Jump to content
Forum Cinema em Cena

Maria Antonieta


maximum
 Share

Recommended Posts

  • Replies 363
  • Created
  • Last Reply

Top Posters In This Topic

  • Members

Nossa. Que decepção... Minhas expectativas desabaram..

Eh A Copolla caiu do cavalo..não conseguiu fechar sua tríade de filmes' date=' tvz devesse ter ercalado a Sacrlet Joah nson para o papel...sei lá [/quote']

temos aqui dois seres facilmente manipuláveis

Cannes afinal pode ser um bom indicador' date=' eles gargalharam ao final de Código da Vinci...

[/quote']

do mesmo jeito, premiou um documentário panfletário como Fahrenheit 9/11 (que eu adoro, mas pelo potencial político e não cinematográfico) no lugar de filmes como "Diários de Motocicleta" (gosto menos, mas é cinematograficamente superior) e "Oldboy" (elogiadíssimo por aqui e estou ansioso pra ver...). Tal como o oscar, eles deixaram o cinema em segundo plano em lugar de algo maior.

Não estou dizendo que não foi um baque, mas não vou deixar de assistir por isso.

Link to comment
Share on other sites

  • Members

temos aqui dois seres facilmente manipuláveis

Temos um ser aqui, bastante hipócrita...

Um dos filmes MAIS AGUARDADOS em sua exibição no Festival mais importante sobre a indústria cinematográfica ser vaiado, diminui expectativas. Oras. Deixe a hipocrisia. Se suas expectativas não diminuiram, recomendo uma sessão de tratamento. Afinal, não é todo dia que um filme da COPPOLA é vaiado, ainda mais em CANNES.

E olha que Sofia é um dos meus cineatas favoritos.

É um bom filme,mas poesia...meio forçado (minha opinião).

Hum. "Encontros e Desencontros" está entre os meus filmes favoritos. Acho que a narrativa se conduz de forma poética. Mas, sou meio suspeito. Adoro a Coppola e fiquei encantado desde que vi seu curta "Lick the Stars".

 

 

Link to comment
Share on other sites

  • Members

Não sei se seria uma estúpida comparação, mas "Maria Antonieta" parece ser o "Memórias de uma Gueixa" de 2006/2007. Pensem: Diretora de renome, Atores e atrizes americanas fazendo um filme sobre a França, película em inglês, perfeição técnica (pelo menos pelas fotos), história focada em uma personagem rebelde... Pois é. Temo bastante por isso. Afinal, outro filme parnasianista (belo na forma, mas sem conteúdo) não é necessário.

Link to comment
Share on other sites

  • Members

Temos um ser aqui' date=' bastante hipócrita...

Um dos filmes MAIS AGUARDADOS em sua exibição no Festival mais importante sobre a indústria cinematográfica ser vaiado, diminui expectativas. Oras. Deixe a hipocrisia. Se suas expectativas não diminuiram, recomendo uma sessão de tratamento. Afinal, não é todo dia que um filme da COPPOLA é vaiado, ainda mais em CANNES.

E olha que Sofia é um dos meus cineatas favoritos.[/quote']

Pode soar clichê, mas é só a opinião de Cannes, algo subjetivo. Não vejo nada demais em descobrir que eles não gostaram. Parece que você quis dizer que Sofia é a cara de Cannes na penúltima frase. Acontece que em 99% dos festivais de Cannes o júri é influenciado pelo presidente (hoje, Wong Kar Wai). Em 99, a outra vez que Sofia foi a Cannes (e bem recebida por "Virgens Suicidas"), o júri era presidido por David Cronenberg, uma figura bem distinta de Wong Kar Wai. Logo Cannes pode ser considerado um festival "camaleão".

Não sei se seria uma estúpida comparação' date=' mas "Maria Antonieta" parece ser o "Memórias de uma Gueixa" de 2006/2007. Pensem: Diretora de renome, Atores e atrizes americanas fazendo um filme sobre a França, película em inglês, perfeição técnica (pelo menos pelas fotos), história focada em uma personagem rebelde... Pois é. Temo bastante por isso. Afinal, outro filme parnasianista (belo na forma, mas sem conteúdo) não é necessário.[/quote']

Rob Marshall? Renome? Ele só é conhecido por Chicago que ganhou o oscar (decisão muito contestado), e ele não. Ele não é tão cultuado quanto Coppola é. E Ziyi Zhang é americana por acaso? (tá isso foi um equívoco bobo, nada demais)

E aliás, o que eles criticaram não foi o parnasianismo, e sim a licença histórico. Os franceses são um pouco obtusos quando se trata de sua história. E ela colocou na trilha pós-punk dos anos 80 ao invés de música "de época"! Outro ponto execrado foi o fato de mostrar um lado "comum" de Maria Antonieta, apenas as impressões que ela tinha. Além de tudo que Sofia humanizou um ser extremamente odiado num país conhecido pelo sua espirituosidade. Se você der uma checada na crítica que a Folha publicou (o equivalente a smiley10.gifsmiley10.gifsmiley10.gif/5), é possível embasá-la e interpretá-la como 4 ou 5 estrelas

Link to comment
Share on other sites

  • Members

Não sei se seria uma estúpida comparação' date=' mas "Maria Antonieta" parece ser o "Memórias de uma Gueixa" de 2006/2007. Pensem: Diretora de renome, Atores e atrizes americanas fazendo um filme sobre a França, película em inglês, perfeição técnica (pelo menos pelas fotos), história focada em uma personagem rebelde... Pois é. Temo bastante por isso. Afinal, outro filme parnasianista (belo na forma, mas sem conteúdo) não é necessário.

[/quote']

Olha Henrique,nos detalhes citados por você de fato existem algumas coincidências entre um e outro,mas (como você) eu rezo fortemente para que os pontos em comum parem por aí,pois Memórias de Uma Gueixa me fez ter uma das experiências mais enfadonhas que já tive numa sala de cinema.Apesar do apuro técnico,é um dos filmes mais chatos,senão o mais chato,dos últimos tempos.

Link to comment
Share on other sites

Uma resenha do Msn Movies, muito boa ;

By Dave McCoy
MSN Movies

May 24, 2006

I got Frenched this morning. No, sadly, I don't mean that I was kissed; I received that special, stereotypical French behavior reserved for "ugly Americans."

We were about 20 minutes into Sofia Coppola's sublime period piece, "Marie Antoinette," and I was loving it. The film begins amid a crash of loud guitars and bright-pink lettered credits, and then starts painting a dazzling, revisionist portrait of France's famed queen. It begins when the Austrian-born princess, Marie (Kirsten Dunst), is 14 and is leaving for France to marry Louis XVI (Jason Schwartzman). Their union will align the two countries politically. But young, naïve Marie has no idea what she's in for.

The first quarter of Coppola's third feature presents and then mocks the hilariously strict etiquette forced upon elite French society. Meeting rituals, dinner rituals, wedding rituals ... life is one big straitjacket with no room for self-expression. At one point, Marie, just awakened by a swarm of servants, stands naked and cold, while family members decide who gets the privilege of dressing her. Until this point, Marie has said little in the film. When finally clothed, she utters, "This is ridiculous." "This is Versailles," responds her servant.

I laughed, as I had been doing for the past 20 minutes. I was laughing at the satire, at Coppola's brash approach and from the pure joy that a great film can trigger. That's when two French journalists to my right Frenched me. "Those were the rules! They had rules!" one hissed, while the other sneered and added, "Not funny! Not funny!" Of course, this made me laugh harder. I briefly considered explaining the concept of satire to my hosts, but it was pointless. Coppola was gleefully taking the piss out of uptight 18th-century French society; I got it (as did many others), but to these ladies, their homeland was being besmirched.

The word "rules" was appropriate, however, as Coppola's film spends much of its two hours breaking every single one when it comes to making a period costume movie. After seeing the trailer (played out to a New Order song) and cast list, I was skeptical. I thought, "Oh, no, she's gone all Baz Luhrmann." But there is a method to the madness. Coppola floods the film with '80s new-wave music (The Cure, Adam and the Ants, Siouxsie and the Banshees), hip fashion and a rebellious attitude and spins the famed story of Marie Antoinette into a study of a young outsider struggling to find independence in a suffocating society.

History tells us that Antoinette was the decadent symbol of frivolity and self-indulgence whose spending and gambling habits bankrupted France, led to the French Revolution and cost her her head. Coppola's film slants history to Marie's point of view. Like fellow outsider Charlotte (Scarlett Johansson) in Coppola's Oscar winner, "Lost in Translation," Marie spends her early years isolated in a new country and neglected in a loveless, sexless marriage. She is mocked by French gossip, unloved, and her only reason to exist is to produce an heir to the throne, which is tough to do when your flaccid husband is more interested in the history of keys and locks. Left to herself, Marie becomes a free spirit and spends a ton of money to fill her emptiness, which naturally causes more scandal.

Coppola's feminist profile and social commentary is kept afloat by an incredibly natural, largely quiet Dunst. The bubbly personality that sank "Elizabethtown" is used perfectly here to convey naivete and autonomy, though she also controls the quiet, sadder, reflective moments. Additionally, Rip Torn, Judy Davis and especially Steve Coogan all shine, though poor Schwartzman looks like Max Fischer dressing up for one of his "Rushmore" plays. It's just silly.

The film, however, is not, though reception at the end was decidedly mixed. It took Coppola guts to debut this here at Cannes, the same kind her dad showed by submitting a working print of "Apocalypse Now" at Cannes 27 years ago. Half of the audience booed and yelled, while the other half clapped enthusiastically. And the two women next to me? They just stared daggers through me and spoke in perturbed French. And I doubt they were discussing the meaning of satire.

Achei interessante a parte em negrito.

E o que o Roger Ebert falou a respeito das tais vaias cometidas contra o filme :

Here is what Ebert said:


But I was present at the screening and would guess not more than five people, maybe 10, booed. Many others applauded. Booing is always shocking to North American critics; I am not sure I have heard booing more than once or twice in all my years at the Toronto, Sundance, Telluride, Chicago, Montreal or New York festivals. In Europe, they boo all the time, sometimes because they think a film is bad, sometimes because it is (according to them) politically incorrect.

The reports of booing have disturbed Coppola, who on a few hours’ notice unexpectedly withdrew as the guest of honor for festival president Gilles Jacob’s formal dinner Thursday night at the Carlton Hotel.


Guru of the breakfast table: Pierre Rissient, one degree of separation from everyone in the world of French cinema, holds court at breakfast at the Hotel Splendid. Known for always wearing T-shirts on all occasions including formal ones, he is a supporter of Sofia Coppola's "Marie Antoinette" and believes its reception at Cannes has been distorted by scattered booing at the press screening.

“I don’t know why Variety thought the French were booing,” Pierre Rissient told me the next morning in the sunny breakfast room of the Hotel Splendid. Rissient is one of the best-connected people in the world of French cinema; he represents one degree of separation.

“The French critics saw the film in Paris before it played here. The reviews were mostly very good. It opened in Paris yesterday and is doing terrific business.

 

 

 


 

Beckin Lohan2006-5-26 14:6:40
Link to comment
Share on other sites

  • Members

Pode soar clichê, mas é só a opinião de Cannes, algo subjetivo. Não vejo nada demais em descobrir que eles não gostaram. Parece que você quis dizer que Sofia é a cara de Cannes na penúltima frase. Acontece que em 99% dos festivais de Cannes o júri é influenciado pelo presidente (hoje, Wong Kar Wai). Em 99, a outra vez que Sofia foi a Cannes (e bem recebida por "Virgens Suicidas"), o júri era presidido por David Cronenberg, uma figura bem distinta de Wong Kar Wai. Logo Cannes pode ser considerado um festival "camaleão".

"Só" a opinião de Cannes? Eu, pelo menos, considero Cannes o festival mais sério sobre cinema. Filmes vaiados lá, não possuem boas cotações ("O Código Da Vinci", "Reencarnação"). Eu não quis dizer que Sofia é a cara de Cannes, mas sim que é uma manifestação a qual ela sempre se saiu bem. Afinal, veja as revistas francesas "Cahiers du Cinema" e "Studio". Ambas BABAVAM em cima da película, a qual se tornou capa das duas.

 

Concordo plenamente que Cannes é "mutante". Até cheguei a pensar se não era um boicote aos filmes americanos. Afinal, os favoritos são "Babel" de Alejandro Iñarittu e "Volver" de Almodóvar. Todavia, é muita pretensão.

 

 

Rob Marshall? Renome? Ele só é conhecido por Chicago que ganhou o oscar (decisão muito contestado), e ele não. Ele não é tão cultuado quanto Coppola é. E Ziyi Zhang é americana por acaso? (tá isso foi um equívoco bobo, nada demais)<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

 

E aliás, o que eles criticaram não foi o parnasianismo, e sim a licença histórico. Os franceses são um pouco obtusos quando se trata de sua história. E ela colocou na trilha pós-punk dos anos 80 ao invés de música "de época"! Outro ponto execrado foi o fato de mostrar um lado "comum" de Maria Antonieta, apenas as impressões que ela tinha. Além de tudo que Sofia humanizou um ser extremamente odiado num país conhecido pelo sua espirituosidade. Se você der uma checada na crítica que a Folha publicou (o equivalente a smiley10.gifsmiley10.gifsmiley10.gif<?:namespace prefix = v ns = "urn:schemas-microsoft-com:vml" />/5), é possível embasá-la e interpretá-la como 4 ou 5 estrelas

 

No meu ponto de vista, Rob Marshall é um diretor de renome sim. A prova? Bem. Assista o trailer de "Memórias de uma Gueixa" e veja que na aparição do nome do diretor encontramos 'Do diretor vencedor do Oscar Rob Marshall'. Enfim, é o suficiente para atrair gente ao cinema.

E, de fato, não é tão cultuado como Coppola. Mas veja a relação que podemos estabelecer entre os dois: Novatos, porém nomeados. Bem, eu acho que você entendeu o que quis dizer dos atores americanos. Assim como utilizam atores de nacionalidade diferente em Gueixa, o mesmo ocorre em Marie Antoinette.

 

Criticaram o parnasianismo sim. Basta revirar as notícias sobre o Coppola. Alguns comentários:

 

Dave Calhoun, da revista londrina Time Out, considerou o filme "bonitinho, mas vazio" e criticou a diretora por fazer referência apenas passageira aos tumultos que ocorriam fora dos muros de Versalhes, na véspera da Revolução Francesa.

 

A idéia, original, é marcada por belas imagens, mas por um roteiro pouco consistente e cheio de clichês.

3/5
3/5

"Intriguing but frivolous modern revisionist look at the notorious queen ("let them eat cake"), this $40 million folly is a frothy souffle rather than nutritious cuisine, made easy on the eyes by Kirsten Dunst's charm and Canonero's costumes."
Click for Full Review  [movie review]

 

Concordo plenamente quando você diz a intenção da Coppola. Mas, ela estava pisando em terreno baldio. Um filme sobre uma TIRANA (uma das maiores inimigas da história da França, ainda mais por ela ser Austríaca) ser retratado de forma humanizada pode ter ofendido o orgulho dos franceses. Hum.. A Crítica da Folha deu 2/5.. http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq2505200609.htm

 

Olha Henrique,nos detalhes citados por você de fato existem algumas coincidências entre um e outro,mas (como você) eu rezo fortemente para que os pontos em comum parem por aí,pois Memórias de Uma Gueixa me fez ter uma das experiências mais enfadonhas que já tive numa sala de cinema.Apesar do apuro técnico,é um dos filmes mais chatos,senão o mais chato,dos últimos tempos.

De fato, Dado... É o que eu temo em relação ao filme da Coppola.

 

 

Todavia, estou me animando novamente com alguns comentários. A Scarlett postou acima citações animadoras e meu ânimo retornou. Aliás, é curioso notar que Emanuel Levy havia dado C+ (2/5) pro filme. A Nota subiu para B- (3/5). Não é fácil. Sofia é uma cineasta jovem e tem muito para mostrar. A pressão sobre a película pode ter deixado as coisas um pouco complicadas. Aliás, não é todo dia que vemos um trailer EXCELENTE.

Link to comment
Share on other sites

  • Members

"Só" a opinião de Cannes? Eu' date=' pelo menos, considero Cannes o festival mais sério sobre cinema.[/quote']

 

Doce ilusão... assim como o oscar, Cannes premia filmes por motivos políticos e não artísticos, vide "Fahrenheit 9/11". Além disso, não sou obrigado a aceitar com a opinião da imprensa presente na sessão, sou? Espero que você também não seja.

 

Concordo plenamente que Cannes é "mutante". Até cheguei a pensar se não era um boicote aos filmes americanos. Afinal' date=' os favoritos são "Babel" de Alejandro Iñarittu e "Volver" de Almodóvar. Todavia, é muita pretensão.[/quote']

 

err, Babel é falado em inglês e os EUA são um dos principais produtores. E os atores principais são Brad Pitt e Cate Blanchettsmiley2.gif.

 

Concordo plenamente quando você diz a intenção da Coppola. Mas, ela estava pisando em terreno baldio. Um filme sobre uma TIRANA (uma das maiores inimigas da história da França, ainda mais por ela ser Austríaca) ser retratado de forma humanizada pode ter ofendido o orgulho dos franceses. Hum.. A Crítica da Folha deu 2/5.. http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq2505200609.htm

[/quote']

Bom, acho que você não compreende o sistema de cotação da Folha, que é diferente do utilizado pelo Fórum e pelo CeC. Ela dá uma bolinha para filmes péssimos, uma estrela para filmes ruins, duas estrelas para filmes regulares, três estrelas para bons filmes e quatro estrelas para ótimos filmes. Logo é o equivalente a 3/5...

E uma frase de um jornalista em Cannes, que gostou do longa, reflete um pouco sobre a ADAPTAÇÃO. "Continuo odiando a Maria Antonieta que foi decapitada, mas adoro a Maria Antonieta de Sofia Coppola". Sabe aquele tipo que se fazem um filme do livro preferido do sujeito e mudam uma caneca de lugar ele já reclama do filme? É mais ou menos como alguns franceses se declaram quanto à própria história...

rubysun2006-5-26 20:4:38
Link to comment
Share on other sites

  • Members

Doce ilusão... assim como o oscar, Cannes premia filmes por motivos políticos e não artísticos, vide "Fahrenheit 9/11". Além disso, não sou obrigado a aceitar com a opinião da imprensa presente na sessão, sou? Espero que você também não seja.

Não, você não é obrigado. Mas, afeta minhas expectativas sim. E espero que entenda e respeite isso. Sobre "Fahrenheit 9/11", eu concordo com você. Foi uma boa escorregada, porém, todos erram (espero que erraram com MA também).

err, Babel é falado em inglês e os EUA são um dos principais produtores. E os atores principais são Brad Pitt e Cate Blanchettsmiley2.gif.

Tenho a profunda ciência disso. Todavia, é dirigido por um ibero-americano, isso, de fato, consta.

Bom, acho que você não compreende o sistema de cotação da Folha, que é diferente do utilizado pelo Fórum e pelo CeC. Ela dá uma bolinha para filmes péssimos, uma estrela para filmes ruins, duas estrelas para filmes regulares, três estrelas para bons filmes e quatro estrelas para ótimos filmes. Logo é o equivalente a 3/5...

E uma frase de um jornalista em Cannes, que gostou do longa, reflete um pouco sobre a ADAPTAÇÃO. "Continuo odiando a Maria Antonieta que foi decapitada, mas adoro a Maria Antonieta de Sofia Coppola". Sabe aquele tipo que se fazem um filme do livro preferido do sujeito e mudam uma caneca de lugar ele já reclama do filme? É mais ou menos como alguns franceses se declaram quanto à própria história...

Agradeço pela correção com relação aos critérios da Folha. Não é um jornal que acompanho e, desta forma, desconheço suas formas de formatação.

Pois é. Eu acho que seria a mesma coisa se fosse realizado um filme sobre o lado humanizado de Augusto Pinochet. De fato, não seria bem recebido pelos chilenos. Eu ainda tenho esperanças, e MUITAS em relação ao filme da Coppola.

Link to comment
Share on other sites

  • Members

Nossa. Que decepção... Minhas expectativas desabaram..

Eu ainda tenho esperanças, e MUITAS em relação ao filme da Coppola.

um paralelo instigante...

Sobre Pinochet: se fizessem um BOM filme mostrando os lados bons de Pinochet ele seria definitivamente uma boa película, mesmo que seu valor histórico se aproxime de um cocô...

Mesmo assim, eu gosto de ver o lado "humano" desses tiranos. Hitler, por exemplo, é o mal encarnado, tudo de ruim, nada de bom. Qualquer um com discernimento sabe que isso é MENTIRA...

rubysun2006-5-28 21:26:41
Link to comment
Share on other sites

  • Members

um paralelo instigante...

Expectativas e esperanças são palavras de diferentes vertentes. Aliás, veja que a data dos posts se diferem... Passei a ter esperanças com o que eu li (incluíndo o que a Beckin postou smiley17.gif).

Sobre Pinochet: se fizessem um BOM filme mostrando os lados bons de Pinochet ele seria definitivamente uma boa película, mesmo que seu valor histórico se aproxime de um cocô...

Mesmo assim, eu gosto de ver o lado "humano" desses tiranos. Hitler, por exemplo, é o mal encarnado, tudo de ruim, nada de bom. Qualquer um com discernimento sabe que isso é MENTIRA...

O filme pode ser bom, mas seria agradável para os chilenos assisiteram à uma película sobre o lado bom de Pinochet? Sinceramente, se fosse um deles, teria meu orgulho ferido.

Link to comment
Share on other sites

  • Members

um paralelo instigante...

Expectativas e esperanças são palavras de diferentes vertentes. Aliás' date=' veja que a data dos posts se diferem... Passei a ter esperanças com o que eu li (incluíndo o que a Beckin postou smiley17.gif).

Sobre Pinochet: se fizessem um BOM filme mostrando os lados bons de Pinochet ele seria definitivamente uma boa película, mesmo que seu valor histórico se aproxime de um cocô...

Mesmo assim, eu gosto de ver o lado "humano" desses tiranos. Hitler, por exemplo, é o mal encarnado, tudo de ruim, nada de bom. Qualquer um com discernimento sabe que isso é MENTIRA...

O filme pode ser bom, mas seria agradável para os chilenos assisiteram à uma película sobre o lado bom de Pinochet? Sinceramente, se fosse um deles, teria meu orgulho ferido.

orgulho ferido. E isso mais ou menos o que aconteceu em Cannes com os franceses, creio eu que é grande motivo da decepção no festival.

rubysun2006-5-28 21:25:15
Link to comment
Share on other sites

  • 5 weeks later...
  • 4 weeks later...

Pro tópico não morrer, o último trailer em qualidade boa :

http://www.sonypictures.com/movies/marieantoinette/index.htm l

Excelente mesmo, a kirsten pelo visto ta ótima smiley3.gif

Vo ver se tem no youtube pra quem não conseguir ver aí ou no outro de cima

Achei, aqui :

http://www.youtube.com/watch?v=IQ6JqNjQEjA&search=marie% 20antoinette

Beckin Lohan2006-7-25 0:19:28
Link to comment
Share on other sites

  • 2 weeks later...
  • Members

Eu acho que muitos esperavam uma condenação da Sofia em relação à figura histórica da Maria Antonieta como uma rainha irresponsável e culpada pela fome do povo , além da questão da trilha sonora pop em um filme de época , em um filme que não seja fantasioso como o musical Moulin Rouge .

Em todo caso , acho que esse trecho responde à questão :

E uma frase de um jornalista em Cannes' date=' que gostou do longa, reflete um pouco sobre a ADAPTAÇÃO. "Continuo odiando a Maria Antonieta que foi decapitada, mas adoro a Maria Antonieta de Sofia Coppola". Sabe aquele tipo que se fazem um filme do livro preferido do sujeito e mudam uma caneca de lugar ele já reclama do filme? É mais ou menos como alguns franceses se declaram quanto à própria história...

[/quote']
Link to comment
Share on other sites

  • 2 weeks later...

Join the conversation

You can post now and register later. If you have an account, sign in now to post with your account.

Guest
Reply to this topic...

×   Pasted as rich text.   Paste as plain text instead

  Only 75 emoji are allowed.

×   Your link has been automatically embedded.   Display as a link instead

×   Your previous content has been restored.   Clear editor

×   You cannot paste images directly. Upload or insert images from URL.

Loading...
 Share

Announcements


×
×
  • Create New...