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Forum Cinema em Cena

Leões e Cordeiros


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Falcão Negro em Perigo é uma bomba tremendamente horrorosa' date=' maniqueísta e clichê. Uma visão patriota imbecil feita pelos norte-americanos.07[/quote']

 

Clichê, hehehn, os aliados ganharem a segunda guerra também é clichê pelo visto.

 

Falcão Negro é um grande filme, uma lição de amizade, por que amigos de verdade não deixa ninguém para trás.

 

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Eu gostei do filme... Apesar de possuir um "contexto americanizado", ele apresenta decentes interpretações de Meryl Streep (essa mulher é fantástica) e até do Tom Cruise (exceto pelo fato de que suas feições de modelo não combinam com o cargo ocupado no filme, heh).

 

A cena final salvou o personagem Todd de uma atuação pífia na minha opinião... Sem ela meu conceito sobre o personagem seria outro. O Redford tá num chove-mas-não-molha.

 

A edição sonora do filme foi muito boa.

 

Eu daria 3 e meia, 4 estrelas para o filme. Foi prazeroso assistir. Espero agora ansiosamente pelo filme "O Reino" nesse 'naipe' de filmes.
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  • 3 weeks later...
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Achei o filme interessante sim.Não traz respostas prontas ou um manual de ações, tenta induzir a sociedade americana principalmente, a asssumir seu papel nessa barbarie pois todos temos participação na história ou de omissão, ação, e essas duas "ações" influenciam no todo.

Olha para falar a verdade leio algumas pesquisas que indicam serem a a maioria dos americanos contrários a invasão do Iraque, a gurerra, porém acredito que a maior parte dos americanos são contrários a estarem morendo na Guerra, perdendo batalhas e homens,pois se estivessem ganhando estariam orgulhosos por livrarem o mundo do eixo do mal.

Claro que existem americanos que não compartilham da cultura de serem superiores a todo o resto do mundo, tem também os parentes dos combatentes mortos na guerra, mais ouço mais alto a voz dos europeus e até dos latinos que dos made in usa.

E olha que a "grande bilheteria' do filme no país já é um indício da vontade americana de resolver a questão de acabar com a guerra; acho que estão mais interessados em capturar Bin Laden,"o fantasma", ou da rendição do iraquianos, ianianos,  cubanos baianos ou melhor em assistir o filme Marcha dos pinguins e por aí vai.

É aquela história não é ? cada povo tem o governo certo.  XI! depois dessa vou embora afinal meu teto é de vidro.

a OLha aquela garota que falou ser o Tom Cruise muito bonito para ser um senador, não é bem assim não nós tupiniquins também tivemos um galã na política, lembram do Collor, sim ele batia um bolão quando eleito para presidente, acho que conseguiu mais votos por isso.06
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Também gostei, sim. Até porque eu fui assistir, como já coloquei no outro post sobre o filme, com expectativas muito baixas, pra falar mal mesmo - pelo trailer eu achava que ia ser um daqueles libelos patrióticos norte-americanos - portanto me surpreendi.

 

Pablo coloca na sua crítica:

 

"Tentando transmitir a aparência de imparcialidade, o filme também tenta apresentar o senador Irving como um homem articulado, cortês e bem-intencionado (além de escalar Tom Cruise para vivê-lo, o que já diz muita coisa)(...)"

 

Eu colocaria um E APARENTEMENTE antes de cortês e bem intencionado... no outro post eu também havia falado sobre como foi acertada a escolha do Tom Cruise para este papel.

 

Também concordo com a antipatia gerada pelo personagem Todd Hayes por conta da péssima interpretação do atorzinho. Sabe quem eu enxerguei fazendo aquele papel? O Adam Brody... que tem aquele tom sarcástico-porém-fofo dele...
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  • 4 weeks later...
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Dessa vez me senti obrigado a discordar do Villaça. "Leões e Cordeiros" é um filme muito bom, muito bom mesmo.

 

Segundo Villaça, "o longa escrito por Matthew Michael Carnaham freqüentemente apela para simplificações históricas e lugares-comuns, falhando ao não apresentar uma única argumentação original em seus 88 minutos de falatório ininterrupto"

 

Até concordo em partes com essa afirmação, mas vamos a alguns pontos. Em primeiro lugar, todo filme necessariamente apresenta simplificações históricas, filme não é historiografia, são linguagens diferentes, são construídos de formas diferentes, e possuem objetivos também distintos. Também concordo que o filme não apresenta nenhuma argumentação original, mas acredito que a originalidade do filme não está na argumentação, mas em reunir todas essas argumentações em uma única narrativa. O que considero sim um mérito.

Através das três "frentes narrativas", o filme apresenta algumas possibilidades e principalmente dificuldades de atuação política na sociedade norte-americana atual, mas pode ser extendida a muitas outras sociedades atuais. Todos os diálogos, todos os personagens, tudo no filme está ligado por duas questões: O engajamento político é importante? Qual a melhor forma de fazê-lo?

Os personagens, que Villaça chama de estereotipados, representam grupos sociais importantes nessa discussão: um professor universitário (se não me engano) de política, que de certa forma tem como função desenvolver uma consciência política crítica em seus alunos, um aluno, "estudante brilhante, mas perdido", que apesar do tom irônico do Villaça possui questionamentos muito comuns nas universidades de hoje (pelo menos no Brasil), o poítico, ou seja, aquele que está diretamente envolvido nas questões discutidas, a jornalista, acho que ninguém tem dúvida em relação ao papel da imprensa nesse assunto, e o latino e o negro, que foram didáticamente escolhidos como representantes dos grupos sociais explicitamente excluídos da política. Todos esses personagens são apresentados de forma dúbia, o filme não insinua o caminho certo da atuação política ou o caminho errado, ele apenas apresenta as dificuldades desses caminhos.

Não pretendo detalhar cada um desses personagens e a forma que eles se inserem na discussão, afinal isso não é uma crítica do filme, mas como exemplo, vamos lembrar do diálogo entre o "republicano ambicioso" e a jornalista. O político não nega seus erros do passado que levaram a aquela situação delicada na guerra, seu ponto é: erros foram cometidos, mas isso é passado e deve ser esquecido, a questão é o presente, como resolver isso agora? Simplesmente acabar com a guerra e retirar as tropas poderia ser catastrófico, os atacados agora buscariam vingaça a todo custo, vale a pena por a população civil em risco? Ou da jornalista, ávida por respostas, indignada com a situação da guerra, mas que se sente totalmente desarmada ao ser questionada pelo político sobre o apoio da imprensa à guerra no momento em que o ocorreram os ditos erros. Frente a tudo isso, como deve agir a imprensa? E o político, como reverter essa situação delicada? Muitas outras questões são levantadas no diálogo, apenas simplifiquei um argumento dos dois para percebermos como o filme articula a discussão.

Há também mais outros pontos da crítica que não concordo, mas como esse post já está muito grande deixo isso para depois. Dessa forma, se Villaça acha que o filme pretende ser "politicamente relevante quando, na realidade, faz pouco mais do que funcionar como clipping das discussões sobre a política externa dos Estados Unidos", acho que dessa vez (insisto no dessa vez pois quase sempre concordo com as análises do editor), a "linha mestra" da narrativa passou batida.

 

Abraços
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