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Na Natureza Selvagem


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O que seria "transformação física chocante"? Fora a barbucha, não vi absolutamente nada e considero a comparação com Bale em O Operário incrivelmente exagerada. O máximo que posso comparar é com o personagem do Jude Law em Cold Mountain (mas ao menos lá, tinha o Law, aqui é apenas o Hirsch...). Bernardo2008-02-23 16:47:26

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Felizmente tenho o filme aqui ao lado e não vi nada que fosse comparado a isso:

operario03.jpg

 

ou a isso:

 

0,,12035817-EX,00.jpg

 

 

 

Mas só pra constar, não pense que eu estou levando ao pé-da-letra. Eu REALMENTE não vi nenhuma magreza absurda. Até mesmo durante o clímax quando ele come a fruta envenenada por ter passados muito tempo sem comer se rastejando pelo chão (ou mesmo durante sua morte) não vi isso.

 

Talvez eu esteja precisando de um oculista mesmo.
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Sim' date=' eu vejo. Nunca disse que não via. Só não acho absurda a ponto de compararmos com o Bale em O Operário. Aquilo é incomparável.

 

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O que seria "transformação física chocante"? Fora a barbucha' date=' não vi absolutamente nada

 

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Nada é nada.

 

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  • 2 weeks later...
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O filme é realmente ótimo, o Emile mandou muito bem ... trata-se de um filme tocante, comovente, inspirador ... eu não sei vcs, mas eu não sabia o desfecho desta jornada (confesso que fui ingênuo ao desconsiderar o propósito de quem faz a narração em "off", entre outras coisas) ... faz a gente refletir em como somos pequenos diante da imensidão desse mundo ... enfim ... um filme muito bom.

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Esse trecho parágrafo da crítica do Pablo é ótimo, resume literalmente o que senti com o filme:

 

"...embora inicialmente pregue que a felicidade não pode ser encontrada nas relações humanas, demonstra compreender, afinal, que este tão desejado estado de espírito só é real quando compartilhado."

 

Realmente, pena que tarde demais ...
Thiago Lucio2008-03-06 00:54:02
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Talvez porque no filme a narração em off FALE que é impossível ser feliz sozinho...

 

Ok, mas vc só considerou essa possibilidade, pois a narração em off disse isso ou de forma alguma a jornada de Chris fez com que vc refletisse dessa maneira ???

 

Na minha opinião, a jornada de Chris é altruísta, espiritual e/ou antropológica, mas inevitavelmente ele irá depender de outras pessoas, logo o filme também tem o seu papel ao reavalar as relações humanas, amores, amizades e família.
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Talvez porque no filme a narração em off FALE que é impossível ser feliz sozinho...

 

Ok' date=' mas vc só considerou essa possibilidade, pois a narração em off disse isso ou de forma alguma a jornada de Chris fez com que vc refletisse dessa maneira ???

 

Na minha opinião, a jornada de Chris é altruísta, espiritual e/ou antropológica, mas inevitavelmente ele irá depender de outras pessoas, logo o filme também tem o seu papel ao reavalar as relações humanas, amores, amizades e família.
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O filme termina com uma "lição de vida", e pra mim isso não é nada sútil. Isso que vc falou na última frase é a mesma conclusão que alguém tira assistindo Beethoven 6.

Essa mentalidade de que tudo precisa estar mastigado para o expectador pode não comprometer o filme, mas pra mim anulou o "aftertaste". Tudo bem, imagens lindas, boas atuações, um bom filme. Mas é só, assim como Sociedade dos Poetas Mortos, Perfume de Mulher, etc... um final extremamente fechado e conclusivo. Há inclusive quem ache esse tipo de filme ruim, pra mim é como eu disse, bom e nada mais.

 

Se o Penn tem fetiche por história reais, bom pra ele, pra mim um filme é muito mais do que sua história.

E a do Chris McCandleless pode ser vista parcialmente em muitos Road Movies por aí, e até em O Homem-Urso. Não é a mesma história, mas é a mesma experiência, e as vezes até melhor como Diários de Motocicleta, por exemplo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
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Talvez porque no filme a narração em off FALE que é impossível ser feliz sozinho...

 

Essa narração é equivocada do primeiro ao último minuto mesmo. Ridiculamente mastigativa...

 

 

Ela não é mastigativa. Ela reflete a perspectiva da família em um tom emocional, reflexivo, em um tom de despedida mesmo ... é como se após o impacto da falta de notícias e da perda, ele fosse substituído por uma auto-reflexão, algo que a jornada provocou em Chris, mas que indiretamente ele também possibilitou aos membros da sua família. A família também reavaliou o seu modo de encarar a vida e de uma certa forma também cresceu, aprendeu ... é uma narração emocional, algo que Penn preferiu ao invés de ficar mostrando a outra perspectiva através de cenas do núcleo familiar ... uma decisão que valoriza a experiência do filme como um todo.
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Talvez porque no filme a narração em off FALE que é impossível ser feliz sozinho...

 

Ok' date=' mas vc só considerou essa possibilidade, pois a narração em off disse isso ou de forma alguma a jornada de Chris fez com que vc refletisse dessa maneira ???

 

Na minha opinião, a jornada de Chris é altruísta, espiritual e/ou antropológica, mas inevitavelmente ele irá depender de outras pessoas, logo o filme também tem o seu papel ao reavalar as relações humanas, amores, amizades e família.
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O filme termina com uma "lição de vida", e pra mim isso não é nada sútil. Isso que vc falou na última frase é a mesma conclusão que alguém tira assistindo Beethoven 6.

Essa mentalidade de que tudo precisa estar mastigado para o expectador pode não comprometer o filme, mas pra mim anulou o "aftertaste". Tudo bem, imagens lindas, boas atuações, um bom filme. Mas é só, assim como Sociedade dos Poetas Mortos, Perfume de Mulher, etc... um final extremamente fechado e conclusivo. Há inclusive quem ache esse tipo de filme ruim, pra mim é como eu disse, bom e nada mais.

 

Se o Penn tem fetiche por história reais, bom pra ele, pra mim um filme é muito mais do que sua história.

E a do Chris McCandleless pode ser vista parcialmente em muitos Road Movies por aí, e até em O Homem-Urso. Não é a mesma história, mas é a mesma experiência, e as vezes até melhor como Diários de Motocicleta, por exemplo. 

 

 

O filme não apenas termina como uma lição de vida, o filme em si é uma lição. A jornada de Chris e o seu envolvimento com os demais personagens, o seu contato com a natureza e consigo mesmo nos traz uma série de lições. O filme não existe apenas para ser concluido dessa forma, mesmo que tenha sido a lição prinicipal. Eu não posso simplesmente ignorar todo o resto. A lição não passou a existir apenas a partir do momento em que a narração em "off" me informou sobre isso. A lição pode ser a mesma do "Bethoven 6", mas a trajetória até chegar nela faz toda a diferença. O fato da narração em "off" me dizer qual é a lição, não invalida o mérito de que ela foi compartilhada ao longo do filme inteiro, ao longo de toda a sua jornada.

 

"Na Natureza Selvagem" é um filme muito bom, mas não tenha dúvidas que existem filmes melhores e piores do que ele, até mesmo com uma temática semelhante. Mas ainda assim, este é um filme muito bom ...
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Talvez porque no filme a narração em off FALE que é impossível ser feliz sozinho...

 

Essa narração é equivocada do primeiro ao último minuto mesmo. Ridiculamente mastigativa...

 

 

Ela não é mastigativa. Ela reflete a perspectiva da família em um tom emocional' date=' reflexivo, em um tom de despedida mesmo ... é como se após o impacto da falta de notícias e da perda, ele fosse substituído por uma auto-reflexão, algo que a jornada provocou em Chris, mas que indiretamente ele também possibilitou aos membros da sua família. A família também reavaliou o seu modo de encarar a vida e de uma certa forma também cresceu, aprendeu ... é uma narração emocional, algo que Penn preferiu ao invés de ficar mostrando a outra perspectiva através de cenas do núcleo familiar ... uma decisão que valoriza a experiência do filme como um todo.
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Quando o Penn filma boa parte o que a narração fala ou reflete?09 Eu achei redundante e pedante, anulando o propósito da narração. A narração fala "sabia que meus pais me perguntariam sobre a fuga de Chris" aparecem os pais perguntando sobre a fuga do Chris. "Meus pais ficaram desesperados" e aparece (no mesmo instante em que a narração menciona) os pais desesperados.

 

Acho que seria melhor caso o Penn desse espaço para o William Hurt e a Marcia Gay Harden (excelentes intérpretes). Alcançaria maior impacto que a narração...
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Talvez eu não tenha achado Na Natureza Selvagem uma maravilha porque já vi o esqueleto desse filme em muitos e muitos outros, e já esteja alienado com o que o povo viu de bom. É como alguém pintar um quadro de natureza morta, por mais impecável que esteja, não vai ser um quadro digno de aplausos. Apenas de uma momentânea apreciação.

 

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Talvez porque no filme a narração em off FALE que é impossível ser feliz sozinho...

 

Essa narração é equivocada do primeiro ao último minuto mesmo. Ridiculamente mastigativa...

 

 

Ela não é mastigativa. Ela reflete a perspectiva da família em um tom emocional' date=' reflexivo, em um tom de despedida mesmo ... é como se após o impacto da falta de notícias e da perda, ele fosse substituído por uma auto-reflexão, algo que a jornada provocou em Chris, mas que indiretamente ele também possibilitou aos membros da sua família. A família também reavaliou o seu modo de encarar a vida e de uma certa forma também cresceu, aprendeu ... é uma narração emocional, algo que Penn preferiu ao invés de ficar mostrando a outra perspectiva através de cenas do núcleo familiar ... uma decisão que valoriza a experiência do filme como um todo.
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Quando o Penn filma boa parte o que a narração fala ou reflete?09 Eu achei redundante e pedante, anulando o propósito da narração. A narração fala "sabia que meus pais me perguntariam sobre a fuga de Chris" aparecem os pais perguntando sobre a fuga do Chris. "Meus pais ficaram desesperados" e aparece (no mesmo instante em que a narração menciona) os pais desesperados.

 

Acho que seria melhor caso o Penn desse espaço para o William Hurt e a Marcia Gay Harden (excelentes intérpretes). Alcançaria maior impacto que a narração...

 

Considerando que a partir do início da jornada de Chris, a participação efetiva dos pais na narrativa é mínima, diria que estes exemplos que você cita não representam sequer 10% do trabalho de narração em "off". E mesmo elas só surgem como uma mera ilustração e não uma repetição de idéias. Tanto que a frase do desespero dos pais fica na narração, enquanto isso William Hurt oferece um ótimo momento dramático e, mesmo assim, silencioso.

 

Foi como eu falei ... foi uma opção do Penn ao escrever o roteiro ... se seria melhor ou não mostrar mais o núcleo dos pais, não posso garantir mesmo concordando com a sua opinião sobre a qualidade dos intérpretes, mesmo assim achei que a narração em "off" estabelece uma ligação emocional e lúdica com o espectador extremamente válida.
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Talvez eu não tenha achado Na Natureza Selvagem uma maravilha porque já vi o esqueleto desse filme em muitos e muitos outros' date=' e já esteja alienado com o que o povo viu de bom. É como alguém pintar um quadro de natureza morta, por mais impecável que esteja, não vai ser um quadro digno de aplausos. Apenas de uma momentânea apreciação.

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Não concordo. Um bela obra de arte será sempre uma bela obra de arte, não importa quantas outras belas obras de artes vc ver durante o caminho. É assim com as artes de uma maneira geral ... afinal, o que seriam dos clássicos, não é mesmo?

 

"Na Natureza Selvagem" é um filme muito bom, independente dos filmes que vieram antes e/ou virão depois dele.
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Então, por favor, cite um exemplo de um filme clássico, um consenso de obra-prima (e não apenas um filme bom) que tenha seguido uma fórmula já utilizada em outro filme (de um diretor diferente, portanto desconsiderando filmografias autorais).

 

E só pra ilustrar, remakes como Os Infiltrados e A Fantástica Fábrica de Chocolate do Tim Burton não são excessões à regra, porque o que os diferencia dos originais são as fortes características de cada diretor, fora as atuações e etc.

 
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