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Economia


Marko Ramius
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Vamos discutir economia . Brasileira e internacional .

 

Inicialmente : A crise que se desenha no cenário americano irá nos afetar ?

Sim,acho que vai.

As pessoas falam que não vai porque nosso mercado não depende dos EUA....o problema que o povo não pensa é que os países que agente vende dependem dos EUA....logo,eles vão ter perdas,eles tendo perdas vão comprar menos de nós,eles comprando menos de nós,nós vamos ter perdas.....
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Bom eu acho que até pode afetar , mas não como das vezes anteriores .

Sim , nossa Economia , assim como o mundo inteiro , ainda é atrelada à Economia americana . E depois da globalização , nunca mais haverá total independência entre as nações .

Mas a situação interna é bem mais estável que das vezes anteriores . Vide nossas reservas internacionais . O mercado interno hoje , responde por uma parcela maior da absorção da produção nacional . Já não é o superavit comercial que financia nossa prosperidade . Salvo setores bem específicos como o agronegócio , a mineração etc.

Até a indústria automobilística , que durante anos dependeu das exportações , hoje bate recordes de venda no mercado interno .

Claro que alguma repercussão haverá , principalmente no que diz respeito à  fuga de capitais , mas duvido que a situação de 1999 se repetirá .

Chego até a apostar que a médio prazo haverá uma mudança de mentalidade e os títulos do Tesouro dos USA aos poucos irão deixar de ser referência mundial de segurança . Aliás , nunca consegui entender porque o mercado os considera os mais seguros do mundo . Eu preferia meu dinheiro lastreado em letras governamentais de alguns países europeus .

 
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Bom eu acho que até pode afetar ' date=' mas não como das vezes anteriores .

Sim , nossa Economia , assim como o mundo inteiro , ainda é atrelada à Economia americana . E depois da globalização , nunca mais haverá total independência entre as nações .

Mas a situação interna é bem mais estável que das vezes anteriores . Vide nossas reservas internacionais . O mercado interno hoje , responde por uma parcela maior da absorção da produção nacional . Já não é o superavit comercial que financia nossa prosperidade . Salvo setores bem específicos como o agronegócio , a mineração etc.

Até a indústria automobilística , que durante anos dependeu das exportações , hoje bate recordes de venda no mercado interno .

Claro que alguma repercussão haverá , principalmente no que diz respeito à  fuga de capitais , mas duvido que a situação de 1999 se repetirá .

Chego até a apostar que a médio prazo haverá uma mudança de mentalidade e os títulos do Tesouro dos USA aos poucos irão deixar de ser referência mundial de segurança . Aliás , nunca consegui entender porque o mercado os considera os mais seguros do mundo . Eu preferia meu dinheiro lastreado em letras governamentais de alguns países europeus .

 
[/quote']

Também acho que será menor.

Concordo contigo,creio que a moeda base passará a ser o Euro.
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Nem toquei no assunto "Mudança do Padrão Monetário" porque isso já me parece ser um processo em curso .

Outro dia li que a Giselle Bündchen rescindiu um contrato com uma griffe internacional porque a empresa teria se recusado a alterar a referência de seus vencimentos de dolar para euro . Atualmente ela só aceita contratos firmados em euros .

 

 
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Nem toquei no assunto "Mudança do Padrão Monetário" porque isso já me parece ser um processo em curso .

Outro dia li que a Giselle Bündchen rescindiu um contrato com uma griffe internacional porque a empresa teria se recusado a alterar a referência de seus vencimentos de dolar para euro . Atualmente ela só aceita contratos firmados em euros .

 

 

Eu ia comentar esse caso...só não comentei porque não sabia escrever o nome dela....Você já viu como as pessoas famosas só têm nome diferente?Não têm nenhum "da silva" entre os famosos(Claro,tirando nosso querido presidente06).

Eu acho que essa queda dos EUA é bom para o mundo....assim a economia ficará menos presa à um único lugar.Promovendo a concorrência e a negociação,o que é sempre bem vindo.
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a quem interessar possa' date=' este link tem um conversor de moedas do mundo td, de acordo com a cotacao do dia.16 Bem util pra quem mexe com moeda estrangeira e/ou lava diheiro com frequencia..06

 

[/quote']

 

No Invertia também existe um conversor deste . Mas realmente é uma ferramenta bastante útil .

 
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Nem toquei no assunto "Mudança do Padrão Monetário" porque isso já me parece ser um processo em curso .

Outro dia li que a Giselle Bündchen rescindiu um contrato com uma griffe internacional porque a empresa teria se recusado a alterar a referência de seus vencimentos de dolar para euro . Atualmente ela só aceita contratos firmados em euros .

 

 

Eu ia comentar esse caso...só não comentei porque não sabia escrever o nome dela....Você já viu como as pessoas famosas só têm nome diferente?Não têm nenhum "da silva" entre os famosos(Claro' date='tirando nosso querido presidente06).

Eu acho que essa queda dos EUA é bom para o mundo....assim a economia ficará menos presa à um único lugar.Promovendo a concorrência e a negociação,o que é sempre bem vindo.
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A razão pela qual o dolar é a referência monetária mundial se deve não apenas ao fato deles serem a maior economia do mundo . Tem a ver também com confiança . Até 1914 , se não me engano vigorava o chamado " Padrão Ouro " . Ou seja , um país emitia papel moeda lastreada na quantidade de ouro existente em suas reservas . Se não me engano , em Bretton Woods ( 1944) ficou convencionado que apenas o dólar continuaria conversível em ouro . Ou seja , o governo dos USA garantiam que a qualquer tempo , o portador daquela nota de dolar poderia bater na sua porta e pedir para trocar em equivalente em ouro . Só que um belo dia , o presidente francês Charles de Gaulle ( que nunca foi muito com a car dos americanos ) denunciou que não haveria lastro suficiente em ouro para cobrir todos os dolares emitidos . E pediu que as reservas francesas em dólares fossem convertidasem ouro de acordo com a garantia americana .

Se havia ou não ouro suficiente eu não sei , mas a garantia da conversibilidade foi suspensa 06 . Só que então o mundo já havia se acostumado com o padrão dolar .

Hoje em dia , dada as sucessivas demonstrações de fraqueza da Economia americana , eu imagino que o mundo caminhe para o fim do padrão dolar e adote não o padrão euro , como muitos imaginam , mas uma referência de uma cestas de moedas baseada numa média ponderada do peso de cada economia no cenário mundial . Um índice , na verdade . Algo que de Gaulle já havia imaginado a quase 50 anos .

 

PS* Já faz muito tempo que li sobre isso e posso estar equivocado em alguns pontos . Peço desculpas antecipadas por qualquer incorreção que possa ter cometido .
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Não ' date=' Rafal . A economia americana ainda é , individualmente falando , a maior do mundo . Cerca de 3 vezes maior que a do Japão , a segunda . O PIB europeu é maior que o americano , mas não se esqueça que são necessários quase 30 países para isso .[/quote']

Sim,eu sei disso.Estou falando num caso de quebra da economia dos EUA.

 
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Em caso de quebra da economia americana eu não saberia te responder a priori como ficaria tudo . Isso porque muitas economias no mundo , principalmente a japonesa , são muito dependentes da americana .

A coisa não é uma ciência exata tipo caiu o primeiro , o segundo assume a ponta . Eu não saberia na lata te apontar o vetor resultante .
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  • 2 weeks later...
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Commodities

Crise dos alimentos: atuação do governo pode trazer riscos

Fabiano Klostermann
Direto de São Paulo

O governo brasileiro anunciou na última quarta-feira a suspensão da exportação dos estoques públicos de arroz para evitar o desabastecimento e manter os preços sob controle. O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, descartou a intervenção nos estoques privados, mas fez um alerta: "desde que não haja risco de desabastecimento". Especialistas dizem que esta postura do governo pode trazer problemas.

» ONU vê "crise global" por preço de alimentos
» Brasil está preparado para crise de alimentos
» Stephanes: País já sentiu impacto das altas
» Opine sobre o assunto

Cristiano Souza, especialista em commodities do Banco Real, afirma que a suspensão das exportações, medida tomada por vários países para combater a alta dos alimentos, parece "sensata" em um primeiro momento, mas na verdade, é "danosa". "É errado porque você desestimula o produtor. Se ele não pode produzir arroz, porque não pode vender pelo melhor preço, ele vai produzir outra coisa e aí sim vai faltar arroz", afirmou.

De acordo com Mauro de Rezende Lopes, pesquisador do Centro de Estudos Agrícolas da Fundação Getúlio Vargas (FGV), as restrições de exportações, ou manifestações de governos negando ou reconhecendo os problemas entre oferta e demanda, apenas abrem espaço para a atuação de especuladores que, segundo ele, atuam na "incerteza".

"Você não pode ficar dizendo ao mercado que está vigiando ele, pois isso atrai os especuladores. Eles investem na incerteza. A economia brasileira é complexa, então cada setor interpreta essas informações do governo de uma forma. O que deveria ser feito é apenas mostrar os números, eles falam por si só. Apesar de ser um processo doloroso, o mercado faz os ajustes necessários", explicou.

Para exemplificar o fenômeno, Lopes apontou a atual situação do trigo no Brasil. Para ele, a suspensão das exportações do cereal pela Argentina gerou problemas nas cotações. No Brasil, que produz pouco mais de 30% do seu consumo anual, segundo o pesquisador, já há produtores considerando plantar o produto em áreas antes destinadas a outras culturas. "Tem muita gente que está começando a pensar em trigo e deixar o feijão de lado", informou.

"Eu não vejo nenhum desabastecimento. Alguns preços subiram em resposta aos preços internacionais, é assim que funciona uma economia quando ela está inserida no mercado internacional", disse.

Lopes informou que, quanto às reservas de arroz, apesar de a conta ser um pouco mais "apertada", o Brasil não corre risco de ficar desabastecido do alimento este ano. "Vamos produzir 11,8 milhões de toneladas e temos em estoque 1,8 milhão. Somando temos 13,6 milhões para uma demanda anual de 13,1 milhões. Se nós não comprarmos nenhuma tonelada de arroz, mesmo com Uruguai e Argentina querendo vender, vai dar e ainda vamos poder exportar de 250 mil a 400 mil toneladas", disse.

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Pessoal,

 

 

 

O pão francês está em media, em Uberlândia, na casa dos 0,25 centavos por unidade, não seria interessante um abatimento nos impostos para produtores nacionais de trigo? E não seria melhor criar novas linhas de créditos para que produtores de trigo possam investir e aumentar a produção?

 

 

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Pessoal' date='

O pão francês está em media, em Uberlândia, na casa dos 0,25 centavos por unidade, não seria interessante um abatimento nos impostos para produtores nacionais de trigo? E não seria melhor criar novas linhas de créditos para que produtores de trigo possam investir e aumentar a produção?
[/quote']

 

Essa redução para o trigo já existe . Linhas de créditos subsidiadas para agricultura também . Na verdade o país não tem muito do que se queixar na Agricultura . A indústria do Agronegócio é um dos carro-chefe da economia . Quando algum problema ocorre , geralmente é por razões de ordem climática .

 

 
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Marko Ramius,

 

 

 

Sim, mas esse ano a demanda é de 10 milhões de toneladas e segundo o próprio governo a oferta não vai passar de 9 milhões de tonelada. Temos também o problema com o trigo argentino que vai abastecer com mais de 4 milhões de toneladas (das nove) o mercado brasileiro isso cria uma certa especulação sobre a manutenção do aumento do pão (que parece ser um dos produtos que mais colaboraram para a alta da inflação) sem um reajuste compensatório no futuro, já que a Argentina praticamente dita as regras sobre não só o pão, mas como para qualquer outra produto que venha a ter o trigo como seu maior insumo e tudo indica que a argentina vai apertar o cinto nos próximos meses...

 

 

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Marko Ramius,

 

 

 

[Ok , mas o que você propõe ?]

 

 

 

Eu diminuiria a taxa de importação, em um ponto que ela não provocasse um desequilíbrio maior entre a produção interna e a produção externa (que já existe), facilitando a entrada barata do trigo e equilibrando a oferta de acordo com a demanda sem prejudicar os produtores internos (que teriam um alento ainda mais significativo na carga tributaria).

 

 

 

Obs: diminuiria por certo tempo, até a Argentina voltar a exportar regularmente ao Brasil...

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A Taxa já é zero para os países do Mercosul . E é justamente essa baixa alíquota de importação que desestimula o produtor nacional a plantar . O trigo importado chega aqui mais barato que o nacional e o agricultor prefere plantar milho , que é um mercado mais rentável e fiel .

95% do trigo brasileiro vem da região sul . Claro , afinal é uma cultura de frio , e exatamante por isso não é uma cultura adequada a maior parte do nosso território .

E por vir do Sul , é um produto de difícil logística para as regiões Norte e Nordeste . Outro fator que favorece o produto importado . 
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Marko Ramius,

 

 

 

Sim, os paises do Mercosul não tarifam seus produtos para importação/exportação, entre os paises do bloco (Sem TEC), mas o Brasil importa de paises como E.U, Polônia e Canadá, paises que não são do Mercosul e esses são taxados, talvez com menores taxas o Brasil possa chamar a atenção de outros grandes mercados como a Índia e a China, isso porque infelizmente importamos mais de 80% do trigo que consumimos.

 

 

 

E só estou defendendo a diminuição da taxa por motivos emergenciais, não é um mercado em equilibro, vai faltar trigo no Brasil esse ano se o governo não tomar uma providencia vai ficar mais caro. A questão não é uma crise brasileira de produção de trigo, é uma crise internacional de produção de trigo, o mercado brasileiro não é capaz de atender a demanda, o Brasil vai ter que comprar trigo, no mercado internacional, para “estocar” e manter a inflação a níveis aceitáveis e não a aumentos que logo ultrapassarão o poder de compra dos brasileiros e para isso só vai ser possível a um preço acessível se o Brasil eliminar a taxa por certo período (e eu estou apenas defendendo uma diminuição).

 

 

 

É algo temporário, até o Brasil conseguir estocar ao ponto de garantir o abastecimento interno...

 

 

 

Agora, se o Brasil não fizer isso, vai ter que torcer para a alta do precço do produto equilibrar naturalmente a demanda e a oferta o que não vai ser tão "tranquilo" e pode gerar mais dores de cabeça...

 

 

 

Se o mercado interno fosse capaz de atender a demanda sem que o Brasil precisasse importar, seria muito mais fácil, antes fosse uma crise interna...

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O país hoje produz aproximadamente 25% do trigo que consome . Dos 75% que importa , a metade ( ou cerca de 37% do total ) vem ordinariamente da Argentina .

As razões para isso são basicamente duas : Fatores climáticos e financeiros .

Climáticos , porque apenas uma fração de nosso território é adequado à cultura de trigo . Financeiros , porque o trigo importado chega aqui mais barato que o nacional e tem uma logística de distribuição melhor também .

Ao reduzir ainda mais as alíquotas de importação para países fora do Mercosul a fim de encontrar uma solução de curto prazo para um problema imediato , acho que iremos gerar um problema maior de longo prazo ao desestimular ainda mais o setor nacional . Não podemos esquecer que a agricultura é um setor cuja tomada de decisões hoje repercute nas safras dos próximos anos .

Ou seja , o agricultor seria tentado a trocar de cultura , reduzindo ainda mais a produção nacional e agravandoo problema no longo prazo , dado que a tendência mundial é a escassex de alimentos .

Concordo com o Ricardo Amorim quando ele afirma que a melhor solução para crise mundial de alimentos é permitir a elevação do preço das commodities a fim de estimular a produção e reequilibrar oferta e demanda .

 
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  • Administrators

 

A Bolsa está em euforia, bateu recorde hj na casa 68.000 pontos e o dólar caiu para 1.66 tudo por conta da notícia de que a agência Rating Soberano deu o título de investimento e elevou a classificação para o grau de investimento no Brasil.

Standard & Poor's eleva rating do Brasil para grau de investimento

A agência de classificação do risco Standard & Poor's, uma das principais, anunciou nesta quarta-feira que elevou o rating soberano (nota de risco de crédito) do Brasil para grau de investimento, a melhor classificação para receber investimentos estrangeiros.

 

 

 

Com a decisão, o rating

do Brasil em moeda estrangeira em longo prazo passou de BB+ para BBB-,

nota que já está incluída no grupo classificado como grau de

investimento.

 

 

 

O grau de investimento é a classificação dada pelas agências de rating a países com poucas chances de deixar de honrar suas dívidas.

 

 

Com a nota, o Brasil poderá receber recursos de grandes fundos

internacionais que só têm autorização para investir em mercados que já

conquistaram essa chancela de bom pagador.

 

 

A agência também elevou o rating do Brasil em moeda local de longo

prazo de "BBB" para "BBB+", enquanto o rating para moeda local de curto

prazo foi ajustado de "B" para "A-3". Já a perspectiva para o rating

brasileiro foi colocada como "estável". Na metodologia da S&P, isso

significa que o rating deve ser mantido pelos próximos dois anos, com

poucas chances de ser alterado.

 

 

Em seu comunicado, a S&P afirma ainda que a revisão do rating

brasileiro reflete "a maturidade das instituições do Brasil e da

política monetária" e "a melhoria das tendências de crescimento". A

S&P faz ressalvas em relação à dívida pública, que "permanece mais

alta do que os outros com outros países BBB".

 

 

Mesmo com essa ressalva, a agência pondera ainda que "um registro

razoavelmente previsível de políticas pragmáticas de gestão fiscal e da

dívida ameniza esse risco".

 

 

A S&P não esquece da dívida externa, "que caiu dramaticamente",

diz. Em fevereiro, o governo brasileiro anunciou com estardalhaço que o

país tinha se tornado "credor externo líquido", isto é, que as reservas

cambiais, somadas aos créditos privados no exterior, haviam superado o

valor da dívida externa pública e privada.

 

 

O anúncio da S&P surpreendeu o mercado financeiro e mesmo

integrantes do governo, que somente esperavam novidades para 2009

devido ao impacto, ainda desconhecido, da crise econômica americana

sobre as economias emergentes.

 

 

 

No final de fevereiro, a presidente da agência de classificação de risco Standard & Poor's no Brasil, Regina Nunes, havia dito que o Brasil estava no caminho certo

para alcançar o grau de investimento, mas antes precisava melhorar os

números da dívida interna, reformular a legislação tributária e

investir em infra-estrutura.

 

 

 

Entenda

 

 

 

O rating

é uma opinião sobre a capacidade de um país ou uma empresa saldar seus

compromissos financeiros. A avaliação é feita por empresas

especializadas, as agências de classificação de risco, que emitem

notas, expressas na forma de letras e sinais aritméticos, que apontam

para o maior ou menor risco de ocorrência de um "default", isto é, de

suspensão de pagamentos.

 

 

Para publicar uma nota de risco de crédito, os especialistas dessas

agências avaliam além da situação financeira de um país, as condições

do mercado mundial e a opinião de especialistas da iniciativa privada,

fontes oficiais e acadêmicas.

 

 

O rating é sempre aplicado a títulos de dívida de algum emissor. Se

uma empresa quer captar recursos no mercado e oferece papéis que rendem

juros a investidores, a agência prepara o "rating" desses títulos para

que os potenciais compradores avaliem os riscos.

 

 

 

As agências, portanto, classificam debêntures, "medium-term notes", títulos de dívida conversível, mas não ações.

 

Fonte: Folha Online

 

Big One2008-04-30 17:04:12

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A Petrobrás acaba de anunciar um reajuste no preço dos combustíveis .

A majoração é da ordem de 10% , no caso da gasolina , na refinaria .

O que segundo a empresa , deve implicar em um impacto direto a oconsumidor de cerca de 8% , embora eu duvide muito que fique apenas nisso . Historicamente , os impactos ao consumidor igualam ou mesmo superam o vetor que deu origem ao mesmo .

A meu questionamento é : Tal reajuste se fazia realmente necessário ? Principalmente em um período de aceleração dos índices de inflação ?

A meu ver , nem tanto . Senão , vejamos : Em 29/04/05 , o dólar era cotado a R$ 2,53 enquanto que o barril de petróleo do tipo Brent estava sendo negociado a US$ 70.00/barril em Londres . Isso perfaz um preço em reais de R$177,10. Hoje , o dólar é cotado , números redondos , a R$ 1,70 e o mesmo barril é vendido a US$ 115.00 , que nos daria uma cotação em reais de R$ 195,50 . Uma "inflação" de 10,39% . E esse é o argumento da Petrobrás para o rejuste . Acontece que e o Sr. José Sérgio Gabrielli sabe , ou pelo menos deveria saber , que mesmo sendo o petróleo o principal insumo da planilha de custo dos combustíveis , não é apenas o único a ser levado em consideração . Toda e qualquer planilha é composta através de uma média PONDERADA , coisa que parece ter sido "esquecida". Levando-se em conta , inclusive o incremento na produção da própria Petrobrás nos últimos 3 anos  , constataremos uma melhora na sua produtividade .

Aos que argumentam que a Petrobrás é uma companhia aberta cuja finalidade é gerar lucro a seus acionistas , eu abaixo minha cabeça e dou razão . Mas , do fundo da minha humilde ignorância , também lembro que ela é um monopólio , apesar de todas as promessas governamentais das últimas duas décadas em mudar esse cenário .

Apenas para refletir .

 
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