outro lado de corno e entoando

o famoso “ela, ela, ela, silêncio na favela”. Era o terceiro gol do

gigante Rodolfo.  Doze minutos depois, a favela vinha abaixo com seus

gritos de guerra. E eu descia a rampa em ritmo acelerado, com um nó na

garganta, cumprimentava o grande Belini e entrava no primeiro táxi que

vi pela frente.

O

menino pedia para ficar. Se lembrava de um jogo com o Santos em que

saímos 1 minuto antes e o time cavou um empate fantasma aos 48 do

segundo tempo. Eu olhava fixo para a Avenida Maracanã de dentro daquele

Santana velho. O taxista insistia em dizer que achava o estádio muito

perigoso e que não gostava de futebol. Mas pedia detalhes do jogo e

mantinha diálogo com a frustração escancarada do meu pequeno Daniel. Eu

nunca tive medo dessa trupe. Nunca mesmo. Mas que é diferente, é. Os

outros sempre foram fregueses. Sempre foram engolidos. Mas esses não.

Peguei os piores momentos da história desse jogo, quando tínhamos que ir

a campo ver Artur Antunes, Leovegildo, Leandro, Tita & Cia.

Chegamos a enfrentar isso aí com times absolutamente medíocres, de

zezés, galaxes e robertinhos. E eu nunca tive medo. Mas sempre existiu

uma coisa que me deixa perambulando entre o mistério e o pânico. Aliás,

não é “coisa” coisa nenhuma. É metafísica. É o Sobrenatural de que

tratava Nélson. É perturbante. É aquela massa uniforme pulando do outro

lado. 23 minutos, 1×3, e eles não paravam de pular; ninguém saía do seu

aperto; ninguém ia embora. Eles nunca vão embora. Eles nunca arredam o

pé. Eles não se sentam, não param de gritar. Eles não sossegam. Me

perseguem, me sufocam, me habitam os pesadelos e me causam pânico.

Quando eu olho para o outro lado é isso que eu sinto. Eles acreditam

mais do que os outros. Mais do que eu e todos os outros juntos. E disso,

meus caros, eu me borro de medo.

Eles

jogam com 12. E jogar com 12 deveria ser proibido. Deixar Felipe andando

de um lado para o outro, desfilando o seu repertório de categoria e

classe, foi uma imprudência. E o jogo foi um jogo para a história.

Dentro do táxi, uma frase de uma criança de sete anos ficou estalada no meu tímpano: “papai, eu tenho nojo deles”.

Eu também tenho. É só o que posso dizer hoje. Mas se não fossem eles essa mágica não existiria.

 

 

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Um dos melhores jogos que já vi e, sem dúvidas, é integrante do top 5 de momentos de orgulho por ser torcedor do Flamengo esse 4-3 diante do Fluminense (apenas contando jogos que vi ao vivo, é claro). À época o Felipe jogava bola, o Romário ainda fazia gol e o Abelão era o cara - até perder o título patético para o Santo André no mesmo ano.

 

 

 

E que me desculpem paulistas, gaúchos, mineiros e cia., mas nada jamais igualará essa mística que envolve jogos no Maracanã, não só para os times do RJ. Vai fazer falta, ainda mais que o Engenhão está associado a Botafogo e, por conseguinte, a pouca torcida, nem tem história.ltrhpsm2010-09-17 18:39:55

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Uau' date=' se mesmo com o time desfalcado e em má fase o Flu conseguiu encurralar o adversário, imagine com Emerson, Fred e Deco? *__*

 

 

 

Rumo ao bi campeonato! 16.gif [/quote']

 

06

 

Esqueceram de te avisar que vocês acabaram de perder a liderança pra um time que ainda tem um jogo a mais pra jogar.

 

06

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A sorte das tricoletes é que os rivais são Corinthians - que há um bom tempo não impressiona ninguém -, Botafogo - huahahaha - e o Cruzeiro do Cuca - se o Cruzeiro neste Século XXI sempre tremeu nas bases na hora da decisão, que dirá com o Cuca. Mas principalmente que o Inter e o Santos já se classificaram à Libertadores de 2011 e nem querem muita coisa. Se não, até a vaga para a competição internacional correria riscos. Como a situação é essa, talvez ainda fiquem com alguma chance de levar o título até o fim, tal a tosqueira dessa edição da Série A.

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