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Maré, Nossa História de Amor


-felipe-
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Maré, de Lúcia Murat, é selecionado para Berlim

 

 

 

O longa-metragem Maré, nossa história de amor,

da diretora Lúcia Murat, ganhou uma vaga na Panorama, a mostra paralela

mais importante do Festival de Berlim, que será realizada entre 7 e 17

de fevereiro. É o quarto título brasileiro confirmado para a contenda

alemã, que terá o polêmico Tropa de elite, de José Padilha, na competição oficial pelo Urso de Ouro, e Mutum, de Sandra Kogut, e Cidade dos homens,

de Paulo Morelli, concorrendo por fora nas mostras Kplus, para um júri

de crianças, e Generation 14plus, para jurados adolescentes,

respectivamente.

- Foi o primeiro filme a ser convidado

pelo festival, ainda em outubro, assim que a comissão assistiu ao filme

- diz Lúcia. - Espero que o resto dos gringos acompanhe o (bom!) gosto

do festival.

Exibido na mostra Première Brasil do Festival do Rio, em setembro, Maré, nossa história de amor é uma espécie de Romeu e Julieta ambientado no Complexo da Maré. Na revisão da cineasta, autora de Quase dois irmãos

(2004), a rivalidade entre famílias nobres do clássico de William

Shakespeare é substituída pela disputa entre gangues: Jonathan e

Analídia, o par romântico da versão moderna e carioca, são alunos de um

grupo de dança patrocinado por uma ONG, situada na fronteira

territorial entre duas facções do tráfico local. Ela é prima de um dos

chefes do tráfico e ele é amigo de infância do outro.

 

 

Vi alguns trechos do filme na TVE e me pareceu interessante.01 A estréia em circuito comercial está prevista para 4 de abril.

 

http://img84.imageshack.us/img84/6007/destaque3mu4.jpg

 

 

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  • 1 month later...
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O poster do filme:

 

Mare-Nossa-Historia-de-Amor.jpg

---

"Maré, Nossa História de Amor" estreou em Berlim com sala lotada

 

 

13 de fevereiro de 2008

1x1.gif

Aconteceu na última segunda-feira, no Festival de Berlim, a première da ficção brasileira "Maré, Nossa História de Amor", de Lucia Murat, com presença da diretora, dos atores Cristina Lago e Babu Santana,

do produtor executivo Luis Vidal e da coordenadora de produção Marilia

Nogueira. Com ingressos esgotados desde cedo, a sessão foi uma das

poucas apresentadas pessoalmente pelo diretor da mostra Panorama,

Wieland Speck. Após a exibição, Lucia Murat foi cumprimentada por muita

gente que, mesmo quase a uma hora da madrugada, se dispôs a permanecer

para o debate. O principal ponto de interesse foi a música

do filme e como foi possível reunir tantos garotos que cantam, dançam e

atuam. Aqui no Brasil o filme tem estréia prevista para 4 de abril.

---

Brasil apresenta adptação musical de "Romeu e Julieta" em Berlim

A brasileira Lúcia Murat apresentou na noite de segunda-feira, dentro

da seção "Panorama" do Festival de Berlim, a versão musical e adaptada

que fez do clássico "Romeu e Julieta", de Shakespeare.

 

"Maré - Nossa História de Amor", filme no qual os Montéquio e os

Capuleto da famosa história são transformados em facções rivais da

favela da Maré, no Rio de Janeiro, coroou um dia de filmes

caracterizados pelo alto teor de violência, o qual começou com a

exibição do polêmico "Tropa de Elite", um dos concorrentes ao Urso de

Ouro do festival.

No filme de Murat, Analídia (Cristina Lago) e

Jonatha (Vinícius D''Black) protagonizam um colorido drama no qual a

escola de dança da favela se transforma em refúgio para um grupo de

jovens ameaçados pela violência, as drogas, os conflitos e os

constantes tiroteios que fazem parte de suas vidas.

Em

entrevista à Agência Efe, a diretora do longa contou que, por questões

de segurança, as filmagens tiveram que se revezar entre três favelas, e

só uma pequena parte das cenas pôde ser filmada na Maré.

 

"Inclusive, nesses dias, foram registrados tiroteios ao nosso redor",

contou Murat, que quis dar ao Brasil um musical, gênero pouco filmado

no país, "que tem uma música e uma dança belíssimas".

No meio do

caminho entre a realidade e a ficção, "Maré - Nossa História de Amor"

recria a vida dura nas favelas brasileiras ao som de muito funk,

hip-hop, rap, samba e dança contemporânea.

Com coreografias

repletas de piruetas, até 200 dançarinos participaram do filme, muitos

dos quais pertencem ao "mesmo ambiente" de seus personagens, algo que

Murat acredita que contribuiu para a credibilidade da produção.

 

No filme, as cores vermelha e azul servem para identificar os dois

bandos rivais da favela, que se enfrentam em bailes e trocam tiros em

vielas escuras.

A estética urbana e marginal caracteriza o

trágico romance vivido por Analídia, filha de um traficante da Maré, e

Jonatha, o melhor amigo do chefe da facção rival.

Estes Romeu e

Julieta dos tempos modernos não se casam, ao contrário dos míticos

personagens do dramaturgo e poeta inglês William Shakespeare

(1564-1616), mas são sugados pela espiral de violência e brutalidade do

conflito armado.

A dança experimental eleva os momentos de

máxima tensão do filme, enquanto o samba e o hip-hop dão ritmo às cenas

mais alegres da história, que tem no grupo de rap Nação Maré seu trio

de trovadores, o qual, com sua rimas, resume os momentos críticos do

drama.

"Temos de música clássica a funk. Queríamos misturar tudo

e mostrar a capacidade que o Brasil tem de fundir", disse a produtora,

que optou por não fazer um filme folclórico.

Durante as

filmagens, que duraram apenas sete semanas, os dançarinos da Maré

pararam a Linha Vermelha - uma das mais importantes vias do Rio de

Janeiro - com suas coreografias, o que a diretora descreveu como uma

"vitória simbólica", já que são os grupos de traficantes e assaltantes

que costumam invadir a pista.

Com "Maré - Nossa História de

Amor", Lúcia Murat, que nasceu em 1949, no Rio de Janeiro, e que já

dirigiu filmes como "Quase Dois Irmãos", tenta desvincular os jovens de

favelas da imagem de "pobres e violentos, sem nada a oferecer". Para

ela, esses meninos e meninas "têm grande talento e muita energia".

---

 

Lúcia Murat mostra em Berlim versão de Romeu e Julieta com musical vibrante em plena guerra da favela

 

Plantão | Publicada em 12/02/2008 às 10h52m

EFE

 

Cena%20do%20filme%20Maré%20-%20Nossa%20história%20de%20amor,%20de%20Lúcia%20Murat%20/%20Divulgação

 

 

BERLIM

- A cineasta brasileira Lúcia Murat mostrou na noite de segunda-feira,

na sessão Panorama do Festival de Cinema de Berlim, a Berlinale, uma

versão moderna e musical do clássico "Romeu e Julieta" de Shakespeare,

em que Montéquios e Capuletos se transformam em duas gangues que se

enfrentam na favela da Maré, no Rio de Janeiro.

 

"Maré, nossa história de amor" coroou um dia de festival

marcado pela violência das periferias brasileiras, que abriu a jornada

da sessão oficial com "Tropa de elite", sobre um grupo policial que

enfrenta as máfias da favela, dirigido por José Padilha e que aspira ao

Urso de Ouro da 57ª Edição da Berlinale.

 

Analídia (Cristina Lago) e Jonatha (Vinícius D'Black)

protagonizam este colorido drama, em que a escola de dança do bairro se

converte em refúgio para um grupo de jovens diante da violência, das

drogas, dos conflitos e dos tiroteios constantes que predominam em suas

vidas.

 

Inclusive a rodagem do filme teve que ser dividida entre três

favelas por questões de segurança e só uma pequena parte pôde ser

filmada na Maré, segundo explicou à EFE sua diretora.

 

- E até nesses dias, aconteciam tiroteios ao nosso redor -

disse Murat, que quis dar ao Brasil um musical, um gênero pouco comum

no país "que tem música e dança belíssimas", acrescentou.

 

"Maré, nossa história de amor", no meio do caminho entre

realidade e ficção, recria a dureza das perigerias brasileiras ao ritmo

de funk, hip-hop, rap, samba e dança contemporânea.

 

Até 200 bailarinos invadem as ruas da favela da Maré, com

coreografias repletas de ágeis piruetas, muitas das quais vêm "do mesmo

entorno" que seus personagens, algo que Murat acredita ter contribuído

para a credibilidade do filme.

 

O vermelho e o azul atuam como separadores visuais entre as

duas gangues rivais, que se enfrentam em vigorosas danças ou então

disparam uns contra os outros a queima-roupa nos becos escuros da

favela.

 

A estética urbana e marginal caracteriza este trágico romance

na terra de ninguém em que Analídia, filha de um chefe da droga, e

Jonatha, o melhor amigo do líder rival, viverão sua acidentada história

de amor, com a professora de dança, interpretada por Marisa Orth, como

alcoviteira.

 

Estes Romeu e Julieta contemporâneos não celebrarão seu

casamento, diferente dos míticos personagens "shakespearianos", do

dramaturgo e poeta inglês William Shakespeare (1564-1616), mas se verão

imersos na mesma espiral de violência e brutalidade do conflito armado.

 

A dança experimental culminam nos momentos de máxima tensão do

filme, enquanto que o samba e os ritmos hip-hop marcam as cenas mais

alegres da história, que tem no grupo de rap Nação Maré seu particular

trio de trovadores, que resumem com suas rimas os pontos altos do

drama.

 

- Temos desde música clássica até o funk. Queríamos misturar

tudo e mostrar a capacidade de fazer fusões que o Brasil tem - explicou

a cineasta, que optou por distanciar seu filme de todo o folclore.

 

Durante a filmagem, que foi feita em apenas sete semanas, os

bailarinos da Maré bloquearam com suas coreografias a Linha Vermelnha,

o que a diretora descreve como uma "vitória simbólica", já que são

geralmente as gangues de rua que interrompem a via com seus

enfrentamentos.

 

A diretora, que nasceu em 1949 no Rio de Janeiro, e que entre

suas obras destacam-se "Pequeno Exército Louco" e "Que Bom te Ver

Viva", apostou em desvincular seus jovens da favela da image, de

"pobres e violentos, sem nada a oferecer". E acrescentou: "Têm um

grande talento e muita energia".

 

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  • 1 month later...
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Exatamente, Vicking. Quando eu vi parte dessa passagem eu gostei e desgostei ao mesmo tempo, fiquei um pouco incomodado, mas foi um misto de sensações, levadas as devidas proporções ... pode resultar em algo muito bom ou em algo péssimo ... mas acho que será um exercício interessantes conferir músicas nacionais ambientadas dentro de um musical que se passa na favela ... me parece interessante ... talvez eu veja hj (a minha garota não curte muito musicais) ...

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Não vi ...

 

Estava eu e a minha namorada na fila pra comprar o ingresso ... 1 inteira (pra mim) e 1 meia (pra minha garota) ... eis que a mocinha disse que não poderia aceitar a carteirinha se ela não estivesse com o boleto da faculdade ... ao explicarmos que nunca houve a necessidade dessa comprovação, que sempre íamos naquele cinema, que ela não andava com esse tipo de documento ... eis que o gerente interveio e falou que aquela carteirinha poderia ter sido emitida no início do curso, mas nada lhe garantia que a minha namorada ainda estava cursando ... eu, puto, fiquei muito nervoso e achei uma falta de respeito dele em fazer um pré-julgamento dessa natureza, como se a minha namorada fosse ter uma conduta desse tipo ... falei pra ele que não poderiam desconfiar de pessoas honestas apenas pq existem pessoas agindo de má fé ... ou seja, perdemos a vontade de ir no cinema e nunca mais voltaremos naquele cinema ...1111111111

 

PS: Cinemark do ABC Plaza em Santo André 14
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Surpreendente mesmo. Achei que seria aquele tipo de estréia super limitada que só chega a SP e RJ. De qualquer forma por aqui não anda estreando nada que presta, essa semana por exemplo chegou Super-herói, O olho do mal e Mad Money, o que já dá uma idéia da situação. E nada de Sangue Negro ainda...09

 

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Não Felipe, até que Maré recebeu uma distribuição razoável. 39 cópias para o país inteiro (se levarmos em conta que este filme não foi divulgado e o famigerado preconceito do brasileiro com seu próprio cinema, além do aspecto cult que transmite por ser da diretora de Quase Dois Irmãos). Além disso, foi muito mal nas bilheterias, em sua estréia ficou em 20º lugar e depois não apareceu mais.

 

Nessa semana chegou por aqui Super Herói, Atos que Desafiam a Morte (que quero ver pois gosto muito de Charlotte Gray - Uma Paixão Sem Fronteiras) e Awake (além de Maré, que estou em dúvida se verei ou não, apesar do "Socorro, vou passar longe" - particularmente disse aquilo por pensar não haver a menor chance de aparecer por aqui, mas me enganei). O Olho do Mal só ficou (graças a Deus) por uma semana por aqui e Mad Money não apareceu (ainda).
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Olha Thiago, existe UM número musical que se passa no meio do trânsito que é relativamente bom, mas logo depois os musicais ficam repetitivos por se limitarem aquelas coreografia típicas de street dance (e ao som de músicas como "popozuda", não tem como ficar pior).

 

O pior é quando o filme se foca nos personagens... Deus do céu, a coisa fica terrível. Os atores são amadores e o romancezinho, depois de um tempo, dá lugar a um discurso burocrático sobre como é importante fazer coisas boas para os necessitados, ditos pela boca da Marisa Orth (eternamente Magda) e lá pelo final, sem revelar grande coisa, a Murat realiza uma cena de tiroteio das mais horrorosas que o cinema já fez. 

 

E eu não sei que imbecil disse que este filme possui uma boa produção.09 Aliás, fico imaginando se eu vi o mesmo filme que o pessoal de Berlim.17
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Opa, (outro) ato falho para a coleção ... na verdade não se trata do Celso Sabadin e sim da Lívia Brasil que também trabalha no CINECLICK.

 

Segue a elogiosa crítica/comentário:

 

"Apesar do preconceito contra filmes nacionais estar diminuindo a cada novo lançamento, Maré - Nossa História de Amor tem outra barreira para enfrentar: é um musical brasileiro. Mas antes que você torça o nariz, fique sabendo que é uma excelente produção e um ótimo entretenimento que, ainda por cima, traz uma mensagem de conscientização social. Claro que, em um filme dirigido por Lúcia Murat (Brava Gente Brasileira), sempre iremos esperar por um conteúdo inteligente.

O roteiro escrito pela própria Lúcia, ao lado de Paulo Lins (mesma parceria de Quase Dois irmãos), é baseado na peça Romeu e Julieta de William Shakespeare, que já foi contada e recontada das mais diversas formas nos cinema. Assim como a própria Lúcia Murat gosta de dizer, Maré - Nossa História de Amor é uma releitura da obra. Porém, desta vez, podemos dizer que o texto do dramaturgo inglês finalmente colocou os pés em solo brasileiro e com certeza vai cair no gosto do público. Não é segredo que as peças de Shakespeare continuam atuais, mas o realismo do filme é de dar inveja a muitos Montecchios e Capuletos.

A história é focada em dois jovens que se apaixonam. Analídia (Cristina Lago) é filha de um dos chefes do tráfico da favela da Maré e Jonatha (Vinícius D`Black) é irmão do chefe de uma gangue rival. A favela está dividida na guerra dessas duas facções e no meio, em um território neutro, está a escola de dança de Fernanda (Marisa Orth) que sonha em dar momentos de alegria para os jovens da comunidade, afastando-os do crime e do tráfico. A música e a dança unem ainda mais o jovem casal que sonha em viver esse amor livremente.

Como todo bom musical, a trilha sonora surpreende misturando diversos gêneros e ritmos, desde música clássica ao funk que dominou o Brasil. Em Maré - Nossa História de Amor o elenco dá o ritmo do filme cantando músicas do Rappa, Tim Maia, Pedro Luis, entre outros. As coreografias dão um show à parte, com os espaços muito bem aproveitados, associados ao jogo de câmera, qualquer um tem vontade de sair do cinema dançando.

Apesar do filme ter diversas qualidades, como fotografia e direção de arte brilhantes, há dois jovens atores que estão dando seu primeiro passo na carreira: Cristina Lago e Vinícius D`Black. Guarde muito bem esses nomes, pois ainda iremos ouvir falar muito desses novatos que, amparados pelo talento e experiência de Marisa Orth (Gatão de Meia Idade), deixam a paixão e a química dos personagens transcenderem a telona.

Maré - Nossa História de Amor é vibrante, contagiante, forte e corajoso. Não deixe o preconceito te afastar desta grande produção brasileira."
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Eu ia até contra-argumentar esta crítica, mas como a mulher chamou Marisa Orth de talentosa e experiente, a crítica responde por si mesma. E só pra constar, Maré não tem um pingo de realismo, como diz uma cena na praia cheia de brancos preconceituosos enquanto os favelados dizem "nóis num somo ladrão não, dona".060606

 

Já havia lido a do Omelete, daí minha resposta aos imbecis que dizem que este filme tem boa produção. Não tem.

 

Depois eu leio as outras, mas pelo pouco que li do Cinema Com Rapadura...07070707070707
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  • 2 weeks later...
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Péssimo, horrível, repulsivo...

 

A intenção foi a melhor de todas, e um musical adaptando Romeu e Julieta para uma favela brasileira continua sendo uma ótima premissa...

 

Mas NÃO FOI o feito nesse filme...

 

Nenhum conflito levantado pelo filme consegue interessar, fica tudo numa abordagem raza, embalada pelas coreografias que se tornam enjoativas depois de 20 minutos.

 

E o casal teve menos tempo no filme do que a Marisa Orth como salvadora da favela.

 

Ridículo, filme da Xuxa sem a Xuxa.

 

E uma pena em relação à diretora, porque eu adoro "Quase Dois Irmãos" 04

 

PS: fui a ÚNICA pessoa da sessão que aguentou até o final do filme14
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