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Você se considera um cinéfilo?  

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  1. 1. Você se considera um cinéfilo?

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Sobre as resenhas' date=' eu vou dar minha cara a tapa pra ser "esculachado"... aguardem minha resenha, senhores jurados!!!
[/quote']

 

Se for de Rambo IV pode esquecer... 06

 

E postar links dos desastres recentes na Birmânia com o tal ciclone não vai ajudar...

 

06060606
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    Barbaridade' date=' que montagem boa 06060606...Bauer Miranda não perdoa, arruma as tuas malas, guri, ou escreve algo decente ou vai ser linxado sem dó 1906...o que é pior do que não ser aprovado pelos 4 jurados?? Não ser aprovado pelo Bauer Miranda, q não entende merda nenhuma de cinema 19060606

    E cadê as críticas?? tópico devidamente favoritado 1906
[/quote']

Jack Bauer julgando?:laugh:

Cadê a credibilidade do tróço...:glompall:
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Se todos tiverem a mentalidade de "ah' date=' num vou fazer, vão me esculachar, quero preservar minha "imagem", o "Cinéfilos" será um fracasso retumbante, o que seria uma pena, pois é um projeto bem intencionado.[/quote']

 

Deixando bem claro que essa não era a minha preocupação.02

 

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Interessante...

Alguma necessidade de ineditismo??? Digo' date=' tenho textos meus em meu blog, alguns bem recentes, ou precisa ser 0 km?
[/quote']

 

    A vontade, Dreyer, a sua escolha, só não pode textos que vc tenha utilizado aqui no fórum, mas como vc é usuário, não vai ter problema....a não ser q vc seja mais uma conta dupla do Dook 060606...é a tal história: tá dificil? toma um Dreyer 0606

 

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Pra não deixar para a última hora, então. O tempo está curto, então vai uma que não é necessariamente nova no blog.

 

 

ONDE OS FRACOS NÃO TÊM VEZ

CINEMA PARA OS FORTES

 

“Gosto de ouvir sobre os velhos tempos...”<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

Como fazia falta ver o melhor do cinema dos irmãos Coen. Na obra de Joel e Ethan, os dois irmãos de Minneapolis que construíram carreira marcante no cinema americano desde 1984, existem basicamente dois tipos de filmes. Os Coen percorrem os caminhos distintos da comédia e de um estilo de filme que não tem, propriamente, uma classificação. Mas é esse estilo que, invariavelmente vai trazer o mais comum ( e o pior ) do ser humano que guarda, também as melhores mostras do talento dos irmãos. Não que as comédias sejam comuns. Longe disso. “ Roda da Fortuna”, “Arizona Nunca Mais”, “O Grande Lebowski”“O Brother Were Art Thou?” não podem ser consideradas padrão na cinematografia americana. São ácidas, inteligentes, ágeis, críticas e muito, mas muito cínicas. Mas é quando resolvem simplesmente contar uma história sem se preocuparem com o riso que os irmãos oferecem o melhor de seu talento para a história do cinema. Foi assim com sua estréia, o impactante “Gosto de Sangue”. Foi assim com “Miller’s Crossing”. Foi assim com “Fargo”, que era o melhor de seus filmes. É assim com “Onde os Fracos Não Têm Vez”, que traz nos homens das modernas pradarias americanas – e hotéis de beira de estrada – os substitutos da caipira de Fargo no posto de grande filme da carreira dos irmãos.

Como a maior parte dos filmes dos dois, “Onde os Fracos Não Têm Vez” não é um filme fácil ao público “mainstream”.  É uma releitura que pode criar um novo parâmetro para um gênero que parecia não ter inovações. Ao trazer para as paisagens desérticas dos Estados Unidos a mitologia do western, os Coen mostram que, se mudaram os tempos e os personagens, pouco mudaram as motivações - em seu âmago, o ser humano ainda é um selvagem. Lutar contra esse sentimento é inútil, apesar de nobre. A paisagem árida das pradarias, o ambiente dos hotéis de beira de estrada, as  “rotas 66” que cruzam esse ambiente árido  e, principalmente, as motivações de quem vive ( e sobrevive ) nesse ambiente não foram feitas para quem ainda vive nos velhos tempos. É disso que trata o título original do romance de Cormac McCarthy, ( o livro teve uma tradução mais fiel, "Onde os Velhos Não Têm Vez" ), ligado diretamente ao personagem interpretado por um ainda ótimo Tommy Lee Jones. É no diálogo final que se entende isso, mas é uma constatação que vai sendo contruída desde sua primeira aparição… desde as primeiras falas do filme. De certa forma, o título nacional não resume esse sentimento - os velhos representados por Jones não são necessariamente fracos – mas, mesmo fora de contexto, não ficou de todo mal: pelo menos, seu sentido não é mentiroso. Os fracos também não têm vez nesse cenário. Os fracos simplesmente imploram, ou argumentam. Os fortes desse ambiente árido não pensam duas vezes. Os fracos dizem “Você não precisa fazer isso.” Os fortes respondem de forma seca. “Isso é o que todos dizem…”

Jones é um xerife de uma cidade pequena no Texas, cuja trajetória durante o filme se confunde com a do típico texano interpretado por Josh Brolin (crescendo na cotação americana depois de deixar o bigode crescer e ficar com cara de Nick Nolte) e do matador profissional Javier Bardem, o dono do filme. Como o assassino Anton Chigurh, ele cria um personagem antológico – uma personalidade doentia, de frases curtas, desconcertantes, olhar perdido e um cilindro de ar comprimido (!!!). Seu diálogo com o dono de um armazém de beira de estrada é genial, simples, desconcertante e tenso ao extremo.  O que une esses três personagens, assim como nos antigos faroestes, é o que menos importa: a busca por 2 milhões de dólares que o caçador texano de Brolin encontrou ao dar de cara com o cenário desolado de uma negociação fracassada de venda de drogas. O que mais importa aos Coen é ter as motivações necessárias para exporem seus demônios. Dão ao cinema a prova de que essas motivações podem ser modernizadas e criar um novo gênero, o western moderno.

Como a narrativa é o que importa, a música praticamente inexiste. É o público contemplando os personagens traçando seus destinos.  Como o ambiente tem tanta importância quanto os personagens que nele habitam, os longos planos abertos típicos dos diretores estão presentes. Como na realidade dos Coen a vida não é um mar de rosas, as pendências não precisarão, necessariamente, ser resolvidas. A vida é assim, o cinema dos Coen também. Quem se dispõe a acompanhar uma história – e não a querer contá-la num ciclo fechado - terá uma bela experiência… a melhor da carreira dos irmãos. É cinema para os fortes…

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Legal Dreyer, valeu pela participação. Escolheu um filme bastante amado por todos aqui no fórum, será que isso vai influenciar na decisão dos jurados? É o que vamos ver apartir do dia 26. Boa sorte!

 

Já temos portanto 2 resenhas. Até o dia 26/05 qualquer usuário do fórum pode participar, elaborando uma resenha e postando-a aqui, neste tópico. A melhor colocada, segundo a avaliação dos jurados, será publicada no tópico "Cineclube em Cena".

 

Participem!!!

 

 
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Trazendo para cá a 1ª resenha concorrente:

 


Eu' date=' Robô
(I, Robot)

O ano é 2035, numa ambientação onde os Robôs passarão a ter uma participação de maior destaque e importância entre os seres humanos. Eles desenvolverão tarefas diárias, desde passear com o cachorro, tirar o lixo da rua até cozinhar. Mas tudo isso respeitando as três leis da Robótica, a saber, 1) Um robô não pode ferir um ser humano ou, por omissão, permitir que um ser humano sofra algum mal, 2) Um robô deve obedecer as ordens que lhe sejam dadas por seres humanos, exceto nos casos em que tais ordens contrariem a Primeira Lei. E 3) Um robô deve proteger sua própria existência desde que tal proteção não entre em conflito com a Primeira e Segunda Leis. E assim como as três leis, Eu, Robô foi inspirado no livro de mesmo nome, de Isaac Asimov, que pensou nessas leis como numa visão de respeito que os robôs deveriam ter pelos seres humanos, prevendo num possível futuro apocalíptico das máquinas onde os humanos poderiam perder o controle sobre sua própria tecnologia.

No entanto, mesmo com todo esse suposto controle dos seres humanos sobre a máquina, o detetive Spooner parece não confiar nos robôs. Spooner é uma espécie de paranóico com as máquinas e talvez por isso foi escolhido pelo Dr. Alfred Lanning, que deixou gravado sua preferência por Spooner, antes de morrer. E é a partir daí que a trama começa. Com o detetive Spooner designado para investigar a morte do doutor Lanning, que aparece morto no saguão da USR, a maior empresa de desenvolvimento de robôs.

Logo nas primeiras cenas não podemos deixar de apreciar os pelos efeitos da computação gráfica empregada no filme, desde os efeitos a grande ambientação, bem realista dos cenários, Eu, Robô é impecável mesmo que ainda tenhamos a sensação de estar acompanhando um mundo criado com recurso de computação gráfica. Outra coisa interessante no filme, é quanto os carros que ao contrário do que vemos em muitos filmes sobre o futuro, não voa. Isso deixou o filme mais realista ainda, com uma visão de carros modificados e apenas acompanhando o avanço da tecnologia, com rodas giratórias, piloto automático e estacionamentos verticais.

E é nessa ambientação que Spooner começa a investigar a morte de Lanning com ajuda da doutora Susan para desvendar o caso. Se Spooner é paranóico quanto às máquinas, Susan é totalmente o contrário, ela acredita que os robôs foram programados para obedecer as três leis e de que não existe a possibilidade de um robô atacar um ser humano. No local do crime Spooner encontra Sonny, o robô criado por Lanning, e suspeita que ele seja o culpado pelo assassino de seu criador. Mas isso para a época soa tão absurdo, que ninguém dá muito crédito para Spooner e faz com ele entre numa espécie de conspiração, contra todo e contra todos. Até que em determinado momento os novos robôs NS-5 começam uma rebelião, após o computador central V.I.K.I. encontrar uma lógica para não seguir as três leis.

Porém isso foi possível graças à sequências randômicas da programação, que passaram a dar um tipo de sentimento mais humano aos robôs. Algo como, a criatura proteger seu criador, visto que os seres humanos poluem a terra ou sempre procuram na tecnologia não apenas uma forma de evolução ou desenvolvimento, mas para destruir também. Tudo isso foi o bastante para que os robôs processassem tais eventos e começassem uma rebelião, onde acreditavam estar protegendo seus criadores.

Mas Eu, Robô não tem maiores pretensões e claramente serve para divertir, e em alguns momentos lembra outros filmes como Matrix e Minority Report e não trás uma grande novidade ao gênero. Mas mesmo assim consegue divertir e impressionar pelos seus efeitos especiais de primeira, além das ótimas sequências de ação.

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EU ATÉ COGITEI PARTICIPAR, MAS DEPOIS DE UMA BOA ZAPEADA PELO FÓRUM, DISISTI... EU NÃO SEI NADA SOBRE CINEMA, E ACHO QUE NÃO CONSEGUIRIA FAZER UMA RESENHA NO MÍNIMO ACEITÁVEL... QUEM SABE DEPOIS DE LER ALGUMAS EU ME ANIME...

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Até que não é tão difícil assim escrever uma resenha genérica, mas confesso que tive um pouco de dificuldade para começar algumas. Essa minha resenha de Eu, Robô é um exemplo de uma resenha genérica. Onde o que fiz foi passar informações básicas, abordar a ambientação do filme e o lado psicológico (embora muito pouco) dos atores e no final fazer um comentário se gostei no não do filme. Também fiz uma comparação com outros filmes (mesmo sem me aprofundar..), isso costuma ajudar para acrescentar mais informações para quem vai ler.

 

E eu acho que é bem por ai, para quem está começando. Não pense em tentar fazer uma resenha fantástica e profissional, tentando comparar o trabalho do diretor com outras obras, de forma mais profunda.. etc. Que não vai dar certo.. A não ser que você tenha boa bagagem cinematográfica, adquirida com o tempo. Possivelmente assistindo muitos filmes e questionando cada obra.

 

Mas mesmo assim nada impede qualquer um de participar, mesmo porque não é requisito obrigatório saber tudo de cinema. E mesmo quem não quiser participar, acho que ler as dicas e observações que fizerem aqui, vai ajudar bastante. É o que eu acho.

 
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E tem toda razão' date=' THX.

 

Vamos lá Barbara, anime-se.

 

O przo encerra-se na próxima segunda-feira.
[/quote']

 

EU TENHO POUCA BAGAGEM CINEMATOGRÁFICA, E NADA SEI FALAR NA LINGUAGEM DE VOCÊS.... COMO DISSE QUANDO ME CADASTREI, VIM AQUI MAIS PARA APRENDER... VOU LER AS POSTADAS E AS DICAS, AI QUEM SABE DEPOIS EU PARTICIPE... NÃO ESTOU PREPARADA PRA VER OS JURADOS MALHANDO TUDO QUE EU ESCREVER... 06 06
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Bárbara, mas pelo menos tente. escreva o que você sente quando vê o filme. Acho que o que precisamos avaliar numa primeira etapa é desenvoltura textual. Depois disso é que devemos começar a dar uns pitacos na forma técnica de avaliação dos filmes. Afinal, vamos ter que fabricar um cinéfilo aqui. E temso que começar do começo!03

 

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Guest
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