Mulher Maravilha

[Angellus Lestat]

Acho que o Questão está mudando sua perspectiva sobre o uniforme aos poucos

 

Não queremos que o filme se volte a um filme do tipo Perigosas => 

[Questão]

 Não mudei nada. Minha perspectiva continua exatamente a mesma de um ano atrás. Tanto é que o uniforme que você sugere como base é praticamente o mesmo do que eu sugiro, salvando leves diferenças.

[Questão]

Mulher-Maravilha | CEO da Warner quer a personagem na TV ou no cinema Kevin Tsujihara falou também sobre planos para outras franquias de super-heróis

Aline Diniz

06 de Outubro de 2013

3

 

 

 

 

Durante uma convenção para advogados que aconteceu sábado, 5 de outubro, na Califórnia, Kevin Tsujihara, CEO da Warner Bros. falou sobre uma possível franquia da Mulher-Maravilha. As informações são do THR.

Tsujihara foi enfático quando abordou o assunto da heroína amazona: "precisamos levar a Mulher-Maravilha para os cinemas ou para a TV." O executivo não elaborou mais sobre os possíveis projetos, mas disse ainda que acha que as franquias de super-heróis que não Batman e Superman foram "oportunidades perdidas", explicando que "há grandes planos para [encaminhar] outras propriedades da DC na TV".

Recentemente, houve duas tentativas de levar a Mulher-Maravilha para as telinhas - ambas pela Warner: a primeira, intitulada simplesmente Mulher-Maravilha, foi reprovada ainda durante as gravações do piloto; a segunda, chamada Amazon, foi suspensa devido a oficialização da série sobre o Flash.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

FONTE: OMELETE

 

 

 Cinema, ô inteligência rara. O lugar de Diana é na tela grande. Para a TV devem ser mandados os personagens do 2º time, como Constantine , Arqueiro Verde, Esquadrão Suicida e por ai vai. Eu já acho um tiro no pé essa série do Flash, já que é um personagem do 1º time, que é muito mais a cara do cinema.

[primo]

pois é...

 

Flash na TV era bacana, confesso, quando não tínhamos essa ânsia de ver a Liga formada no cinema

 

nessa era pós-Vingadores, dói saber dos seriados de qualidade duvidosa com esses personagens

 

será que planejam levar para o cinema o mesmo ator que fará o Flash no seriado?

[primo]

interessante comentário de um cara no Omelete:

 

acredito q o grande desafio é lembrar que essa mulher vem de uma cultura belicista e isolada. Que ela é herdeira do trono e tem que ter sempre em primeiro lugar no seu horizonte sua nação, que como ela conserva costumes gregos com mais de 2000 anos. Nada de paladina que faz vigilância noturna nas ruas e sim uma futura chefe de estado procurando colocar sua nação magica recém revelada ao nundo no lugar que seu orgulho de GUERREIRA exige!

[Questão]

 Concordo em gênero, numero e grau, PRIMO. Por isso gosto bastante da linha narrativa que adaptamos em nosso argumento. No 1º filme teriamos Diana tendo que se adaptar ao Mundo Do Patriarcado. Já no 2º, ela teria que lutar para manter a paz entre o seu povo e o do Patriarcado, já que Themyscera seria exposta por opção ao fim do 1º filme.

[Angellus Lestat]

Com isso esperamos uma mulher semi-nua no fronte militar cheia de estrelas com as cores americanas com um laço e uma tiara e braceletes reluzentes?, com um grupo de amazonas com roupas da grecia antiga? sério isso? quem vai comprar essa? quem vai investir mais de 100 milhões nisso? por isso é preciso reaver muita coisa relacionada a heroína para readaptá-la ao cinema, porque para que nego engula uma historia dessa, tem que compensar com outra e se começarem com politica e feminismo, machismo exagerado, criança vai dormir no cinema...

 

Sério que pega o mundo da Xena dando de cara com um exercito moderno? contra flechas e uma tiara bumerangue voadora? bora pegar o avião invisível?

 

Talvez seja mesmo necessário introduzi-la numa série mesmo para abrir espaço antes de chocar o publico e colocá-la duvidosamente no telão e ver o que o publico engole ou não, pena que a série do Flash já tenha ido na frente, porque vai demorar mais uma temporada de séries para pensar numa série da heroina, ainda é preciso o Flash passar por Arrow, ver a reação do publico, ai colocá-lo na sua série para depois ver se pretendem chamar a MM para uma nova série, ai vai 2 anos mais só nessa, fora q ainda é necessário aprovação do publico, se não vai mais 5 anos com esta heroina problemática congelada a 70 anos.

[primo]

Angellus, o principal neste caso é o potencial de Diana como representante de uma "nação".

Se isso ficará sonolento ou não depende do roteiro e da direção e não do argumento, do conceito.

[Questão]

Parece que o ANGELLUS ignora deliberadamnete todas as idéias estéticas e narrativas que o PRIMO e eu pensamos em nosso argumento que prevem todas essas reclamações que ele esta fazendo.

 

 ANGELLUS, PRIMO e eu já resolvemos todos esses problemas apontados por você.

[Cir-El]

É...eu não acompanhei tanto esse tópico da Mulher Maravilha, até porque eu geralmente entro quando tem algo concreto em andamento.

 

Mas, só pra eu saber, PRIMO e QUESTÃO, quando vocês pensaram numa possível história, vocês não imaginaram nesse universo do filme O Homem de Aço né?

 

Porque se as próximas adaptações forem unir as heróis num filme da Liga, seria interessante fazer uma história que caiba nesse contexto. E pensando nesse contexto, teriamos Deuses na Terra? ou Diana viria de uma outra "dimensão" como o Thor nos filmes da Marvel?

 

Acho que as discussões seriam válidas se levassemos essas idéias (da união dos heróis em um mesmo universo) em consideração.

[Cir-El]

Mulher-Maravilha | CEO da Warner quer a personagem na TV ou no cinema Kevin Tsujihara falou também sobre planos para outras franquias de super-heróis

Aline Diniz

06 de Outubro de 2013

3

 

 

 

 

 

Durante uma convenção para advogados que aconteceu sábado, 5 de outubro, na Califórnia, Kevin Tsujihara, CEO da Warner Bros. falou sobre uma possível franquia da Mulher-Maravilha. As informações são do THR.

Tsujihara foi enfático quando abordou o assunto da heroína amazona: "precisamos levar a Mulher-Maravilha para os cinemas ou para a TV." O executivo não elaborou mais sobre os possíveis projetos, mas disse ainda que acha que as franquias de super-heróis que não Batman e Superman foram "oportunidades perdidas", explicando que "há grandes planos para [encaminhar] outras propriedades da DC na TV".

Recentemente, houve duas tentativas de levar a Mulher-Maravilha para as telinhas - ambas pela Warner: a primeira, intitulada simplesmente Mulher-Maravilha, foi reprovada ainda durante as gravações do piloto; a segunda, chamada Amazon, foi suspensa devido a oficialização da série sobre o Flash.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

FONTE: OMELETE

 

 

 Cinema, ô inteligência rara. O lugar de Diana é na tela grande. Para a TV devem ser mandados os personagens do 2º time, como Constantine , Arqueiro Verde, Esquadrão Suicida e por ai vai. Eu já acho um tiro no pé essa série do Flash, já que é um personagem do 1º time, que é muito mais a cara do cinema.

 

 

Concordo. Só mostra o quanto a Warner está perdidinha...

Fica a impressão de que como os executivos não acreditam no potencial cinematográfico de seus heróis, não querem lançá-los na tela grande...preferem fazer na TV onde as receitas e lucros são gerenciados de forma diferente do cinema blockbusters.

 

Uma pena..pois do outro lado os caras vão lançar até filme do Homem-Formiga...fazer o que né...

[Questão]

 CIR EL, Embora o filme não tivesse sido lançado, levamos em conta o universo de MOS sim.

 

 E sim, temos deuses na Terra (um na verdade), pois não se pode excluir isso do universo da Mulher Maravilha, a mitologia grega é parte irremovivel do universo dela. Diana viria de outra dimensão sim, mas ao final do filme, Themyscera se materializaria em nossa dimensão, e a sequência lidaria com essa situação. Vai um resumo do argumento abaixo, caso você se interesse em lê-lo CIR EL.. Críticas e perguntas são bem vindas.

 

 PS: Foi muito mais facil para mim escrever algo para a Mulher Maravilha do que para o Flash. Dá pra acreditar?

 

 

 Como fiz com os outros, vou postar o argumento em atos pra não ficar chato demais pra voce ler, ok?

 

 

 

 O filme começaria contando a origem das Amazonas, uma tribo de nobres e corajosas guerreiras que sofreu e lutou muito no Mundo Do Patriarcado. Elas foram presenteadas pelas deusas gregas com a Ilha de Themyscera, um paraiso isolado do Mundo do Patriarcado, onde elas estariam livres da ignorância e tirania dos homens. Lá, as amazonas receberam dons como força, sentidos e agilidade sobre humanas, além do dom da eterna juventude. Para a Rainha Hipólita, as deusas entregaram presentes para que um dia fosse usado pela "campeã das amazonas" caso fosse preciso preciso proteger a Ilha no futuro.

 

 Entretanto, com o passar dos séculos, a Rainha Hipólita se entristece por não ter tido uma filha. Alguém sangue do seu sangue. Em uma noite de tempestade, ela anda deprimida pelas praias de Themyscera e esculpe um bebê no barro. Uma bela menina. Hipólita corta-se deixando o sangue cair na estatua e deseja que aquela criança fosse real. Quatro deusas apiedam-se de sua leal serva, e sopram vida na criança. Assim nascia Diana, Princesa das Amazonas.

 

 Diana ouve essa história quando criança, assim como a das armas da Campeã das amazonas. Hipólita mantém escondido e em lugar seguro o indestrutivel Laço De Héstia (que diferente das Hqs, não força ninguém a dizer a verdade) os braceletes de Hera (Que dão a sua detentora a força e a resistência de mil amazonas) e o cinturão da Rainha das amazonas, unica das armas que ela mantém consigo. Ao perguntar o que ele faz, Hipólita pega a filha nos braços e voa, mostrando todo o resplendor de Themyscera de cima,

 

 Presente. Descobrimos que no Mundo Do Patriarcado, á tensão entre alguns paises vem aumentando devido a a ataques terroristas e guerras civís em paises menores, colocando o mundo perigosamente perto da 3ª Guerra Mundial. No centro de tudo esta Tom Buchanan, um poderoso executivo das industrias bélicas, que vem sendo influenciado e guiado por uma estranha força sobrenatural.

 

 Em Themyscera, Diana já crescida vive a sua vida, segundo a cultura amazona, e sendo uma das melhores guerreiras. A política de Themyscera prega a superioridade amazônica, e ressalta os defeitos ,perigos e desonra do Mundo do Patriarcado. Diana tem algumas discussões com a mãe a este respeito, questionando a a "politica do ódio" usada pela rainha.

 

 Diana tem como principais companheiras de treino Artemis, que vive tentando superar Diana sem sucesso, mas que mantém uma grande amizade e lealdade com a princesa, e Aresia, unica superior a Diana nas técnicas de combate. Diana sente certa conexão com Aresia, já que como Diana, Aresia não é uma amazona pura, e teria sido encontrada muito pequena nas areias de Themyscera. A superioridade técnica de Aresia sobre Diana também gera certa rivalidade entre as duas.

 

 Sem que ninguém saiba, Aresia também tem sido influenciada pela mesma força que vem influenciando Buchanan. Ninguém menos que Ares, o Deus Da Guerra. Aresia se revelou uma grande alquimista, e usando plantas que só crescem na ilha, ela cria um poderoso alergênico que varreria os homems da face da Terra.

 

 Sem saber, ao criar o alergênico, Aresia se tornou serva de Ares. A energia bélica da amazona abre um portal para o nosso mundo, permitindo que Ares em pessoa (ou em Deus) venha pra cá. O problema é que Steve Trevor, um piloto americano que voava sobre o mar Egeu (sua presença na Grécia é decorrente das já citadas tensões políticas) é pego no mesmo portal, e acaba caindo no local da fonte de energia, Themyscera.

 

  Não demora muito, as amazonas encontram Steve e o caçam como um animal. Ele é salvo de uma lança mortal por Diana, mas ainda assim é capturado pela princesa. O piloto é levado a presença da Rainha, e após ser interrogado, convence Hipólita que sua presença alí é um acidente. Aresia (que planejava contar a Rainha seu plano sobre o alergênico) sugere que Steve seja executado sumariamente, para não contar a ninguém sobre o que viu. A Rainha entretanto prefere condenar o piloto a prisão perpétua em Themyscera.

 

  Diana sugere que o Homem deveria ser devolvido ao seu lar, e que é o mais honrado a fazer. Mas Hipólita acha que pela segurança da Ilha, Trevor nunca mais podera sair.

 

 Irada com a recusa da Rainha em executar Trevor, a influência de Ares sobre ela cresce. Aresia julga a rainha covarde, e decide levar adiante sozinha a sua missão de extinguir os homens da face da Terra. Ela prepara uma grande quantidade de alergênico e prepara-se para sair de Themyscera por um dos unicos meios conhecidos, usando as Sandalias De Hermes (Que obviamente não seriam sandalinhas com asinhas e sim uma chave para abrir um portal para o patriarcado).

 

 Em sua tentativa de roubar as sandalias, Aresia enfrenta Diana, e a convida a se juntar a ela em sua jornada. Diana obviamente recusa, mas não consegue impedir Aresia de roubar as sandálias e fugir para o Patriarcado.

 

 Diana imediatamente avisa a mãe, mas Hipólita diz que Aresia é problema do Patriarcado agora, e que as Amazonas não devem interferir. No Patriarcado, Ares apresenta-se a Buchanan como seu mestre, e assume o comando das operações clandestinas que Buchanan vem conduzindo para levar o mundo a Guerra.

 

 Decidida a deter Aresia, Diana revista o quarto da amazona, e acha um velho livro da década de vinte falando sobre uma terra chamada "Washington". A princesa esta decidida, vai pro Mundo Do Patriarcado. Mas precisara de um guia. Ela liberta Trevor, avisando que vai leva-lo pra casa, devido ao perigo que o seu mundo corre. Mas inicialmente nenhum confia muito um no outro. Diana não confia em Trevor pois foi ensinada a não confiar em homens, e Trevor não confia em Diana por ela ser uma dessas guerreiras malucas.

 

 Diana diz que só conhece mais um jeito de sair de Themyscera, mas que por ser muito perigoso, precisaram de todo o reforço possivel. A dupla se esgueira até o Templo de Hera, e lá Diana rouba o Laço e os braceletes. Á dupla é surpreendida por Artemis, que inicialmente pensa em dar o alarme, mas por lealdade a Diana, resolve ajuda-los a chegar em seu objetivo. O Porto de Themyscera,

 

 Chegando no porto, vemos o quanto Diana esta mais forte ao enfrentar algumas vigías. Mas quando mais amazonas chegam, pois perceberam a fuga de Trevor, Artemis manda os dois irem. Artemis consegue segurar o grupo de amazonas que chegam por tempo o bastante até ser enfim subjugada. Hipolita chega, mas ao perceber pra onde a filha esta indo, diz com lágrimas nos olhos para que as outras amazonas não a sigam. Artemis é presa por traição.

 

 No barco, Sreve pergunta se eles vão simplesmente navegar até o continente. Mas diana avisa que não há continente nos horizontes de Themyscera. Somente o Caribdis (Quem leu A ODISSÉIA sabe do que falo) também conhecido como o redemoinho vivo. O plano suicida é o seguinte: vão entrar de navio no Caribdis, até chegar a um suposto portal que existiria antes do fim do monstro. Se não entrassem na hora certa, morreriam afogados, sendo consumidos pelo monstro de aguas literalmente vivas.

 

 Diana e Trevor enfrentam o Caribdis, e usando o laço e sua nova força descomunal, Diana consegue amarrar-se com Trevor em um destroço do barco enquanto "navega" o redemoinho e entra no portal do nosso mundo.

 

  Fim do Ato 1

[Questão]

 Agora fiquei curioso pra saber o que o CIR EL achou deste 1º ato do argumento que PRIMO e eu escrevemos.

 

 Só pra contextualizar CIR EL, a coroa que PRIMO e eu idealizamos para Diana usar o filme inteiro é a do uniforme abaixo. Diana raramente tiraria a coroa.

 

 

 

[Cir-El]

Eu acho legal você chamar de coroa e não de tiara.Pois, pra mim, a Diana precisaria ter um ar de realeza, pois foi criada pra ser uma princesa mesmo que tenha renegado isso pra ir ao mundo dos homens. Inclusive, poderia até ter um "ar de distanciamento" com a humanidade, dando um contra-peso com o Superman e o Batman (um alienigena em busca de sua humanidade e um humano que valoriza a sua).

 

Eu gostei do roteiro de vocês. Pegaram a essência da origem dos quadrinhos (desde a concepção de Temyscera como um mundo de amazonas em outra dimensão, a chegada de Trevor e o Deus Ares).

 

Assim...vou ser sincero, ok?

 

Pra mim daria numa das melhores HQs de origem da amazona, mas não sei se me agradaria no cinema.

Vejam bem, não estou dizendo que o roteiro é ruim...

 

Não sei explicar, preciso reler com mais cuidado, mas a principio me pareceu informação demais pra um 1º ato.

Eu ainda não encontrei uma forma de como poderia ser a idéia de uma história de origem sobre a Mulher-Maravilha sem esses elementos fantásticos, deuses, outra dimensão, criança de barro...mas me agradaria uma releitura tentando manter esses elementos e não usá-los como a história em si (não sei se dá pra entender...).

 

Isso é uma questão pura de gosto, admito...no mais, acho que não teria problemas, pois gostei por exemplo (como meio de comparação) do filme do Thor. Acho que casou com a proposta da Marvel, mesmo tendo os elementos fantásticos...você compra a idéia de um deus na Terra.

 

Agora... estou tentando pensar como isso se encaixaria dentro do universo criado em O Homem de Aço (já que ele será o parâmetro dos proximos filmes) e acho que esse é o maior desafio. A Marvel apostou em histórias que desde o inicio não se preocupavam em ser levadas tão a sério, e por isso algumas coisas deram certo em Vingadores (como o Thor, que eu citei acima).

 

Já em O Homem de Aço, embora não seja um filme "hiper-realista", o Snyder tenta te enganar a pensar que é. Eu gostei do tom do filme, mas isso pode ter sido um tiro no pé da DC, principalmente pra colocar outros heróis nessa realidade (e isso inclui a Mulher Maravilha).

 

Espero que eu esteja errado...

 

Enfim...são impressões...

[Questão]

 Antes de seguirmos para o 2º ato CIR EL, deixe-me tentar entender suas restrições, pois realmente não entendi.

 

 

 Você esta sugerindo tirar os elementos fantasticos da historia? Não acha que isso descaracterizaria a personagem e todo o seu universo?

 

 

 Pois THOR como você lembrou bem, não abriu mão de seus elementos fantásticos para se encaixar no resto do Universo Marvel cinematográfico, e funcionou muito bem.

 

 Tá certo que a DC tentou se levar mais a sério que a Marvel, mas cá entre nós, não colou muito com o grande publico, né? E acho que do jeito que estamos construindo a historia, Diana e seu universo será bem inserida neste "pseudo mundo real". Devemos lembrar também que quando mais herois e super seres  forem apare3cendo, mais distante o "mundo real" vai ficando, mas acho que tal perspectiva não deve ser totalmente perdida. Mas acredito que seja uma questão de atmosfera, e não de elementos.

 

PRIMO, alguma sugestão das considerações do CIR EL sobre o 1º ato?

[primo]

Acho que entendi a proposta do Cir-El

 

Veja se é isto:

-Manter todos os elementos do primeiro ato ali como passíveis de serem mostrados no cinema, mas não mostrar todos nesse primeiro momento. Filtrar, mostrar os mais importantes e deixar o restante para ser usado em outra situação, ou não, quando possível.

[Questão]

 Sugestões para elementos a serem enxugados neste 1º ato?

 

 A princípio não vejo nada, a não ser a historia da origem das amazonas, que poderia ser contada oralmente ao invés de flashback, poupando aparições fisicas das deusas.

 

 Mas o nascimento de Diana teria sim que ser mostrado em flashback. Afinal, é um momento icônico da personagem.

[primo]

Eu ia sugerir exatamente não mostrar por enquanto o lance do nascimento pelo barro, mas... não sei ainda... vou avaliar.

[Questão]

 Acho essencial o "nascimento" de Diana ser mostrado. O filme tem que abraçar sua natureza "mitológica" e não tentar oculta-la. Atualizar não é ocultar. Ao mostrar isso logo no começo, o filme já mergulha o espectador no universo fantástico do filme.

 

 Sem dizer que a cena tem um potencial lindo.

[primo]

Sou contra ocultar/amenizar o caráter mitológico desse universo.

Creio que o intuito aqui é somente diminuir a quantidade de elementos em um só ato.

[Questão]

  Entendo. Mas este elemento por si só é essencial ao meu ver, por esclarecer o quão especial Diana é.

 

 Tirando a origem das amazonas pré themyscera, que não precisa ser contada em flashbacks, mas sim por uma rápida narrativa, não vejo o que tirar deste ato sem que haja prejuizo nos atos anteriores.

 

 Temos que lembrar também que é importante deixar claro para o públíco não só quem é Diana, mas quem são as amazonas. Então acho importante que se invista bastante neste 1º ato para apresentar este mundo de forma adequada.

[primo]

Pra refrescar a minha memória: a gente manteve a sequência queda do avião de Trevor / perseguição / lança como abertura?

[Questão]

 Acredito que sim. Mas como isso é uma questão de montagem, não custa no resumo do argumento.

[Cir-El]

Acho que entendi a proposta do Cir-El

 

Veja se é isto:

-Manter todos os elementos do primeiro ato ali como passíveis de serem mostrados no cinema, mas não mostrar todos nesse primeiro momento. Filtrar, mostrar os mais importantes e deixar o restante para ser usado em outra situação, ou não, quando possível.

 

É...mais ou menos isso...

No filme do Thor é mostrado Asgard, mas há uma conexão muito maior com a presença de Thor no nosso mundo (e o impacto disso) do que "uma aventura em Asgard" (algo que irá acontecer na sequencia).

 

Antes de eu prosseguir, quero deixar claro que o fato de eu ter a minha visão, não significa que o roteiro que fizeram seja ruim e que precisa ser alterado. Sempre que se escreve um roteiro, poesia, música, tem que estar aberto para opniões divergentes e possibilidades do leitor tirar as suas próprias conclusões (sem tirar a veracidade e as idéias do autor).

 

Bom, vamos lá...vou tentar explicar com um exemplo mais prático:

 

O Homem de Aço mostra de cara o nascimento de Kal-El em Krypton logo no 1º ato... mostra de certa forma a cultura kryptoniana e tenta passar de uma forma que não seria impossível isso existir, se utilizando da ficção científica, que é um gênero conhecido de filmes e de fácil aceitação por parte do publico em geral. Trazendo uma informação interessante: a de que as reclamações sobre o filme são as "porradarias" e uma "ação do personagem" e não o fato dele ser envolvido como uma ficção cientifica...esse é até o ponto alto do filme.

 

Krypton tem total relevância na história, pois saem de lá o protagonista e o vilão da história. Porém o filme não é sobre Krypton. É sobre como o Planeta Terra lidaria com a chegada de extraterrestres e tendo um em especial vivendo como um de nós ( e como isso gera de impacto para a população e para o próprio personagem que tem que se adequar a situação de vida).

 

Perceba que o fator predominante, ou seja, o teor do filme roda sobre a temática de "como um extraterrestre poderoso convive entre nós" e não sobre "as aventuras de Krypton".

 

Precisaria (ao meu ver, mas posso estar errado também) achar esse tipo de conexão temática pra atrair o publico pra dentro da história. Para o publico que gosta de mitologia, pode dar certo, mas pr'aqueles que preferem algo mais "cotidiano" (por falta de uma palavra melhor), seria interessante a mescla. De repente a história contada inicialmente sobre o ponto de vista do Trevor e não da Mulher Maravilha.

 

Em O Homem de Aço (não quero dizer que tem que ser igual, mas é o que me vem na memória agora, como efeito de comparação) em alguns momentos, vemos o olhar de Lois Lane sobre a história e em outros o do Clark...acho que melhora a interação com o público. Em Thor, se não me falha a memória, também temos um pouco isso...o olhar de Jane em alguns momentos.

 

PRIMO e QUESTÃO, volto a falar...isso é uma observação muito pessoal.

De qualquer forma estão de parabéns. Acho que vocês deveriam levar a sério e enviar um roteiro, como quem não quer nada...nunca se sabe né, e vocês não estão perdendo nada....rsrsrs

[Cir-El]

 

 Você esta sugerindo tirar os elementos fantasticos da historia? Não acha que isso descaracterizaria a personagem e todo o seu universo?

 

 

QUESTÃO, acho que a pergunta que precisa ser respondida é: O que vocês querem com a história da Mulher-Maravilha?

Que tipo de impacto vocês querem causar?

 

Eu lembro que quando fiz cursinho pré-vestibular, tive um professor de redação que era muito bom...ele fazia a gente assistir filmes e tentar encontrar pontos entre os filmes que eram naturais (como o fato deles trazerem em média um número x de atos, de terem alguns elementos básicos de narrativa, enfim...) e era bem interessante. 

 

Um dos pontos é você criar dentro de seu argumento, o teor principal que moverá o filme.

 

Não sei se vocês já pensara nisso...mas acho que o roteiro precisa ter base nisso pra que possibilite maior interação com o publico (pra que ele se ache)...