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Tree of Life, de Terrence Malick


-felipe-
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O Pablo citou como "obra-prima máxima" do Malick. Em geral' date=' tenho percebido uma acolhida excelente pelos críticos e não tão boa pelo público. Vou com perspectiva de assistir uma obra-prima, espero que o filme corresponda.[/quote']

 

isso é normal... o público, no geral, quer ver Michael Bay... filmes mais "artísticos" o pessoal torce um pouco o nariz.

 

Lembro uma vez que levei uma amiga minha para ver um filme alternativo... ela é do tipo que só vê comédias americanas e coisas assim. Fomos ver Fonte da Vida... putz, ela reclamou pra kcta e eu lá, adorando o filme06

 

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isso é normal... o público' date=' no geral, quer ver Michael Bay... filmes mais "artísticos" o pessoal torce um pouco o nariz.

Lembro uma vez que levei uma amiga minha para ver um filme alternativo... ela é do tipo que só vê comédias americanas e coisas assim. Fomos ver Fonte da Vida... putz, ela reclamou pra kcta e eu lá, adorando o filme06
[/quote']

 

É a pior coisa que existe quando você acaba de assistir um filme, está maravilhado com o que viu, e a outra pessoa achou uma bosta ou não achou nada demais. A última vez que aconteceu foi com O Discreto Charme da Burguesia. E a pessoa ainda ficou dando umas olhadinhas cínicas pra mim 04
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O Pablo citou como "obra-prima máxima" do Malick. Em geral' date=' tenho percebido uma acolhida excelente pelos críticos e não tão boa pelo público. Vou com perspectiva de assistir uma obra-prima, espero que o filme corresponda.[/quote']

 

 

 

"Obra-prima máxima do Malick" den.gif

 

 

 

Falei pro pessoal no encontro domingo: a partir de semana que vem o cinema acaba e teremos uma nova forma de arte. 06.gif

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O Pablo citou como "obra-prima máxima" do Malick. Em geral' date=' tenho percebido uma acolhida excelente pelos críticos e não tão boa pelo público. Vou com perspectiva de assistir uma obra-prima, espero que o filme corresponda.[/quote']

 

isso é normal... o público, no geral, quer ver Michael Bay... filmes mais "artísticos" o pessoal torce um pouco o nariz.

 

Lembro uma vez que levei uma amiga minha para ver um filme alternativo... ela é do tipo que só vê comédias americanas e coisas assim. Fomos ver Fonte da Vida... putz, ela reclamou pra kcta e eu lá, adorando o filme06

 

certíssimo...loquei Oldboy (Chan-wook Park-2003) pra assistir uma certa vez com uma turminha...putz que tristeza, só queriam saber de filmes descerebrados à la Michael Bay ou comedias idiotas americanas...resultado...acabei ficando sozinho assistindo o filme....06....melhor assim.....

 

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Vou ver hoje e deixo o Super 8 pra semana que vem. Estou até com medo, porque minhas expectativas estão altas demais e sinceramente não faço ideia se o filme vai estar à altura. Se corresponder ao que estou esperando, meu Top 2011 já vai ter um novo primeiro lugar.

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Os sinos de Além da Linha Vermelha voltaram... O filme é maravilhoso! Lacrimosa, lacrimosa... (http://www.youtube.com/watch?v=9g34W5hW7lA)

 

 

 

Esta discussão Natureza x "Graça" (sic) já vem de outros filmes, mas desta vez é a espinha dorsal. O Malick, que também é pintor, quase que literalmente transforma a história do universo num quadro sendo pintado, culminando na linda cena do dinossauro. Nas partes com atores, a textura de seda de sempre.

 

 

 

hunter-mccracken.jpg

 

 

 

Não sei se alguém concorda comigo que esse moleque lembra MUITO outra personagem do Malick:

 

 

 

388056-vlcsnap_2011_01_07_00h00m12s3_super.jpg

 

 

 

Stradivarius2011-08-15 11:12:24

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Não sei se alguém concorda comigo que esse moleque lembra MUITO outra personagem do Malick:

 

 

 

388056-vlcsnap_2011_01_07_00h00m12s3_super.jpg

 

 

 

 

06 Pensei a mesma coisa quando estava assistindo. Ele até tem uma certa semelhança com o Penn, mas é idêntico ao Caviezel.

 

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Interessante que o Pablo falou, na crítica dele, que a ausência de Deus no filme é opressora. E eu tinha dito que Deus estava lá quase o tempo todo, como que observando tudo.

 

06 Só pra ver a abertura pra diferentes interpretações que o filme dá.

 

Esse deve entrar pro meu Top 10 de todos os tempos, não sei exatamente em qual lugar. Preciso assistir de novo.
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Acabei de ver e ainda não sei direito o que to sentindo. É um filme muito amplo para eu conseguir resumi-lo de forma simples. Achei fabulosas as imagens da independência e arrogância da natureza. Nunca tinha visto nada tão impressionante. Ao mesmo tempo acho que isso ficou meio aquém do contexto. teve muitas inserções que não entendi o propósito e fiquei com a sensação, nesses momentos, de que o filme é só pra pessoas mais intelectuais, tipo filme-cabeça, o que me frustrou um pouco. Por outro lado, quando se encarrega do núcleo familiar e todos os questionamentos deles, o filme me agrada mais porque tem mais conteúdo e expões suas questões sem, contudo, respondê-las. Mas também acho que, em dado momento, ele quis passar mensagens demais, tipo enjoy your life o máximo que você puder. A montagem é perfeita, figurinos, cenografia, atuações são divinos...Mas o excesso de luz me incomodou um pouco....Aquele Sol no rosto dos personagens...Será que a gente tem visões distorcidas das coisas o tempo todo mesmo??? Não sei...quem sabe daqui uns dias consigo escrever algo mais elaborado sobre ele. Certamente, é um filme pra sentir não pra entender, como talvez seja a vida, afinal!

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É um filme difícil de digerir, não sei bem o que dizer sobre ele.

 

 

 

Amei a inserção que ele faz da origem do universo, passando pela origem da vida, dinossauros, meteoro, senti-me como se fosse a mulher procurando por Deus, como quem procura por algo entre as pedras, como quem procura o momento que tudo se originou entre as lembranças, lembranças essas que são da terra, do universo, e eu particularmente não o encontrei.

 

 

 

A relação do pai, um pai presente, e falho, presente em sua força, em sua relação e consequentemente falho em sua incoerência, em seu autoritarismo. Senti no filme como o pai sentiu, que passou o filme todo querendo ser amado por ser alguém no entanto ele perdeu as maravilhas que o cercava.

 

E ai senti-me que nunca iria encontrar Deus, pois Deus era tudo, a relação do pai com os filhos, da mãe com o pai, da mãe com os filhos, dos filhos entre si, deles com o pai, dos amigos, das experiências frustrações... A mulher esteve o tempo todo devoto a Deus, procurando-o, eu como espectador imergi nessa busca por um momento, mas percebi que se ele fosse presente, seria tão errôneo quanto o pai presente, que através de sua presença impõe regras, amarras, contradições, melancolias que travam uma vida, porém asseguram-na. Já a ausência do Divino se faz presente na morte do irmão, nas ações e reações da vida e de cada história, momento, isso é onipresença, por mais contraditório que seja, é a perfeição, agir através das possibilidades da vida, e é essa insegurança que dá a perfeição de uma vida livre, sem contradições. Gustavo Adler2011-08-15 23:58:47

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Perdoem-me mais depois vou fazer um comentário melhor focado no filme em si que quem sabe até revendo. Tá tarde e vou postar a mesma coisa que já postei no facebook. Depois com mais tempo e calma e sabe lá quanto eu posto um texto melhor:  <?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

 

Vi a Árvore da Vida. Para ser franco gostei tanto quanto os seus filmes passados só não acho o melhor filme do Malick em minha opinião. Eu gostei bastante do filme, mas se tratando deste diretor esperava mais. Eu já estava acostumado com a lentidão e tudo mais, mas achei algumas coisas desnecessárias como mostrar um pos vida. Talvez até funcionária, mas da maneira que foi feita não me agradou. O ponto alto foi o Big Bang, Criação do Sistema Solar, A terra e a sua evolução das espécies com direito a Dinossauros e evento extinção ou grande extinção K. Teria sido legal se mostrasse, além disto, a evolução do homem e suas sociedades como uma analogia não só da natureza humana com a natureza em si como também a natureza das sociedades humanas.

 

Outro ponto positivo do ótimo filme apesar de não ser o melhor do diretor, foi à infância mostrando todos os aspectos universais. Foi soberba. Desde bebe até a infância toda, achei uma pena ele não desenvolver a personagem pela adolescência até a vida adulta. Para ser franco gostaria de ver e estaria disposto a ver mais duas horas de filme com um total de 4 horas com o desenvolvimento do cosmos até a história do homem e a história de um simples homem. Teria sido mais fenomenal.

 

Além da linha Vermelha e O Novo Mundo são muito superiores em narrativa e estória que alias aqui o diretor preferiu fazer uma estória quase toda visual. Claro do jeito dele, com ótimas imagens, boa trilha sonora embora goste mais do engajamento das trilhas sonora nos filmes anteriores. Na verdade as melhores imagens visuais da natureza em todo o seu esplendor e grandeza poderiam ser mais fascinantes. Uma pena que com isto a seleção musical não foi tão bem engajada em minha opinião como nos filmes anteriores. Acho isto fundamental para criar um entrosamento maior com o expectador com a grandeza das belas imagens. Como um 2001. Alias uma imagem musical vale mais do que mil palavras. Não vi uma cena ícone como esta:

 

http://www.youtube.com/watch?v=cWnmCu3U09w

 

Olha que ele tinha ótimas musicas, ótima fotografia e temática filosófica. Contudo como foi montada esta sopa de imagens, musica e temas que foi o problema a meu ver. Seria como montar um quebra cabeças, ou um fóssil com as peças erradas no conjunto. Embora a obra seja ainda magnífica, mas acho que poderia ter sido melhor. Alias acho que fiz grandes expectativas e me decepcionei um pouco.

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Sean Penn critica edição do filme A Árvore da Vida

 

 

Para ator, seu personagem se tornou desnecessário no longa de Terrence Malick

Sean Penn ficou frustrado com a edição final do filme A Árvore da Vida,

do diretor Terrence Malick. Em entrevista ao jornal francês Le Figaro,

o ator confessou ter dúvida sobre a real necessidade de seu personagem

na história e disse que o diretor nunca explicou claramente para ele o

papel.

 

 

Penn atua na fase adulta de Jack, homem solitário e

deprimido que possui muitas lembranças da infância com o pai exigente,

vivido por Brad Pitt. O roteiro, segundo ele, era magnífico. Mas na

tela o ator diz não ter visto a emoção que encontrou no texto.

 

 

 

Para Penn, Malick errou na escolha da narrativa. Marcada por idas e

vindas no tempo - com cenas que mostram desde a criação do mundo até as

lembranças de infância de Jack -, a construção da trama, em sua

opinião, poderia ter sido mais clara e convencional. Isso, diz ele, não

diminuiria o impacto e beleza do filme.

 

 

 

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chip hazard

 

 

 

 

 

 

 

 

hr_r.gif

23/08/2011

 

 

 

 

 

A Árvore da Vida

 

 

 

 

treeoflife.jpg

que o filme é todo desamarrado, capenga, um amontoado de situações,

não vou me dar ao trabalho de pensar num texto, mesmo que seja um texto

ligeiro de blog, sobre A Árvore da Vida. Sobre ele, só alguns aforismos e pensamentos jogados.

1)

Malick conseguiu liberar de vez suas tendências new age (muito mais

pra Enya do que pra Andreas Vollenweider) e realizou um dos filmes mais

bregas do mundo. Como se não bastasse, nos apresenta um desfecho que

deixa tudo que havíamos visto até então elegante e discreto em

comparação.

2)

O prêmio em Cannes pode representar um cheque em branco para que

Malick continue nessa linha, e pode criar também alguns monstrengos

horrorosos, mais defeituosos que os filhos do Dogma. Que São Mizoguchi

nos ajude a escapar deste tormento.

3)

O filme tem um trabalho de câmera que poderia ser interessante, mas

raramente é. Profusão de contra-plongées, como se tratasse os homens

como árvores. Ou é o ponto de vista de um cão (sem ser a famigerada

câmera canina)? Câmera apontando para o céu, que é para onde Malick quer

ir o tempo todo. Infelizmente para ele, a convenção pede que desça à

Terra, que seja mortal por alguns minutos.

4) A Árvore da Vida é refilmagem de Baraka, mas queria ser uma refilmagem séria de O Sentido da Vida.

5) Terrence Malick queria ter nascido Carl Sagan, mas não passa de um Kenny G.

6) E agora, terei de rever os filmes anteriores de Malick? Bom, Além da Linha Vermelha eu nem preciso, porque dele eu nunca gostei. Terra de Ninguém e Cinzas no Paraíso

cresceram quando os revi, por volta de 2004. Como o prazo de validade

venceu, é bem possível que eu me decepcione. Mas espero que não.

7)

As pessoas sairam da sessão no Arteplex reclamando que não entenderam

nada, e que o filme seria uma porcaria por causa disso. É um engano

comum rejeitar o que não se entende. Não é esse o problema. Ainda mais,

como querer entender plenamente um filme que fala, entre outras coisas,

da falta de sentido da vida?

8)

Folhas balançando ao vento, câmera debaixo d'água mais uma vez,

imagens encomendadas pela National Geographic. O que diabos o pessoal

está vendo nesse filme? O que diabos o pessoal tem visto para achar

graça nesse filme?

9)

Personagem extremamente desagradável o do Brad Pitt. E o ator não dá

conta de seu caráter demasiado humano. Talvez seja até isso que deixe o

personagem desagradável. Enquanto Pitt estava ali pensando em como iria

fazer a cena, Malick provavelmente estava distante, falando com

plantas.

10) Mais de duas horas sentado na sala de cinema para sair com a impressão de ter acabado de ver um gigantesco trailer.

Se o leitor pensa que estou raivoso demais, espere só para ler o que vou escrever sobre Melancolia (isso se eu não me autocensurar).

Sérgio Alpendre

 

 

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Sérgio Alpendre tenta criticar com sua limita visão e o pior se baseando no ponto de vista de pessoas que vão assistir a este filme por engano na maioria esperando um filme tipicamente hollywoodiano. Alias Malick não é para quem está acostumado com filmes pipocas e com conteúdo zero. Acho improvável uma pessoa ver algum dos seus filmes apenas uma vez e achar que extraiu tudo do filme, seus filmes a cada nova vez que vemos sempre tem outro aspecto interessante e complexo. Ver Malick é ver um emaranho da complexidade das relações humanas. <?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

 

Mas esperar o que de um cara que trabalha na Folha de São Paulo?

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Caramba, detonou com o filme!!!! Embora não ache a obra-prima que vários consideram, não achei tão sem sentido assim. Sei que não entendi bastante coisa dali mas não acho o filme brega, por exemplo. Só penso que é abrangente, amplo, complexo e intelectualizado em demasia pra possibilitar um entendimento cômodo e fácil. O Alpendre foi bem rígido!!! 

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Acho ridículo que a crítica maior ao filme seja relacionado à estrutura dele. Claro que pode-se não concordar com a escolha narrativa, mas a impressão que ele passa nesse texto é que qualquer coisa fora da linearidade convencional não é válida. O tom de deboche que ele usa contra o filme é o mesmo que muitos dos espectadores desavisados, o que me faz levar seus comentários muito menos a sério. E essas duas frases são matadoras:

 

Terra de Ninguém e Cinzas no Paraíso cresceram quando os revi, por volta de 2004. Como o prazo de validade venceu, é bem possível que eu me decepcione. (Prazo de validade? Quer dizer que, depois de algum tempo, o filme não presta? Não que alguns filmes não percam força com o tempo, mas na frase me parece uma generalização)

 

O filme tem um trabalho de câmera que poderia ser interessante, mas raramente é. (Provavelmente a única pessoa que achou isso.)

 

Esse comentário do Ebert a respeito do filme é mais ou menos o que penso do Malick e de alguns outros poucos diretores, que tenham maior liberdade criativa, hoje em dia:

 

"The only other film I've seen with this boldness of vision is Kubrick's '2001: A Space Odyssey' and it lacked Malick's fierce evocation of human feeling. There were once several directors who yearned to make no less than a masterpiece, but now there are only a few. Malick has stayed true to that hope ever since his first feature in 1973."
leomaran2011-08-23 14:15:41
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<P style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" =Msonormal><SPAN style="FONT-FAMILY: Verdana; COLOR: black; FONT-SIZE: 9pt">Sérgio Alpendre tenta criticar com sua limita visão e o pior se baseando no ponto de vista de pessoas que vão assistir a este filme por engano na maioria esperando um filme tipicamente hollywoodiano. Alias Malick não é para quem está acostumado com filmes pipocas e com conteúdo zero. Acho improvável uma pessoa ver algum dos seus filmes apenas uma vez e achar que extraiu tudo do filme' date=' seus filmes a cada nova vez que vemos sempre tem outro aspecto interessante e complexo. Ver Malick é ver um emaranho da complexidade das relações humanas. <?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p></SPAN>

 

<P style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" =Msonormal><SPAN style="FONT-FAMILY: Verdana; COLOR: black; FONT-SIZE: 9pt"><o:p> </o:p></SPAN>

 

<P style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" =Msonormal><SPAN style="FONT-FAMILY: Verdana; COLOR: black; FONT-SIZE: 9pt">Mas esperar o que de um cara que trabalha na Folha de São Paulo?</SPAN>

[/quote']

 

 

 

Exatamente, deu para ler no texto que o cara não entendeu bulufas.

 

 

 

Talvez seja porque ele passe a vida mais se preocupando em ser alguém importante (como o pai O´Brien) do que vivenciando a vida.

 

 

 

7) As pessoas sairam da sessão no Arteplex reclamando que não entenderam nada, e que o filme seria uma porcaria por causa disso. É um engano comum rejeitar o que não se entende. Não é esse o problema. Ainda mais, como querer entender plenamente um filme que fala, entre outras coisas, da falta de sentido da vida?

 

 

 

8) Folhas balançando ao vento, câmera debaixo d'água mais uma vez, imagens encomendadas pela National Geographic. O que diabos o pessoal está vendo nesse filme? O que diabos o pessoal tem visto para achar graça nesse filme?

 

 

 

Essas duas partes expressa bem a perspectiva dele, o filme trata da vida como plena, o sentido da vida é dado pela própria vida, e dai surge a pergunta do sentido da vida. Quer sentido maior da vida do que a própria vida? O filme é brilhante.

 

 

 

Definitivamente esse é um rato de laboratório perguntando-se qual o sentido dele estar ali. E o que o pessoal acha graça ao ver o filme são coisas que um rato de laboratório não pode achar 06.gif

 

 

 

Eu estive a vários momentos revendo em minha cabeça o filme, e a cada vez me aproximo do ponto de acha-lo obra prima. Estou querendo reve-lo novamente.

 

 

 

E por filme, filme é obrigatoriamente uma expressão de um artista, e não uma opção de entretenimento como a geração Disney Worlds está acostumada. Exigir que uma obra não aborde tantos temas complexos pelo entretenimento é aleijar, criar muros, é aprimorar a burrice, sim porque burro não é falta de conhecimento, burrice é atitude auto-privativa por meio de muros construídos pelas regras e pré-conceitos. Obra alguma tem obrigação de lhe fazer feliz.

 

 

 

Para começar a ideia de entretenimento é nova na história da nossa cultura, eu imagino quantas obras artísticas não teve o resultado que hoje a ideia de entretenimento exige que tenha.   Gustavo Adler2011-08-23 17:24:06

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