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Forum Cinema em Cena

2012 - Roland Emmerich


Alexander Bell
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Wow! Gostasse bastante do filme hein Dook. Também gostei, não tanto, mas achei incrível a quantidade de pessoas que não gostaram. "Os dramas são mal-desenvolvidos". Eu já esperava por isso antes de assistir o filme. Fui pra ver destruição e nesse quesito o filme é muito bom mesmo. Besteira ficar reclamando do resto.

 

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não sei se o emmerich sabe disso, não, dook. acho que ele acredita piamente que seu discurso tem impacto. sempre tive essa impressão dele, principalmente de ID4 pra cá. pra meu gosto, se ele abandonasse 1h30 gastos com chororô em 2012, teríamos um dos filmes mais divertidos dos últimos anos, acabou que ficou apenas um filme divertido com partes irritantemente chatas.

 

em tempo, em quanto ele faz o que se propõe (instaura o caos) é bem feliz.

batgody2009-11-24 14:45:07

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não sei se o emmerich sabe disso' date=' não, dook. acho que ele acredita piamente que seu discurso tem impacto. sempre tive essa impressão dele, principalmente de ID4 pra cá. pra meu gosto, se ele abandonasse 1h30 gastos com chororô em 2012, teríamos um dos filmes mais divertidos dos últimos anos, acabou que ficou apenas um filme divertido com partes irritantemente chatas.

 

em tempo, em quanto ele faz o que se propõe (instaura o caos) é bem feliz.

[/quote']

 

Concordo plenamente, até pq em essência é o que eu tenho dito, em outras palavras. Mas, pelos comentários que fizemos na saída do cinema, acho que o Tê e eu ainda gostamos mais do que tu.

 

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Acabei de assistir...e olha, ele cumpriu aquilo que propôs, não esperava mesmo grande profundidade dramática, tem os clichês e as pieguices que cansam um pouco, talvez sem aquilo pudesse ter sido um grande filme, mas no geral o saldo foi positivo.

 

As cenas da família tentando se salvar foram eletrizantes, fiquei tensa, os efeitos visuais ficaram bacanas e no meio de tudo aquilo, como disse o crítico do Omelete, o diretor ainda faz a gente torcer por um cachorrinho...06...ponto pra ele!

 

E a cena do Cristo financiada pela Globo hein? 06

 

Apesar de ser apenas um filme pipoca, me fez refletir sobre uma coisa...Noé. Ele estava certo, há milhares de anos ele sabia que a única forma de salvar os seres vivos de uma catástrofe seria uma arca.
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não sei se o emmerich sabe disso' date=' não, dook. acho que ele acredita piamente que seu discurso tem impacto. sempre tive essa impressão dele, principalmente de ID4 pra cá. pra meu gosto, se ele abandonasse 1h30 gastos com chororô em 2012, teríamos um dos filmes mais divertidos dos últimos anos, acabou que ficou apenas um filme divertido com partes irritantemente chatas.

em tempo, em quanto ele faz o que se propõe (instaura o caos) é bem feliz.
[/quote']

 

Eu acho até que ele pode acreditar que o seu discurso tenha impacto, mas isso se deve mais ao público alvo de seu filme do que ao discurso em si.

 

Mas mesmo em relação aos dramas, típicos em qualquer filme catástrofe, Emmerich não se torna apelativo, acho que a coisa flui com certa harmonia... Basta lembrar do relacionamento do trio principal em Pearl Harbor, por exemplo, ou mesmo dos arcos dramáticos de O Dia Depois de Amanhã, do próprio Emmerich e que acho inferior a este aqui.
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o que eu discordo Dook, é  a forma que tu coloca, é como se por ser um filme catástrofe ou por o Emmerich ter um - suposto - público alvo ele tem direito de fazer merda. não me interessam motivos, ideologias, sociologias, psicologias, antropofagias... mas sim, o resultado, se é bom ou ruim. ao meu ver, ele acerta em cheio quando só entretem e caga quando tenta dramatizar a coisa toda. independente de qualquer coisa, ofende minha inteligência. e citar Pearl Harbor em qualquer ocasião, é apelação da forte. 06

 

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Uow, just a minute... Draminhas rasos são parte do pacote de QUALQUER filme catástrofe. Isso não foi o Emmerich que inventou, é convenção do gênero ao qual o filme pertence e faz até parte do seu charme - é como aqueles filmes slashers que precisam ter um assassino imortal que sempre gera continuação. Portanto, esperar arcos dramáticos complexos e bem desenvolvidos em um filme desse porte, dirigido por quem é dirigido, é perda de tempo. Não entrei no mérito se o drama é bom ou ruim...  

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eu não esperava nada além de destruição. mas ele me entregou entre essas destruições dramas chatos que me encheram o saco e me fizeram coçar o joelho. o exemplo que tu usou de slashers é bom, já que, mesmo usando sempre a mesma fórmula, uns funcionam e outros não.

batgody2009-11-26 14:52:11

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Mas não é necessário prolongá-los de tal forma que a quase uma hora de filme ainda não houve uma única destruição (tirando os tremorezinhos do supermercado). Esse é o problema de 2012, pra mim.

 

Poseidon é um filme-catástrofe de drama raso que tem 97 minutos de duração (é fraco, mas pelo menos é curto!).
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Eu tb não esperava nada além de destruição... Aliás, o Emmerich que eu conheço (e aprecio) é justamente o cara que mete o pé na jaca em momentos dramáticos como bem mostrou O Dia Depois de Amanhã... Mas daí eu vejo arcos dramáticos rasos sendo construídos durante a destruição e pensei "hmmmm... not bad..."

 

Mas entendo quem acha toda essa questão de crises familiares um saco...
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Mas não é necessário prolongá-los de tal forma que a quase uma hora de filme ainda não houve uma única destruição (tirando os tremorezinhos do supermercado). Esse é o problema de 2012' date=' pra mim.

 

 
[/quote']

 

Eu já achei que as cenas de destruição/ação foram bem distribuídas com os momentos de drama...o diretor não deixou 'a peteca cair' nenhum momento quando tentou explorar os momentos de drama....
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o problema é que o Emmerich não sabe dar liga à dramaticidade. peguemos War of Worlds' date=' é um filme catástrofe é é BEM dramalhão, mas funciona quase que perfeitamente.  [/quote']

 

Mas aí vc vai querer comparar uma Ferrari com um Fusquinha... 06 E mesmo o dramalhão de Guerra dos Mundos não é essa Coca toda... Neste espeque sou mais Sinais.
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os efeitos visuais sao os melhores já feitos ate hj. mas o dia depois de amanha é melhor, por 2 motivos:

 

ñ tem comedia. a comedia estraga, principalmente um filme de catastrofe, um assunto serio e a comedia inclusive em cenas de açao e desmoronamento só tira a veracidade do filme.

 

e segundo motivo: realmente falta um roteiro. só ficou naquele escapa da terra e foge de carro aviao. até q chegou na parte da arca de noé q o filme ganhou um vigor a mais

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A iconoclastia conservadora de 2012

contém spoiler

 

            Fui ver 2012 sem maiores exigências. Esperava ver o mundo sendo destruído em panorâmicas impactantes, mergulhadas em efeitos especiais oriundos das mais novas tecnologias. Sobre a história, já sabia o que esperar. E todos os elementos esperados estão no roteiro. Membros de uma família com alguns problemas de relacionamento que, ao enfrentarem as dificuldades impostas pela catástrofe, têm seus vínculos fortalecidos, por exemplo. Tem também o excêntrico que sabe de tudo (ou quase) e que tem a função de explicar ou fornecer para o protagonista o modo pelo qual a salvação pode ser alcançada. Até aí, tudo bem.

 

            Outro aspecto esperado do filme é o exagero. Obviamente, os protagonistas realizam ações impossíveis de serem realizadas. Embora algumas cenas sejam tão absurdas a ponto de causar risos, nada disso tira o brilho do filme. Se tudo ficasse no plano do clichê, eu poderia ver em paz as cenas de destruições.

            Porém, de uma hora para outra o filme começa a tentar vender uma idéia. O filme passa a ser uma espécie de elogio iconoclasta, movido por metáforas óbvias e rasas. Ao mesmo tempo em que faz isso (mas não por isso), o roteiro prega uma moral “tradicional” (seja lá o que isso queira dizer) também de modo óbvio e raso. O filme, então, perde sua coerência, com sua “iconoclastia conservadora” barata. Finge ou pretende ser rebelde, mas mostra-se conservador.

            Veja o ataque iconoclasta. O povo está na Praça de São Pedro rezando. Um terremoto começa e, cortando para dentro da Capela Sistina, vemos o teto rachar, de tal modo que a rachadura passa exatamente entre os dedos de Adão e do Criador. Nesse momento, através dessa metáfora nada profunda, o vínculo entre o homem e a divindade, segundo o filme, é desfeito. Em seguida, a Cúpula da Basílica de São Pedro esmaga todas as pessoas.

Sasha (acho que é esse o nome), o piloto do avião, tenta domar um avião de carga na neve enquanto os outros se salvam. O avião pára antes da cair em um abismo, mas fica como que equilibrado. Sasha sorri e faz o sinal da cruz. Pronto! O avião desaba e explode.

Além disso, temos a óbvia imagem da estátua do Cristo Redentor se despedaçando e caindo, e outras cenas mais discretas. Para culminar a mensagem de iconoclastia do filme, no final, quando a humanidade se salvou e está prestes a começar uma nova era, o calendário gregoriano é descartado (ou reiniciado). Eles não estão mais em 2013 D.C, mas sim no dia 01 do ano 01. O filme quer destruir o “D.C”.

O lado conservador do filme é mais óbvio ainda. Se nas outras ocasiões um simbolismo raso foi empregado, aqui é mais direto. Como exemplo, vejamos o destino daqueles que têm falhas no caráter. O magnata egoísta morre. O ajudante do magnata, que tem um caso com a namorada do patrão, morre. A namorada do magnata, que o trai, morre. O irmão do monge budista, que titubeia na hora de salvar as pessoas, mas que acaba sendo convencido a salvar, não morre. Afinal, ele ajudou os outros. Porém, ele titubeou. Por isso, ele quase morre, perdendo apenas uma das pernas. Os filhos arrogantes do magnata são apenas crianças. Vêem o pai morrer e recebem uma nova chance.

A família protagonista, claro, termina feliz, junta e intacta. O cientista bondoso e a filha altruísta do presidente também acabam sorrindo. E o Gordon, o marido da ex-ex-mulher do herói? Bem, não morre por ser do mal, ou algo assim. Ele morre porque, como já era previsto, no final os problemas familiares se resolvem, e o vínculo entre aqueles que anteriormente estavam em conflito se fortalece, os obstáculos são ultrapassados. Se o coitado do Gordon era um obstáculo, ele deveria ficar para trás. Para que ele não ficasse sofrendo pela perda da família (que, no final das contas, não podia ser dele, segundo o filme), resolveram matá-lo de forma heróica. Ou seja, Gordon morreu porque o roteiro é fraco mesmo.

Apesar das minhas críticas, acho que 2012 é um filme legal de se ver. Basta não dar atenção para essas tentativas irritantes de passar uma mensagem. Enquanto o filme se mantém na superfície esperada, sem tentar mergulhos mais profundos, ele não decepciona. Afinal, o que queremos ver na grande tela com esse filme é o mundo explodindo e se destruindo. E nada mais.

 

twitter.com/_rockabilly

[/quote']

 

Achei a sua abordagem e interpretação um tanto interessante... Agora, se a intenção de Emmerich era passar uma mensagem ou apenas chocar com a apelação mais óbvia, eu fico na segunda opção...

 

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sse filme é uma bosta..so vale pelos efeitos mesmo' date=' nada mais..

 

do jeito q tao fazendo filmes pos-apocalipticos, nao duvido q o John Carpenter chame novamnte o Kurt Russel e fechar a trilogia do Snake Plissken com Fuga do Planeta Terra..06

 

 

 

 

snake.jpg16

 

 

 
[/quote']

o imenso sucesso q o filme tá fazendo (fora eua, no resto do globo) é por causa disso mesmo. só efeitos. mas o filme deixa a desejar no roteiro. pra mim é o mais fraco de um filme de catastrofe já feito.

e faltou akilo q é a real diversao de um filme desses: um aglomerado de gente correndo q nem desesperada e gritando em busca de se salvar, e mortas em seguida. apenas na parte da arca q teve um pouquinho de corre- corre e confusao. por isso o dia depois de amanhã é melhor.
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Diferentemente de grande parte, gostei muito do filme. Quando decidir

ir ao cinema ver (após ver vários vídeos na internet) fui já preparado.

Por se destacar principalmente pela destruição, esperava muitos

efeitos, e estes aconteceram de início ao fim, o que não me surpreendeu

e não me deixou chateado.

 

Faltou sim um pouco de drama. O filme

tratou muito da fuga para a arca e deixou de lado o drama de quem

morria, e este poderia ser melhor trabalhado com algum personagem em

específico. Além disso o filme não me pareceu tão pesado "demorado"

porque quando ficava monótono aparecia o maluco da rádio, que dava um

ar cômico ao filme.

 

Quem vai assistir um filme que fala

basicamente sobre destruição e reclama dos efeitos impossíveis, perde

seu tempo, pois o ponto principal do filme é esse, ver o "Cristo bater

palmas".

 

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Já foi dito acertadamente que os livros e filmes de ficção

científica falam do presente e não do futuro. Talvez sejam a mais

fidedignas fontes de observação da sociedade que os produz, em qualquer

época. Essa máxima fica ainda mais evidente quando vemos os filmes do

alemão Roland Emmerich na telona do cinema.

Dessa vez, não

satisfeito em detonar o mundo com alienígenas (Independence Day, 1994),

monstros mutantes (Godzilla, 1998), alterações climáticas drásticas (O

Dia Depois de Amanhã, 2004), Emmerich resolveu, literalmente, não

deixar pedra sobre pedra em 2012. As imagens são impressionantes, o

elenco é o melhor que ele já reuniu (John Cusack, Amanda Peet, Danny

Glover, Oliver Platt, Thandie Newton, Chiwetel Ejiofor, Woody Harelson,

entre outros) e as pequenas histórias pessoais que entrelaçam as

hecatombes sísmicas estão bem mais convincentes dessa vez, além da

própria trama, que se mostra muito mais eficaz do que todas as outras

desenvolvidas por Emmerich, que também assina o roteiro, ao lado do

colaborador Harald Kloser.

john%20cusack

Seguinte:

astrônomo indiano e geólogo americano investigam alterações no

comportamento do Sol, que poderão causar desastres catastróficos em

pouco tempo. As estimativas dos estudos apontam para 2012, o ano em que

o calendário dos maias encerra sua contagem. Tem início uma operação

mundial para salvar o máximo de pessoas e da cultura humana, uma vez

que o desastre é certo e vai, segundo Danny Glover, interpretando uma

versão madura e pragmática do presidente Obama, "vai acabar com o mundo

como o conhecemos".

Emmerich sempre recorre aos mesmos temas em

seus filmes, o que nos leva à frase sobre os filmes e livros de ficção

científica sempre nos falarem do presente e nunca do futuro. A

humanidade, vitimada pelos agentes da destruição, sejam eles de

qualquer natureza, significa o povo americano. O drama, seja na escala

mundial ou pessoal, retrata sempre a superação de um indivíduo

desfavorecido, seja pela condição social, pela profissão desacreditada,

pela raça, enfim, uma pessoa americana que não compactua com o tal

american dream e que, ainda assim, é capaz de resgatar o verdeiro

espírito americano, amante da liberdade, da igualdade e

pró-fraternidade. Sabemos, vocês, eu e a torcida do meu querido

Flamengo, que não é assim. Quando observamos personagens como o

cientista judeu frustrado e o piloto negro rejeitado pela NASA (vividos

por Jeff Goldblum e Will Smith em Independence Day) e os comparamos com

o cientista negro frustrado (sim, outro) e o escritor frustrado branco

que precisa dirigir limusines para sobreviver (Chiwetel Eliojofor e

John Cusack) de 2012, notamos a presença do mesmo espírito. A

capacidade destes americanos menos favorecidos, detentores de uma fibra

e garra de não se abate nunca, é a metáfora da América vencendo toda e

qualquer intempérie, na defesa do mundo livre.

danny

Se

entrarmos no cinema com estes pensamentos racionais e razoáveis sobre

subtexto e reais intenções, nunca nos divertiremos assistindo os

efeitos especiais vertiginosos criados pela bagatela de 260 milhões de

dólares. E eles são absolutamente sensacionais e capazes de tirar o

fôlego. Há cenas - como a alardeada queda do Cristo Redentor após um

terremoto e um tsunami - que perdem de goleada para outras - que não

contarei para não estragar o divertimento de meus queridos leitores.

2012

é superior a todos os filmes recentes sobre o fim do mundo, incluindo

aí Armaggedon, O Núcleo, Impacto Profundo e as próprias obras

anteriores de Emmerich, já citadas acima. Vale uma bela ida ao cinema,

com um bom saco de pipocas (doce, no meu caso) e um copão de

refrigerante. Pouco tempo depois, toda a sua trama será esquecida e

arquivada em seu cérebro, preocupado com coisas mais importantes da

vida, porém, por 158 minutos, você não será capaz de pensar em nada a

não ser na próxima tragédia natural que aparecerá na tela. Bom

divertimento.

 

 

by CEL

 

bat2009-12-09 15:33:15

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