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Forum Cinema em Cena

2012 - Roland Emmerich


Alexander Bell
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Eu realmente queria me divertir com "2012". Me diverti é claro... mas haja saco pra aguentar a chatice da narrativa dramática e de seus personagens desinteressantes.

 

Um comentário em vídeo da Isabela Boscov:

 

 
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Bá, quanto tu recebeu da Boscov pra divulgar o trabalho dela? 06

 

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Enfim, o que queria dizer é o seguinte. As pessoas podem gostar do filme pelo motivo que quiserem. Pelos efeitos maravilhosos, pelas cenas de destruição ou mesmo por se envolverem com a estória ou claro, pelo divertimento que tiveram.

Só não faz sentido nenhum falar que as supostas falhas apontadas por quem não gostou devem ser minimizadas porque o Emmerich é assim mesmo, porque o gênero é assim mesmo ou porque tem que desligar o cérebro para gostar da estória. Essas não são justificativas para nenhum filme.

 

Mr. Scofield2009-12-15 22:10:22

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Eu discordo também. E radicalmente. O Dia depois de Amanhã é um exemplo, inclusive do oposto. É simplesmente um saco o pai ir em busca do filho com aquela hecatombe acontecendo, todo mundo queria ver é a destruição e não aquele drama chato, nesse ele pesou no arco dramático. 06
Outra coisa: discordo radicalmente de que filmes tragédias podem ser delimitados dessa maneira - o próprio filme acima vai de encontro a essa perspectiva (ainda mais que essa trama apresenta centralização em personagens específicos - só faz sentido falar que os personagens não podem ser tridimensionais se e somente se o filme focasse na tragédia e somente nela, o que não ocorre aqui) e mais ainda de que não posso ir ver um filme do Emmerich esperando algo diferente porque não vai ser. Isso é delimitar DEMAIS um diretor e esperar que ele jamais evolua.
Fechar a cabeça mesmo. Coisa que não vou fazer nunca. Até porque se o tivesse feito, jamais teria passado a apreciar Woody Allen por exemplo depois de mais de 5 filmes que não gostei.
Quer um exemplo meio bizarro de algo em que isso acontece e é apropriado? Veja o primeiro episódio de Dead Set. Não há centralização e tudo se foca exclusivamente no terror que acontece. Não tem um John Cusackinho e sua familinha.

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Scofa, culpe o gênero então... Ele se delimita a si mesmo. Emmerich seguiu esta cartilha e, pra mim, funcionou pois fui esperando exatamente a cartilha...
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Enfim, o que queria dizer é o seguinte. As pessoas podem gostar do filme pelo motivo que quiserem. Pelos efeitos maravilhosos, pelas cenas de destruição ou mesmo por se envolverem com a estória ou claro, pelo divertimento que tiveram.
Só não faz sentido nenhum falar que as supostas falhas apontadas por quem não gostou devem ser minimizadas porque o Emmerich é assim mesmo, porque o gênero é assim mesmo ou porque tem que desligar o cérebro para gostar da estória.
Essas não são justificativas para nenhum filme.
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Mas não é justificar... é explicar... 06
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Eu ainda custo a entender qual a razão de exigir/esperar arcos dramáticos bem construídos em um filme do.... Roland Emmerich... 

 

Eu particularmente penso que se uma coisa está presente no filme' date=' então é correto que eu me sinta incomodado caso ela não me agrade. E, na minha opinião, a dramaturgia desse 2012 é de trigésima categoria. Os personagens são ruins e seus desenvolvimentos e arcos dramáticos idem. Se não é o foco do Emmerich e ele próprio imagina que não tem talento para lidar satisfatoriamente, então que simplesmente os deixe de lado. Não sei se é o seu caso ou se é isso que você quer dizer, mas pra mim a solução tem que partir do realizador, e não da condescendência do espectador.
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Ótimo post, Carioca. Acho que resumiu bem a questão.

 

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ninguém tá justificando nada, até porque ninguém deve nada pra ningém aqui (exceto o marcelo que me deve uns 30 mangos hehe), é questão de explicar bem como disse o dook, inclusive me dei ao trabalho de explicar o que significa o "desligar o cérebro", mostrando que não é uma concesão à ruindade como vocês vem dando a entender.

 

não vejo grandes diferenças entre esse e Day After, ambos são fracos dramaticamente (gyllenhall é um saco com sua realação quaid e aquela menina, blé), gosto de ambos pelos mesmos motivos, as cenas de destruição. o foda é que o 2012 exagera (é uma questão até de duração) na dramaticidade e perde fôlego, enquanto que o Day After é mais sucinto, digamos assim. mas esse novo compensa com cenas de ação mais eletrizantes que o outro. acho curioso separarem um do outro na questão dramaticidade, mas etc.

 

 

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ninguém tá justificando nada' date=' até porque ninguém deve nada pra ningém aqui (exceto o marcelo que me deve uns 30 mangos hehe), é questão de explicar bem como disse o dook, inclusive me dei ao trabalho de explicar o que significa o "desligar o cérebro", mostrando que não é uma concesão à ruindade como vocês vem dando a entender.

 

não vejo grandes diferenças entre esse e Day After, ambos são fracos dramaticamente (gyllenhall é um saco com sua realação quaid e aquela menina, blé), gosto de ambos pelos mesmos motivos, as cenas de destruição. o foda é que o 2012 exagera (é uma questão até de duração) na dramaticidade e perde fôlego, enquanto que o Day After é mais sucinto, digamos assim. mas esse novo compensa com cenas de ação mais eletrizantes que o outro. acho curioso separarem um do outro na questão dramaticidade, mas etc.

 

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06

 

Bom, eu já tentei marcar outro encontrão, vcs é que ficam se enrolando. Avatar?

 

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o dia depois de amanhã' date=' pra mim, é dramaticamente funcional. 2012 beira a auto-sátira. aquele russo bilionário me fez acreditar que o emmerich tava, de fato, tirando uma com a nossa cara.

 

sem comentários para o woody harrelson tb.06
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bingo no negrito. detalhe que em todos os filmes que vi do titio.

 

 

 

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ninguém tá justificando nada' date=' até porque ninguém deve nada pra ningém aqui (exceto o marcelo que me deve uns 30 mangos hehe), é questão de explicar bem como disse o dook, inclusive me dei ao trabalho de explicar o que significa o "desligar o cérebro", mostrando que não é uma concesão à ruindade como vocês vem dando a entender.

 

não vejo grandes diferenças entre esse e Day After, ambos são fracos dramaticamente (gyllenhall é um saco com sua realação quaid e aquela menina, blé), gosto de ambos pelos mesmos motivos, as cenas de destruição. o foda é que o 2012 exagera (é uma questão até de duração) na dramaticidade e perde fôlego, enquanto que o Day After é mais sucinto, digamos assim. mas esse novo compensa com cenas de ação mais eletrizantes que o outro. acho curioso separarem um do outro na questão dramaticidade, mas etc.

 

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06

 

Bom, eu já tentei marcar outro encontrão, vcs é que ficam se enrolando. Avatar?

 

eu já falei pro tensor pra vermos esse, ele topou, pensei que ele falaria ctg. acho que ele te odeia, então.

 

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ninguém tá justificando nada' date=' até porque ninguém deve nada pra ningém aqui (exceto o marcelo que me deve uns 30 mangos hehe), é questão de explicar bem como disse o dook, inclusive me dei ao trabalho de explicar o que significa o "desligar o cérebro", mostrando que não é uma concesão à ruindade como vocês vem dando a entender.

 

não vejo grandes diferenças entre esse e Day After, ambos são fracos dramaticamente (gyllenhall é um saco com sua realação quaid e aquela menina, blé), gosto de ambos pelos mesmos motivos, as cenas de destruição. o foda é que o 2012 exagera (é uma questão até de duração) na dramaticidade e perde fôlego, enquanto que o Day After é mais sucinto, digamos assim. mas esse novo compensa com cenas de ação mais eletrizantes que o outro. acho curioso separarem um do outro na questão dramaticidade, mas etc.

 

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Lamento, não li seu post anterior. Era grande demais. devil06

Nossa, e Gyllenhaal está mesmo um saco nesse. Mas discordo, acho Day After ainda mais dramático. O pior é que o filme tem sim uma estória bem interessante. Na verdade é um filme muito superior a esse, tanto em potencial quanto em execução, mesmo com todos os seus defeitos.

 

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mas quem é que pode garantir que 2012 antes de nós assistirmos? eu gostei de o dia depois de amnhã. gostei da forma como o emmerich conduziu a história e os personagens' date=' me senti envolvido mesmo com as limitações narrativas que um produto para as massas como esse tende a apresentar. nesse novo todos esses aspectos extra-apocalípticos não funcionam e merecem ser criticados pq estão lá. e aí o post do Gago me parece perfeito: se está lá, se faz parte da proposta do filme, está tão passível de críticas quanto qualquer outro filme.
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Claro que é passível de crítica, mas acho redundante e bobildo criticar por isso.

 

 

 

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Scofa' date=' culpe o gênero então... Ele se delimita a si mesmo. Emmerich seguiu esta cartilha e, pra mim, funcionou pois fui esperando exatamente a cartilha...
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Mas O Dia depois de amanhã é dele e dá bastante importância aos personagens (embora seja uma bosta também). 06

 

Assim como 2012 que também dá bastante importância aos personagens... A questão é que Emmerich não consegue segurar bem esses enlaces dramáticos sem cair nos lugares comuns e clichês... E ao que parece, ele acha que está bom assim...
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Olha lá, Conde... Transformers (1 e 2) tb liderou durante um bom tempo.... nos tópicos! Era esculhambacao pra metro..06 mas ai ja seria incorrer noutro tema, no q bilheteria e audiencia serem (ou nao) sinônimo de qualidade..

Em tempo: gostei razoavelmente desse filmeco, da mesma forma q do ultimo do Bay.. nao é tudo isso nao.
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Até porque se o tivesse feito, jamais teria passado a apreciar Woody Allen

 

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Ok, galeria dos piores exemplos do mundo pro Scofa. 06

 

Você falou em mudança e citou um cara que faz basicamente a mesma coisa em 99,9% de seus filmes. Faz bem, mas faz isso.

 

 

Que isso, Woody Allen é um diretor que conta com uma versatilidade peculiar que inclusive surpreendeu a mim, uma vez que ela é relativamente recente, mesmo ele mantendo algumas características de seu estilo. Ele se reinventa. Compare Manhattan com seus filmes "bergmanianos" (como Interiores, por exemplo) ou com Match Point ou O Sonho de Cassandra, não tem nada a ver um com o outro. Fora que há o problema da "falação" nas atuações dele (normalmente, inclusive, focadas nele) o que muda totalmente o foco para uma direção que não gosto. Atualmente ele tem atuado muito pouco só pra começar e as temáticas do tipo "homem divorciado chorando lágrimas" ou "diretor fracassado" ou "crise no casamento" mudaram bastante.

Pra mim, fica evidente mais uma vez (como com os filmes de Bergman) que você está falando de algo que não conhece - se bem que os filmes de Bergman apresentam um certo padrão mesmo 06. Duvido que tenha visto 99,9% dos filmes de Allen para afirmar algo assim com tanta propriedade.

Mr. Scofield2009-12-16 10:19:38

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Só pra matar a discussão: é interessante ver como um filme TÃO ruim tem mantido este tópico tão em evidência' date=' fazendo a discussão ultrapassá-lo e chegar em outros tópicos... Nem o Bay consegue essa façanha. [/quote']

O que é ótimo, diga-se de passagem. Gosto de discutir filmes independente do caráter deles. E, convenhamos, é até bastante divertido discutir sobre filmes que você não gostou. É mais difícil de argumentar e explicar pra outras pessoas.

 

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Que isso, Woody Allen é um diretor que conta com uma versatilidade peculiar que inclusive surpreendeu a mim, uma vez que ela é relativamente recente, mesmo ele mantendo algumas características de seu estilo. Ele se reinventa. Compare Manhattan com seus filmes "bergmanianos" (como Interiores, por exemplo) ou com Match Point ou O Sonho de Cassandra, não tem nada a ver um com o outro. Fora que há o problema da "falação" nas atuações dele (normalmente, inclusive, focadas nele) o que muda totalmente o foco para uma direção que não gosto. Atualmente ele tem atuado muito pouco só pra começar e as temáticas do tipo "homem divorciado chorando lágrimas" ou "diretor fracassado" ou "crise no casamento" mudaram bastante.

Pra mim, fica evidente mais uma vez (como com os filmes de Bergman) que você está falando de algo que não conhece - se bem que os filmes de Bergman apresentam um certo padrão mesmo 06. Duvido que tenha visto 99,9% dos filmes de Allen para afirmar algo assim com tanta propriedade.

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Ouch.12

 

Ok.

 

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mas quem é que pode garantir que 2012 antes de nós assistirmos? eu gostei de o dia depois de amnhã. gostei da forma como o emmerich conduziu a história e os personagens' date=' me senti envolvido mesmo com as limitações narrativas que um produto para as massas como esse tende a apresentar. nesse novo todos esses aspectos extra-apocalípticos não funcionam e merecem ser criticados pq estão lá. e aí o post do Gago me parece perfeito: se está lá, se faz parte da proposta do filme, está tão passível de críticas quanto qualquer outro filme.
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Claro que é passível de crítica, mas acho redundante e bobildo criticar por isso.


 

 

eu não acho. como disse, gosto muito de 2 filmes dele. não faço nem a ressalva de dizer que gosto apenas como "passatempo" (como se "filmes sérios" tb não fossem...). quem é que poderia me garantir que 2012 não funcionaria pra mim?
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o dia depois de amanhã' date=' pra mim, é dramaticamente funcional. 2012 beira a auto-sátira. aquele russo bilionário me fez acreditar que o emmerich tava, de fato, tirando uma com a nossa cara.

 

sem comentários para o woody harrelson tb.06
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bingo no negrito. detalhe que em todos os filmes que vi do titio.


 

 

se a proposta do tio era se avacalhar, então nós temos que considerar 2012 o filme do ano.06
Jonny Greenwood2009-12-16 12:02:26
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Ouch.12

 

Ok.

O Ouch não procede, você estava certo sobre Bergman e eu odeio admitir. É tudo muito parecido. 06

Aliás, até vale uma crítica...é o tipo de diretor que não é legal pegar um monte de filmes dele e assistir de uma vez mesmo se você for fã, vai achar muitas similaridades entre eles.

 

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eu não acho. como disse' date=' gosto muito de 2 filmes dele. não faço nem a ressalva de dizer que gosto apenas como "passatempo" (como se "filmes sérios" tb não fossem...). quem é que poderia me garantir que 2012 não funcionaria pra mim?[/quote']

 

A resposta pode estar no negrito... Vc pode ter superestimado os filmes dele que vc gosta... A partir daí, criou uma certa expectativa com relação a este filme novo, principalmente depois daquela coisa chamada 10.000 a.C.

 

Como eu nunca espero nada de filmes do Emmerich, então os 158 minutos foram uma viagem e tanto...
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