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Superman Returns


goldsmith
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Olá pessoal, sou novo aqui e não vejo a hora desse filme chegar logo.

 

Mas vi uma notícia agora no Omelete que é meio preocupante, pelo menos pra mim.

 

 

 

 

Robin Williams volta a dizer que gostaria de viver o Coringa no próximo Batman

 

Por Érico Borgo

 

28/6/2006    

 

 

 

 

 

Em abril passado, Robin Williams (Violação de privacidade) disse que adoraria voltar a trabalhar com Christopher Nolan, cineasta que o dirigiu em Insônia e que aceitaria imediatamente o papel do Coringa na continuação de Batman begins se ele lhe fosse oferecido.

 

 

 

Pois agora o ator, fanático por histórias em quadrinhos, voltou a manifestar seu desejo - desta vez ao IGN.

 

 

 

"Ah Deus, eu adoraria fazer esse. Seria fantástico se eles fizessem [uma adaptação de] Asilo Arkham. É um dos melhores e mais sacanas gibis de todos os tempos".

 

 

 

Williams disse também que há diversas maneiras de interpretar o vilão."Dá pra mostrar o lado colorido e sacana/engraçado dele, algo que Kevin Spacey fez com o Lex Luthor, fazê-lo hilário, mas ainda assim perturbado... o mal é assim, acessível e horrível".

 

 

 

O ator segue assim fazendo seu lobby...

 

 

 

Oficialmente, elenco e equipe ainda não foram divulgados, mas Nolan e Christian Bale (Bruce Wayne/Batman) voltarão para a franquia.

 

 

 

 

 

 

Gosto muito do universo do Super, mas se tem uma coisa q eu num gosto é daquele Lex dos filmes do Donner como se fosse um trapalhão. Mas espero que o Kevin se supere, bom ator ele é.

 

 

 

OFF: Como faço pra postar as notícias do Omelete aqui do jeito q eu visualizo lá?

 

Obrigado

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Olá pessoal, sou novo aqui e não vejo a hora desse filme chegar logo.
Mas vi uma notícia agora no Omelete que é meio preocupante, pelo menos pra mim.



Robin Williams volta a dizer que gostaria de viver o Coringa no próximo Batman
Por Érico Borgo
28/6/2006    


Em abril passado, Robin Williams (Violação de privacidade) disse que adoraria voltar a trabalhar com Christopher Nolan, cineasta que o dirigiu em Insônia e que aceitaria imediatamente o papel do Coringa na continuação de Batman begins se ele lhe fosse oferecido.

Pois agora o ator, fanático por histórias em quadrinhos, voltou a manifestar seu desejo - desta vez ao IGN.

"Ah Deus, eu adoraria fazer esse. Seria fantástico se eles fizessem [uma adaptação de] Asilo Arkham. É um dos melhores e mais sacanas gibis de todos os tempos".

Williams disse também que há diversas maneiras de interpretar o vilão."Dá pra mostrar o lado colorido e sacana/engraçado dele, algo que Kevin Spacey fez com o Lex Luthor, fazê-lo hilário, mas ainda assim perturbado... o mal é assim, acessível e horrível".

O ator segue assim fazendo seu lobby...

Oficialmente, elenco e equipe ainda não foram divulgados, mas Nolan e Christian Bale (Bruce Wayne/Batman) voltarão para a franquia.



Gosto muito do universo do Super, mas se tem uma coisa q eu num gosto é daquele Lex dos filmes do Donner como se fosse um trapalhão. Mas espero que o Kevin se supere, bom ator ele é.

OFF: Como faço pra postar as notícias do Omelete aqui do jeito q eu visualizo lá?
Obrigado

 Taí um detalhe que sempre me incomodou no filme do Donner... Mas Gene Hackman é um ator excepcional e mesmo com uma interpretação meio desencontrada, no final, o saldo acabou sendo positivo.

 Se Spacey fez algo no mesmo tom em "Superman Returns", já estou torcendo o nariz...    

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Big One Escreveu:

Desconsiderem o trailer que postei' date=' é o antigo mesmo, vi no site e achei que era novo.

 

Eu

também Max. Qto á entrevista, nem espere nada sobre o filme, já li que

o Letterman só ficou zuando, como de praxe aliás, o cara tira todo

mundo.smiley36.gif

Tem gente que não gostou, mas é o estilo dele mesmo.

 

 

Na verdade tem uma pequena diferença, q até agora não entendi qual a razão pra lançarem um novo trailer q só s diferencia pelo final em q a cena do tiro no olho é exibida d forma completa como no trailer 3.

Q maluquice! smiley5.gif

Tem doido pra tudo inclusive eu q percebi essa infima diferença. smiley36.gif

Desse jeito vou comprar uma camisa d força d tanta ansiedade! smiley36.gif

[/quote']

 

Esse trailer foi exibido antes do filme Poseidon. Assisti em um cinema em Florianópolis.

 

 

 

 Eu tb vi ele em Poseidon, soh q foi no Kinoplex, em Campinas.

 

 

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Olá pessoal, sou novo aqui e não vejo a hora desse filme chegar logo.

 

Mas vi uma notícia agora no Omelete que é meio preocupante, pelo menos pra mim.

 

 

 

 

Robin Williams volta a dizer que gostaria de viver o Coringa no próximo Batman

 

Por Érico Borgo

 

28/6/2006    

 

 

 

 

Em abril passado, Robin Williams (Violação de privacidade) disse

que adoraria voltar a trabalhar com Christopher Nolan, cineasta que o

dirigiu em Insônia e que aceitaria imediatamente o papel do Coringa na

continuação de Batman begins se ele lhe fosse oferecido.

 

 

Pois agora o ator, fanático por histórias em quadrinhos, voltou a manifestar seu desejo - desta vez ao IGN.

 

 

 

"Ah Deus, eu adoraria fazer esse. Seria fantástico se eles fizessem

[uma adaptação de] Asilo Arkham. É um dos melhores e mais sacanas gibis

de todos os tempos".

 

 

Williams disse também que há diversas maneiras de interpretar o vilão."Dá pra mostrar o lado colorido e sacana/engraçado dele, algo que Kevin Spacey fez com o Lex Luthor, fazê-lo hilário, mas ainda assim perturbado... o mal é assim, acessível e horrível".

 

 

 

O ator segue assim fazendo seu lobby...

 

 

 

Oficialmente, elenco e equipe ainda não foram divulgados, mas Nolan

e Christian Bale (Bruce Wayne/Batman) voltarão para a franquia.

 

 

 

 

 

Gosto

muito do universo do Super, mas se tem uma coisa q eu num gosto é

daquele Lex dos filmes do Donner como se fosse um trapalhão. Mas espero

que o Kevin se supere, bom ator ele é.

 

 

 

OFF: Como faço pra postar as notícias do Omelete aqui do jeito q eu visualizo lá?

Obrigado

 


 Bom... eu soh seleciono a parte da noticia com o mouse e dou ctrl+c ctrl+v, daí vem completo, imagens e tudo!

 

 

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Li um Spoiler sobre o filme que me deixou deveras preocupado

Quem quiser ler:

O garoto é filho do Super. Até aí tudo bem

porque eu já suspeitava. Mas parece que tem uma cena em que o moleque

joga um piano em cima dos capangas do Luthor. Se isso for verdade será

muito tosco.smiley5.gif

 

 

 

 Concordo, tosco mesmo... se isso for verdade talvez seja também o que disseram, que: ele

tem o cabelo um pouco grande por ser invulneravel, e nao poder

cortar... O próprio super soh ganhou poderes quando tinha em torno de

16 a 18 anos...

 

 

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spoiler

este llance do cabelo, nada haver. tanto é que o muleke tem os poderes esporadicamente, e no caso, foi quando a lois estava prestes a morrer, depois voltou ao normal. ainda não fica claro como vais er oos seus poderes, já que ele não é nem kryptoniano, nem humano. não vejo mal algum em o super ter filho, e parece que no filme isto foi feito de forma mágica, o pessoal tá curtindo.

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Li um Spoiler sobre o filme que me deixou deveras preocupado

Quem quiser ler:

O garoto é filho do Super. Até aí tudo bem porque eu já suspeitava. Mas parece que tem uma cena em que o moleque joga um piano em cima dos capangas do Luthor. Se isso for verdade será muito tosco.smiley5.gif



 Concordo, tosco mesmo... se isso for verdade talvez seja também o que disseram, que: ele tem o cabelo um pouco grande por ser invulneravel, e nao poder cortar... O próprio super soh ganhou poderes quando tinha em torno de 16 a 18 anos...
[/quote']

Donde vc tirou esse lance da idade para os poderes do Super aparecerem? Tem isso não.,..

Sunderhus

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  • Members

Bom... posso estar desvirtuando o assunto do tópico, mas nem a pau que vou procurar em 425 páginas uma resposta para a seguinte pergunta: o nome do filme é Super-Homem O Retorno. Com isso, é presumível que ele seja uma continuação. Desculpem a ignorância, mas antes de aparecer nos cinemas em julho, que outro(s) filme(s) eu tenho que assistir antes? Não sei se eles iriam fazer uma continuação de um filme de 20 anos atrás com um letreiro que não seja "Superman 5"...

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Li um Spoiler sobre o filme que me deixou deveras preocupado

Quem quiser ler:

O garoto é filho do Super. Até aí tudo bem porque eu já suspeitava. Mas parece que tem uma cena em que o moleque joga um piano em cima dos capangas do Luthor. Se isso for verdade será muito tosco.smiley5.gif



 Concordo, tosco mesmo... se isso for verdade talvez seja também o que disseram, que: ele tem o cabelo um pouco grande por ser invulneravel, e nao poder cortar... O próprio super soh ganhou poderes quando tinha em torno de 16 a 18 anos...
[/quote']

Donde vc tirou esse lance da idade para os poderes do Super aparecerem? Tem isso não.,..

Sunderhus

Hum  .. xeu adivinhar ... SMLALLVILLE ??? smiley5.gif

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Bom... posso estar desvirtuando o assunto do tópico' date=' mas nem a pau que vou procurar em 425 páginas uma resposta para a seguinte pergunta: o nome do filme é Super-Homem O Retorno. Com isso, é presumível que ele seja uma continuação. Desculpem a ignorância, mas antes de aparecer nos cinemas em julho, que outro(s) filme(s) eu tenho que assistir antes? Não sei se eles iriam fazer uma continuação de um filme de 20 anos atrás com um letreiro que não seja "Superman 5"...[/quote']

O filme é uma espécie de continuação visto que não menospreza a mitologia construída nos dois primeiros filmes.

O Retorno é uma bela jogada. Alé dem ser o retorno ao cinema, eu creio que O Retorno é mais pela volta do Super ao planeta Terra, do qual, no filme, ele está longe há 5 anos.

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O Retorno é uma bela jogada. Alé dem ser o retorno ao cinema' date=' eu creio que O Retorno é mais pela volta do Super ao planeta Terra, do qual, no filme, ele está longe há 5 anos.[/quote']

Bom, isso prevê uma narrativa anterior a do filme do Singer ou estou errado?

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O Retorno é uma bela jogada. Alé dem ser o retorno ao cinema' date=' eu creio que O Retorno é mais pela volta do Super ao planeta Terra, do qual, no filme, ele está longe há 5 anos.[/quote']

 

Bom, isso prevê uma narrativa anterior a do filme do Singer ou estou errado?

 

Superman Returns desconsidera Superman III e IV. É isso.

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Bom... posso estar desvirtuando o assunto do tópico' date=' mas nem a pau que vou procurar em 425 páginas uma resposta para a seguinte pergunta: o nome do filme é Super-Homem O Retorno. Com isso, é presumível que ele seja uma continuação. Desculpem a ignorância, mas antes de aparecer nos cinemas em julho, que outro(s) filme(s) eu tenho que assistir antes? Não sei se eles iriam fazer uma continuação de um filme de 20 anos atrás com um letreiro que não seja "Superman 5"...[/quote']

O filme é uma espécie de continuação visto que não menospreza a mitologia construída nos dois primeiros filmes.

O Retorno é uma bela jogada. Alé dem ser o retorno ao cinema, eu creio que O Retorno é mais pela volta do Super ao planeta Terra, do qual, no filme, ele está longe há 5 anos.

Concordo. Se eu fosse o diretor também optaria por uma especie de Retorno do SH aos dias atuais. Só que Singer pelo que vejo não conduziu isso da maneira como eu esperava. Enfim...o filme está dividindo as criticas. Alguns fãs amaram outros se decepcionaram!

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“Superman
Returns”: O Homem de Aço está de volta

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The New York
Times


22:11
27/06


Manohla Dargis


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Jesus de Nazaré passou 40
dias no deserto. Em comparação, o Superman de Hollywood amargou quase 20 anos
num inferno em desenvolvimento.

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Leia abaixo o textoseta_leia.gif

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Estes anos aparentemente levantaram
a barreira terrivelmente alta. Visto pela última vez fazendo travessuras na
grande tela no fracasso de 1987 “Superman IV”, o Homem de Aço foi ressuscitado
em um pesado novo filme, não somente para lutar pela verdade, justiça e pelo
jeito americano, mas também para dar à paixão de Mel Gibson uma corrida para o
dinheiro de bilheterias.


 


Onde uma vez o Superman voou ao
alto e avante, ele agora voa para baixo e mais baixo, enviado de cima para
salvar a humanidade de seus pecados e do que parecia como outro verão sem valor.


 


O enorme (com mais de duas horas e
meia) “Superman Returns” foi escrito por Michael Dougherty e Dan Harris,
trabalhando uma história incubada por eles e pelo diretor, Bryan Singer, depois
do que parecem ter sido demonstrações repetidas do “Superman” de Richard Donner.


 


Lançado em 1978, esse filme
conduziu a criação original dos quadrinhos de Jerry Siegel e Joe Shuster à era
dos blockbusters com superficial bom senso e um elenco que incluía Marlon Brando
em uma cremosa concha de cabelo branco e Gene Hackman em trevo. Christopher
Reeve, é claro, usou capa e calças justas, enquanto Margot
Kidder fez uma boa aproximação da jovem Katharine Hepburn em sua forma de melhor
energia. Valerie Perrine e Ned Beatty acrescentaram algumas risadas, enquanto
Glenn Ford forneceu uma pitada de compostura.


 


Tão nutritivo quanto uma caixa de
Sucrilhos e tão gostoso quanto, “Superman” era, de uma só vez, um lance tolo e
auto-consciente da mitificação moderna.


 


Anos depois, o que ressoa não são
as cenas de ação de Donner, que parecem crus comparadas ao que ele faria mais
tarde na série “Máquina Mortífera”, mas quão liquidamente ele muda os tons do
icônico (como quando o filho prodígio levanta um caminhão de cima de seu pai
terrestre) para o travesso (como quando o amadurecido adulto percebe que a
cabine telefônica é uma coisa do passado). Reeve trabalhou as mudanças de tons
com similar tranqüilidade, entregando um super-herói cuja seriedade foi
estrategicamente compensada por seu estranho, espalhafatoso, todo-humano gêmeo,
que foi apenas o ticket para o pós-Watergate, um momento pré-Indiana Jones.


 


O Superman de Singer, interpretado
por Brandon Routh, é um herói de preferenciais cores emocionais, a maioria
obscurecida. Como o “Batman Begins” de Christopher Nolan, o esforço de Singer
cultiva a lenda contra um pano de fundo vagamente moderno e sem tempo que
mistura o tematicamente velho ao tecnologicamente
novo.


 


A história abre com alguma
feitiçaria necrófila e Brando recentemente aparece como o pai extraterrestre de
Superman. Bem representado mesmo do além, o ator falecido recebe faturamento por
sua espectral volta, apertado entre Eva Marie Saint, que interpreta a mãe
terrestre do Superman, e Tristan Lake Leabu, que interpreta o filho mais jovem
de Lois Lane. A repórter-estrela do Planeta Diário é, em contrapartida,
interpretada por Kate Bosworth, cuja triste expressão e cortina de cabelo
sugerem que loiras realmente se divertem mais.


 


Lois, entretanto, entra no filme só
depois que os cineastas entreguam a fundamentação edipiana da história, a qual
mostra dois homens dizendo adeus à mulher muito mais velha que irá,
intencionalmente ou não, moldar seus destinos.


 


Em um canto, Lex Luthor (Kevin
Spacey pegando o papel interpretado por Hackman) oferece um gélido adeus à velha
senhora que o deixará fantasticamente rico; no outro, Superman novamente escava
um exaltado canal através do local de queda da nave na fazenda da família Kent.
Desta vez, é o homem crescido que traz lágrimas aos olhos de sua mãe e que
encara o afundado sol do Kansas (agora Austrália), pesando sua responsabilidade
pela humanidade depois de um hiato de cinco anos cruzando galáxias para visitar
seu lar original.


 


É uma pena que Singer e seus
colegas realmente não façam nada substancial com a rotina homem-mau x homem-bom.
O Superman pode ser uma super-criação, mas são seus vilões, ao invés de sua
dúbia identidade, que geralmente dão um pontapé a ele.


 


Sempre houve uma dica de Jesus (e
Moisés) ao personagem, da onipotência de seu pai a uma fantasia que, com os
alternados azul e vermelho, evoca as cores vestidas pela Virgem Maria em
numerosas pinturas da Renascença. É uma dica impossível de não
abraçar.


 


Intencionalmente ou não, o ângulo
de Jesus ajuda a desviar especulação sobre quão corretamente este Superman voa.
Dado quão seguramente Lois permanece de fora do quadro romântico em “Superman
Returns”, agora selada com um filho e com um noivo (James Marsden), não é
surpresa que alguns têm especulado que o Superman é
gay.


 


A especulação fala mais ao nosso
pânico social do que qualquer coisa no filme, o qual, muito como a surpreendente
maioria dos filmes americanos de ação produziu desde os anos 80,
majoritariamente envolve o que acadêmicos chamam de relações 'homosociais'. Em
outras palavras, quando se trata de Hollywood, garotos serão garotos e brincam
com seus brinquedos, estejam eles dormindo uns com os outros ou não, deixando
mulheres chorando, preocupadas e esperando serem resgatadas.


 


Cada era ganha o super-herói que
merece, ou pelo menos um que os cineastas pensam que querem. Para Singer, isso
significa um Superman que luta contra seus adversários em uma cena que
visualmente ecoa a traição no jardim de “A Paixão de Cristo” e até mesmo é
dependurado no ar de forma parecida da que Jesus foi na cruz. É difícil ver qual
ponto está além da regular grandiosidade que vem toda vez que um material de
filme B é jogado com ambição e dinheiro.


 


Como ele provou com seus dois
primeiros capítulos da franquia “X-Men”, Singer gosta de fazer importantes
entretenimentos pop que anunciam suas seriedades tão alto quanto mostram suas
explosões. É difícil não pensar que Superman não é o único aqui com um complexo
de salvador.



Fonte: Último Segundo
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Não sei s ja foi divulgado aq mas ta aí! smiley36.gif

 

http://www2.uol.com.br/setonline/reportagens/index.shtml

 

SAIU NA SET!

 

O fechamento da matéria é esse... e eu gostei! smiley36.gif

 

"Superman - O Retorno é, de longe, o

filme mais caro da história. Mas, ei!, o maior super-herói

dos cinemas merece qualquer superlativo. Superman está de volta.

E viajar aos tempos de infância não tem preço."

PARA O ALTO... E AVANTE

 

Após dez anos de tentativas

fracassadas, milhões de dólares gastos à toa e demissões

de diretores famosos, Superman - O Retorno marca a volta triunfal do maior

super-herói do cinema

Por Rodrigo Salem, de Sydney e Los

Angeles

 

Publicado em: 06/2006 - 228

228_super_09.jpgSe

dependesse de Bryan Singer, os índios da Amazônia não

teriam sido mortos e catequizados por missões de extermínio

disfarçadas de envangelizadoras. Eles hoje vestiriam roupas azuis

e sungas vermelhas e adorariam um deus alienígena de poderes extraordinários.

"Leve uma cruz e o símbolo do Supermana para a selva",

estipula o cineasta. "Metade dos habitantes reconhecerá a

cruz e a outra metade lembrará do emblema." A brincadeira

de Singer pode não passar de um exagerado entusiasmo, mas serve

bem para ilustrar a importância do herói criado em 1938 por

Jerry Siegel e Joe Shuster e uma marca que povoa a imaginação

de crianças e adultos do Acre a Pequim. Apesar dessa força

- ou por causa dela -, Superman viu personagens menores ganharem os cinemas

e ameaçar sua supremacia. Durante uma década, a reaparição

do Homem-de-Aço às telonas parecia um sonho impossível,

enquanto Homem-Aranha, Batman, X-Men e até Hulk se divertiam alegremente

pelas salas de exibição de todo o planeta como usurpadores

do poder. A farra finalmente terminou. Superman - O Retorno simboliza

a volta triunfal do maior super-herói da história: orçamento

de 250 milhões de dólares, a direção de Bryan

Singer, o mesmo homem que transformou os mutantes da Marvel numa franquia

bilionária e elogiadíssima, e episódios de bastidores

que dariam inveja às novelas da Globo.

 

A longa caminhada de Superman - O Retorno iniciou antes mesmo

de o projeto ser concebido. Após o fracasso de Superman IV -

Em Busca da Paz, feito como moeda de troca para Christopher Reeve

filmar Armação Perigosa (1987), longa que rendeu

a Morgan Freeman sua primeira indicação para o Oscar, uma

nova adaptação para os cinemas estava descartada. O personagem

passou por encarnações na TV com relativo sucesso, mas foi

Batman, de Tim Burton, que ganhou os cinemas e reinaugurou o gênero

de adaptações de quadrinhos. A montanha de dinheiro gerada

pelo morcegão, no entanto, desencadeou a maior série de

erros e gastos já vivida por uma produção cinematográfica.

A data oficial para o início dessa maratona de sofrimento para

o Homem-de-Aço foi 1996, quando o produtor Jon Peters deu sinal

verde para o roteirista Greg Poirier (atualmente dando vida para A

Lenda do Tesouro Perdido 2) escrever um projeto chamado Superman

Reborn. Como o próprio título entrega, a história

era baseada na revista A Morte do Superman e trazia o extraterrestre

Brainiac e o monstro Apocalypse como vilões.

ARANHAS GIGANTES E ROBÔ

GAY

228_super_10.jpgNo

mesmo ano, a Warner decidiu obter o apoio dos fãs, descontentes

com o vazamento da trama ridícula pelos corredores das lojas de

HQs. Um de seus executivos chamou o subdeus da nerdice, o diretor e roteirista

Kevin Smith, para uma conversa, entregou o script e perguntou, no outro

dia, a opinião do cineasta. "Eu falei que o roteiro era terrível.

Parecia uma versão da série antiga do Batman para

o cinema e com Superman no lugar. Até perguntei se o cara que escreveu

era primo de alguém, se poderiam pegar o dinheiro de volta",

explica, em uma palestra capturada no DVD An Evening with Kevin Smith.

Apesar da opinião arrasadora, Smith continuou sendo chamado pelo

estúdio até receber uma proposta do presidente, na época

Lorenzo di Bonaventura, de encontrar Jon Peters para apresentar suas idéias.

Na reunião com o produtor (e ex-cabelereiro), o amante de gibis

famoso descobriu que Sean Penn era o nome cotado para vestir o uniforme

por causa de "seus olhos de assassino", e tinha três condições

para poder assumir o roteiro: "A primeira era que Superman nunca

deveria usar o uniforme tradicional. A segunda era que ele não

poderia voar. E a terceira era que ele deveria lutar contra uma aranha

gigante no terceiro arco", recorda Kevin, sem esconder as gargalhadas.

 

 

 

Mesmo assim, o projeto seguiu em frente. Com a adição de

ursos polares para combaterBrainiac, que também ganhou um robô

gay e um animal de estimação, o roteiro de Superman Reborn

foi parar nas mãos de Tim Burton e Nicolas Cage. O diretor jogou

o roteiro de Kevin Smith no lixo (a aranha virou estrela de As Loucas

Aventuras de James West), chamou Wesley Strick (O Santo) para

reescrever a história, agora rebatizada de Superman Lives.

A produção parecia vingar. Cage, apesar da reação

negativa dos fãs, estava confirmado no papel de um Superman que

usaria uniforme negro e não teria idéia de suas origens,

e Burton já estava construindo seus famosos cenários gigantescos,

terminando os storyboards e convocando outros atores para interpretarem

os diversos personagens. Um deles foi Kevin Spacey, escalado para viver

Lex Luthor e talvez o único remanescente de um buraco negro de

idéias estúpidas. "Encontrei Tim Burton na Warner,

almoçamos juntos e ele me mostrou os desenhos de produção

e me contou sobre a história", lembra o astro com exclusividade

a SET. "Não cheguei a ler o roteiro, não assinei nada

e o filme nunca saiu."

 

228_super_08.jpgSuperman

Lives realmente nunca viu a luz do dia, mas o projeto repercute até

hoje. Afinal, Burton assinou um contrato que garantia seu pagamento (algo

em torno de 8 milhões de dólares) mesmo com o fracasso do

longa em ganhar vida, e a grana desperdiçada com material e empregados

não poderia ser devolvida. A brincadeira irresponsável que

culminou com um suposto (e risível) teste de Cage como Superman

gerou nada menos de 45 milhões de dólares em despesas, um

valor que supera o orçamento de muitos filmes grandes em cartaz

nos cinemas. O prejuízo foi aceito como uma das últimas

patetadas dadas pela Warner no fim do século passado, após

o fracasso de Steel - O Homem de Aço (1998) e Batman

& Robin (1997), dupla de longas que mostra como os executivos

do estúdio estavam perdidos naqueles anos.

NÃO É O FIM

Qualquer projeto envolvendo Superman foi engavetado por quatro

anos até Homem-Aranha se tornar um dos maiores sucessos

de bilheteria de 2002 e mostrar o potêncial que um filme do escoteiro

azulão teria se fosse bem-feito - apoiado pelo sucesso de Smallville

na televisão. É quando entra em cena McG, o clipeiro responsável

pela adaptação de As Panteras para os cinemas. Neste

momento, vários projetos passaram a circular pelos corredores da

companhia baseados em quadrinhos. Além de Superman Lives,

que McG vislumbrava como uma trilogia, Wolfang Petersen seria o diretor

de Batman vs. Superman, e Batman ainda estrelaria Batman: Ano

Um e Batman do Futuro. As obras envolvendo o kryptoniano foram

ensacadas quando J.J. Abrams (ainda sem LostMissão:

Impossível III no currículo) entregou o roteiro que

teria agradado aos chefões do estúdio, mas não aos

fãs.228_super_01.jpg

e

 

O tratamento de Abrams deixava de lado qualquer referência aos

filmes passados e aos scripts abandonados para recontar a origem de Kal-El.

O texto "caiu" nas mãos erradas e foi destrinchado e

destroçado na Internet por trazer, entre outras coisas, Lex Luthor

como um agente da CIA. Ironicamente, McG saiu do projeto para dirigir

a seqüência As Panteras - Detonando

e o roteiro foi

parar no colo de Bryan Singer. "Olha, o roteiro não era ruim.

Mas eu não queria fazer um filme de origens. Além disso,

também mudava bastante a mitologia do Superman", revela a

SET. "Krypton não teria sido destruído, Jor-El ainda

estaria vivo e invadiria a Terra. Sei que há mudanças nos

quadrinhos o tempo todo, mas senti que essas alterações

eram dramáticas demais para mim."

 

No entanto, essa descaracterização de um ícone

ocidental de quase 70 anos não impediu Brett Ratner (A Hora

do Rush) de pegar a missão depois da recusa de Singer - e de

Tim Burton, trazido à tona anos depois de sua fracassada passagem

pelo personagem. De natureza extravagante e conhecido por fazer filmes

lucrativos em pouco tempo, Ratner concedeu inúmeras entrevistas

para falar sobre o projeto que o alçaria para o primeiro time dos

diretores hollywoodianos. Chegou a enviar cartões de Natal com

o símbolo do Homem-de-Aço e, outra vez, parecia que o longa

decolaria. Não foi o que aconteceu. Desta vez, o roteiro de Abrams

estava mantido, mas ninguém chegava a um acordo sobre o nome do

ator que deveria vestir o manto azul e vermelho. A Warner queria um astro

e Ratner toparia alguém do tipo, porém um pouco mais novo.

O problema é que nenhum ator desse quilate topava assinar um contrato

para três filmes do Superman. Josh Hartnett (Pearl Harbor),

Ashton Kutcher 228_super_12.jpg(Efeito

Borboleta), Jerry O'Connell (Canguru Jack) e Brendan Fraser

(A Múmia) foram alguns dos nomes que testaram a roupa, mas

quem esteve perto de assinar mesmo foi o desconhecido Henry Cavill (O

Conde de Monte Cristo). Brigando por mais dinheiro e por Cavill, Ratner

deixou o trabalho. McG foi novamente chamado em 2004, somente para abandonar

pela segunda vez o barco, alegando "medo de voar" para filmagens

na Austrália - um imperativo para a Warner, por causa dos custos

- e que se sentia "incomodado em capturar o coração

da América em outro continente".

 

SINGER, O SALVADOR

 

Numa reviravolta raríssima numa indústria tão acostumada

com planejamentos e burocracias, a Warner anunciou em julho de 2004 que

Bryan Singer, o homem que fez de X-Men uma máquina de produzir

dinheiro, seria o diretor do novo Superman - já sem o Lives

ou Reborn de acompanhamento. O anúncio pegou todos de surpresa,

pois Singer parecia certo para contar o final da trilogia mutante que

ajudou a lapidar desde 2000. Boatos sugeriram que o modo de trabalho intrusivo

do presidente da Fox, Tom Rothman, estava entrando em conflito com o do

cineasta, conhecido por gostar de ter controle total sobre sua criação.

Rothman também teria demorado a acertar os salários do diretor,

que, ao mesmo tempo, desenvolvia um remake de Fuga do Século

23 para a Warner. A união do útil com o desagradável

não foi dolorosa quando Singer descobriu que o seu herói

preferido estava disponível outra vez. "Eles tinham um roteiro

e uma idéia de como queriam o filme, mas eu queria fazer meu próprio

conceito", diz o cineasta. "Fui para o Havaí com Mike

(Dougherty) e Dan (Harris), roteiristas de X2, e desenvolvemos

nosso tratamento. Marquei uma reunião com Jeff Robinov (presidente

de produção da empresa), que não fazia idéia

de que estávamos trabalhando em Superman, e entreguei o

texto. Setenta e duas horas depois, fechamos o acordo. Demorou porque

eles não trabalham no sábado", diverte-se.

 

A vingança da Fox não tardou, nem falhou. Meses

depois de perder Singer, Rothman chamou Brett Ratner para comandar X-Men

3, uma atitude que mexeu com os fãs dos mutantes, mas não

com o ex-chefe deles. "Foi desconfortável abandonar X-Men,

mas somente até Brett se envolver, porque ele é um velho

amigo", confessa. "Lembro-me de que ele iria fazer Superman

há alguns anos e recomendei uns diretores de segunda unidade.

Agora, trocamos de lugar. O fato de um amigo estar fazendo X-Men 3,

de ser um fã de outros filmes e ter mantido o que fizemos antes,

me acalmou." Bryan Singer realmente não pode reclamar. Teve

todo o apoio do estúdio para desenvolver seu conceito, que seria

umaSuperman

2, mas sem referências aos kryptonianos liderados por Zod, sempre

quis morar na Austrália por nove meses e, principalmente, conquistou

a confiança extrema ao receber sinal verde para escalar um completo

desconhecido para o papel de Clark Kent/Superman.

espécie de continuação de

 

"Superman é maior e tem mais história que a maioria

dos atores", justifica o diretor. "Se escalasse uma pessoa famosa,

seria 'uma cara famosa como Superman' e não o herói que

está na consciência coletiva de todos nós, seja aquela

imagem dos quadrinhos, seja a de Christopher Reeve." Depois de testar

centenas de atores, Bryan escolheu seu Superman na véspera da viagem

para a Austrália. "Ele me viu numa fita e estava muito ocupado",

diz Brandon Routh, numa escapada para falar com SET no meio das filmagens

em Sydney. "Ainda assim, marcou uma reunião comigo numa cafeteria.

O problema é que eu estava com uma enxaqueca inacreditável.

Não conseguiria dirigir até lá. Mas Bryan falou que

estava indo viajar no dia seguinte. Pensei: 'E se ele encontrar outra

pessoa na Austrália?'. Resolvi manter o encontro. Apesar de não

me dizer nada, ele insinuava algumas coisas que me deixavam seguro."

"Brandon é perfeito. Sempre tive sucesso com atores desconhecidos,

como Hugh Jackman e o próprio Kevin Spacey", exalta Singer,

que precisou enfrentar rumores sobre a contratação de Jim

Caviezel para o papel. "Nada contra ele, mas teríamos o cara

que fez Cristo como Superman. Não daria certo."

FINALMENTE, SUPERMAN

- O RETORNO

228_super_14.jpgOs

outros papéis vieram com mais suavidade. Spacey, o preferido de

Tim Burton, finalmente assinou para o papel que deveria ter feito há

dez anos: Lex Luthor. Ele ainda foi responsável pela escolha da

Lois Lane, a loiraça Kate Bosworth (A Onda dos Sonhos),

indicada pelo astro depois de sua parceria em Uma Vida Sem Limites.

Em pouco tempo, uma produção que estava há dez anos

na mente de criadores começou a tomar forma em Syney já

com o nome de batismo de Superman - O Retorno. Em junho de 2005,

SET chegou às filmagens mais aguardadas do ano no mesmo dia que

Kevin Spacey. Routh estava na Oceania há dois meses, desenvolvendo

os efeitos especiais dos vôos, parte vital do projeto, que não

se restringiu apenas a uso de clones digitais, mas a métodos antigos

como cabos e guindastes especiais, que levavam ator e dublês por

uma distância maior do que um campo de futebol. "Era muito

cansativo para o corpo, não importa se estou de pé numa

caixa ou pendurado por fios. Fiz muitas coisas estranhas na vida, mas

nada se compara a voar por 16 horas seguidas", reclama Routh.

 

 

As inovações técnicas, contudo, não

pararam nos efeitos digitais que farão todos acreditar que um homem

poder voar... novamente. Apaixonado por cinema tradicional, Bryan Singer

decidiu filmar Superman - O Retorno pela primeira vez na carreira

com câmeras digitais. "Usamos uma nova câmera, Gênesis,

que joga a imagem em um único chip com uma resolução

de 20 milhões de megapixels, equilibra e utiliza as mesmas lentes

e equipamentos providas pela Panavision", aprofunda-se o cineasta.

Traduzindo para português simples: ele pôde filmar com as

mesmas lentes com que fez O Aprendiz, porém com tecnologia

mais poderosa e com a mesma qualidade de uma película. "A

resolução é mais clara e parece, ao mesmo tempo nova

e clássica, como um filme dos anos 40. Uma versão colorizada

de Rebecca - A Mulher Inesquecível." O ineditismo da

técnica não foi barato, principalmente nas filmagens em

Tamworth, que servia de cenário para a fazenda Kent, onde Superman

pousa depois de sua ausência de cinco anos da Terra. "No início,

ninguém estava muito acostumado com a tecnologia, então

acontecia algo, e esse erro custava 160 mil dólares", diverte-se

Eva Marie Saint, escalada para viver Martha Kent, a mãe adotiva

do Superman.

 

Quando estivemos nos estúdios Fox Austrália, tudo

isso foi superado. Neste dia, Bryan dirigiu, sentado numa praça

fictícia, uma multidão correndo para fora do prédio

do Planeta Diário, causando caos no trânsito de Metrópolis.

Perry White (Frank Langella) é um dos últimos a sair, olha

para cima e: "Corta!". Neste momento, damos um pulo rápido

para a sala de edição de Singer, quase um ano depois da

cena. Nesta seqüência testemunhada por SET, o primeiro veículo

nacional com acesso ao conteúdo, White olha para cima e se vê

prestes a ser esmagado pelo globo do Planeta Diário, derrubado

por causa das maquinações de Lex Luthor. Superman agarra

o destroço e pousa calmamente na frente da praça usada pelo

cineasta, que em nenhum momento perdeu a calma ou revelou segredos do

plot.

 

Mentira, não foi bem assim. Primeiramente, Bryan Singer

chegou ao limite trinta dias após nossa passagem pela Austrália.

"Estava exaurido no nonagésimo dia. Decidi parar as fimagens

e passar três semanas em Los Angeles para recompor minha saúde

e energia. Foi ótimo porque pude ver o filme com mais objetividade.

No próximo, será uma exigência", adianta. Em

segundo lugar, conseguimos descobrir alguns segredos - uns revelados em

trailers, outros não. Em Superman - O Retorno, cientistas

descobrem a localização de Krypton e Kal-El decide certificar

se toda sua raça foi extinta. A viagem dura cinco anos. Quando

retorna, Lois está noiva de Richard White, um piloto sobrinho de

Perry, Jimmy Olsen não consegue vender uma foto para o jornal,

sua mãe adotiva está tendo um caso com o vizinho e Lex Luthor

foi libertado da prisão - casou e herdou uma fortuna. "É

o filme mais romântico que já fiz", alerta Singer. "Superman

encontra um mundo mais violento e as pessoas de sua vida seguiram em frente.

Ele precisa achar seu lugar entre essa nova humanidade. É o coração

da história."

 

O discurso é muito bonito, mas Superman - O Retorno é

muito mais que isso. As cenas que acompanhamos já nos deixaram

com a certeza de que a produção é o longa a ser batido

neste ano. O desenho de produção usa referências do

quadrinista Alex Ross e dos filmes originais, principalmente a Fortaleza

da Solidão, que é invadida por Lex. Ele rouba os cristais

alienígenas e desenvolve uma arma que fará surgir uma ilha

de kryptonita na costa de Metrópolis, causando destruição

em massa no litoral americano. Antes disso, Superman volta à Terra

e reaparece em público para salvar a amada quando um avião

experimental entra em chamas, numa seqüência tão longa

e adrenalinesca que deveriam servir Valium nas portas do cinema. Ao mesmo

tempo, essas cenas de ação são entrecortadas por

momentos cômicos (Spacey se destaca) e outros íntimos que

exigem toda a habilidade conhecida de Singer como diretor. Dois deles

são de cortar o coração: a primeira entrevista de

Lois no topo do Planeta Diário ("O mundo não

precisa mais de você... Nem eu.") e a conversa de Clark com

a jornalista antes de pegar um táxi ("Talvez ele não

tivesse a coragem de se despedir, com medo de não conseguir mais

viajar."). Os efeitos especiais (1.500 no total) são impecáveis,

mas são diálogos assim que dão alma ao filme.

MARLON BRANDO VIVE

228_super_15.jpgPensando

nisso, Bryan Singer ainda conseguiu contratar um dos maiores atores do

cinema sem pagar um tostão. Marlon Brando, que recebeu 4 milhões

de dólares para viver Jor-El, pai biológico do herói,

foi "ressuscitado" para guiar seu filho mais uma vez e até

aparece entre os cristais da fortaleza ártica. "Achei que

seria incrível usar a voz e a presença de Brando, utilizando

fotos dele como o personagem e recriando de forma tridimensional",

alegra-se o cineasta, que editou boa parte dos diálogos inéditos

de gravações antigas de Superman - O Filme. "Conseguimos

fazer Marlon Brando dizer coisas que ele nunca falou como Jor-El na frente

da câmera." Outro grande apoio foi indireto: Quentin Tarantino.

"Foi engraçado", recorda Mike Dougherty, um dos roteiristas

de Superman - O Retorno. "Quando fomos para Sydney, encontramos

Tarantino no aeroporto de Los Angeles. Brandon Routh pôde conversar

com ele sobre como o monólogo de Kill Bill - Volume 2 foi

inspirador e fez as pessoas olharem para Superman de maneira diferente."

 

 

Quem sempre olhou diferente foram os fãs. Dividida entre a adoração

por Bryan Singer e a desconfiança nas mudanças no uniforme

e no ator novato, a turma do "não vi, não gostei"

ganhou presença na Internet, com a ajuda da imprensa "amadora",

que divulgava coisas como "Superman é adorado por gays".

"Superman é o Homem-de-Aço, as balas rebatem nele e

não no uniforme. Ele não precisa de armadura e se sente

absolutamente normal ao se vestir como se estivesse indo para uma festa

à fantasia. O uniforme é clássico. Só fiz

modernizar", rebate o diretor, que também foi questionado

sobre uma suposta "diminuição" digital nas partes

baixas do kryptoniano. "Isso é ridículo. Imagine o

tempo e o dinheiro que precisaríamos gastar para fazer uma bobagem

dessas." Bem, dinheiro não foi problema. Se somarmos os 200

milhões de dólares gastos pela produção, mais

cinqüenta de marketing e outros cinqüenta despendidos pelos

longas fracassados, Superman - O Retorno é, de longe, o

filme mais caro da história. Mas, ei!, o maior super-herói

dos cinemas merece qualquer superlativo. Superman está de volta.

E viajar aos tempos de infância não tem preço.

maninhozinho2006-6-29 9:25:54

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