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Bastardos Inglórios, de Quentin Tarantino


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Tarantino Asked to Cut 40 Minutes from "Inglourious Basterds"

 

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Jun 09th, 2009 (9:00pm)
It

was previously reported that Quentin Tarantino may take advantage of

his contract with The Weinstein Company to extend "Inglourious

Basterds" to a length of 2 hours and 48 minutes, which is 21 minutes

longer than the Cannes Film Festival cut.

 

Now, The Wrap is

reporting that The Weinstein Company is having some financial troubles

and are in a desperate need of a hit. All hope falls on Tarantino's

shoulders, but will American audiences go see a film that's almost 3

hours long? According to the results for "Grindhouse," the answer is NO.

 

So

to make sure that a film starring Brad Pitt and directed by Tarantino

doesn't end up losing money, the Weinsteins and Universal Pictures are

both trying to convince Tarantino to cut 40 minutes out of "Basterds,"

making it a 2 hour movie.

 

Considering that the main complaint

out of Cannes was that the film contains too many scenes of people

sitting around and chatting, it may be a good idea to do a bit of

slicing. But Tarantino won't go down without a fight.

 

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Veja o novo poster do próximo filme de Brad Pitt, 'Inglourious Basterds'

Longa será lançado no Brasil em outubro

Do EGO, no Rio

Reprodução/Reprodução

Brad Pitt aparece à frente do cartaz

Foi divulgado mais um poster do novo filme de Brad Pitt, "Inglourious Basterds", que deve ser lançado no Brasil no fim de outubro. O filme é dirigido por Quentin Tarantino e teve boa recepção no Festival de Cannes, onde foi apresentado pela primeira vez.

Na trama, Brad Pitt é um militar líder do batalhão conhecido como "Os Bastardos", uma unidade "brutal" é composta por judeus norte-americanos.

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Excelente entrevista com o Tarantino.

Dá prá ficar empolgado com o que vamos ver no filme.

E o pensamento e postura do Tarantino mostram que ele é "fodão" mesmo.

 

 

09/07/2009

Tarantino e a pressão de Hollywood                                                                                    
Por Leonardo Cruz

Mike Fleming, blogueiro da “Variety”, publicou nesta quinta uma boa entrevista com Quentin Tarantino sobre a versão final de “Bastardos Inglórios”, o novo longa do diretor de “À Prova de Morte”, “Kill Bill” e “Pulp Fiction”. Como é uma entrevista da “Variety”, a discussão gira em torno mais da pressão do lançamento comercial e da expectativa de retorno financeiro por parte dos estúdios (Weinstein e Universal). E as respostas do cineasta são um interessante exemplo de como as coisas funcionam em Hollywood.

A seguir, os trechos mais interessantes da conversa, na tradução mambembe deste blogueiro. Para ler o original, em inglês, clique aqui. Para quem é fã de Tarantino, o fim de 2009 promete. "Bastardos Inglórios" deve estrear em 23 de outubro. E, se não for adiado pela milésima vez, "À Prova de Morte", de 2007, entrará em cartaz em 13 de novembro.

*

Sobre a suposta ordem para cortar o filme após a estreia no Festival de Cannes
Ouvi esses rumores de que o estúdio teria me mandado cortar 40 minutos. É tudo mentira. O filme está um minuto mais longo em relação a Cannes. Tinha 2h28, sem créditos finais, e agora tem 2h29. Ou 2h32, com os créditos.

Fico ofendido com a ideia de que esses caras [os produtores] ficariam mandando em mim. Ao contrário, não tenho do que reclamar.  Você não tem que fazer nada sob pressão. É o seu filme, é você quem tem que viver com ele e sabe que não pode fazer julgamentos precipitados porque se arrependerá depois.

Mas você fica mais inclinado a ouvir, porque não o estão forçando a nada. Harvey Weinstein [dono do estúdio] é um cara legal. Foi ótimo trabalhar com David Linde [da Universal]. Eles tem coisas válidas a dizer. Com algumas eu concordei. Com outras, não. Sempre tentei as sugestões deles, porque eles têm muito dinheiro investido. Eles não estavam na sala [de montagem] quando tentei, e em metade das vezes eles estavam errados. Mas, algumas vezes, me peguei dizendo: “Diabos, Harvey está certo. É melhor deste jeito.”

Sobre uma eventual “prequela” de “Bastardos Inglórios”
Já escrevi metade [do roteiro]. Tenho que terminá-lo, reunir os Bastardos de novo e inserir todo um outro grupo de personagens. Durante as filmagens, Brad Pitt e Eli Roth ficavam falando: “Prequela, pequela”. Brad dizia: “Vamos convencê-lo a fazer uma prequela”. Os caras adoram a ideia. Eu tenho a história. Mas [no passado] eu ia fazer todas aquelas prequelas de “Kill Bill”, em animação. E acabei não fazendo nenhuma delas.

Sobre a pressão dos estúdios por um sucesso comercial
É, os caras estão ansiosos, e eu sei de onde isso vem. Mas um filme é um filme. Eles leram o roteiro, sabiam no que estavam se enfiando. De tempos em tempos, nós conversávamos e eu dizia: “Ouço o que vocês dizem, mas não vou fazer o filme em nada diferente do que escrevi”. Pode parecer estranho quando digo que acrescentei um minuto, mas você pode acrescentar pequenas coisas e melhorar o ritmo. E nós estávamos muito atentos a manter um bom ritmo. Para acrescentar uma cena, eu reduzi pequenos trechos de algumas cenas. Conversava com os Weinstein e a Universal, e eles diziam: “Esta sequência está um pouco longa”. Eu respondia que o máximo que podia fazer era cortar uma linha aqui, outra ali. E eles concordavam. Aí você precisa achar essa linha. É cirurgia cosmética. Harvey queria que eu acrescentasse mais música, pediu para que eu voltasse à minha coleção de discos e escolhesse mais algumas músicas. Achei quatro. E uma delas é a música-tema do filme “Os Mercenários”, de Jack Cardiff, que eu sempre quis usar.

Sobre o star system
Tem havido escolhas seletivas de evidências para argumentar seu o star system ainda é confiável ou não. Se você se refere àquele filme do jornal com o Russel Crowe [“Intrigas de Estado”], que eu não vi, talvez o star system não tenha funcionado para aquele filme. Brad teve sucesso com “Benjamin Button” e acho que ele foi uma grande razão [desse sucesso]. No passado, eu ouvia sugestões deste ou daquele ator e perguntava: “Por que você quer estas pessoas? Eles realmente levam gente ao cinema?” Olhava os filmes deles, e a resposta era não. Aprendi que a questão era menos sobre público e mais sobre marketing. Este cara é famoso, então podemos levá-lo no Leno, no Conan, no Letterman, conseguir uma capa de uma revista. Eu escolho o elenco que funciona melhor para o filme. Rosario Dawson era a garota mais famosa que usei em “À Prova de Morte”, e ela foi a todos os talk shows. Mas ela também era uma das melhores do filme. Ela é uma grande atriz, tem toneladas de carisma. Não vou contratar ninguém apenas para o pôster. E a integridade dos meus filmes fala por si.

Sobre o impacto de Brad Pitt no desempenho comercial de “Bastardos Inglórios”
Sempre confiei no meu nome na maior parte do tempo. Minha esperança agora é que eu vou atrair os meus fãs e ele vai atrair os dele. No exterior, a admiração por Brad é intensa, quase louca, mas por mim também. Espero que, conosco juntos, haja um empate. Mas posso dizer sinceramente que, se Pitt não fosse um astro e eu o tivesse encontrado na seleção de elenco, teria feito lobby para que o papel fosse dele.

http://ilustradanocinema.folha.blog.uol.com.br/

 

MacQueen2009-07-12 21:07:45
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Em LA, recepção inglória para os "Bastardos" de Tarantino

melanie.jpg

Melanie Laurent: o filme dela é melhor que o de Brad

 

A primeira exibição de Bastardos Inglórios para a imprensa estrangeira em Los Angeles foi ...bem... inglória. Alguns saíram no meio, com gestos de irritação e até fúria.  Risos em horas impróprias. Ao primeiro sinal de créditos finais, debandada.

Péssimos sinais.

Não  tendo visto a versão exibida em Cannes, não sei que tipo de mudanças Tarantino terá feito no filme. Ainda são as mesmas duas horas e trinta e dois minutos da Croisette, a maior parte distribuída em longas sequências de até vinte minutos com poucos cortes e um estilo de câmera que lembra muito mais o cinema europeu que...Tarantino.

Pessoalmente, fiquei intrigada. Minha impressão é que Tarantino escreveu pelo menos um grande filme ali - um que não inclui nem Brad Pitt nem os Bastardos Inglórios , uma fictícia milícia de oito soldados judeus encarregados de espalhar terror entre as tropas nazistas que ocupam a França durante a Segunda Guerra Mundial. O grande filme que Tarantino podia ter feito é  a história de Shosanna (a luminosa Melanie Laurent), sobrevivente do massacre de sua família, e seu antagonista, o Coronel Landa, da SS (o justamente premiado em Cannes Christoph Waltz), que começa com o filme, numa  cena de 20 minutos magnificamente bem escrita , e termina numa poética colagem dos significados de "cinema" e "película". 

Mas em algum momento nos "longos anos de gestação" do projeto (o texto é das notas de produção) as "anedotas" que Tarantino contava aos amigos devem ter ficado completamente embaralhadas, a ponto de nem mesmo seu autor conseguir distinguir o que era um cartum - os Bastardos ganham a guerra sozinhos às custas de escalpelamentos e bordoadas - e o que era uma lírica fantasia sobre um outro fim alternativo para a guerra, em que abraçava os clichês do drama bélico, jogava uma pitada de autoreferência (não seria Tarantino sem isso...) e, livremente, sonhava.

Eu prefiro esse segundo filme, que é o que tem Laurent, Waltz e um punhado de ótimos atores europeus (e ainda inclui "Puttin' Out the Fire", de David Bowie, remixado e com destaque - meta referência ao filme A Marca da Pantera, para o qual foi feita). O outro.... o que dizer? Ainda não sei. Poderia ser um GI Joe de Tarantino, engraçado até se o tema não fosse tão desconfortável.

Amanhã pergunto a Tarantino o que ele estava pensando...

BrnoSoares2009-07-25 18:14:03
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