Thiago Araujo Posted November 3, 2007 Report Share Posted November 3, 2007 Novo filme do Aclamado diretor que "satiriza" os filmes "western spaghetti" que, por sua vez, parodiavam os "western" americanos... Apesar do filme estar sendo bombardeada pela crítica, estou ansioso para assistir, o trailer me agradou muito... Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Thiago Araujo Posted November 4, 2007 Author Report Share Posted November 4, 2007 Uma curiosidade: Quentin Tarantino faz uma ponto no começo do filme... Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Thiago Araujo Posted November 5, 2007 Author Report Share Posted November 5, 2007 Trailer do filme: http://br.youtube.com/watch?v=S61ySyaJQSE Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Thiago Araujo Posted November 6, 2007 Author Report Share Posted November 6, 2007 Crítica nada animadora do Pablo "Transformar-se em cult não é uma distinção que está ao alcance de qualquer filme – e certamente não é algo que acontece de um dia para outro; é preciso sobreviver ao teste do tempo e manter uma base leal de fãs durante anos para que o status seja “oficialmente” reconhecido (além de fracassar em alcançar um público grande, condição sine qua non). Dito isso, já é possível imaginar que nenhum projeto pode ser realizado com a intenção prévia de transformar-se em cult – e é justamente esta trapaça comercial que o cineasta Takashi Miike, auxiliado por seu fã Quentin Tarantino, tenta viabilizar <?:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" />em Sukiyaki Western Django.<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /> Sem exibir qualquer intenção de ser um bom filme, o longa se resume a uma coleção de excentricidades que ora funcionam como mágica e ora caem como verdadeiras bombas sobre a platéia. Refilmagem japonesa não declarada de um clássico italiano (Por um Punhado de Dólares) que, por sua vez, era uma refilmagem de uma obra japonesa (Yojimbo, o Guarda-Costas), esta produção faz referências constantes a inúmeros outros longas – a maioria deles, westerns spaghetti (não é à toa que seu título é Sukiyaki Western, embora eu particularmente preferisse Western Sushi). Protagonizado por um pistoleiro sem nome (exatamente como Clint Eastwood na trilogia de Sergio Leone), o filme traz Tarantino como seu narrador em um prólogo situado num cenário de velho oeste claramente pintado em estúdio, numa gag de artificialidade que se revela ainda mais elaborada quando descobrimos que todos os personagens são japoneses que se comunicam através de um inglês trôpego (que exige legendas até mesmo na versão original) e repleto de coloquialismos de época. Porém, se inicialmente é realmente engraçado acompanharmos o elenco nipônico brincando de cowboys, a piada se desgasta muito antes da marca de 120 minutos de projeção. E a sensação que fica é a de que Takashi Miike está consciente e maldosamente submetendo seu elenco ao ridículo, como um tio sacana que dá pinga para o sobrinho apenas para vê-lo engasgar-se e bater a cabeça na parede. Dito isso, Sukiyaki Western Django é um filme que reflete bem a carreira de seu diretor: é cheio de altos e baixos. Por um lado, há todas as cenas envolvendo o prefeito e seu assistente que faz tradução simultânea; o cowboy esquisito vivido pelo ainda mais esquisito Tarantino; o vilão que sempre mantém um capanga atrás do qual possa se esconder o tempo inteiro; e, é claro, o treinamento jedi envolvendo uma espada e uma venda e que representa a maior gargalhada do filme. Por outro, há a velha piada da trilha dramática cuja origem, descobrimos, é algum personagem que a executa em cena; a falta de equilíbrio entre os momentos de humor e outros bem mais dramáticos (um boicota o outro); e, em particular, o irritante xerife com síndrome de Gollum/Smeagol, que ganha um interminável tempo na tela sem conseguir ser divertido uma única vez. Fotografado com competência por Toyomichi Kurita, que recria o visual vibrante do western spaghetti sem perder a textura fantasiosa exigida pelo roteiro, o filme ganha vida especialmente em seu ato final graças a um intenso tiroteio coreografado com energia por Miike. É uma pena que, em vários outros momentos, o cineasta pareça fazer um trabalho burocrático por saber que, independente do resultado, sua base de fãs (e a de Tarantino) já entrará na sala considerando o filme uma obra-prima antes mesmo que o primeiro frame surja na tela. “No fundo, eu sou um anime otaku”, confessa Tarantino, sob pesada maquiagem, em determinado instante da narrativa – uma fala consciente incluída para levar os fãs (“tarantino/miike otakus”?) à loucura num frenesi de reconhecimento. Ora, ser otaku não é problema (eu mesmo sou uma espécie de “Corleone otaku”); o triste é quando esta condição nos torna cegos para os defeitos óbvios daquilo que já decidimos previamente amar. Dirigido por Takashi Miike. Com: Hideaki Ito, Kaori Momoi, Yusuke Iseya, Koichi Sato, Masanobu Ando, Renji Ishibashi, Masato Sakai, Yoshino Kimura, Teruyuki Kagawa, Quentin Tarantino." Fonte: www.cinemaemcena.com.br Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Josefel Zanatas Posted September 2, 2008 Report Share Posted September 2, 2008 Não é um dos melhores do Miike, mas ainda assim é MUITO melhor que a maioria dos filmes por aí. E sim, é propositalmente feito para parecer cult de cabo a rabo, mas não necessariamente com esta pretensão. Está mais para uma paródia aos filmes cultuados, tudo o que os "todo mundo em pânico" da vida sonham em - e ainda tem que comer muito arroz e feijão para - ser. Tem um trecho do filme em que a história pára p/ apresentar o tarantino e fazer 10 minutos de paródia/homenagem p/ Kill Bill Tomara que chegue ao circuito por aqui... Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Tonho Posted November 30, 2008 Report Share Posted November 30, 2008 Sukyaki Western Django não foi pré-fabricado.Se fosse,o filme não seria tão excepcional e original.Alguem aqui ja viu alguma homengem oriental aos western´s italianos? Diferente do que muitos dizem,o filme tambem não é uma paródia.Não justifica você reclamar do filme só porque você não riu nehuma vez.A intenção do genial Takashi Miike foi promover uma fusão bizarra de culturas.Pistoleiros,Katanas,Saloons,mortes absurdas,templos budistas e Tarantino.Só de ter conseguido por tudo isso em um filme só Miike ja merecia aplausos. O filme é uma ação vibrante e sangrenta.Mas que além do sangue,há conteúdo. 8/10 Tonho2008-11-30 00:54:22 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Recommended Posts
Join the conversation
You can post now and register later. If you have an account, sign in now to post with your account.