Members clark Posted June 28, 2006 Members Report Share Posted June 28, 2006 Eu li uma que até o Cain estava melhor que o Superman. Desculpe...mas são criticas que não podem ser levadas a sério.clark2006-6-28 16:1:8 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Renato Posted June 28, 2006 Members Report Share Posted June 28, 2006 É verdade... passa a ser avacalhação... O Superman é um personagem, digamos, parecido com o falmengo..., quem não ama, odeia... logo, desperta revolta de alguns... Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Jorge Soto Posted June 28, 2006 Members Report Share Posted June 28, 2006 É verdade... passa a ser avacalhação... O Superman é um personagem' date=' digamos, parecido com o falmengo..., quem não ama, odeia... logo, desperta revolta de alguns... [/quote'] eu q o diga.. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members luiz_reis Posted June 28, 2006 Members Report Share Posted June 28, 2006 Olá pessoal, sou novo aqui e não vejo a hora desse filme chegar logo. Mas vi uma notícia agora no Omelete que é meio preocupante, pelo menos pra mim. Robin Williams volta a dizer que gostaria de viver o Coringa no próximo Batman Por Érico Borgo 28/6/2006 Em abril passado, Robin Williams (Violação de privacidade) disse que adoraria voltar a trabalhar com Christopher Nolan, cineasta que o dirigiu em Insônia e que aceitaria imediatamente o papel do Coringa na continuação de Batman begins se ele lhe fosse oferecido. Pois agora o ator, fanático por histórias em quadrinhos, voltou a manifestar seu desejo - desta vez ao IGN. "Ah Deus, eu adoraria fazer esse. Seria fantástico se eles fizessem [uma adaptação de] Asilo Arkham. É um dos melhores e mais sacanas gibis de todos os tempos". Williams disse também que há diversas maneiras de interpretar o vilão."Dá pra mostrar o lado colorido e sacana/engraçado dele, algo que Kevin Spacey fez com o Lex Luthor, fazê-lo hilário, mas ainda assim perturbado... o mal é assim, acessível e horrível". O ator segue assim fazendo seu lobby... Oficialmente, elenco e equipe ainda não foram divulgados, mas Nolan e Christian Bale (Bruce Wayne/Batman) voltarão para a franquia. Gosto muito do universo do Super, mas se tem uma coisa q eu num gosto é daquele Lex dos filmes do Donner como se fosse um trapalhão. Mas espero que o Kevin se supere, bom ator ele é. OFF: Como faço pra postar as notícias do Omelete aqui do jeito q eu visualizo lá? Obrigado Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Administrator Posted June 28, 2006 Members Report Share Posted June 28, 2006 Olá pessoal, sou novo aqui e não vejo a hora desse filme chegar logo. Mas vi uma notícia agora no Omelete que é meio preocupante, pelo menos pra mim. Robin Williams volta a dizer que gostaria de viver o Coringa no próximo Batman Por Érico Borgo 28/6/2006 Em abril passado, Robin Williams (Violação de privacidade) disse que adoraria voltar a trabalhar com Christopher Nolan, cineasta que o dirigiu em Insônia e que aceitaria imediatamente o papel do Coringa na continuação de Batman begins se ele lhe fosse oferecido. Pois agora o ator, fanático por histórias em quadrinhos, voltou a manifestar seu desejo - desta vez ao IGN. "Ah Deus, eu adoraria fazer esse. Seria fantástico se eles fizessem [uma adaptação de] Asilo Arkham. É um dos melhores e mais sacanas gibis de todos os tempos". Williams disse também que há diversas maneiras de interpretar o vilão."Dá pra mostrar o lado colorido e sacana/engraçado dele, algo que Kevin Spacey fez com o Lex Luthor, fazê-lo hilário, mas ainda assim perturbado... o mal é assim, acessível e horrível". O ator segue assim fazendo seu lobby... Oficialmente, elenco e equipe ainda não foram divulgados, mas Nolan e Christian Bale (Bruce Wayne/Batman) voltarão para a franquia. Gosto muito do universo do Super, mas se tem uma coisa q eu num gosto é daquele Lex dos filmes do Donner como se fosse um trapalhão. Mas espero que o Kevin se supere, bom ator ele é. OFF: Como faço pra postar as notícias do Omelete aqui do jeito q eu visualizo lá? Obrigado Taí um detalhe que sempre me incomodou no filme do Donner... Mas Gene Hackman é um ator excepcional e mesmo com uma interpretação meio desencontrada, no final, o saldo acabou sendo positivo. Se Spacey fez algo no mesmo tom em "Superman Returns", já estou torcendo o nariz... Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members sunderhus Posted June 28, 2006 Members Report Share Posted June 28, 2006 É... quando li isso tb fiquei preocupado... Espero que Robbin Willians tenha se equivocado... Sunderhus Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members MAXTER Posted June 28, 2006 Members Report Share Posted June 28, 2006 Big One Escreveu: Desconsiderem o trailer que postei' date=' é o antigo mesmo, vi no site e achei que era novo. Eu também Max. Qto á entrevista, nem espere nada sobre o filme, já li que o Letterman só ficou zuando, como de praxe aliás, o cara tira todo mundo. Tem gente que não gostou, mas é o estilo dele mesmo. Na verdade tem uma pequena diferença, q até agora não entendi qual a razão pra lançarem um novo trailer q só s diferencia pelo final em q a cena do tiro no olho é exibida d forma completa como no trailer 3. Q maluquice! Tem doido pra tudo inclusive eu q percebi essa infima diferença. Desse jeito vou comprar uma camisa d força d tanta ansiedade! [/quote'] Esse trailer foi exibido antes do filme Poseidon. Assisti em um cinema em Florianópolis. Eu tb vi ele em Poseidon, soh q foi no Kinoplex, em Campinas. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members MAXTER Posted June 28, 2006 Members Report Share Posted June 28, 2006 Eu li uma que até o Cain estava melhor que o Superman. Desculpe...mas são criticas que não podem ser levadas a sério. Aih eh sacanagem... das grandes! Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members MAXTER Posted June 28, 2006 Members Report Share Posted June 28, 2006 Olá pessoal, sou novo aqui e não vejo a hora desse filme chegar logo. Mas vi uma notícia agora no Omelete que é meio preocupante, pelo menos pra mim. Robin Williams volta a dizer que gostaria de viver o Coringa no próximo Batman Por Érico Borgo 28/6/2006 Em abril passado, Robin Williams (Violação de privacidade) disse que adoraria voltar a trabalhar com Christopher Nolan, cineasta que o dirigiu em Insônia e que aceitaria imediatamente o papel do Coringa na continuação de Batman begins se ele lhe fosse oferecido. Pois agora o ator, fanático por histórias em quadrinhos, voltou a manifestar seu desejo - desta vez ao IGN. "Ah Deus, eu adoraria fazer esse. Seria fantástico se eles fizessem [uma adaptação de] Asilo Arkham. É um dos melhores e mais sacanas gibis de todos os tempos". Williams disse também que há diversas maneiras de interpretar o vilão."Dá pra mostrar o lado colorido e sacana/engraçado dele, algo que Kevin Spacey fez com o Lex Luthor, fazê-lo hilário, mas ainda assim perturbado... o mal é assim, acessível e horrível". O ator segue assim fazendo seu lobby... Oficialmente, elenco e equipe ainda não foram divulgados, mas Nolan e Christian Bale (Bruce Wayne/Batman) voltarão para a franquia. Gosto muito do universo do Super, mas se tem uma coisa q eu num gosto é daquele Lex dos filmes do Donner como se fosse um trapalhão. Mas espero que o Kevin se supere, bom ator ele é. OFF: Como faço pra postar as notícias do Omelete aqui do jeito q eu visualizo lá? Obrigado Bom... eu soh seleciono a parte da noticia com o mouse e dou ctrl+c ctrl+v, daí vem completo, imagens e tudo! Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members MAXTER Posted June 28, 2006 Members Report Share Posted June 28, 2006 Li um Spoiler sobre o filme que me deixou deveras preocupado Quem quiser ler: O garoto é filho do Super. Até aí tudo bem porque eu já suspeitava. Mas parece que tem uma cena em que o moleque joga um piano em cima dos capangas do Luthor. Se isso for verdade será muito tosco. Concordo, tosco mesmo... se isso for verdade talvez seja também o que disseram, que: ele tem o cabelo um pouco grande por ser invulneravel, e nao poder cortar... O próprio super soh ganhou poderes quando tinha em torno de 16 a 18 anos... Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Renato Posted June 28, 2006 Members Report Share Posted June 28, 2006 Ah gente... não será tãaaaooo tosco assim.... é um novo elemento.... Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Lendariogoku Posted June 28, 2006 Members Report Share Posted June 28, 2006 spoiler este llance do cabelo, nada haver. tanto é que o muleke tem os poderes esporadicamente, e no caso, foi quando a lois estava prestes a morrer, depois voltou ao normal. ainda não fica claro como vais er oos seus poderes, já que ele não é nem kryptoniano, nem humano. não vejo mal algum em o super ter filho, e parece que no filme isto foi feito de forma mágica, o pessoal tá curtindo. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members sunderhus Posted June 28, 2006 Members Report Share Posted June 28, 2006 Li um Spoiler sobre o filme que me deixou deveras preocupado Quem quiser ler: O garoto é filho do Super. Até aí tudo bem porque eu já suspeitava. Mas parece que tem uma cena em que o moleque joga um piano em cima dos capangas do Luthor. Se isso for verdade será muito tosco. Concordo, tosco mesmo... se isso for verdade talvez seja também o que disseram, que: ele tem o cabelo um pouco grande por ser invulneravel, e nao poder cortar... O próprio super soh ganhou poderes quando tinha em torno de 16 a 18 anos...[/quote'] Donde vc tirou esse lance da idade para os poderes do Super aparecerem? Tem isso não.,.. Sunderhus Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members rubysun Posted June 28, 2006 Members Report Share Posted June 28, 2006 Bom... posso estar desvirtuando o assunto do tópico, mas nem a pau que vou procurar em 425 páginas uma resposta para a seguinte pergunta: o nome do filme é Super-Homem O Retorno. Com isso, é presumível que ele seja uma continuação. Desculpem a ignorância, mas antes de aparecer nos cinemas em julho, que outro(s) filme(s) eu tenho que assistir antes? Não sei se eles iriam fazer uma continuação de um filme de 20 anos atrás com um letreiro que não seja "Superman 5"... Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members heavymetalboy Posted June 28, 2006 Members Report Share Posted June 28, 2006 Li um Spoiler sobre o filme que me deixou deveras preocupado Quem quiser ler: O garoto é filho do Super. Até aí tudo bem porque eu já suspeitava. Mas parece que tem uma cena em que o moleque joga um piano em cima dos capangas do Luthor. Se isso for verdade será muito tosco. Concordo, tosco mesmo... se isso for verdade talvez seja também o que disseram, que: ele tem o cabelo um pouco grande por ser invulneravel, e nao poder cortar... O próprio super soh ganhou poderes quando tinha em torno de 16 a 18 anos...[/quote'] Donde vc tirou esse lance da idade para os poderes do Super aparecerem? Tem isso não.,.. Sunderhus Hum .. xeu adivinhar ... SMLALLVILLE ??? Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Renato Posted June 28, 2006 Members Report Share Posted June 28, 2006 Bom... posso estar desvirtuando o assunto do tópico' date=' mas nem a pau que vou procurar em 425 páginas uma resposta para a seguinte pergunta: o nome do filme é Super-Homem O Retorno. Com isso, é presumível que ele seja uma continuação. Desculpem a ignorância, mas antes de aparecer nos cinemas em julho, que outro(s) filme(s) eu tenho que assistir antes? Não sei se eles iriam fazer uma continuação de um filme de 20 anos atrás com um letreiro que não seja "Superman 5"...[/quote'] O filme é uma espécie de continuação visto que não menospreza a mitologia construída nos dois primeiros filmes. O Retorno é uma bela jogada. Alé dem ser o retorno ao cinema, eu creio que O Retorno é mais pela volta do Super ao planeta Terra, do qual, no filme, ele está longe há 5 anos. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members rubysun Posted June 28, 2006 Members Report Share Posted June 28, 2006 O Retorno é uma bela jogada. Alé dem ser o retorno ao cinema' date=' eu creio que O Retorno é mais pela volta do Super ao planeta Terra, do qual, no filme, ele está longe há 5 anos.[/quote'] Bom, isso prevê uma narrativa anterior a do filme do Singer ou estou errado? Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members T.O.H. Posted June 28, 2006 Members Report Share Posted June 28, 2006 O Retorno é uma bela jogada. Alé dem ser o retorno ao cinema' date=' eu creio que O Retorno é mais pela volta do Super ao planeta Terra, do qual, no filme, ele está longe há 5 anos.[/quote'] Bom, isso prevê uma narrativa anterior a do filme do Singer ou estou errado? Superman Returns desconsidera Superman III e IV. É isso. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members clark Posted June 29, 2006 Members Report Share Posted June 29, 2006 Bom... posso estar desvirtuando o assunto do tópico' date=' mas nem a pau que vou procurar em 425 páginas uma resposta para a seguinte pergunta: o nome do filme é Super-Homem O Retorno. Com isso, é presumível que ele seja uma continuação. Desculpem a ignorância, mas antes de aparecer nos cinemas em julho, que outro(s) filme(s) eu tenho que assistir antes? Não sei se eles iriam fazer uma continuação de um filme de 20 anos atrás com um letreiro que não seja "Superman 5"...[/quote'] O filme é uma espécie de continuação visto que não menospreza a mitologia construída nos dois primeiros filmes. O Retorno é uma bela jogada. Alé dem ser o retorno ao cinema, eu creio que O Retorno é mais pela volta do Super ao planeta Terra, do qual, no filme, ele está longe há 5 anos. Concordo. Se eu fosse o diretor também optaria por uma especie de Retorno do SH aos dias atuais. Só que Singer pelo que vejo não conduziu isso da maneira como eu esperava. Enfim...o filme está dividindo as criticas. Alguns fãs amaram outros se decepcionaram! Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members sunderhus Posted June 29, 2006 Members Report Share Posted June 29, 2006 “Superman Returns”: O Homem de Aço está de volta < content="no" name="index"> The New York Times 22:11 27/06 Manohla Dargis < content="yes" name="index">Jesus de Nazaré passou 40 dias no deserto. Em comparação, o Superman de Hollywood amargou quase 20 anos num inferno em desenvolvimento. < content="no" name="index"> Leia abaixo o texto < content="yes" name="index">Estes anos aparentemente levantaram a barreira terrivelmente alta. Visto pela última vez fazendo travessuras na grande tela no fracasso de 1987 “Superman IV”, o Homem de Aço foi ressuscitado em um pesado novo filme, não somente para lutar pela verdade, justiça e pelo jeito americano, mas também para dar à paixão de Mel Gibson uma corrida para o dinheiro de bilheterias. Onde uma vez o Superman voou ao alto e avante, ele agora voa para baixo e mais baixo, enviado de cima para salvar a humanidade de seus pecados e do que parecia como outro verão sem valor. O enorme (com mais de duas horas e meia) “Superman Returns” foi escrito por Michael Dougherty e Dan Harris, trabalhando uma história incubada por eles e pelo diretor, Bryan Singer, depois do que parecem ter sido demonstrações repetidas do “Superman” de Richard Donner. Lançado em 1978, esse filme conduziu a criação original dos quadrinhos de Jerry Siegel e Joe Shuster à era dos blockbusters com superficial bom senso e um elenco que incluía Marlon Brando em uma cremosa concha de cabelo branco e Gene Hackman em trevo. Christopher Reeve, é claro, usou capa e calças justas, enquanto Margot Kidder fez uma boa aproximação da jovem Katharine Hepburn em sua forma de melhor energia. Valerie Perrine e Ned Beatty acrescentaram algumas risadas, enquanto Glenn Ford forneceu uma pitada de compostura. Tão nutritivo quanto uma caixa de Sucrilhos e tão gostoso quanto, “Superman” era, de uma só vez, um lance tolo e auto-consciente da mitificação moderna. Anos depois, o que ressoa não são as cenas de ação de Donner, que parecem crus comparadas ao que ele faria mais tarde na série “Máquina Mortífera”, mas quão liquidamente ele muda os tons do icônico (como quando o filho prodígio levanta um caminhão de cima de seu pai terrestre) para o travesso (como quando o amadurecido adulto percebe que a cabine telefônica é uma coisa do passado). Reeve trabalhou as mudanças de tons com similar tranqüilidade, entregando um super-herói cuja seriedade foi estrategicamente compensada por seu estranho, espalhafatoso, todo-humano gêmeo, que foi apenas o ticket para o pós-Watergate, um momento pré-Indiana Jones. O Superman de Singer, interpretado por Brandon Routh, é um herói de preferenciais cores emocionais, a maioria obscurecida. Como o “Batman Begins” de Christopher Nolan, o esforço de Singer cultiva a lenda contra um pano de fundo vagamente moderno e sem tempo que mistura o tematicamente velho ao tecnologicamente novo. A história abre com alguma feitiçaria necrófila e Brando recentemente aparece como o pai extraterrestre de Superman. Bem representado mesmo do além, o ator falecido recebe faturamento por sua espectral volta, apertado entre Eva Marie Saint, que interpreta a mãe terrestre do Superman, e Tristan Lake Leabu, que interpreta o filho mais jovem de Lois Lane. A repórter-estrela do Planeta Diário é, em contrapartida, interpretada por Kate Bosworth, cuja triste expressão e cortina de cabelo sugerem que loiras realmente se divertem mais. Lois, entretanto, entra no filme só depois que os cineastas entreguam a fundamentação edipiana da história, a qual mostra dois homens dizendo adeus à mulher muito mais velha que irá, intencionalmente ou não, moldar seus destinos. Em um canto, Lex Luthor (Kevin Spacey pegando o papel interpretado por Hackman) oferece um gélido adeus à velha senhora que o deixará fantasticamente rico; no outro, Superman novamente escava um exaltado canal através do local de queda da nave na fazenda da família Kent. Desta vez, é o homem crescido que traz lágrimas aos olhos de sua mãe e que encara o afundado sol do Kansas (agora Austrália), pesando sua responsabilidade pela humanidade depois de um hiato de cinco anos cruzando galáxias para visitar seu lar original. É uma pena que Singer e seus colegas realmente não façam nada substancial com a rotina homem-mau x homem-bom. O Superman pode ser uma super-criação, mas são seus vilões, ao invés de sua dúbia identidade, que geralmente dão um pontapé a ele. Sempre houve uma dica de Jesus (e Moisés) ao personagem, da onipotência de seu pai a uma fantasia que, com os alternados azul e vermelho, evoca as cores vestidas pela Virgem Maria em numerosas pinturas da Renascença. É uma dica impossível de não abraçar. Intencionalmente ou não, o ângulo de Jesus ajuda a desviar especulação sobre quão corretamente este Superman voa. Dado quão seguramente Lois permanece de fora do quadro romântico em “Superman Returns”, agora selada com um filho e com um noivo (James Marsden), não é surpresa que alguns têm especulado que o Superman é gay. A especulação fala mais ao nosso pânico social do que qualquer coisa no filme, o qual, muito como a surpreendente maioria dos filmes americanos de ação produziu desde os anos 80, majoritariamente envolve o que acadêmicos chamam de relações 'homosociais'. Em outras palavras, quando se trata de Hollywood, garotos serão garotos e brincam com seus brinquedos, estejam eles dormindo uns com os outros ou não, deixando mulheres chorando, preocupadas e esperando serem resgatadas. Cada era ganha o super-herói que merece, ou pelo menos um que os cineastas pensam que querem. Para Singer, isso significa um Superman que luta contra seus adversários em uma cena que visualmente ecoa a traição no jardim de “A Paixão de Cristo” e até mesmo é dependurado no ar de forma parecida da que Jesus foi na cruz. É difícil ver qual ponto está além da regular grandiosidade que vem toda vez que um material de filme B é jogado com ambição e dinheiro. Como ele provou com seus dois primeiros capítulos da franquia “X-Men”, Singer gosta de fazer importantes entretenimentos pop que anunciam suas seriedades tão alto quanto mostram suas explosões. É difícil não pensar que Superman não é o único aqui com um complexo de salvador. Fonte: Último Segundo Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members maninhozinho Posted June 29, 2006 Members Report Share Posted June 29, 2006 Não sei s ja foi divulgado aq mas ta aí! http://www2.uol.com.br/setonline/reportagens/index.shtml SAIU NA SET! O fechamento da matéria é esse... e eu gostei! "Superman - O Retorno é, de longe, o filme mais caro da história. Mas, ei!, o maior super-herói dos cinemas merece qualquer superlativo. Superman está de volta. E viajar aos tempos de infância não tem preço." PARA O ALTO... E AVANTE Após dez anos de tentativas fracassadas, milhões de dólares gastos à toa e demissões de diretores famosos, Superman - O Retorno marca a volta triunfal do maior super-herói do cinema Por Rodrigo Salem, de Sydney e Los Angeles Publicado em: 06/2006 - 228 Se dependesse de Bryan Singer, os índios da Amazônia não teriam sido mortos e catequizados por missões de extermínio disfarçadas de envangelizadoras. Eles hoje vestiriam roupas azuis e sungas vermelhas e adorariam um deus alienígena de poderes extraordinários. "Leve uma cruz e o símbolo do Supermana para a selva", estipula o cineasta. "Metade dos habitantes reconhecerá a cruz e a outra metade lembrará do emblema." A brincadeira de Singer pode não passar de um exagerado entusiasmo, mas serve bem para ilustrar a importância do herói criado em 1938 por Jerry Siegel e Joe Shuster e uma marca que povoa a imaginação de crianças e adultos do Acre a Pequim. Apesar dessa força - ou por causa dela -, Superman viu personagens menores ganharem os cinemas e ameaçar sua supremacia. Durante uma década, a reaparição do Homem-de-Aço às telonas parecia um sonho impossível, enquanto Homem-Aranha, Batman, X-Men e até Hulk se divertiam alegremente pelas salas de exibição de todo o planeta como usurpadores do poder. A farra finalmente terminou. Superman - O Retorno simboliza a volta triunfal do maior super-herói da história: orçamento de 250 milhões de dólares, a direção de Bryan Singer, o mesmo homem que transformou os mutantes da Marvel numa franquia bilionária e elogiadíssima, e episódios de bastidores que dariam inveja às novelas da Globo. A longa caminhada de Superman - O Retorno iniciou antes mesmo de o projeto ser concebido. Após o fracasso de Superman IV - Em Busca da Paz, feito como moeda de troca para Christopher Reeve filmar Armação Perigosa (1987), longa que rendeu a Morgan Freeman sua primeira indicação para o Oscar, uma nova adaptação para os cinemas estava descartada. O personagem passou por encarnações na TV com relativo sucesso, mas foi Batman, de Tim Burton, que ganhou os cinemas e reinaugurou o gênero de adaptações de quadrinhos. A montanha de dinheiro gerada pelo morcegão, no entanto, desencadeou a maior série de erros e gastos já vivida por uma produção cinematográfica. A data oficial para o início dessa maratona de sofrimento para o Homem-de-Aço foi 1996, quando o produtor Jon Peters deu sinal verde para o roteirista Greg Poirier (atualmente dando vida para A Lenda do Tesouro Perdido 2) escrever um projeto chamado Superman Reborn. Como o próprio título entrega, a história era baseada na revista A Morte do Superman e trazia o extraterrestre Brainiac e o monstro Apocalypse como vilões. ARANHAS GIGANTES E ROBÔ GAY No mesmo ano, a Warner decidiu obter o apoio dos fãs, descontentes com o vazamento da trama ridícula pelos corredores das lojas de HQs. Um de seus executivos chamou o subdeus da nerdice, o diretor e roteirista Kevin Smith, para uma conversa, entregou o script e perguntou, no outro dia, a opinião do cineasta. "Eu falei que o roteiro era terrível. Parecia uma versão da série antiga do Batman para o cinema e com Superman no lugar. Até perguntei se o cara que escreveu era primo de alguém, se poderiam pegar o dinheiro de volta", explica, em uma palestra capturada no DVD An Evening with Kevin Smith. Apesar da opinião arrasadora, Smith continuou sendo chamado pelo estúdio até receber uma proposta do presidente, na época Lorenzo di Bonaventura, de encontrar Jon Peters para apresentar suas idéias. Na reunião com o produtor (e ex-cabelereiro), o amante de gibis famoso descobriu que Sean Penn era o nome cotado para vestir o uniforme por causa de "seus olhos de assassino", e tinha três condições para poder assumir o roteiro: "A primeira era que Superman nunca deveria usar o uniforme tradicional. A segunda era que ele não poderia voar. E a terceira era que ele deveria lutar contra uma aranha gigante no terceiro arco", recorda Kevin, sem esconder as gargalhadas. Mesmo assim, o projeto seguiu em frente. Com a adição de ursos polares para combaterBrainiac, que também ganhou um robô gay e um animal de estimação, o roteiro de Superman Reborn foi parar nas mãos de Tim Burton e Nicolas Cage. O diretor jogou o roteiro de Kevin Smith no lixo (a aranha virou estrela de As Loucas Aventuras de James West), chamou Wesley Strick (O Santo) para reescrever a história, agora rebatizada de Superman Lives. A produção parecia vingar. Cage, apesar da reação negativa dos fãs, estava confirmado no papel de um Superman que usaria uniforme negro e não teria idéia de suas origens, e Burton já estava construindo seus famosos cenários gigantescos, terminando os storyboards e convocando outros atores para interpretarem os diversos personagens. Um deles foi Kevin Spacey, escalado para viver Lex Luthor e talvez o único remanescente de um buraco negro de idéias estúpidas. "Encontrei Tim Burton na Warner, almoçamos juntos e ele me mostrou os desenhos de produção e me contou sobre a história", lembra o astro com exclusividade a SET. "Não cheguei a ler o roteiro, não assinei nada e o filme nunca saiu." Superman Lives realmente nunca viu a luz do dia, mas o projeto repercute até hoje. Afinal, Burton assinou um contrato que garantia seu pagamento (algo em torno de 8 milhões de dólares) mesmo com o fracasso do longa em ganhar vida, e a grana desperdiçada com material e empregados não poderia ser devolvida. A brincadeira irresponsável que culminou com um suposto (e risível) teste de Cage como Superman gerou nada menos de 45 milhões de dólares em despesas, um valor que supera o orçamento de muitos filmes grandes em cartaz nos cinemas. O prejuízo foi aceito como uma das últimas patetadas dadas pela Warner no fim do século passado, após o fracasso de Steel - O Homem de Aço (1998) e Batman & Robin (1997), dupla de longas que mostra como os executivos do estúdio estavam perdidos naqueles anos. NÃO É O FIM Qualquer projeto envolvendo Superman foi engavetado por quatro anos até Homem-Aranha se tornar um dos maiores sucessos de bilheteria de 2002 e mostrar o potêncial que um filme do escoteiro azulão teria se fosse bem-feito - apoiado pelo sucesso de Smallville na televisão. É quando entra em cena McG, o clipeiro responsável pela adaptação de As Panteras para os cinemas. Neste momento, vários projetos passaram a circular pelos corredores da companhia baseados em quadrinhos. Além de Superman Lives, que McG vislumbrava como uma trilogia, Wolfang Petersen seria o diretor de Batman vs. Superman, e Batman ainda estrelaria Batman: Ano Um e Batman do Futuro. As obras envolvendo o kryptoniano foram ensacadas quando J.J. Abrams (ainda sem LostMissão: Impossível III no currículo) entregou o roteiro que teria agradado aos chefões do estúdio, mas não aos fãs. e O tratamento de Abrams deixava de lado qualquer referência aos filmes passados e aos scripts abandonados para recontar a origem de Kal-El. O texto "caiu" nas mãos erradas e foi destrinchado e destroçado na Internet por trazer, entre outras coisas, Lex Luthor como um agente da CIA. Ironicamente, McG saiu do projeto para dirigir a seqüência As Panteras - Detonando e o roteiro foi parar no colo de Bryan Singer. "Olha, o roteiro não era ruim. Mas eu não queria fazer um filme de origens. Além disso, também mudava bastante a mitologia do Superman", revela a SET. "Krypton não teria sido destruído, Jor-El ainda estaria vivo e invadiria a Terra. Sei que há mudanças nos quadrinhos o tempo todo, mas senti que essas alterações eram dramáticas demais para mim." No entanto, essa descaracterização de um ícone ocidental de quase 70 anos não impediu Brett Ratner (A Hora do Rush) de pegar a missão depois da recusa de Singer - e de Tim Burton, trazido à tona anos depois de sua fracassada passagem pelo personagem. De natureza extravagante e conhecido por fazer filmes lucrativos em pouco tempo, Ratner concedeu inúmeras entrevistas para falar sobre o projeto que o alçaria para o primeiro time dos diretores hollywoodianos. Chegou a enviar cartões de Natal com o símbolo do Homem-de-Aço e, outra vez, parecia que o longa decolaria. Não foi o que aconteceu. Desta vez, o roteiro de Abrams estava mantido, mas ninguém chegava a um acordo sobre o nome do ator que deveria vestir o manto azul e vermelho. A Warner queria um astro e Ratner toparia alguém do tipo, porém um pouco mais novo. O problema é que nenhum ator desse quilate topava assinar um contrato para três filmes do Superman. Josh Hartnett (Pearl Harbor), Ashton Kutcher (Efeito Borboleta), Jerry O'Connell (Canguru Jack) e Brendan Fraser (A Múmia) foram alguns dos nomes que testaram a roupa, mas quem esteve perto de assinar mesmo foi o desconhecido Henry Cavill (O Conde de Monte Cristo). Brigando por mais dinheiro e por Cavill, Ratner deixou o trabalho. McG foi novamente chamado em 2004, somente para abandonar pela segunda vez o barco, alegando "medo de voar" para filmagens na Austrália - um imperativo para a Warner, por causa dos custos - e que se sentia "incomodado em capturar o coração da América em outro continente". SINGER, O SALVADOR Numa reviravolta raríssima numa indústria tão acostumada com planejamentos e burocracias, a Warner anunciou em julho de 2004 que Bryan Singer, o homem que fez de X-Men uma máquina de produzir dinheiro, seria o diretor do novo Superman - já sem o Lives ou Reborn de acompanhamento. O anúncio pegou todos de surpresa, pois Singer parecia certo para contar o final da trilogia mutante que ajudou a lapidar desde 2000. Boatos sugeriram que o modo de trabalho intrusivo do presidente da Fox, Tom Rothman, estava entrando em conflito com o do cineasta, conhecido por gostar de ter controle total sobre sua criação. Rothman também teria demorado a acertar os salários do diretor, que, ao mesmo tempo, desenvolvia um remake de Fuga do Século 23 para a Warner. A união do útil com o desagradável não foi dolorosa quando Singer descobriu que o seu herói preferido estava disponível outra vez. "Eles tinham um roteiro e uma idéia de como queriam o filme, mas eu queria fazer meu próprio conceito", diz o cineasta. "Fui para o Havaí com Mike (Dougherty) e Dan (Harris), roteiristas de X2, e desenvolvemos nosso tratamento. Marquei uma reunião com Jeff Robinov (presidente de produção da empresa), que não fazia idéia de que estávamos trabalhando em Superman, e entreguei o texto. Setenta e duas horas depois, fechamos o acordo. Demorou porque eles não trabalham no sábado", diverte-se. A vingança da Fox não tardou, nem falhou. Meses depois de perder Singer, Rothman chamou Brett Ratner para comandar X-Men 3, uma atitude que mexeu com os fãs dos mutantes, mas não com o ex-chefe deles. "Foi desconfortável abandonar X-Men, mas somente até Brett se envolver, porque ele é um velho amigo", confessa. "Lembro-me de que ele iria fazer Superman há alguns anos e recomendei uns diretores de segunda unidade. Agora, trocamos de lugar. O fato de um amigo estar fazendo X-Men 3, de ser um fã de outros filmes e ter mantido o que fizemos antes, me acalmou." Bryan Singer realmente não pode reclamar. Teve todo o apoio do estúdio para desenvolver seu conceito, que seria umaSuperman 2, mas sem referências aos kryptonianos liderados por Zod, sempre quis morar na Austrália por nove meses e, principalmente, conquistou a confiança extrema ao receber sinal verde para escalar um completo desconhecido para o papel de Clark Kent/Superman. espécie de continuação de "Superman é maior e tem mais história que a maioria dos atores", justifica o diretor. "Se escalasse uma pessoa famosa, seria 'uma cara famosa como Superman' e não o herói que está na consciência coletiva de todos nós, seja aquela imagem dos quadrinhos, seja a de Christopher Reeve." Depois de testar centenas de atores, Bryan escolheu seu Superman na véspera da viagem para a Austrália. "Ele me viu numa fita e estava muito ocupado", diz Brandon Routh, numa escapada para falar com SET no meio das filmagens em Sydney. "Ainda assim, marcou uma reunião comigo numa cafeteria. O problema é que eu estava com uma enxaqueca inacreditável. Não conseguiria dirigir até lá. Mas Bryan falou que estava indo viajar no dia seguinte. Pensei: 'E se ele encontrar outra pessoa na Austrália?'. Resolvi manter o encontro. Apesar de não me dizer nada, ele insinuava algumas coisas que me deixavam seguro." "Brandon é perfeito. Sempre tive sucesso com atores desconhecidos, como Hugh Jackman e o próprio Kevin Spacey", exalta Singer, que precisou enfrentar rumores sobre a contratação de Jim Caviezel para o papel. "Nada contra ele, mas teríamos o cara que fez Cristo como Superman. Não daria certo." FINALMENTE, SUPERMAN - O RETORNO Os outros papéis vieram com mais suavidade. Spacey, o preferido de Tim Burton, finalmente assinou para o papel que deveria ter feito há dez anos: Lex Luthor. Ele ainda foi responsável pela escolha da Lois Lane, a loiraça Kate Bosworth (A Onda dos Sonhos), indicada pelo astro depois de sua parceria em Uma Vida Sem Limites. Em pouco tempo, uma produção que estava há dez anos na mente de criadores começou a tomar forma em Syney já com o nome de batismo de Superman - O Retorno. Em junho de 2005, SET chegou às filmagens mais aguardadas do ano no mesmo dia que Kevin Spacey. Routh estava na Oceania há dois meses, desenvolvendo os efeitos especiais dos vôos, parte vital do projeto, que não se restringiu apenas a uso de clones digitais, mas a métodos antigos como cabos e guindastes especiais, que levavam ator e dublês por uma distância maior do que um campo de futebol. "Era muito cansativo para o corpo, não importa se estou de pé numa caixa ou pendurado por fios. Fiz muitas coisas estranhas na vida, mas nada se compara a voar por 16 horas seguidas", reclama Routh. As inovações técnicas, contudo, não pararam nos efeitos digitais que farão todos acreditar que um homem poder voar... novamente. Apaixonado por cinema tradicional, Bryan Singer decidiu filmar Superman - O Retorno pela primeira vez na carreira com câmeras digitais. "Usamos uma nova câmera, Gênesis, que joga a imagem em um único chip com uma resolução de 20 milhões de megapixels, equilibra e utiliza as mesmas lentes e equipamentos providas pela Panavision", aprofunda-se o cineasta. Traduzindo para português simples: ele pôde filmar com as mesmas lentes com que fez O Aprendiz, porém com tecnologia mais poderosa e com a mesma qualidade de uma película. "A resolução é mais clara e parece, ao mesmo tempo nova e clássica, como um filme dos anos 40. Uma versão colorizada de Rebecca - A Mulher Inesquecível." O ineditismo da técnica não foi barato, principalmente nas filmagens em Tamworth, que servia de cenário para a fazenda Kent, onde Superman pousa depois de sua ausência de cinco anos da Terra. "No início, ninguém estava muito acostumado com a tecnologia, então acontecia algo, e esse erro custava 160 mil dólares", diverte-se Eva Marie Saint, escalada para viver Martha Kent, a mãe adotiva do Superman. Quando estivemos nos estúdios Fox Austrália, tudo isso foi superado. Neste dia, Bryan dirigiu, sentado numa praça fictícia, uma multidão correndo para fora do prédio do Planeta Diário, causando caos no trânsito de Metrópolis. Perry White (Frank Langella) é um dos últimos a sair, olha para cima e: "Corta!". Neste momento, damos um pulo rápido para a sala de edição de Singer, quase um ano depois da cena. Nesta seqüência testemunhada por SET, o primeiro veículo nacional com acesso ao conteúdo, White olha para cima e se vê prestes a ser esmagado pelo globo do Planeta Diário, derrubado por causa das maquinações de Lex Luthor. Superman agarra o destroço e pousa calmamente na frente da praça usada pelo cineasta, que em nenhum momento perdeu a calma ou revelou segredos do plot. Mentira, não foi bem assim. Primeiramente, Bryan Singer chegou ao limite trinta dias após nossa passagem pela Austrália. "Estava exaurido no nonagésimo dia. Decidi parar as fimagens e passar três semanas em Los Angeles para recompor minha saúde e energia. Foi ótimo porque pude ver o filme com mais objetividade. No próximo, será uma exigência", adianta. Em segundo lugar, conseguimos descobrir alguns segredos - uns revelados em trailers, outros não. Em Superman - O Retorno, cientistas descobrem a localização de Krypton e Kal-El decide certificar se toda sua raça foi extinta. A viagem dura cinco anos. Quando retorna, Lois está noiva de Richard White, um piloto sobrinho de Perry, Jimmy Olsen não consegue vender uma foto para o jornal, sua mãe adotiva está tendo um caso com o vizinho e Lex Luthor foi libertado da prisão - casou e herdou uma fortuna. "É o filme mais romântico que já fiz", alerta Singer. "Superman encontra um mundo mais violento e as pessoas de sua vida seguiram em frente. Ele precisa achar seu lugar entre essa nova humanidade. É o coração da história." O discurso é muito bonito, mas Superman - O Retorno é muito mais que isso. As cenas que acompanhamos já nos deixaram com a certeza de que a produção é o longa a ser batido neste ano. O desenho de produção usa referências do quadrinista Alex Ross e dos filmes originais, principalmente a Fortaleza da Solidão, que é invadida por Lex. Ele rouba os cristais alienígenas e desenvolve uma arma que fará surgir uma ilha de kryptonita na costa de Metrópolis, causando destruição em massa no litoral americano. Antes disso, Superman volta à Terra e reaparece em público para salvar a amada quando um avião experimental entra em chamas, numa seqüência tão longa e adrenalinesca que deveriam servir Valium nas portas do cinema. Ao mesmo tempo, essas cenas de ação são entrecortadas por momentos cômicos (Spacey se destaca) e outros íntimos que exigem toda a habilidade conhecida de Singer como diretor. Dois deles são de cortar o coração: a primeira entrevista de Lois no topo do Planeta Diário ("O mundo não precisa mais de você... Nem eu.") e a conversa de Clark com a jornalista antes de pegar um táxi ("Talvez ele não tivesse a coragem de se despedir, com medo de não conseguir mais viajar."). Os efeitos especiais (1.500 no total) são impecáveis, mas são diálogos assim que dão alma ao filme. MARLON BRANDO VIVE Pensando nisso, Bryan Singer ainda conseguiu contratar um dos maiores atores do cinema sem pagar um tostão. Marlon Brando, que recebeu 4 milhões de dólares para viver Jor-El, pai biológico do herói, foi "ressuscitado" para guiar seu filho mais uma vez e até aparece entre os cristais da fortaleza ártica. "Achei que seria incrível usar a voz e a presença de Brando, utilizando fotos dele como o personagem e recriando de forma tridimensional", alegra-se o cineasta, que editou boa parte dos diálogos inéditos de gravações antigas de Superman - O Filme. "Conseguimos fazer Marlon Brando dizer coisas que ele nunca falou como Jor-El na frente da câmera." Outro grande apoio foi indireto: Quentin Tarantino. "Foi engraçado", recorda Mike Dougherty, um dos roteiristas de Superman - O Retorno. "Quando fomos para Sydney, encontramos Tarantino no aeroporto de Los Angeles. Brandon Routh pôde conversar com ele sobre como o monólogo de Kill Bill - Volume 2 foi inspirador e fez as pessoas olharem para Superman de maneira diferente." Quem sempre olhou diferente foram os fãs. Dividida entre a adoração por Bryan Singer e a desconfiança nas mudanças no uniforme e no ator novato, a turma do "não vi, não gostei" ganhou presença na Internet, com a ajuda da imprensa "amadora", que divulgava coisas como "Superman é adorado por gays". "Superman é o Homem-de-Aço, as balas rebatem nele e não no uniforme. Ele não precisa de armadura e se sente absolutamente normal ao se vestir como se estivesse indo para uma festa à fantasia. O uniforme é clássico. Só fiz modernizar", rebate o diretor, que também foi questionado sobre uma suposta "diminuição" digital nas partes baixas do kryptoniano. "Isso é ridículo. Imagine o tempo e o dinheiro que precisaríamos gastar para fazer uma bobagem dessas." Bem, dinheiro não foi problema. Se somarmos os 200 milhões de dólares gastos pela produção, mais cinqüenta de marketing e outros cinqüenta despendidos pelos longas fracassados, Superman - O Retorno é, de longe, o filme mais caro da história. Mas, ei!, o maior super-herói dos cinemas merece qualquer superlativo. Superman está de volta. E viajar aos tempos de infância não tem preço. maninhozinho2006-6-29 9:25:54 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members luiz_reis Posted June 29, 2006 Members Report Share Posted June 29, 2006 Quanto será q o filme conseguiu arrecadar no seu primeiro dia de exibição. Tô apostando nums U$40MI. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members dornas Posted June 29, 2006 Members Report Share Posted June 29, 2006 ahhh... como é difícil resistir à tentação dos Spoilers... tanto aqui quanto lá no the planet... já li mta coisa que não deveria... aiaiaiaiaiaiai!!!!! Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members zelele Posted June 29, 2006 Members Report Share Posted June 29, 2006 o site do daily planet excedeu o limite de banda! como é fo** existir ainda hoje gente que cria site em host capenga, sabendo q existem centenas melhores por ai! Mesquinhez é fogo! Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members sunderhus Posted June 29, 2006 Members Report Share Posted June 29, 2006 HEHEHEHEHHEE... Isso realmente é foda... Mas, as vezes, até hosts fodões não dão conta do recado... Sunderhus PS.: Dêem uma passada na minha enquete... http://www.cinemaemcena.com.br/forum/forum_posts.asp?TID=116 31&PN=1 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
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