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O Curioso Caso de Benjamin Button


-felipe-
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A duração é fundamental para a proposta do filme: causar reflexões sobre a existência humana através do acúmulo' date=' através de uma vida que perpassa um século inteiro.

[/quote']

Perfeito. Aliás, duração é um elemento que não fez a menor diferença para mim, sabia que estava vendo um filme longo mas não tive em nenhum momento a menor vontade de parar ou me irritei, muito pelo contrário.

 

Achei o filme muito bom e envolvente (e parece ter sido essa a reação geral das pessoas que estavam no cinema), Fincher aborda os temas delicados de forma adorável, em alguns pontos profundo, em outros mais superficial, mas sempre tocando em tudo de forma correta. Agora, é lógico que não dá pra desenvolver toda a problemática de uma vida tão peculiar com toda sua amplitude em 3-6 ou 9 horas. E o que é necessário ou não para o personagem cabe a cada um imaginar. Eu achei tudo perfeitinho quanto a isso e não acho nada desnecessário e muito menos que o filme é uma bobagem (para mim esse é um extremismo que dificilmente se aplicaria com uma temática original dessas).

 

Me incomoda um pouco a aura de tristeza que envolve o tempo todo a estória (não gosto nem um pouco do filme ser contado da perspectiva do leito de morte da moça) e a dramatização a la oscar (você também sente o tempo todo que a produção foi feita para ser premiada). Ao contrário do que imaginava também, não vi nada de demais nas atuações e isso me decepcionou um pouco.

Benjamin Button não será meu preferido ao Oscar provavelmente e tampouco chega aos pés de outras obras de Fincher, mas que é bem bom, é sim.

 

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O problema não é a duração propriamente dita, aquela que de fato existe. É a duração aparente que complica. A de O curioso caso de benjamin button é pesada, um filme irritantemente interminável.

 

Óbvio que isso é tão subjetivo quanto afirmar se o filme é bom ou não.

 

Com relação à função que o tempo exerce sobre o filme, considero frágil demais, quase inexistente em O curioso caso de benjamin button. O próprio Fincher fez um trabalho melhor nesse sentido em Zodíaco, quando estava maravilhosamente conectado ao desespero e obsessão envolvidas na trama. Nesse último, ela é invisível, entre outros motivos, por causa da eventual vacuidade de seu conteúdo.

Carioca2009-01-18 21:30:30

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A duração pode até ser fundamental, mas a maneira com a qual ela é balanceada é terrível. Sei lá, acho que 1h30 para o Brad Pitt ficar normal (1h para ele aprender a falar, se bobear) e 20 minutos dele criança. Como se a velhice psíquica / criance fisiológica não tivessem nada de interessantes. Creio que há sim e o Fincher usa até bem, mas deve ter visto que não tinha muito tempo e talvez não desse para ganhar prêmio de maquiagem, efeitos ou ator para o Pitt...

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Carica, não há pra mim comparação entre a manipulação do tempo em Zodíaco e Benjamin, são filmes muito diferentes. Até pela importância e o intervalo de tempo representativo e objetivos da narrativa os dois filmes são incomparáveis.

E mesmo que o façamos, aqui falamos de uma vida totalmente diferente e que talvez cada pequeno passo tenha uma representatividade distinta, peculiar e digna de nota. Para mim não há dúvidas que, independente de onde Fincher faz melhor ou não, o tempo tem um papel muito mais fundamental, essencial, central em Benjamin que em Zodíaco (que possui vários elementos tão importantes quanto esse).

 

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A duração pode até ser fundamental' date=' mas a maneira com a qual ela é balanceada é terrível. Sei lá, acho que 1h30 para o Brad Pitt ficar normal (1h para ele aprender a falar, se bobear) e 20 minutos dele criança. Como se a velhice psíquica / criance fisiológica não tivessem nada de interessantes. Creio que há sim e o Fincher usa até bem, mas deve ter visto que não tinha muito tempo e talvez não desse para ganhar prêmio de maquiagem, efeitos ou ator para o Pitt...[/quote']

Para mim, isso não existe. Mensurar o filme com cronologia real dividindo em intervalos é reduzir a obra demais, é querer manipulá-la a seu gosto.

Achei inclusive a parte mais profunda e emocionante do filme esse minúsculo tempo dele como criança. O bebê no último ato de vida de Benjamin me disse tudo com UM olhar tristonho de não sei nem quantos SEGUNDOS. Se substituíssemos a criança desde a hora do piano em cada segundo posterior por um idoso prestes a morrer, as frases ditas poderiam ser idênticas. Lindo. Lindo mesmo.

Mr. Scofield2009-01-18 21:50:28

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A duração é para mim extremamente problemática, existindo diversas passagens completamente desnecessárias e, porque não, ruim. Dessas, a pior disparada é a inútil narração no hospital.

 

 

 

Ahh, lembrei de outra coisa que me incomodou bastante. Parece que não confiaram no potencial do personagem e resolveram o incluir em passagens históricas de maneira bem inútil. Katrina, WWII, etc.

 

 

 

 

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A duração é fundamental para a proposta do filme: causar reflexões sobre a existência humana através do acúmulo' date=' através de uma vida que perpassa um século inteiro.

 

[/quote']

 

 

 

WTF? Discordo totalmente. Agora reflexão deve ser forçada através de tempo sentado no cinema? Ilustrar a passagem de tempo fazendo o tempo passar é deprimente.

 

 

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WTF? Discordo totalmente. Agora reflexão deve ser forçada através de tempo sentado no cinema?

 

 

A reflexão não pode ser forçada. Não se engane. A estrutura do roteiro do Roth a propõe através de um filme de 2 horas e 40 min. Se não estiver a fim, tenho certeza que "O Dia em que a Terra Parou" está passando na sala ao lado. É uma boa sugestão nesse caso.

 
BrnoSoares2009-01-18 22:21:27
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Para mim' date=' isso não existe. Mensurar o filme com cronologia real dividindo em intervalos é reduzir a obra demais, é querer manipulá-la a seu gosto.

 

Achei inclusive a parte mais profunda e emocionante do filme esse minúsculo tempo dele como criança. O bebê no último ato de vida de Benjamin me disse tudo com UM olhar tristonho de não sei nem quantos SEGUNDOS. Se substituíssemos a criança desde a hora do piano em cada segundo posterior por um idoso prestes a morrer, as frases ditas poderiam ser idênticas. Lindo. Lindo mesmo.[/quote']

 

 

 

Não a estou manipulando como uma obrigatoriedade, só passo a acreditar que o filme poderia ter muito mais valor se ou houvesse um decréscimo de tempo na sua passagem como idoso ou um acréscimo na sua como criança, visto que, assim como você (e eu falei que essa foi a melhor parte), as cenas com ele já menor - à exceção das interrupções meio birutas, como a lembrada pelo Carioca, do sexo - trazem bastante coisa boa. Só que é muito pouco diante das enormes aventuras do velhinho bondoso e deslocado no tempo ou a tristeza da velhinha à beira da morte que se lembra por um diário e faz a grande (!!!!) revelação (!!!!) para a filha que a tinha enganado todo este tempo.

 

 

 

O Amfibio também tem razão no último parágrafo da penúltima postagem, é mania de filme made-for-Oscar dar grandes passeios em fases típicas da história mundial ou americana. O filme começa logo depois da I Guerra (a justificativa é até interessante, com o lance do relógio, mas o personagem é uma metáfora muito ishpertinha para meu gosto com o final do aparelho contrastando com o final do Benjamin), passa rapidamente pela crise, tem a questão negra e, por fim, uma ida para a II Guerra. Pelo menos não vieram os soviéticos, hehe (aliás, mais um dado que mostra que o filme não precisava disso tudo, esta parte é das melhores - quando não vai para uma das típicas firulas ou invencionices supracitadas).

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A reflexão não pode ser forçada. Não se engane. A estrutura do roteiro do Roth a propõe através de um filme de 2 horas e 40 min. Se não estiver a fim' date=' tenho certeza que "O Dia em que a Terra Parou" está passando na sala ao lado. É uma boa sugestão nesse caso.[/quote']

 

 

 

Soares, uma coisa é a gente aceitar a proposta. Outra coisa é se satisfazer com a forma com a qual ela é desenvolvida ou posta à nossa frente. Ok, Benjamin vai ser um filme reflexivo, bacana, tem essa idéia de "vamos contar toda uma vida, para isso precisamos de tempo". Ok. Eu sabia disso tudo antes da projeção e mesmo assim gastei meu dinheiro, tinha esperanças e fui sorridente e periclitante. Pena que esse tempo preciso pelo Roth é pessimamente aproveitado na sua maioria, contando coisas desnecessárias como as levantadas pelo Amfibio, por mim ou pelo Carioca em diversas postagens. Por isso o tempo - e a suposta reflexão - incomoda.

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Carica, não há pra mim comparação entre a manipulação do tempo em Zodíaco e Benjamin, são filmes muito diferentes. Até pela importância e o intervalo de tempo representativo e objetivos da narrativa os dois filmes são incomparáveis.
E mesmo que o façamos, aqui falamos de uma vida totalmente diferente e que talvez cada pequeno passo tenha uma representatividade distinta, peculiar e digna de nota. Para mim não há dúvidas que, independente de onde Fincher faz melhor ou não, o tempo tem um papel muito mais fundamental, essencial, central em Benjamin que em Zodíaco (que possui vários elementos tão importantes quanto esse).

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Pois é, do mesmo jeito que Benjamin Button aborda a mortalidade e a nossa relação com o tempo, Zodíaco é um estudo minuncioso sobre a necessidade do ser humano pelo conhecimento, e a passagem do tempo é um ponto determinante nesse estudo ao longo do filme, mas não acho que o Fincher encare como o ponto principal a ser abordao.

 

Qual análise deu mais certo? Preciso rever Button, mas certamente a de Zodíaco. Mas mais por méritos do 2º do que por falhas do 1°. No meu ponto de vista, pra constar.

 
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Não há tanta relação entre os dois filmes, o Carioca só tocou no ponto de que a questão temporal não o incomoda pela essência ou mesmo o fato de ser um diretor que (eu também) ele não é lá grande fã impediram-no de gostar do filme e para isso usou o exemplo do ótimo Zodíaco.

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Esse filme é bão ou nao??? to na duvida se assisto...17 pela sinopse lembra um mix de Forrest Gump com Peixe Grande..

 

 

Pô, no fim das contas é a gente que decide o que é bom, né mesmo? Eu diria que vale a pena conferir, pelo menos. E tem muitas semelhanças com Gump, principalmente.

 
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Não há tanta relação entre os dois filmes' date=' o Carioca só tocou no ponto de que a questão temporal não o incomoda pela essência ou mesmo o fato de ser um diretor que (eu também) ele não é lá grande fã impediram-no de gostar do filme e para isso usou o exemplo do ótimo Zodíaco.

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Eu diria que quase não há. Por isso apontei os temas divergentes dos quais se tratam as duas obras, que encontram um ponto de interseção quando abordam o tempo apenas.

 


Soares' date=' uma coisa é a gente aceitar a proposta. Outra coisa é se satisfazer com a forma com a qual ela é desenvolvida ou posta à nossa frente. Ok, Benjamin vai ser um filme reflexivo, bacana, tem essa idéia de "vamos contar toda uma vida, para isso precisamos de tempo". Ok. Eu sabia disso tudo antes da projeção e mesmo assim gastei meu dinheiro, tinha esperanças e fui sorridente e periclitante. Pena que esse tempo preciso pelo Roth é pessimamente aproveitado na sua maioria, contando coisas desnecessárias como as levantadas pelo Amfibio, por mim ou pelo Carioca em diversas postagens. Por isso o tempo - e a suposta reflexão - incomoda. [/quote']

 

 

Entendo, mas com aquele post o Peruca me pareceu um tanto indisposto a aceitar a própria proposta a qual estamos nos referindo.

 
BrnoSoares2009-01-18 22:50:12
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O Amfibio também tem razão no último parágrafo da penúltima postagem' date=' é mania de filme made-for-Oscar dar grandes passeios em fases típicas da história mundial ou americana. O filme começa logo depois da I Guerra (a justificativa é até interessante, com o lance do relógio, mas o personagem é uma metáfora muito ishpertinha para meu gosto com o final do aparelho contrastando com o final do Benjamin), passa rapidamente pela crise, tem a questão negra e, por fim, uma ida para a II Guerra. Pelo menos não vieram os soviéticos, hehe (aliás, mais um dado que mostra que o filme não precisava disso tudo, esta parte é das melhores - quando não vai para uma das típicas firulas ou invencionices supracitadas).[/quote']

Nisso eu concordo plenamente. Tudo parece entrar no grande plano do "vou fazer todo mundo se sensibilizar e se emocionar para ganhar premiações", que eu não gosto.

 

Vale também dizer que acho que as comparações com Zodíaco foram sim feitas e todos os comentários seguintes foram de acordo com o que foi exposto. A questão temporal dos dois filmes é muito distinta e esse é um argumento em prol dos que como eu não acreditam que os dois devem ser comparados (mesmo quanto ao fator emocional a ele conectado) nesse quesito.

Mr. Scofield2009-01-18 22:54:52

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Conferi na tela grande ontem.

É aquele tipo de filme que você queria gostar mais, mas ele não deixa que você o ame. Aconteceu comigo, pelo menos.

Se o filme traz a tona temas lindos e novos, o mérito é da obra que foi adaptada porque o filme em si é frio, distante, frígido. E como já repitiram, quase 3hrs para dizer coisas simples, que não me emocionaram em nada. Porra, Fincher, cadê seu poder de síntese?

Cate e Taraji fizeram o que puderam com os personagens rasos. Já o Pitt que tinha o mais complexo nas mãos, decepciona. Quando o CGI e a maquiagem cai, a inexpressividade fica estampada no telão.

Não foi uma obra honesta. Vejo muito oportunismo, "quero ganhar prêmios"...
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Sobre a duração do filme, novamente, é algo tão "evidente" e "natural", pois é inimaginável um filme como "Button" com 2 horas, até porque se a proposta é, através do filme, fazer um verdadeiro e bom panorama de toda uma vida, é extremamente comprensível as quase 3 horas, não chatas, de filme. Sobre a questão do filme feito para premiações, até entendo, mas vindo de Fincher, não acredito. Não o vejo fazendo um filme simplesmente com esse objetivo, enfim. E se o fez imprimiu muito bem a sua marca e produziu algo além de premiável, algo bom, como tudo que te, feito, até agora. "Zodíaco" é outro filme grande, e excelente, que precisa do tempo que tem para desenvolver e se desenrolar sem soar forçado; para a feliz construção dos personagens é necessário mais que 2 horas, com certeza.

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Somente o Sopinha entendeu minha postagem. De certa forma, o Pantalaimon também.

 

Zodíaco e O curioso caso de benjamin button são filmes completamente distintos com propostas igualmente diferentes. No entanto, os dois filmes supostamente lançam mão de sua duração - e, por tabela, o tempo - como ferramenta muito importante em sua ambições (talvez mais evidente em um do que no outro, mas enfim). A metragem está tão ligada na necessidade de dimensionar a experiência de vida de Button quanto estava conectada com a ilustração do alcance da obsessão em Graysmith pelo serial killer. Num plano mais abstrato, seria como dizer que o tempo - e, por tabela, duração - faz parte da essência deste último filme, enquanto no anterior ele aparecia na estrutura como um todo.

 

Isso, pra mim, é claro como um albino.

 

Carioca2009-01-19 01:36:25

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A reflexão não pode ser forçada. Não se engane. A estrutura do roteiro do Roth a propõe através de um filme de 2 horas e 40 min. Se não estiver a fim' date=' tenho certeza que "O Dia em que a Terra Parou" está passando na sala ao lado. É uma boa sugestão nesse caso.[/quote']

 

Primeiro que essa postagem é ligeiramente arrogante ao insuflar que um ponto de dissidência entre os espectadores seria certa indisposição com a duração.

 

Já ouviu falar em Decálogo, de Kieslowski? Tem mais de dez horas de duração e é um dos meus preferidos em todos os tempos. Sabe Andrei rublev, de Andrei Tarkovski? Tem mais de três de duração e é um primor de obra de arte.

 

Porque se for desse jeito contido em seu post, quem não gostou de O curioso caso de benjamin button deveria passar a assistir curta-metragens e/ou vídeos no YouTube.

 

Segundo que afirmar que o Fincher exige duas horas e quarenta minutos de duração para concluir todos os seus objetivos é uma idéia simplista demais. Há muito mais escondido nisso - e digo isso me baseando apenas em seu comentário, sem agregar valor algum sobre o que eu achei do filme em si. É superficial porque não se deve avaliar unicamente a proposta, mas também a execução. Pedir quase três horas implica em bocado de outras coisas, como ritmo, cadência, etc (só para ficarmos no mais básico)

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Primeiro que essa postagem é ligeiramente arrogante ao insuflar que um ponto de dissidência entre os espectadores seria certa indisposição com a duração.

Já ouviu falar em Decálogo' date=' de Kieslowski? Tem mais de dez horas de duração e é um dos meus preferidos em todos os tempos. Sabe Andrei rublev, de Andrei Tarkovski? Tem mais de três de duração e é um primor de obra de arte.

Porque se for desse jeito contido em seu post, quem não gostou de O curioso caso de benjamin button deveria passar a assistir curta-metragens e/ou vídeos no YouTube.

Segundo que afirmar que o Fincher exige duas horas e quarenta minutos de duração para concluir todos os seus objetivos é uma idéia simplista demais. Há muito mais escondido nisso - e digo isso me baseando apenas em seu comentário, sem agregar valor algum sobre o que eu achei do filme em si. É superficial porque não se deve avaliar unicamente a proposta, mas também a execução. Pedir quase três horas implica em bocado de outras coisas, como ritmo, cadência, etc (só para ficarmos no mais básico)[/quote']

 

 

Não, Carioca. Não estou no fórum para condenar todo mundo que discorda de uma opinião minha a assistir curtas no youtube por toda a eternidade06. Mas acabei exagerando mesmo, não era a minha intenção.

 

Sobre o filme em si e sua execução, não há dúvidas que as falhas estão lá, são visíveis e eu só poderia negá-las se eu fosse daqueles fanzóides que preferem não ver o óbvio. Mas, mesmo não sendo um filme redondo, pra mim tem uma grande capacidade de entretenimento e, no geral, consegue transmitir de forma satisfatória as idéias que atravessam o roteiro, mesmo com imperfeições.
BrnoSoares2009-01-19 04:48:45
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Sobre a duração do filme' date=' novamente, é algo tão "evidente" e "natural", pois é inimaginável um filme como "Button" com 2 horas, até porque se a proposta é, através do filme, fazer um verdadeiro e bom panorama de toda uma vida, é extremamente comprensível as quase 3 horas, não chatas, de filme. Sobre a questão do filme feito para premiações, até entendo, mas vindo de Fincher, não acredito. Não o vejo fazendo um filme simplesmente com esse objetivo, enfim. E se o fez imprimiu muito bem a sua marca e produziu algo além de premiável, algo bom, como tudo que te, feito, até agora. "Zodíaco" é outro filme grande, e excelente, que precisa do tempo que tem para desenvolver e se desenrolar sem soar forçado; para a feliz construção dos personagens é necessário mais que 2 horas, com certeza. [/quote']

 

 

Pois é, o Fincher é um realizador que precisa ser louvado mesmo, nem todo mundo está afim de fazer cinema de qualidade em Hollywood. O cara não vai simplesmente gastar anos da sua carreira em um projeto que tem premiações como única razão de existir.

 
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A reflexão não pode ser forçada. Não se engane. A estrutura do roteiro do Roth a propõe através de um filme de 2 horas e 40 min. Se não estiver a fim' date=' tenho certeza que "O Dia em que a Terra Parou" está passando na sala ao lado. É uma boa sugestão nesse caso.

 

 
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Cara, conselho. Não vá por esse caminho comigo. Soa apenas estúpida sua sugestão. Como se o fato de eu não ter gostado do filme fosse um problema meu. Não tente questionar minha capacidade de apreciação de filmes. Eu gosto de filmes longos bons.

 

 

 

E dane-se o que o roteirista se propõe. O que importa é se ele atinge o objetivo e, no meu caso, está claro que não atingiu.

 

 

 

É uma premissa tão boa que dá até pena ter gerado um filme tão mal intencionado, com objetivo claro de ganhar oscar. Só precisamos voltar um aninho no tempo para lembrar de um certo filme estranho de uns certos irmãos talentosos para vermos algo que merece ser premiados por realização e não por intenção.

 

 

 

Perucatorta2009-01-19 10:28:46

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A reflexão não pode ser forçada. Não se engane. A estrutura do roteiro do Roth a propõe através de um filme de 2 horas e 40 min. Se não estiver a fim' date=' tenho certeza que "O Dia em que a Terra Parou" está passando na sala ao lado. É uma boa sugestão nesse caso.

 
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Cara, conselho. Não vá por esse caminho comigo. Soa apenas estúpida sua sugestão. Como se o fato de eu não ter gostado do filme fosse um problema meu. Não tente questionar minha capacidade de apreciação de filmes. Eu gosto de filmes longos bons.

E dane-se o que o roteirista se propõe. O que importa é se ele atinge o objetivo e, no meu caso, está claro que não atingiu.

É uma premissa tão boa que dá até pena ter gerado um filme tão mal intencionado, com objetivo claro de ganhar oscar. Só precisamos voltar um aninho no tempo para lembrar de um certo filme estranho de uns certos irmãos talentosos para vermos algo que merece ser premiados por realização e não por intenção.

 

 

Diga-se de passagem, esses mesmos irmãos realizaram um dos melhores roteiros que já vi até então nessa corrida pro Oscar esse ano. Uma aula de agilidade, ritmo, originalidade e dramaticidade, meu deus!
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