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Forum Cinema em Cena

Robocop (2013 dir Jose Padilha)


joao_spider
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Tb concordo com Conan.. o Hans Zimmer sempre foi generico' date=' no pior estilo James Newton Howard, longe de ser um compositor classico do naipe do Williams, Poledouris, Conti ou Godlsmith, dos quais nao chega nem ao dedo mindinho.  Sua musica de sintetizadores torna-se repetitiva com poucas variacoes na maioria de seus filme...Ridley Scott e o Nolan q o digam...pois tornou-se musica da nova geracao.. feita sob encomenta .

Ate trabalhos mediocres do James Horner,  Howard Shore e Mickael Kamen sao infinitamente superiores ao Zimmer..
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Poisé... gente foda como o Jarre, o Delerue e até o Wojciech Kilar. Colocar compositores com obras sofisticadas e compositores em massa no mesmo patamar é abusar.

 

O modo de compor do Zimmer: ele chega com o Nolan e fala "esta cena é rápida, então a música precisa ficar rápida. Esta é lenta, então é preciso que fique devagar" 06
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Sem contar que o Zimmer recicla muito do seu material de outros filmes. Rango, embora tenha uma ótima trilha, muitas vezes soava como Piratas do Caribe.

 

Mas eu até gosto do Zimmer, só acho que ele tá muito em evidência, chegou certo momento que três filmes em cartaz tinham a trilha sonora dele, tem uma hora que enche!

 

 

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Sem contar que o Zimmer recicla muito do seu material de outros filmes.

 

 

Ele e toda torcida do Flamengo... Não sei onde isso é necessariamente demérito.

 

Um filme precisa da sa própria identidade não? Uma coisa é pegar visuais e estilos musicais para homenager ou referenciar uma outra obra, como, denovo, em Rango Zimmer usou um banjo para compor a "Cavalgada das Valquírias" de Wagner em uma cena homenageando Apocalypse Now! Outra é quando uma música lembra Piratas do Caribe sem nenhum outro motivo além de das duas músicas serem compostas pelo mesmo cara.

 

Zimmer pode ter o seu estílo próprio, mas quando a trilha de dois filmes diferentes se aproxima demais, o filme perde parte da sua força original. O ganhador do Oscar de 2010, Randy Newman é um que vem sofrendo críticas por suas canções se parecerem demais. Foi um dos pontos mais criticados do então "perfeito" Toy Story 3.

 

E como eu disse, chegou um ponto que três filmes em cartaz tinham música do Zimmer, acaba saturando.

 

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Um filme precisa da sa própria identidade não? Uma coisa é pegar visuais e estilos musicais para homenager ou referenciar uma outra obra' date=' como, denovo, em Rango Zimmer usou um banjo para compor a "Cavalgada das Valquírias" de Wagner em uma cena homenageando Apocalypse Now! Outra é quando uma música lembra Piratas do Caribe sem nenhum outro motivo além de das duas músicas serem compostas pelo mesmo cara.[/quote']

 

É justamente do segundo caso que estou falando. Ou você acha que só o Zimmer e outros compositores supostamente "fast food" imitam-se a si mesmos em outros filmes?

Zimmer pode ter o seu estílo próprio' date=' mas quando a trilha de dois filmes diferentes se aproxima demais, o filme perde parte da sua força original. O ganhador do Oscar de 2010, Randy Newman é um que vem sofrendo críticas por suas canções se parecerem demais. Foi um dos pontos mais criticados do então "perfeito" Toy Story 3.

E como eu disse, chegou um ponto que três filmes em cartaz tinham música do Zimmer, acaba saturando.
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A questão aqui é que estão pegando Zimmer pra Cristo, sem motivo razoável para tanto. Adoro o Jerry Goldsmith, considero-o um dos compositores mais fantásticos que já compuseram trilhas pra filmes. Mas o cara se repetia horrores em inúmeros filmes e, posso dizer, eu simplesmente AMAVA isso, pois aquilo que é bom deve sim ser repetido... Ainda amo, pra falar a verdade e não me canso de ouvir as trilhas dele.

 

Voltando ao Zimmer, qualquer um que já tenha ouvido a trilha de O Chamado sabe do que ele é capaz e pára com essa frescura de "o cara se repete então não é bom".
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Ah sim, One Day, de Piratas 3 lembra muito outras músicas do cara... E "Parlay" do mesmo filme, onde Zimmer emula Ennio Morricone em Era Uma Vez no Oeste?

 

Na boa, nada contra não gostarem de músicas com sintetizadores e afins (acho isso um preciosismo idiota, mas enfim), mas culpar o cara por "se repetir" quando 99% dos compositores fazem isso é demais...
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Eu gosto do Goldsmith, mas não por se repetir. Não somente as próprias músicas, como a de outros. A trilha do Total Recall é o tema chupado do Conan. Não é por isso que ele foi um grande compositor. Não é repetir algo, mas a criatividade. Claro que cada compositor tem lá seu estilo, suas características... mas repetiro talvez reflita outra coisa: o prazo curto de entrega ou estar abarrotado em vários projetos ao mesmo tempo.

 

 

 

A trilha que você passou é um exemplo da música de qualquer filme, tudo menos de filme de pirata! Por mais genial que seja, não combina com o gênero. E falta muito feijão com arroz para se comparar com o do Ennio.

 

 

 

Na trilha de Era uma vez no Oeste, o tema do homem da gaita temos uma introdução que atinge o clímax quando entra uma outra melodia. Nesta só vemos um crescente e crescente e, na hora em que pensamos que vai entrar o clímax, desagua em nada e acaba. É um exemplo de repetir o mesmo tema com mais ênfase.

 

 

 

Os sintetizadores, se bem utilizados, dão um toque especial ao filme. É o que o Vangelis faz. Mas é um uso criterioso e que dialoga com o que o filme pede, e não simplesmente uma questão de estilo.

 

 

 

Mas realmente o problema não é o Zimmer. Às vezes estar envolvido em milhões de projetos realmente compromete a elaboração de trilhas mais acabadas. Aí a culpa é a produção "em massa". Mas acontece é que ele fez escola e virou padrão para outros compositores.Conan o bárbaro2011-03-15 20:10:23

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Eu não estou pegando Zimmer pra cristo, Estou apontando que  o cara se repete, e porque os outros músicos fazem isso não é desculpa. A questão nem é essa. O que eu disse que o cara tá saturando, uma coisa é você reconhecer o estilo de um músico, outra ouvir a mesma música repetida de um filme de outro gênero completamente diferente.

 

Ok então, você gosta da repetição ds trilhas sonoras, beleza, mas quando dois dos últimos grandes filmes de animação lançados, como Megamente e Rango são compostos pelo mesmo cara, e você reconhece neles os mesmo temas de filmes do piratas do Caribe e até o tema de romance melancólico é parecido, então acho que é justo dizer que sim, Zimmer está saturando.

 

E sim, eu adoro os temas dele, eu sou um da minoria que prefere o tema de Dark Knight do que do original do Batman de 1989 do Danny Elfman (o compositor do "tinlintares".

 

 

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Eu ja acho o trabalho do Zimmer pro Dark Knight bem meia boca... O filme é otimo mas por outros motivos e nao por sua trilha sonora, q parece saida de algum CSI da vida ou qq serie policial de tv a cabo. Mas claro q se vc nao acender uma vela pro Bátima do Nolan vc ja é sumariamente execrado.

Até o Elfmann conseguiu compor um tema bem mais marcante pro morcegao, em 89 e 91, no melhor estilo Superman . Mas infelizmente seus ultimos trabalhos tb ficaram repetitivos..vide Spider man e Hulk .

Com Ridley Scott ao menos Zimmer é mais generoso compondo coisas um tiquim melhores, mas tb nao vai alem disso.

Lembro bem do sumido usuario Jorge Saldanha, q inclusive tem um otimo site sobre trilhas sonoras, descer a lenha no Zimmer justamente pela falta de identidade de seus trabalhos.
Jorge Soto2011-03-16 08:22:46
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Eu gosto do Goldsmith' date=' mas não por se repetir. Não somente as próprias músicas, como a de outros. A trilha do Total Recall é o tema chupado do Conan. Não é por isso que ele foi um grande compositor. Não é repetir algo, mas a criatividade. Claro que cada compositor tem lá seu estilo, suas características... mas repetiro talvez reflita outra coisa: o prazo curto de entrega ou estar abarrotado em vários projetos ao mesmo tempo.

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Apenas o tema de Total Recall é chupado do Conan, especialmente o "cue" inicial e já teve gente crucificando o Jerry por causa disso. Questão de criatividade no quê? No uso de instrumentos? Na composição da música? Se for assim o John Williams não é criativo, já que o seu modus operandi é música clássica pura.

 

Quanto à última parte, esse é um ponto a ser levado em conta. Mas até aí, a maioria dos compositores vive abarrotado com vários projetos ao mesmo tempo.

 

 

A trilha que você passou é um exemplo da música de qualquer filme' date=' tudo menos de filme de pirata! Por mais genial que seja, não combina com o gênero. E falta muito feijão com arroz para se comparar com o do Ennio.[/quote']

 

Caray! Como deve ser então a música de um filme de pirata? 

 

 

Na trilha de Era uma vez no Oeste' date=' o tema do homem da gaita temos uma introdução que atinge o clímax quando entra uma outra melodia. Nesta só vemos um crescente e crescente e, na hora em que pensamos que vai entrar o clímax, desagua em nada e acaba. É um exemplo de repetir o mesmo tema com mais ênfase.[/quote']

 

Pois é... vc não entendeu nadica do que o Zimmer fez ali... Piratas 3 é meio um "Três homens em conflito" no Caribe, com os personagens sacaneando-se uns aos outros o tempo inteiro. O momento da música "parlay" reflete exatamente essa homenagem (lembrando a trilha do Gaita, mas a homenagem mesmo é para o Leone), culminando em uma sequência onde a sacanagem dos personagens é revelada, permeada por closes no rosto deles em planos típicos do Leone. 

 

 

Os sintetizadores' date=' se bem utilizados, dão um toque especial ao filme. É o que o Vangelis faz. Mas é um uso criterioso e que dialoga com o que o filme pede, e não simplesmente uma questão de estilo.

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Discordo. Isso é impor regras à música (e ao filme, por extensão). John Carpenter SEMPRE usa sintetizadores em suas trilhas e nem sempre seus filmes "pedem" isso. E 90% de suas trilhas são absurdas de fantásticas.

 

E Jerry Goldsmith tb sempre usou sintetizadores, especialmente em sua fase pós-Alien. E os filmes em que trabalhou são os mais ecléticos possíveis.

 

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Eu não estou pegando Zimmer pra cristo' date=' Estou apontando que  o cara se repete, e porque os outros músicos fazem isso não é desculpa. A questão nem é essa. O que eu disse que o cara tá saturando, uma coisa é você reconhecer o estilo de um músico, outra ouvir a mesma música repetida de um filme de outro gênero completamente diferente.[/quote']

 

Então pare de ouvir o James Horner, que, mesmo não estando em cartaz com 4 filmes no ano, compondo uma média de 2 por ano, se repete até dizer chega.

 

Ok então' date=' você gosta da repetição ds trilhas sonoras, beleza, mas quando dois dos últimos grandes filmes de animação lançados, como Megamente e Rango são compostos pelo mesmo cara, e você reconhece neles os mesmo temas de filmes do piratas do Caribe e até o tema de romance melancólico é parecido, então acho que é justo dizer que sim, Zimmer está saturando.[/quote']

 

Eu não vi esses dois filmes e nunca sugeri que o Zimmer é perfeito e ele pode errar (há trilhas menores dele que já ouvi, mas não lembro de nenhuma agora, talvez O Código DaVinci seja um dos casos). Aliás, não sei pq o contratam para filmes bunitinhos quando o seu estilo é muito mais melancólico e agressivo.

 

E sim' date=' eu adoro os temas dele, eu sou um da minoria que prefere o tema de Dark Knight do que do original do Batman de 1989 do Danny Elfman (o compositor do "tinlintares".

 

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Bom, eu já acho o Danny Elfman melhor que o Zimmer em inúmeros aspectos e gosto de ambas as trilhas do Batman. Aliás, acho que a dobradinha Zimmer/Howard foi um gol de placa.

 

E é interessante vc citar o tema de Dark Knight - penso que se refere ao tema do Coringa - prova inequívoca de que o Zimmer é sim criativo e pode compor algo fantástico e inovador.

 

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18/03/2011 14h37 - Atualizado em 18/03/2011 15h16

'Está fechado', diz José Padilha sobre dirigir novo 'Robocop'

Em e-mail ao G1, diretor de 'Tropa de elite' confirma contrato com MGM.
Estúdio já havia tentado ressucitar saga sob comando de Darren Aronofsky.

Carla Meneghini Do G1 RJ

O%20diretor%20José%20Padilha%20e%20o%20ator%20Peter%20Weller,%20em%20cena%20de%20Robocop%20%281987%29%20%28Foto:%20Divulgação/Montagem%29

O diretor José Padilha e o ator Peter Weller, em cena
de 'Robocop' (1987) (Foto: Divulgação/Montagem)

O diretor José Padilha, de "Tropa de elite", confirmou ao G1 na tarde desta sexta-feira (18) que vai dirigir um novo filme da série "Robocop". "Está fechado", disse o cineasta por email, sem dar mais detalhes sobre o projeto.

Há cerca de duas semanas, os sites Hollywood Reporter e Deadline.com noticiaram que Padilha estaria negociando com os estúdios MGM, responsáveis pelo projeto. Segundo os sites, o cineasta brasileiro estaria no topo da lista dos possíveis diretores do longa-metragem, que também incluía Robert Rodriguez e David Slade. O G1 tentou entrar em contato com Padilha na ocasião, mas não obteve resposta.

Lançado em 1987 e dirigido por Paul Verhoeven, "Robocop: o policial do futuro" contava a história de um tira que tinha o cérebro transplantado para um corpo de robô depois de ser baleado fatalmente em um confronto com bandidos. Com o tempo, o ciborgue passa a ter flashes de sua vida passada. O longa teve duas sequências, que chegaram às telas em 1990 e 1993.

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