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Forum Cinema em Cena

2012 - Roland Emmerich


Alexander Bell
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Pouco tempo depois' date=' toda a sua trama será esquecida e arquivada em seu cérebro, preocupado com coisas mais importantes da vida, porém, por 158 minutos, você não será capaz de pensar em nada a não ser na próxima tragédia natural que aparecerá na tela. Bom divertimento.


by CEL

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Assino em baixo. E eu lá vou me preocupar com trama bem amarradinha em filme assim? E 2012 tem os melhores efeitos (imagem e som) já vistos em muito tempo... e claro, TODOS os clichês que se possa imaginar também... 06

 

 

 

 
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Pouco tempo depois' date=' toda a sua trama será esquecida e arquivada em seu cérebro, preocupado com coisas mais importantes da vida, porém, por 158 minutos, você não será capaz de pensar em nada a não ser na próxima tragédia natural que aparecerá na tela. Bom divertimento.

 

 

by CEL

 

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Assino em baixo. E eu lá vou me preocupar com trama bem amarradinha em filme assim? E 2012 tem os melhores efeitos (imagem e som) já vistos em muito tempo... e claro, TODOS os clichês que se possa imaginar também... 06

 

 

 

 

Discordo por um simples motivo. Esse argumento pode ser usado em TODOS os filmes de ação e tragédia existentes. Essa ideia de "basta desligar o cérebro" teoricamente teria que funcionar em TODOS os filmes despretensiosos. Como todos sabemos que mesmo assim existem alguns que são bons e outros que são ruins, isso não justifica nada. Aliás, o filme é horroroso, só prestam os efeitos especiais.

Mr. Scofield2009-12-13 17:00:17

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sendo ou não despretensioso o "desligar o cérebro" só funciona no caso do filme ter algo que preste (no caso as alucinantes fugas dos desastres ou simplesmente ver os desastres), se é um filme ruim sob todos os aspectos, que não tenha nada quee crie conexão com o espectador, pode desligar o que for que não vai rolar. tem um monte de filmes catástrofe aí que não valem por nada, porque o responsável não manja do tema, aqui ele manja do terreno.

 

 

 

bat2009-12-15 00:45:50

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Eu realmente queria me divertir com "2012". Me diverti é claro... mas haja saco pra aguentar a chatice da narrativa dramática e de seus personagens desinteressantes.

 

Um comentário em vídeo da Isabela Boscov:

 

 
Thiago Lucio2009-12-14 20:58:08
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uma coisa que notei que muitos não sacaram o que eu (e talvez outros) querem dizer com "desligar o cérebro": enquanto que interpretaram isso como uma concessão à ruindade do filme, isso nada mais é do que uma diminuição de expectativa, mas isso antes até de entrar na sala, quem conhece o cinema do Emmerich e espera algo a mais dele, certamente tem problemas de avaliação. ora, se o "desligar o cérebro" fosse desculpa pra gostar de filme ruim (como vi ser argüido por alguns neste espaço), seria um contrasenso, ao menos de minha parte. todos os filmes que gosto, considero-os bons, não entra na minha cabeça essa de gostar de um filme e achar ele ruim ou o contrário. não faz sentido. eu gosto de 2012 pelas razões que escrevi aqui, mas não fui ao cinema esperando arroubos de direção, ou um enredo conciso, uma inversão de expectativa, uma ou outra subversão, não, nada disso. praticamente tudo que eu esperava do Roland veio no pacote, como quase sempre vem. o problema maior é que ele se alongou nas partes não-divertidas e perdeu preciosos pontos comigo.

 

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uma coisa que notei que muitos não sacaram o que eu (e talvez outros) querem dizer com "desligar o cérebro": enquanto que interpretaram isso como uma concessão à ruindade do filme' date=' isso nada mais é do que uma diminuição de expectativa, mas isso antes até de entrar na sala, quem conhece o cinema do Emmerich e espera algo a mais dele, certamente tem problemas de avaliação. ora, se o "desligar o cérebro" fosse desculpa pra gostar de filme ruim (como vi ser argüido por alguns neste espaço), seria um contrasenso, ao menos de minha parte. todos os filmes que gosto, considero-os bons, não entra na minha cabeça essa de gostar de um filme e achar ele ruim ou o contrário. não faz sentido. eu gosto de 2012 pelas razões que escrevi aqui, mas não fui ao cinema esperando arroubos de direção, ou um enredo conciso, uma inversão de expectativa, uma ou outra subversão, não, nada disso. praticamente tudo que eu esperava do Roland veio no pacote, como quase sempre vem. o problema maior é que ele se alongou nas partes não-divertidas e perdeu preciosos pontos comigo.

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Exatamente.

 

Se não fosse por isso, poderíamos colocar no mesmo balaio o Emmerich e o Michael Bay (sendo que o primeiro é muito mais competente que o segundo).

 

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Eu ainda custo a entender qual a razão de exigir/esperar arcos dramáticos bem construídos em um filme do.... Roland Emmerich... 

 

Eu particularmente penso que se uma coisa está presente no filme, então é correto que eu me sinta incomodado caso ela não me agrade. E, na minha opinião, a dramaturgia desse 2012 é de trigésima categoria. Os personagens são ruins e seus desenvolvimentos e arcos dramáticos idem. Se não é o foco do Emmerich e ele próprio imagina que não tem talento para lidar satisfatoriamente, então que simplesmente os deixe de lado. Não sei se é o seu caso ou se é isso que você quer dizer, mas pra mim a solução tem que partir do realizador, e não da condescendência do espectador.
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Acho que não foi bem isso que ele quis dizer. Acho que ele se referiu à espectativa. Ver um filme do Emmerich esperando isso é burrice. Se tu exige isso' date=' vai ver outro filme, pois nos dele isso vai ser ruim.


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mas quem é que pode garantir que 2012 antes de nós assistirmos? eu gostei de o dia depois de amnhã. gostei da forma como o emmerich conduziu a história e os personagens, me senti envolvido mesmo com as limitações narrativas que um produto para as massas como esse tende a apresentar. nesse novo todos esses aspectos extra-apocalípticos não funcionam e merecem ser criticados pq estão lá. e aí o post do Gago me parece perfeito: se está lá, se faz parte da proposta do filme, está tão passível de críticas quanto qualquer outro filme.
Jonny Greenwood2009-12-15 19:53:38
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aonde que foi dito que os defeitos não podem ser criticados? não vi ninguém - exceto o próprio dook - deixar de criticar a parte dramática do filme. mesmo os que gostaram, como eu. acontece que eu me dou o direito de não gostar de algumas coisas (partes dramáticas) e gostar de outras (destruição em níveis estratosféricos). gostar ou não gostar tá virando o de menos aqui ao que parece, começaram a discutir a discussão. táva demorando... 

 

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aonde que foi dito que os defeitos não podem ser criticados? não vi ninguém - exceto o próprio dook - deixar de criticar a parte dramática do filme. mesmo os que gostaram' date=' como eu. acontece que eu me dou o direito de não gostar de algumas coisas (partes dramáticas) e gostar de outras (destruição em níveis estratosféricos). gostar ou não gostar tá virando o de menos aqui ao que parece, começaram a discutir a discussão. táva demorando...  [/quote']

 

 

a discussão extrapolou o filme por causa do post dele, ora. foi natural. 

 

Eu ainda custo a entender qual a razão de exigir/esperar arcos dramáticos bem construídos em um filme do.... Roland Emmerich... 
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eu sei "exceto o próprio dook". ele cagou em dizer "exigir" mas acertou no "esperar". uma coisa é ir ver um emmerich esperando ver a potência dramática de um spielberg outra é ir ver um emmerich esperando ver destruições avassaladoras. no campo da expectativa vejo como um erro quem se encaixa no primeiro time, agora, posto o filme, natural falar mal, bem e os porques, creio que ninguém em sã consciência discorda disso, até porque é óbvio.

bat2009-12-15 21:05:53

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O ponto é que os grandes filmes catástrofe do Emmerich possuem arcos dramáticos em maior ou menor escala. Inserir núcleos de personagens com suas nuances dramáticas não é novidade para o diretor e para sua filmografia e 2012 não é o primeiro nem o segundo filme dele neste aspecto... Isso vem desde 1996 com um certo filme de invasão alienígena...

 

Posto isso, qual a razão de esperar/exigir (sim, pq já vi posts aqui sugerindo que já que tem drama, tem que ser o melhor drama, isso é exigir do filme aquilo que ele não se propôs a fazer) arcos dramáticos bem construídos e personagens tridimensionais num filme do Roland Emmerich??? 

 

Já foi dito aqui que o gênero cinema catástrofe é composto por dramas rasos e personagens unidimensionais. O gênero foi sedimentado com esta receita e Emmerich vem seguindo isso a risca há mais de uma década. Por isso que não compreendo muito bem criticar o filme pq o drama é raso e seus personagens são ruins... É uma característica do gênero. Qualquer um que tenha visto pelo menos dois filmes do gênero (ou do diretor em questão) sabe (ou deveria saber) como a coisa funciona. É como criticar um filme melodramático (Menina de Ouro, por exemplo) por ele ser melodramático...
Dr. Calvin2009-12-15 21:42:35
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Eu discordo também. E radicalmente. O Dia depois de Amanhã é um exemplo, inclusive do oposto. É simplesmente um saco o pai ir em busca do filho com aquela hecatombe acontecendo, todo mundo queria ver é a destruição e não aquele drama chato, nesse ele pesou no arco dramático. 06

Outra coisa: discordo radicalmente de que filmes tragédias podem ser delimitados dessa maneira - o próprio filme acima vai de encontro a essa perspectiva (ainda mais que essa trama apresenta centralização em personagens específicos - só faz sentido falar que os personagens não podem ser tridimensionais se e somente se o filme focasse na tragédia e somente nela, o que não ocorre aqui) e mais ainda de que não posso ir ver um filme do Emmerich esperando algo diferente porque não vai ser. Isso é delimitar DEMAIS um diretor e esperar que ele jamais evolua. Fechar a cabeça mesmo. Coisa que não vou fazer nunca. Até porque se o tivesse feito, jamais teria passado a apreciar Woody Allen por exemplo depois de mais de 5 filmes que não gostei.

Quer um exemplo meio bizarro de algo em que isso acontece e é apropriado? Veja o primeiro episódio de Dead Set. Não há centralização e tudo se foca exclusivamente no terror que acontece. Não tem um John Cusackinho e sua familinha.

 

Mr. Scofield2009-12-15 22:04:25

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