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Economia


Marko Ramius
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Mas na prática é um monópolio um braço do Governo, é isso o que vale. O Governo anunciou que vai dimnuir o imposto do combustivel, de R$0,28 para R$0,18 por litro, para amortizar a subida de preço e assim impedir que o preço chegue ao comsumidor final, mas sabemos que na porática os combustíveis vão subir e que portanto os donos de postos vão ganhar 2 vezes.

 

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Mas na prática é um monópolio um braço do Governo' date=' é isso o que vale. O Governo anunciou que vai dimnuir o imposto do combustivel, de R$0,28 para R$0,18 por litro, para amortizar a subida de preço e assim impedir que o preço chegue ao comsumidor final, mas sabemos que na porática os combustíveis vão subir e que portanto os donos de postos vão ganhar 2 vezes. [/quote']

 

É exatamente o que alego no final do meu " artigo" . Eu esculto a mesma ladainha a 20 anos . Que vão quebrar o monopólio da Petrobrás , que outras empresas irão investir em refino e exploração direta blá , blá blá .

E no final das contas , nada muda .

A uns 10 anos li uma reportagem onde mostrava que a Exxon alcançava a mesma produtividade da Petrobrás com a metade dos funcionários .

 

 
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Marko Ramius,

 

 

 

[Concordo com o Ricardo Amorim quando ele afirma que a melhor solução para crise mundial de alimentos é permitir a elevação do preço das commodities a fim de estimular a produção e reequilibrar oferta e demanda .]

 

 

 

É como eu disse, rezemos para que o feitiço não vire contra o feiticeiro, eu vejo a escassez de trigo como uma oportunidade para aumentar a produção sem aumentar o preço, já chega mais barato o trigo argentino, e não como um problema que com um aumento de preço se resolve...

 

 

 

O que estimularia a produção seria um planejamento conjunto entre governo e produtores e não um aumento simples no preço. Um projeto visando mais incentivos fiscais e investimento em tecnologia para não só aumentar a qualidade (infelizmente em razão de todos os fatores citados a maioria do nosso trigo não tem a mesma qualidade do trigo argentino...) como a produtividade fazendo com que o preço seja tão competitivo quanto o preço do trigo importado e assim diminuindo o custo de produção e diminuir a necessidade de importa mais de 60% do trigo consumido.

 

 

 

Esse ano uma combinação de diminuição de carga tributaria para produtores internos e uma compra de emergência de trigo no exterior para estocar e manter a demanda é quase inevitável...

 

 

 

Se o Brasil fosse auto-suficiente na produção e distribuição interna de trigo o negócio seria outro...

 

 

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O Brasil não é e nunca será auto-suficiente em trigo . Fatores climáticos o impedem .

Quanto a "aumentar a produção sem o respectivo aumento de preço " vejo como uma utopia . Vivemos numa sociedade capitalista globalizada . O trigo é uma commoditie cujo preço é ditado pela oferta e demanda dos mercados mundiais . Os produtores apenas o plantarão se o preço for interessante . Se for muito baixo , plantarão outra coisa . Não podemos , graças a Deus , obrigar ninguém a plantar trigo ou o que quer quer seja .

Isso era coisa do falido sistema Socialista . Que como o próprio termo indica , faliu .

E , insisto , se você considera tão importante o incremento da produção interna de trigo , a última coisa que deve fazer é reduzir alíquotas de importação .
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Marko Ramius,

 

 

 

[vejo como uma utopia ]

 

 

 

[O Brasil não é e nunca será auto-suficiente em trigo . Fatores climáticos o impedem .]

 

 

 

Perdão, mas isso me incomoda profundamente, fico nervoso quando alguém me diz que não é possível. Esse é o problema, com todo respeito... Por exemplo, quando estou com frio eu coloco uma blusa e não apenas aceito que ele me congele...

 

 

 

 

 

 

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Marko Ramius,

 

 

 

Japonês planejando construir "prédio" de MIL METROS de altura... Utopia não? 06.gif

 

 

 

Seria tão fácil apenas chama-los de loucos, vai lá dizer para eles que não é possível... 06.gif

 

 

 

Eu não aquentei... 06.gif

 

 

 

Obs: Moderação, não é um off-topic...

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Marko Ramius,

 

 

 

[Me desculpe , mas acho que a comparação não se aplica . Quando os japoneses conseguirem plantar banana no Polo Norte , de maneira economicamente viável claro , eu vou acreditar que o impossível não existe . Enquanto isso me atenho a manter os pés no chão .]

 

 

 

Eu respeito a sua opinião, vc não está errado, também acho que tem que ser viável, eu só não concordo quando afirma que não é possível sendo que existe uma demanda para o produto...

 

 

 

A demanda existe, com planejamento e com técnicas inovadoras com baixo custo é possível sim plantar trigo até no deserto.

 

 

 

Não precisa ninguém ser obrigado a produzir, precisam ser estimulados a produzir mais, mantendo um preço competitivo e não inflacionando o mercado.

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  • 5 weeks later...
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O Copom deve divulgar hoje o resultado de sua reunião que deve acarretar um aumento de 0,5 p.p na taxa Selic . Tal fato se deve ao aumento de aceleração inflacionária nos últimos meses e a insistente volatilidade do preço do petróleo , fator sempre gerador de incertezas em todo o mundo .

Dada minha maneira ortodoxa de pensar , defendo um aumento maior ( entre 0,75 e 1,00 p.p ) pois creio que dessa maneira o aumento poderia ter uma duração menor .

Vejo um longo período de juros altos como algo mais nocivo que uma grande alta por curto período . Além da dose do remédio ser maior , a permanência do paciente na UTI seria mais curta .

 
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Lula festeja PIB e destaca necessidade de equilíbrio na economia

SAO PAULO (Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), divulgado nesta terça-feira, é "prazeroso e alentador", mas apontou que o país precisa manter o equilíbrio econômico para evitar o retorno da escalada inflacionária e garantir um avanço constante.

 

"Eu acho que isso é bom para o Brasil e estou convencido que iremos manter isso por muitos e muitos anos. Basta que a gente não perca o bom senso e que a gente não permita que a inflação volte, que a gente não permita que a demanda cresça exagerada além da oferta, é preciso que haja uma combinação", afirmou Lula a jornalistas, após participar da abertura de uma feira de produtos hospitalares.

 

O PIB avançou 0,7 por cento em relação ao final do ano passado (menor taxa desde o segundo trimestre de 2006). Na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, a economia cresceu 5,8 por cento, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

Segundo o presidente, o crescimento da economia está se dando de forma sustentável e atinge vários setores, como a indústria da construção civil, de calçados, têxtil, naval, de etanol, incluindo ainda a produção de grãos.

 

Ainda assim, Lula afirmou que há desafios a enfrentar já que o país viveu muitos "sobressaltos e altos e baixos" nos últimos anos. Ele mencionou a necessidade de recuperar as contas externas, aumentando exportações e reduzindo as importações.

 

"Quero que o PIB cresça mais e cresça sempre e não apenas o vôo de galinha a que estávamos acostumados", acrescentou, em uma crítica velada aos governos anteriores.

 

A empresários, Lula afirmou que a situação da economia brasileira mudou para melhor.

 

"É importante lembrar que todo mundo estava chorando em 2004 e 2005. Eu não aguentava mais encontrar empresário para ouvir: 'Estamos fechando, estamos quebrando, estamos em vermelho, vamos embora, não está dando certo'. Hoje nós percebemos que o país se encontrou consigo mesmo", disse em discurso na abertura da feira para um público formado por integrantes da área hospitalar.

 

Para o presidente, o país precisa se recuperar após mais de 20 anos de "frustração". "Já chegamos à plenitude? Não. Já conquistamos tudo? Não. Falta muito, afinal de contas, nós ainda somos um país emergente. Mas um país emergente com viés de alta, com viés de melhora", brincou. O termo viés é associado à taxa de juros, em que o Banco Central determina se vai operar com tendência de alta, de baixa ou sem tendência.

 

Lula voltou a lamentar o fim da CPMF, como já tinha feito em evento anterior do qual participou em São Paulo. Disse que o término da arrecadação da contribuição, que chegava a 40 bilhões de reais por ano, frustrou a realização do programa de investimentos em saúde --Mais Saúde ou PAC Saúde. Ele disse que está confiante que conseguirá obter os recursos, sem mencionar a origem, e que lamenta que o término da CPMF não tenha se refletido nos preços dos produtos. A votação no Congresso da Contribuição Social para a Saúde (CSS), a nova CPMF, está prevista para terça-feira.

 

A CSS, dirigida totalmente para a saúde, tem alíquota prevista de 0,10 por cento das transações financeiras, enquanto a CPMF alcançava 0,38 por cento.

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Produção mundial de petróleo cai pela 1ª vez em cinco anos

A produção mundial de petróleo caiu cerca de 0,2% em 2007, o primeiro recuo desde 2002, e o consumo aumentou 1,1%, um leve retrocesso em relação ao crescimento médio dos últimos dez anos, anunciou nesta quarta-feira a BP em seu informe anual sobre energia.

» Confira mais notícias econômicas

A queda da produção mundial de petróleo, a primeira desde 2002, se deve a uma redução da produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), que não foi compensada por um crescimento fraco da produção dos países que não fazem parte do cartel, estimou o grupo petroleiro britânico.

"A produção da Opep baixou em 350 mil barris por dia, devido ao impacto acumulado das reduções de produção implementadas em novembro de 2006 e fevereiro de 2007", diz o informe.

Além disso, o "crescimento da produção permaneceu fraco fora da Opep, com uma progressão de um pouco mais de 200 mil barris em 2007", acrescentou.

O grupo petroleiro observou em particular uma queda da produção dos países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) "pelo quinto ano consecutivo".

As reservas mundiais de petróleo permaneceram sem modificações em 2007, estimadas em 1,24 bilhão de barris, estimou a BP. "Estes níveis são suficientes para produzir o nível atual durante 41 anos", afirma o relatório.

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Rio é a cidade "mais cara" do continente

Arnild Van de Velde
De Amsterdã, Holanda

 

O Rio de Janeiro é a cidade "mais cara" do continente. A conclusão é dos pesquisadores da ECA (Employment Conditions Abroad), empresa internacional de recursos humanos que atende profissionais do setor em 71 países. Por um estudo publicado na semana passada, a capital carioca é a cidade das Américas (critério da investigação) onde o custo de vida é mais alto para funcionários expatriados. Luanda, a capital angolana, ocupa o primeiro lugar no ranking mundial, ainda de acordo com a lista. Junto com ela, oito cidades européias - e mais uma africana formam o grupo das dez mais caras. A ECA é uma influente consultoria de RH do mercado europeu.

Inflação

A alta da inflação mundial e o conseqüente aumento dos preços nos países mais pobres são os fatores essenciais para o resultado da pesquisa. A metodologia adotada levou expatriados em 370 cidades à compra de 128 produtos com as mesmas características. Os participantes de Luanda foram os que mais esvaziaram a carteira na passagem pelo caixa. No Brasil, o "fortalecimento do Real nos últimos seis meses" seria responsável pela posição do Rio de Janeiro. No estudo anterior, ela era ocupada por Manhattan, que ficou mais em conta com o enfraquecimento do dólar.

Realizada duas vezes ao ano, a pesquisa da ECA, em sua mais recente edição, surpreendeu pelo número de cidades africanas colocadas entre as primeiras 25 da lista. Libreville (sétimo lugar, Gabão), Kinshasa (Congo), Abidjan (Costa do Marfim) e Abuja (Nigéria) acompanharam a tendência de Luanda, que repete a colocação de setembro de 2007. Na Europa, as norueguesas Oslo e Stavanger, a dinamarquesa Copenhague, a capital russa Moscou e as suíças Zurique, Basiléia e Berna continuam, como era de esperar, caríssimas.

Na Ásia, Tóquio superou Seul, e algumas cidades chinesas começaram a subir de posição. Outras campeãs regionais são ainda Tel Aviv (Oriente Médio) e Sydney (Austrália). Entre as mais baratas estão Ulan Bator (Mongólia, Ásia), Praga (República Tcheca, Europa) e La Paz (Bolívia). Berlim, Roma, Amsterdã e Londres são também mais baratas do que Paris.

Luxo

Expatriado é o empregado que vai trabalhar para sua empresa num outro país. A transferência geralmente é cercada de luxos como motoristas, babás, escolas internacionais para os filhos entre outras despesas quase sempre pagas pela companhia. Para manter o padrão de vida adequado ao status, porém, é preciso fazer investimentos do próprio bolso: importar móveis, por exemplo, ou mandar buscar alimentos e bebidas que não estão disponíveis no mercado local. Assim, quando o emprego é mais longe dos grandes centros econômicos, menos dinheiro sobra no fim do mês, destacou ainda a pesquisa.

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Operação na bolsa transforma Eike no mais rico do Brasil

Com a oferta pública de ações (IPO, na sigla em inglês) da OGX, a fatia de Eike Batista na empresa atingiu os R$ 22,9 bilhões. Com isso, o empresário já seria o brasileiro mais rico, à frente de Antônio Ermírio de Moraes, do grupo Votorantim, que, segundo a revista Forbes, é dono de uma fortuna de R$ 16,3 bilhões, 77ª entre as maiores do mundo.

» Veja fotos da estréia da OGX na Bovespa ico_foto_preto.gif
» Antônio Ermírio é o mais rico do Brasil
» Eike diz que tem "complexo de Schumacher"
» Eike: vai ser brincadeira passar Bill Gates

Na última sexta-feira, as ações da companhia na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) subiram 8,3%, elevando o valor da petrolífera para R$ 38,6 bilhões, dos quais 60% pertencem ao empresário.

Apenas com esse valor de quase R$ 23 bilhões - e sem considerar as outras empresas e bens dele -, Batista subiria da atual 142ª colocação dos mais ricos do mundo pela Forbes, com R$ 10,7 bilhões, para a 46ª posição.

Além da OGX, Eike Batista possui, no grupo EBX, as empresas de mineração, MMX e MPX; a de logística, LLX; a de reflorestamento, BFX; o restaurante Mr. Lam; o navio Pink Fleet; o hotel Glória; e o projeto de despoluição da lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro.

As ações da petrolífera OGX (100ª companhia a entrar no Mercado Novo) chegaram a disparar 19% na estréia, mas logo após perderam um pouco de força. O preço unitário de reserva dos papéis foi fixado em R$ 1.131. O IPO de R$ 6,7 bilhões foi o maior da Bovespa em todos os tempos.

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Economia nacional

Bancos prevêem Selic em 14,5% no final de 2008

Atualizada às 13h15

Uma pesquisa realizada com 33 bancos filiados à Federação Brasileira de Bancos (Febraban) apontou que a expectativa é de mais altas na taxa básica de juros (Selic) até o final do ano. De acordo com o levantamento, divulgado nesta terça-feira, a previsão é que o indicador esteja em 14,5% após a reunião de dezembro do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC).

» Copom aumenta Selic para 12,25% ao ano
» Confira mais notícias econômicas

Na pesquisa anterior, de 16 de abril, a expectativa era que a Selic terminasse 2008 em 13,75%. Segundo a entidade, a resposta mais freqüente na pesquisa deste mês foi que a taxa terminará o ano em 14,25%. Na última reunião do Copom, a decisão foi de elevar a taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual, para 12,25% ao ano.

Apesar da previsão de alta nos juros, os filiados da Febraban também revisaram, para cima, a expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), que foi revisto de 4,66%, na pesquisa anterior, para 4,78%, na atual.

No quesito inflação, a pesquisa da Febraban apontou aumento nas previsões para 2008 tanto no o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que passou de 4,75% para 5,76%, quanto para o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), que foi revisto de 6,12% para 9,13% no acumulado do ano.

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'Economist': Brasil começa a se comportar como um país sério

Em um artigo publicado na edição desta quinta-feira do jornal espanhol El Pais, o editor para as Américas da revista britânica The Economist, Michael Reid, afirma que o Brasil "está começando a se comportar como um país sério".

» Confira mais notícias econômicas

Intitulado "Já é amanhã no Brasil", o texto comenta a política econômica do País nos últimos 15 anos e afirma que o progresso brasileiro foi baseado em "consensos democráticos, investimento privado e controle da inflação".

"O crescimento brasileiro, ao contrário do venezuelano, se baseia mais no investimento privado do que no gasto público. Diferentemente da Argentina, o Brasil não está permitindo que a inflação ponha em risco a estabilidade econômica", diz Reid em seu artigo.

De acordo com o jornalista, esse "progresso" teria começado no início da década de 90 com a implementação do Plano Real, que marcou o início da abertura econômica no Brasil, antes dominada pelo Estado. Segundo ele, o plano teria "finalmente dominado a inflação".

Pontos positivos
Reid afirma ainda que, "para a surpresa de alguns", Lula resolveu dar continuidade aos êxitos de Fernando Henrique Cardoso no campo econômico e cita como exemplo a concessão de independência dada pelo presidente ao Banco Central.

O jornalista comenta ainda um discurso de Lula durante uma conferência da revista The Economist em Brasília, onde ele afirmou que sua fórmula política consistia em ser "conservador na economia e audaz na política social". "É uma fórmula que tem rendido frutos", diz o artigo.

Segundo o texto, os benefícios dessa fórmula poderiam ser observados pelo crescimento econômico de 5,5% registrado no ano passado, pelo fortalecimento das reservas e das contas públicas e pelo investimento estrangeiro, "que alcança níveis sem precedentes."

Além da política econômica adotada pelo governo, o artigo ressalta ainda que o país está se beneficiando da alta dos preços das matérias-primas, especialmente do ferro e da soja. No entanto, argumenta o jornalista, o aumento no valor das exportações só foi possível graças à eliminação das barreiras tarifárias, que tornou a indústria brasileira mais competitiva.

O artigo cita também a possibilidade de o Brasil se tornar uma superpotência energética, graças ao etanol de cana-de-açúcar, que seria outro fator para o crescimento econômico. Para reforçar o argumento de que o país estaria se comportando com mais seriedade, o editor afirma que "a democracia do país trouxe benefícios sociais e econômicos", citando mais uma vez a influência de FHC nas políticas de Lula, como a ampliação do programa social Bolsa Família.

"Essas iniciativas, combinadas com uma inflação baixa e um rápido crescimento, reduziram os índices de pobreza do país, que caiu de 48% em 1990 para 33% em 2006", diz o texto.

Problemas
Apesar de destacar o progresso brasileiro e as iniciativas do governo nas áreas da política social e econômica, o jornalista afirma que ainda existem muito problemas "arraigados" ao País.

Entre os principais citados por Michael Reid em seu artigo, estariam a violência, a lentidão e ineficácia do sistema judiciário, a legislação trabalhista e a carga fiscal - que representa 36% do PIB.

"O pior é que o sistema político dificulta a mobilidade das maiorias para impulsionar mudanças", diz o artigo. O jornalista afirma que, apesar de Lula falar em reformas fiscais, políticas e trabalhistas, o presidente fez pouco para levar essas mudanças adiante.

"Para muitos economistas, ele deveria ter utilizado os recursos gerados pela exportação das matérias-primas para reduzir com mais afinco tanto a dívida pública como os impostos", afirma Reid.

O artigo critica ainda a política externa do Brasil. De acordo com o texto, apesar de ter se tornado uma grande potência diplomática comercial, o país divide com os Estados Unidos o fracasso das negociações da Rodada de Doha.

Segundo Reid, Lula mudou sua postura com relação à América do Sul no segundo mandato como presidente.

Enquanto no primeiro, sua política externa sul-americana foi "bastante ingênua", com o incentivo do governo para a entrada da Venezuela no Mercosul, no segundo mandato Lula se mostrou mais "pragmático".

"Muitos democratas latino-americanos gostariam que o Brasil apoiasse com mais firmeza a atribulada democracia colombiana", diz o texto.

Ao fazer um balanço entre os problemas e sucessos do governo brasileiro em diversas áreas, o artigo conclui afirmando que "com seus vários defeitos, em muitos sentidos, o Brasil está começando a se comportar como um país sério".

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  • 2 weeks later...
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Forbes: Antônio Ermírio é o homem mais rico do Brasil

O empresário Antônio Ermírio de Moraes, dono do grupo Votorantim, é o homem mais rico do Brasil, segundo lista da revista americana Forbes, divulgada hoje. Segundo a publicação, ele é dono de uma fortuna de US$ 10 bilhões, 77ª entre as maiores do mundo.

»

 

// abre janela

function abre(url,janela,larg,alt,scroll){

window.open(url,janela,"toolbar=no,location=no,directories=no,status=no,menubar=no,scrollbars="+scroll+",resizable=no,copyhistory=no,width="+larg+",height="+alt);

}

 

Veja os mais ricos do mundo ico_foto_preto.gif
» Buffett passa Bill Gates e é o mais rico do mundo
» Saiba quem são as 10 mulheres mais ricas
» CEO de 23 anos é o mais jovem bilionário

Entre todos os milionários do mundo, o investidor americano Warren Buffet substituiu seu amigo Bill Gates, fundador da Microsoft, como o homem mais rico. A publicação estima a fortuna de Buffet em US$ 62 bilhões. Em segundo lugar, com cerca de US$ 60 bilhões, vem o mexicano Carlos Slim, o que relega Gates, com US$ 58 bilhões, à terceira posição, após 13 anos no topo.

 

 

Em segundo entre os brasileiros ficou o banqueiro Joseph Safra, com patrimônio estimado em US$ 8,8 bilhões, 101º entre todos do mundo.

O empresário Eike Batista, 51 anos, também entrou na lista da revista, com fortuna estimada em US$ 6,6 bilhões. Ele ocupando a terceira colocação entre os brasileiros e 142ª entre todos do mundo.

Em entrevistas em janeiro, o empresário afirmou que queria passar o fundador da Microsoft, Bill Gates, em cinco anos e se tornar o homem mais rico do mundo. Segundo disse na época, sua fortuna era a maior do País.

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Economia Nacional

Lula: "não há explicação para o petróleo a US$ 140"

André Amorim
Direto de Curitiba
Atualizada às 12h31

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira, em Curitiba, no Paraná, que não há explicação para o petróleo chegar ao valor de US$ 140. Lula participou do lançamento do Plano Agrícola e Pecuário 2008-2009.

» Plano Agrícola destinará R$ 78 bi a safras
» Confira mais notícias econômicas

Ontem, os preços do petróleo nos Estado Unidos tiveram um novo recorde de fechamento, devido às tensões no Oriente Médio, preocupações com a oferta após um relatório da Agência Internacional de Energia (AIE) e ao dólar volátil. Na Nymex, o contrato de agosto subiu US$ 0,97, ou 0,69%, para fechar a US$ 140,97 por barril.

"Os bancos que perderam dinheiro com a especulação imobiliária querem recuperar agora especulando com alimentos e com petróleo", disse o presidente.

Lula também disse que o Brasil quer se tornar exportador de petróleo, mas não tem a ambição de entrar para a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) - que reúne os maiores produtores da commodity no mundo.

"No ano que vem começamos a explorar (a camada) pré-sal. Queremos ser exportadores de derivados de petróleo", afirmou.

 

O presidente ainda disse que o País tem planos para ser um exportador de produtos de maior valor agregado, ao contrário do que acontece hoje, quando a base das vendas ao exterior são de matérias-primas.

 

Para isto, devem ser construídas quatro novas siderúrgicas. "Não queremos que a Vale seja apenas exportadora de minério", exemplificou.

Plano Agrícola
Anunciado no evento, o Plano Agrícola e Pecuário 2008/2009 prevê um volume de crédito de R$ 78 bilhões, o que representa um incremento de R$ 8 bilhões em relação à safra 2007/2008.

Para o Plano Agrícola de Agricultura Empresarial serão destinados R$ 65 bilhões. O plano para a agricultura familiar, que será anunciado amanhã, em Brasília, terá R$ 13 bilhões.

Segundo o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Edílson Guimarães, o aumento da oferta de crédito, do seguro rural e, principalmente, a manutenção da taxa anual de juros em 6,75% deverão aumentar a produção brasileira de grãos em 5% na safra 2008/2009.

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