Jump to content
Forum Cinema em Cena

O Curioso Caso de Benjamin Button


-felipe-
 Share

Recommended Posts

  • Members

É que realmente me surpreendi com esse hype negativo instantâneo' date=' sendo que até algumas semanas atrás era um filme bastante aguardado e elogiado..[/quote']

 

 

 

Poderia dizer que o que se espera de algo nem sempre é o que se tem mas isso qualquer imbecil saberia. E sei que você não é um imbecil.

Link to comment
Share on other sites

  • Replies 248
  • Created
  • Last Reply

Top Posters In This Topic

  • Members

Longa de David Fincher pode não dar lucro a estúdios - 23/01/2009 17:13

Apesar das treze indicações ao Oscar e do sucesso na estreia, O Curioso Caso de Benjamin Button pode acabar não sendo um negócio lucrativo para a Paramount e a Warner Bros., que co-financiaram a produção, sendo que a última companhia também é responsável pela distribuição mundial do longa. Pelo menos é o que diz o jornal LA Times, que comprova a afirmação através de números.

Os dois estúdios vão gastar US$ 135 milhões com a publicidade e a distribuição do filme. No final, este valor é somado aos US$ 150 milhões gastos com a produção. Só com a campanha do Oscar, por exemplo, a estimativa de gastos é de US$ 10 milhões. Para se ter uma idéia, este é o orçamento de muitas produções menores. Quem Quer Ser um Milionário?, que concorre em dez categorias no Oscar, foi feito com apenas US$ 14 milhões.

O desafio do longa de David Fincher é grande. Como os cinemas ficam com metade do dinheiro arrecadado com os ingressos, ele terá que arrecadar US$ 2 para cada dólar gasto no desenvolvimento para torná-lo rentável. Se render US$ 300 milhões em todo o mundo, o filme apenas paga seus custos.

Até a data, o drama conseguiu a marca de US$ 104 milhões nos Estados Unidos e US$ 16,2 na Austrália.

Acho que com as indicações o público vai ficar curioso com o longa e pode pagar os custos.
Link to comment
Share on other sites

  • Members

A história do relógio foi muito emocionante. Foi de um puta impacto aqueles soldados voltando na cena para suas famílias, perfeita, num filme que fala do tempo e serviu para reforçar o sentido da fábula do homem que nasce velho. Benjamin mostra que temos que viver o melhor possível considerando as coisas como a vida nos apresenta. Daisy se ofereceu prá ele jovenzinha, mas ele não a quis assim uma menina imatura. Depois tentou ficar com ela, mas a vida dela caminhava em outra direção. Num dado momento, pelo infortúnio de ser atropelada, Daisy mudou amadureçeu e Benjamin e aproximou. Os dois com mundos afins puderam viver seu amor plenamente e foi o melhor momento da vida dos dois.

Fincher fez um filme didático, sim, mas sem deixar a poesia de lado.

 

Show de bola do elenco. Taraji teve uma indicação legal. Brad está muito bem (mas não deve ganhar o Oscar) . E o que falar da Cate ? A atriz mais extraordinária do cinema atual. Merecia pelo menos um indicação para coadjuvante. Mas já ganhou seu Oscar por Aviador, naquela aulas de interpretação das muitas que sempre dá. E ainda tira onda de ter participado da trilogia dos Anéis. Aquela Galadriel é show.
Link to comment
Share on other sites

  • Members

Bem, um bom filme, agradavel, mas nada demais, e nem marcante!

 

muitos clichês, isso é o menos preponderante, pois o potencial que tinha o filme, pro diretor jogar tudo pro ar e apenas contar a historia de um caso esquisito de forma linear, com poucos insights, com poucas analises vicerais, e quanto ao tempo, que seria o grande argumento, o fato de uma mente jovem habitar um copo velho, o fato de para o mesmo o tempo é revigorante. O filme nem mesmo procura investigar como seria encarnar em um corpo velho desde nascencia, o que isso acarretaria em um desenvolvimento da personalidade e seus conflitos.

 

É apenas uma história de encontros e desencontros, romantilesco. Uma novela norte-americana mesmo, com a estrutura já bem explorada por outros filmes!  
Link to comment
Share on other sites

  • Administrators

Pois é Pantalaimon, Button virou a bola da vez ao contrário...não sei se é o efeito Fincher na direção e o pessoal esperava uma OP. Respostas como "é bom, mas não é nada demais" indicam isso.

 

Achei bem bom...minha única grande restrição foi com qdo ele abandona ela, poderfia ter ficado mais uns 10 anos como o Pablo apotou na sua critica.

 

Nem muito menos a não critica ao furacão Katrina, que não tem nada a ver pois um filme não precisa fazer protestos, era uma fábula, protrestos e criticas sociais não precisavam serem feitas...

 

 

 

 

Link to comment
Share on other sites

  • Members

ele largou a filha antes que ela tivesse idade para pode reconhecer ele...imagina que ruim vc ver seu pai te abandonar na adolecencia, ou ver que ele está ficando novo e vc terá que cuidar dele na adolecencia ele não queria esse peso para a filha, mesmo eu achando que ela cuidaria dele sim...

Link to comment
Share on other sites

  • Members
Pois é Pantalaimon' date=' Button virou a bola da vez ao contrário...não sei se é o efeito Fincher na direção e o pessoal esperava uma OP. Respostas como "é bom, mas não é nada demais" indicam isso.

Achei bem bom...minha única grande restrição foi com qdo ele abandona ela, poderfia ter ficado mais uns 10 anos como o Pablo apotou na sua critica.

Nem muito menos a não critica ao furacão Katrina, que não tem nada a ver pois um filme não precisa fazer protestos, era uma fábula, protrestos e criticas sociais não precisavam serem feitas...


[/quote']

o problema não é o filme, e sim o potencial que ele tinha e que não foi desenvolvido.

 

em nenhum momento vimos como é uma mente jovem habitar um corpo velho, em nenhum momento(ou em muito poucos momentos e momentos ainda sim fracos) o homem se questionou do que é ser velho, o que é passar o tempo para um ser humano.

 

e mais, tempo, foi só uma palavra, só uma roupagem, em nenhum momento questionou sobre a relatividade ou não do fenomeno, e esses questionamentos eram apenas os de uma pessoa "leiga" como eu, imagine o de uma mente criativa como esperava que fosse o diretor(para esse filme não foi)

 

da a sensação, mesmo, que foi um filme dirigido pra ganhar premios. Pois foi mais uma historinha de uma pessoa esquisita, cujos encontros e desencontros pareceram forçados pelo destino(pelas mãos do diretor).
Link to comment
Share on other sites

  • Members

Eu vi o furacão Katrina como apenas mais um fator histórico para dar a noção do tempo atravessado pelos dois; desde o nascimento na 1° Guerra até os dias atuais, e fucarão foi o acontecimento mais "marcante" da década, e de New Orleans, onde se passa o filme; completamente aceitável, não vejo absurdo nenhum. Também acho que por ser do Fincher acharam fantástico demais, amarrado demais, "clichê" demais. Bem, os últimos dois filmes dele são bons, mas não revolucionam em nada, e não chegam a ser clichês, mas não são totalmente originais, então fica forçada essa exigência ao diretor em fazer algo diferente. O Pablo citou a questão da racionalidade, da direção segura e racional nos filmes do Fincher, e quando este tenta algo emocional falha; não concordo. Claro, existem outros diretores mais competentes em estebelecer laçoes entre protagonistas, mas ele vai bem.

Link to comment
Share on other sites

  • Members

 

Mais uma vez: o problema não é o fator originalidade e o aspecto clichê.

 

O Fincher registra o primeiro beijo, a iniciação no trabalho, a guerra, o casamento e a morte motivado por uma curiosidade semelhante a de quem assiste a um documentário do Discovery Channel. Para as ricas possibilidades que a premissa supõe, essa é uma opção muito pobre.

 

Nã há qualquer elucubração sobre o tempo. Ficar mostrando relógio e que Benjamin não conseguirá criar o filho é uma escolha infantil e óbvia ao mesmo tempo, além de ser muito pouco, praticamente nada mesmo.

 

A própria estranheza do caso é tratada com desleixo. O Gustavo Adler levantou um ponto que considero importantíssimo: como é e o que representa ser uma criança e estar encarcerado num invólucro idoso? O máximo da criatividade, aliás, foi igualar o Benjamin a negros e pigmeus - simplesmente a mais rasa e boba das associações. E por aí vai.

 

E a impossibilidade do sonho americano, que talvez seja o tema mais importante do filme? Simplista num primeiro momento porque se resume unicamente ao romance. E bobo porque a frieza e superficialidade da abordagem são alarmantes, a meu ver. Um dos supostos ápices em termos de emoção e sentimento é a cena posterior ao retorno de Benjamin (na época em que encontra Daisy e a filha), quando ele e a personagem de Cate Blanchett vão para a cama. Não dá para saber o que eles sentem ou pensam, até porque, quando termina o suposto ato de amor, ele simplesmente some de novo. Um troço ridículo em sua ingenuidade e falta de sentido.

 

E há mais poréns. Só que ficou grande demais. Em linhas gerais, são as razões pelas quais considero O curioso caso de benjamin button um filme fraco, ruim mesmo.

 

 

 

 

Carioca2009-01-26 15:54:59

Link to comment
Share on other sites

  • Members

E fora o fato de que o cadenciamento do filme poderia ser explorado de forma bastante experimental, uma forma que vejo é faze-lo acompanhando o enjuvelhecer do Benjamin, tanto em termos de velocidade, quanto em questão de som e imagem.

 

O filme poderia até ser uma experiencia do tempo invertido pro espectador.
Gustavo Adler2009-01-26 14:45:09
Link to comment
Share on other sites

  • Members

Adorei o filme, dosa muito bem drama e humor, tem um ritmo bom, nem senti as quase 3 horas.

 

Adoro realismo fantástico, meu gênero literário favorito, e acho que cinematográfico também.

 

Ah! E a atriz que faz a Queenie é muito boa, foi merecidamente indicada ao Oscar.

 

03
Link to comment
Share on other sites

  • Members

Brad Pitt se diz emocionado por indicações de 'Benjamin Button' ao Oscar

Longa-metragem concorre a 13 estatuetas.
Premiação acontece dia 22 de fevereiro.

Foto

O astro de Hollywood Brad Pitt disse nesta quarta-feira (28) que ficou emocionado com o grande número de indicações ao Oscar recebidas por "O curioso caso de Benjamin Button", entre elas a primeira indicação de Pitt ao Oscar de melhor ator.

Pitt está em Tóquio com sua mulher, Angelina Jolie, e os seis filhos do casal para acompanhar a première japonesa de "Benjamin Button", que recebeu o maior número de indicações ao Oscar este ano, 13, apenas uma menos que o recorde compartilhado por "A malvada" (1950) e "Titanic" (1997).

"Acho que é um filme que merece ser visto muitas vezes. Vá assistir ao filme três vezes, e veja-o de novo", disse ele, em entrevista coletiva em Tóquio.

"Estamos emocionados por ver que o filme está sendo reconhecido com as indicações", acrescentou.

Pitt, que tem 45 anos, enfrentará concorrência acirrada na disputa pelo Oscar de melhor ator, cujo vencedor será anunciado em 22 de fevereiro. Sean Penn e Mickey Rourke estão sendo vistos como os favoritos pelos papéis respectivos de ativista dos direitos dos gays em "Milk - A voz da igualdade" e de lutador profissional envelhecido em "O lutador",

Dramático

"Benjamin Button" conta a história de amor entre o personagem-título, representado por Pitt, e Daisy (Cate Blanchett), e a dor e alegria que enfrentam enquanto ele vai rejuvenescendo e ela, envelhecendo com o tempo.

Brad Pitt disse que sua vida atual é tão dramática quanto a do fictício Benjamin Button, que nasceu com cerca de 80 anos e foi ficando mais jovem.

"Acho que já é fato bem documentado que tenho seis filhos, e dificilmente algo pode ser mais dramático que isso", disse ele.

Em julho do ano passado, na França, Angelina Jolie deu à luz a gêmeos, uma menina chamada Vivienne Marcheline e um menino chamado Knox Leon.

Além dos gêmeos, Pitt e Jolie têm quatro outros filhos: os adotados Maddox, Pax e Zahara e sua primeira filha biológica, Shiloh. A televisão japonesa mostrou a família inteira chegando ao aeroporto de Tóquio e sendo recebida por fãs aos gritos.

Baseado num conto escrito por F. Scott Fitzgerald nos anos 1920, "Benjamin Button" deu as voltas por Hollywood durante décadas. Os produtores do filme, Kathleen Kennedy e Frank Marshall, assumiram o projeto há 18 anos, mas tiveram dificuldades com a premissa central: como mostrar seu astro nascendo como velho e morrendo como bebê.

Artifícios técnicos permitiram que os produtores e o diretor David Fincher usassem o próprio Brad Pitt no filme inteiro, em vez de recorrer a muitos atores.

Apesar das muitas indicações ao Oscar, "Benjamin Button" não tem se saído bem até agora na temporada de premiações em Hollywood, tendo sido ignorado nos Critics Choice Awards e nos Globos de Ouro, dois indicadores tradicionais de sucesso no Oscar.

Link to comment
Share on other sites

  • Members
Gostei bastante do filme' date=' a transformação do Pitt é incrível.

 

E que bobagem ficar falando que o filme foi feito pra ganhar Oscars. Pra ganhar Framboesas é que não foi.
[/quote']

 

Eu gostei muito do filme. Brad Pitt está muito bem! E concordo com o Angelo, é claro que um filme desse nível é feito, também, pensando em Oscars.
Link to comment
Share on other sites

Join the conversation

You can post now and register later. If you have an account, sign in now to post with your account.

Guest
Reply to this topic...

×   Pasted as rich text.   Paste as plain text instead

  Only 75 emoji are allowed.

×   Your link has been automatically embedded.   Display as a link instead

×   Your previous content has been restored.   Clear editor

×   You cannot paste images directly. Upload or insert images from URL.

Loading...
 Share

Announcements


×
×
  • Create New...