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Forum Cinema em Cena

Vicky Cristina Barcelona (Woody Allen)


Beckin
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Gostei muito! Esse filme, ao meu ver mais do que os outros provoca vááááárias interpretações...

 

Eu ainda não achei a minha ao certo, por que uma hora acredito numa coisa e em outro momento, noutra. Mas só sei que realmente tive um momento prazeroso assistindo, ao contrário de alguns filmes boring-boring-boring que já assisti do Woody (Tipo Scoop e Todos Dizem Eu Te Amo).

 

Eu ADOREI o final sério. Tipo, que miserável! Gostei muito, por que achei muito realista, aquela coisa que a gente sente no fundo as vezes mas não admite por que tem que ter esperança e tal, não se entregar. Mas de fato, mesmo vivenciando tudo aquilo: Vicky sabia que ia voltar pra um casamento que, era estável mas não era completo; e Cristina sabia que não ia nunca achar o que tanto queria, por que faz parte da personalidade dela a eterna insatisfação.

 

Um final levemente previsivel, mas ainda assim delicioso pra mim. Não foi um happy ending.

 

 

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O Carica está surpreendendo... Além de exibir uma

carranca rabugenta estranha à sua persona' date=' o cara agora sugere uma

tendência masoquista... Medo...[/quote']

 

 

 

Essa indisposição não existe. É que meu senso crítico, guiado por

critérios que estabeleci muito particularmente, é um pouco rígido mesmo. Se olhar pra trás, verá que não gosto de muito filme considerado de ótimo pra cima. Certas conexões simplesmente não rolam mesmo.

 

 

O que acontece é que minha opinião referente a esse Woody Allen foi tão hiperbólica quanto fui capaz. A repercussão é engraçada porque ninguém me conhece, daí o porquê de comentários como o do Gustavo Adler me divertir tanto. Nada contra, afinal ele tem todo o direito de me achar ridículo, mesmo que seja por opção minha.

 

O curioso disso é uma certa similaridade do tratamento recebido no cCc, com o diferencial do tom das respostas que recebi de usuários que me conhecem bastante. O que também muito engraçado, só que por motivos diferentes.

 

Eu aprendi bastante com a reprodução do comentário aqui neste tópico. Quase um estudo antropológico que me abriu bastante os olhos para algo que buscava saber há um certo tempo. Valeu muito a pena.

 

E eu não suportei o filme mesmo. As razões não são exageradas como dei a entender no alto da página. Só que, pra mim, é o ponto mais baixo da carreira do Woody Allen mesmo, sem dúvida alguma.

 

Gago2009-06-30 21:42:44

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O Carica está surpreendendo... Além de exibir uma carranca rabugenta estranha à sua persona' date=' o cara agora sugere uma tendência masoquista... Medo...[/quote']

Essa indisposição não existe. É que meu senso crítico, guiado por critérios que estabeleci muito particularmente, é um pouco rígido mesmo. Se olhar pra trás, verá que não gosto de muito filme considerado de ótimo pra cima. Certas conexões simplesmente não rolam mesmo.

O que acontece é que minha opinião referente a esse Woody Allen é tão hiperbólica quanto fui capaz. A repercussão é engraçada porque ninguém me conhece, daí o porquê de comentários como o do Gustavo Adler me divertir tanto. Nada contra, afinal ele tem todo o direito de me achar ridículo, mesmo que seja por opção minha.

O curioso disso é uma certa similaridade do tratamento recebido no cCc, com o diferencial do tom das respostas que recebi de usuários que me conhecem bastante. O que também muito engraçado, só que por motivos diferentes.

Eu aprendi bastante com a reprodução do comentário aqui neste tópico. Quase um estudo antropológico que me abriu bastante os olhos para algo que buscava saber há um certo tempo. Valeu muito a pena.

E eu não suportei o filme mesmo. As razões não são exageradas como dei a entender no alto da página. Só que, pra mim, é o ponto mais baixo da carreira do Woody Allen mesmo, sem dúvida alguma.

 

pelo comentário, da para perceber que ficastes ricocheteando como uma bala sem destino. Seu mal é com o Woody, e sua repulsa por sexo 06
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Meus problemas têm muito mais a ver com a fase que pelo homem por trás das câmeras, até porque gosto muito de boa parte dos filmes do Woody. Esta tríade composta por Scoop, O sonho de cassandra e Vicky Cristina Barcelona é que me irrita. Não gosto mesmo, e os motivos são variados.

 

E não, minha relação com sexo não tem nada a ver com repulsa. Muito pelo contrário: idolatro o velho entra-e-sai.

 

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Devaneios eróticos de um velho punheteiro recebendo o disfarce de drama de relacionamentos' date=' onde romantismo é confundido com putaria. Ou somente eu entendi que toda essa pompa de Barcelona mais arte é mera desculpa para que a misoginia possa passear à vontade? Porque o máximo dos conflitos nesse filme, se bem entendi, é se as mulheres (todas, sem exceção, num estágio de insegurança e fragilidade monstruosamente inacreditável) em questão vão liberar a perseguida ou não, pra mais de um cara ou não. É simplesmente ultrajante.

Decepção total. Ponto mais baixo da carreira do Woody Allen.
[/quote']
Sim, deve ter sido só você. Mas confesso que ri pra caramba dessa visão. 06

 

Não foi só ele não. Também acho esse filme terrível, exatamente como pensa o Carioca. Nada se salva aqui, nada. E a misoginia não passeia só à vontade não, ela se esfrega na cara do espectador.

 

O mais triste de tudo é ver o Woody Allen se comportar como um velho impotente que goza pelo pau dos outros.

 

Ô filminho infame esse, vou te contar...
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É batata' date=' não importa onde. Deveria repetir a dose. [/quote']

 

O Carica está surpreendendo... Além de exibir uma carranca rabugenta estranha à sua persona, o cara agora sugere uma tendência masoquista... 1313

 

 

Medo... 06

 

Acho que não tem nada a ver com rabugice não, Dook. Tem a ver com percepção de cinema mesmo. E a do Carioca, até onde eu sei, continua excepcional.

 

Só minha opinião, de qualquer forma.
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bem' date=' se gostas de sexo, não há porque essa repulsa por quem gosta de sexo a 3, a quatro, e dizer que é errado, errado é apenas uma palavra, sem sentido natural, apenas conceitual, assim como o monogamismo...[/quote']

 

Te devo desculpas, de certa forma. Mas é que eu havia dito ali que meu comentário havia sido exagerado, em tom de brincadeira mesmo.

 

O meu problema não é com o sexo, mas com a fragilização exacerbada do feminino nesse filme. Todos os homens são seguros, decididos e decisivos, enquanto todas as mulheres, além de inseguras, são submissas, de uma maneira ou de outra. Há uma divisão muito clara entre os dois sexos, e isso é muito muito muito ruim, principalmente com as opções que o roteiro do Allen propõe a Vicky, no trecho final: sucumbir às amarras da infelicidade conjugal ou arriscar-se num relacionamento aventurosamente autodestrutivo na Espanha.

 

Maria Elena, aliás, é realmente a síntese do filme, como andaram dizendo por aí: mulher histérica, insegura e suicida, cujo casamento com um homem

notavelmente autoconfiante e decidido só encontra estabilidade quando

há uma terceira pessoa, também do sexo feminino, na cama.

 

Por essas e outras acredito que a misoginia praticamente rebola na cara do espectador, como bem apontou o Alexei. De todo modo, é a forma como vejo este filme, as pessoas gostando ou não do método que utilizo pra chegar a essa conclusão. Às vezes os gostos não batem mesmo, mas é a vida. Resta ter paciência.

 

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jé eu vejo VCB como uma grande ironia. Woody afiado e ironizando, ridicularizando até, esses grupos de intelectuais que se acham muito cools em tratar o sexo como algo banal, no fim das contas ele mostra que essas "modernices" como um relacionamento a três não possui futuro algum e que relacionamentos por pura ostentação/tesão/prazer/etc são tão intensos e profundos quanto um pires.

 

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jé eu vejo VCB como uma grande ironia. Woody afiado e ironizando' date=' ridicularizando até, esses grupos de intelectuais que se acham muito cools em tratar o sexo como algo banal, no fim das contas ele mostra que essas "modernices" como um relacionamento a três não possui futuro algum e que relacionamentos por pura ostentação/tesão/prazer/etc são tão intensos e profundos quanto um pires.

[/quote']

 

Este é um ponto de vista com o qual não concordo, mas não deixa de ser válido, claro.

 

Ele não faz muito sentido pra mim porque o Allen parece querer falar sobre o sexo, quando na verdade sai pela tangente. Primeiro que não há qualquer desenvolvimento maior sobre o tema, a não ser pura amostragem que o desenrolar da trama proporciona. Até aí tudo bem, é uma opção e eu a respeito. O problema é que o embate entre a tradicionalidade e o liberalismo sexual é praticamente inexistente em Vicky Cristina Barcelona, segundo minha percepção. Por quê?

 

A julgar pelo comentário de vocês, o Woody critica o estilo moderno e despojado de relacionamentos, mostrando que ele não funciona. No entanto, pelo que pude entender, ele também demoniza o conservadorismo americano - e a personagem da Patricia Clarkson é muito pertinente nesse aspecto: ela é o futuro de Vicky, que ao reafirmar os laços habituais do casamento está caminhando para uma condenação que prima pela infelicidade. O próprio texto afirma, não é produto de interpretação alguma.

 

Daí que surge o reforço da misoginia que apresentei anteriormente. Ao mostrar que um tipo de relacionamento não funciona pelo seu caráter explosivo e parcialmente suicida e que o outro traz a infelicidade, o roteiro do Woody Allen dá um xeque-mate na mulher, que fica num beco sem saída. Some isto àquelas características que relatei acima e temos um filme muito frágil em sua substância.

 

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eu vejo de forma bem mais simples. o relacionamento explosivo que tu cita, no caso o com o Bardem, não tem futuro pelo simples fato de não ter substância afetiva, por assim dizer, nada mais é que puro encanto, sexual que seja. e na comparação com a prima, e o futuro casamento infeliz da Vicky, vejo sim como um beco sem saída, mas não pelo fato de a mulher como "entidade" não ter opção - do tipo se ficar o bicho pega, se correr o bicho come - , mas sim porque, o prometido dela, simplesmente não é o amor da vida dela, e por isso, no caso concreto, sim, ela se encontra num beco sem saída. eu vi dessa forma. 

batgody2009-02-17 01:51:04

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bem' date=' se gostas de sexo, não há porque essa repulsa por quem gosta de sexo a 3, a quatro, e dizer que é errado, errado é apenas uma palavra, sem sentido natural, apenas conceitual, assim como o monogamismo...[/quote']

Te devo desculpas, de certa forma. Mas é que eu havia dito ali que meu comentário havia sido exagerado, em tom de brincadeira mesmo.

O meu problema não é com o sexo, mas com a fragilização exacerbada do feminino nesse filme. Todos os homens são seguros, decididos e decisivos, enquanto todas as mulheres, além de inseguras, são submissas, de uma maneira ou de outra. Há uma divisão muito clara entre os dois sexos, e isso é muito muito muito ruim, principalmente com as opções que o roteiro do Allen propõe a Vicky, no trecho final: sucumbir às amarras da infelicidade conjugal ou arriscar-se num relacionamento aventurosamente autodestrutivo na Espanha.

Maria Elena, aliás, é realmente a síntese do filme, como andaram dizendo por aí: mulher histérica, insegura e suicida, cujo casamento com um homem notavelmente autoconfiante e decidido só encontra estabilidade quando há uma terceira pessoa, também do sexo feminino, na cama.

Por essas e outras acredito que a misoginia praticamente rebola na cara do espectador, como bem apontou o Alexei. De todo modo, é a forma como vejo este filme, as pessoas gostando ou não do método que utilizo pra chegar a essa conclusão. Às vezes os gostos não batem mesmo, mas é a vida. Resta ter paciência.

 

bem, não havia notado isso com tanta veemencia. Não havia gostado tanto do filme por achar ele tendencioso e superficial no ponto de possibilidades e acontecimentos. Havia ali o estereotipo de homem de negocio estupido, e o artista louco poligamico com sua mulher maluca, ou seja, o diretor deixo a entender, confrontando as possibilidades, que a vida é isso, as escolhas para o poligamismo finalizariam em uma carencia por uma história construida a dois e de forma intença... Ou seja, para Wood, uma aventura a três só levaria a uma história sem vida, apenas regada a uma brincadeira descompromissada, e coube realmente as mulheres a duvida dentre as limitadas e ridiculas possíbilidades, pois ao homem, a certeza, mesmo do mais criativo ao mais retardado.

 

Mas não havia notado esse efeito misogenico no filme não, até que:

 

jé eu vejo VCB como uma grande ironia. Woody afiado e ironizando' date=' ridicularizando até, esses grupos de intelectuais que se acham muito cools em tratar o sexo como algo banal, no fim das contas ele mostra que essas "modernices" como um relacionamento a três não possui futuro algum e que relacionamentos por pura ostentação/tesão/prazer/etc são tão intensos e profundos quanto um pires. [/quote']

 

realmente, você tem razão carioca... 06

como o ser humano é incapaz de evadir da cultura em que se insere 13

 

jé eu vejo VCB como uma grande ironia. Woody afiado e ironizando' date=' ridicularizando até, esses grupos de intelectuais que se acham muito cools em tratar o sexo como algo banal, no fim das contas ele mostra que essas "modernices" como um relacionamento a três não possui futuro algum e que relacionamentos por pura ostentação/tesão/prazer/etc são tão intensos e profundos quanto um pires. [/quote']

Este é um ponto de vista com o qual não concordo, mas não deixa de ser válido, claro.

Ele não faz muito sentido pra mim porque o Allen parece querer falar sobre o sexo, quando na verdade sai pela tangente. Primeiro que não há qualquer desenvolvimento maior sobre o tema, a não ser pura amostragem que o desenrolar da trama proporciona. Até aí tudo bem, é uma opção e eu a respeito. O problema é que o embate entre a tradicionalidade e o liberalismo sexual é praticamente inexistente em Vicky Cristina Barcelona, segundo minha percepção. Por quê?

A julgar pelo comentário de vocês, o Woody critica o estilo moderno e despojado de relacionamentos, mostrando que ele não funciona. No entanto, pelo que pude entender, ele também demoniza o conservadorismo americano - e a personagem da Patricia Clarkson é muito pertinente nesse aspecto: ela é o futuro de Vicky, que ao reafirmar os laços habituais do casamento está caminhando para uma condenação que prima pela infelicidade. O próprio texto afirma, não é produto de interpretação alguma.

Daí que surge o reforço da misoginia que apresentei anteriormente. Ao mostrar que um tipo de relacionamento não funciona pelo seu caráter explosivo e parcialmente suicida e que o outro traz a infelicidade, o roteiro do Woody Allen dá um xeque-mate na mulher, que fica num beco sem saída. Some isto àquelas características que relatei acima e temos um filme muito frágil em sua substância.

 

de fato, você tem razão!

 

mas há a clara visão de que "é melhor um relacionamento infeliz a dois, do que um relacionamento frio a 3", o problema é que as possibilidades foram cliches e os andamentos tendenciosos estereotipados...
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Fico muito feliz - e ao mesmo tempo aliviado - por terem entendido meu

raciocínio. Concordar comigo é o de menos, o importante é ser

compreendido. É o saboroso das trocas de experiências, sensações e

informações num fórum de discussões. Legal!

 

 

 

mas há a clara visão de que "é melhor um

relacionamento infeliz a dois' date=' do que um relacionamento frio a 3", o

problema é que as possibilidades foram cliches e os andamentos

tendenciosos estereotipados...[/quote']

 

Também exergo isso, de alguma forma. É que considero pouco muito fraco para algo tão interessante, além de muito mal elaborado, conduzido e resolvido, como você bem disse.

 

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  • 1 month later...
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Você entendeu sim' date=' só que do seu jeito. Não é algo com o qual concordo, mas não há problema algum nisso, muito pelo contrário. [/quote']

 

Valeu Gago,

Mas na parte do Badem não ficou claro, para mim, se ele ama a todas ou não ama nenhuma mulher. Será que ele quis dizer que homem não ama, ou todos amam da mesma maneira?
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Mas na parte do Badem não ficou claro' date=' para mim, se ele ama a todas ou não ama nenhuma mulher. Será que ele quis dizer que homem não ama, ou todos amam da mesma maneira?[/quote']

 

Ele, pelo que entendi, ama de maneira bem menos romantizada, digamos assim. É mais liberal. Daí você analisa do seu jeito e chega a uma conclusão. Eu particularmente penso que ele é, aqui em Vicky cristina barcelona, o mesmo que o Owen, em Closer: o cara que a maioria gostaria de ser. Como não sou muito chegado em nenhum dos dois filmes, prefiro manter uma certa distância.

 

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"Vicky Cristina Barcelona não é um filme sobre o amor, mas sim um filme

que busca interpretar, amoldar e discorrer sobre o conceito desse

sentimento. Algo que começou a ser trabalhado por Woody Allen em 1977,

quando ele lançou sua melhor obra, Annie Hall. Neste, o foco é

diferente, mas em alguns momentos, os caminhos se cruzam, isso porque

ambos os filmes tratam sobre a fugacidade das relações amorosas.

 

Amor

é definido como a inclinação da alma e do coração, mas cada pessoa tem

uma idéia diferente. Para Cristina (Scarlett Johansson), o amor deve

necessariamente estar ligado à paixão, ao forte desejo. Cristina é

entusiasta, gosta de experimentar e tem talento para fotografia. Sua

amiga Vicky (Rebecca Hall), por outro lado, pensa que o amor é

compromisso e sacrifício. Pensa que você não ama realmente uma pessoa

se não é disposta a deixar alguns ímpetos em prol de sua companhia.

Visões que são, portanto, antagônicas, mas que entraram em choque

quando as duas são atraídas pelo mesmo homem: Juan Antonio (Javier

Bardem).

 

Constata-se que ao indicar uma paixão de personalidades

tão distintas por uma mesma pessoa, ao terminar e começar

relacionamentos que são mais estranhos do que se espera e, acima de

tudo, ao contextualisar toda a história durante apenas três meses de

férias de verão, que Woody Allen discorre sobre o quão misterioso,

imoldável e indefínivel o amor pode ser. O filme pode ser definido

então, como uma melancólica e sensata declaração inferioridade, onde o

diretor aceita a limitação do intelecto do ser humano, já que este

falha em compreender aquele que é o sentimento mais tremendo que ele

conhece."

 

comentáriozinho que fiz esses dias.

 

 

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  • 1 year later...
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Devaneios eróticos de um velho punheteiro recebendo o disfarce de drama de relacionamentos' date=' onde romantismo é confundido com putaria. Ou somente eu entendi que toda essa pompa de Barcelona mais arte é mera desculpa para que a misoginia possa passear à vontade? Porque o máximo dos conflitos nesse filme, se bem entendi, é se as mulheres (todas, sem exceção, num estágio de insegurança e fragilidade monstruosamente inacreditável) em questão vão liberar a perseguida ou não, pra mais de um cara ou não. É simplesmente ultrajante.

Decepção total. Ponto mais baixo da carreira do Woody Allen.
[/quote']

 

 Só conferido agora. O pior é que não vi nada muito diferente disso aí que o Gago falou, não. Woody pretencioso e super clichezento. Isso sem falar na total antipatia pelo personagem do Bardem... Feio, pretencioso, fake, metido a besta (pseudointelectualcool), manipulador, incoerente, conveniente etc e ainda assim..."comedor"!! 06 09

 

 Ainda assim, não tem como não falar da atuação da Penelope e da Hall (surpresa total pra mim e tão boa - ou melhor - que a Cruz).

 

 Allen totalmente descartável e esquecível. 07

 

 PS: Fazia tempo que não me irritava tanto com uma narração em off... Que coisa pedante! E num filme do Woody Allen??!!! 13
Deadman2010-07-14 08:18:55
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Nossa, pessoal. Tudo bem que o filme não é um dos pontos altos da carreira de Allen, mas vocês pegaram pesado. Acho que o filme tem alguns bons pontos sendo bem explorados, especialmente no que envolve a personagem de Hall que aliás é uma baita atriz e espero que ela estoure com algum grande sucesso que faça jus ao seu talento. Com relação ao triângulo amoroso até gosto de algumas sacadas, mas a química não rolou, porém a minha antipatia maior fica pela Cruz, depois pela Johansson... quem menos me incomoda é o Bardem. Thiago Lucio2010-07-12 21:27:25
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Já eu adorei a Penélope no filme. Assim como o Bardem. A cagada fica por conta da Johansson com sua cara de paisagem insuportável. E chega a ser maldade colocar ela lado a lado do vulcão que é a Penélope Cruz, muito mais linda, sexy e boa atriz do que ela, disparada. E a Hall é ótima mesmo.

 

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Já eu adorei a Penélope no filme. Assim como o Bardem. A cagada fica por conta da Johansson com sua cara de paisagem insuportável. E chega a ser maldade colocar ela lado a lado do vulcão que é a Penélope Cruz' date=' muito mais linda, sexy e boa atriz do que ela, disparada. E a Hall é ótima mesmo. [/quote']

Eu acho a Penélope boa atriz, falando de carreira. Mas a Hall é melhor, ainda mais neste filme. Não sei qual da implicância que o pessoal tem com a atriz espanhola 13
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O povo aqui fala bonito demais pra mim. Além de analisar o filme em várias linhas. Absolutamente nada contra, mas não tenho o menor saco pra esse tipo de análise. Sei lá, me parece que há um esforço muito grande para saber o que o diretor quis passar e caso não concordem com sua visão, nada mais de positivo pode se extrair do filme. Sei lá, me parece uma análise literária do filme, hehe.

 

Filmes misógenos de velhos punheteiros podem ser divertidos e chamosos, como este o é, pra mim.

 

 

 

 

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 Concordo que o filme é até "charmoso". O Allen sabe filmar e a fotografia coopera pra caralho, mas é um charme forçado, estereotipado e tão mentiroso e ordinário quanto a persona de Juan Antonio.

 Sabe aquelas fotos de casas de revista de decoração? Pois é...  

 Além disso não se trata de fazer esforço (pelo menos, no meu caso, não) pra dissecar o que o diretor "quis ou não quis" dizer com o filme dele, pelo simples fato do que ele disse (mostrou) não funcionou comigo, me soou irritante e extremamente falho; ruim mesmo.

 Enfim...

    
Deadman2010-07-13 17:13:14
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