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O Lobisomem - (The Wolf Man)


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Crítica: O Lobisomem

Lobisomem vitoriano prova aos demais licantropos quem é o macho-alfa

11/02/2010

Hoje em dia, quando as plateias mais jovens conhecem vampiros e lobisomens como rapazes companheiros e amorosos, é reconfortante assistir ao retorno à velha forma de pelo menos uma dessas criaturas nos cinemas. A refilmagem de O Lobisomem, filme de 1941 que marcou época junto aos outros grandes Monstros da Universal, segue à risca em 2010 a cartilha da licantropia.

A trama reinventa situações mas aproveita personagens e o cenário do filme original. Na Inglaterra Vitoriana, o famoso ator dos palcos Larry Talbot (Benicio del Toro) retorna ao castelo de seu pai (Anthony Hopkins), no País de Gales, em busca de seu irmão desaparecido. Ele responde ao apelo da cunhada (Emily Blunt), desesperada por notícias do noivo. Ao terminar sua viagem, porém, ele descobre que chegou tarde - e as circunstâncias que cercam a morte estão cheias de mistério. Larry decide então investigar o caso, mas depara-se com uma antiga maldição em curso, algo que envolve uma mítica e aterradora fera.

O roteiro de Andrew Kevin Walker e David Self dá mais profundidade à história original de Curt Siodmak, estabelecendo relações entre a maldição e o passado da família Talbot. O diretor Joe Johnston também atualiza o tipo de horror da produção: o que assustava plateias em 1940 não assusta mais hoje em dia. E surpreendentemente o faz com homenagens explícitas ao grande ciclo do cinema de terror, com uma mistura empolgante de cenas clássicas, sequências estilosas modernas, alguns sustos gratuitos e uma boa dose de gore.

Como não poderia deixar de ser, porém, a produção mantém a batida fórmula do interesse romântico - Emily Blunt está lá apenas para que o filme tenha alguma identificação com o público feminino. Ao menos a moça não atrapalha as intenções dos envolvidos: repousar o filme nos talentos de Benicio del Toro e Anthony Hopkins. Todas as interações entre os dois são extremamente carregadas, ora de velada preocupação, ora de tensão descarada.

Ver a dupla trabalhar seria a melhor parte do suspense não fossem as aparições do monstro do título, criado pelo mestre dos efeitos práticos e maquiagem Rick Baker. O falatório de bastidores garante que a produção teve sérios problemas, passando por refilmagens, redesign do visual da criatura e até contratação de montador veterano (o lendário Walter Murch), chamado às pressas para arrumar o trabalho de Johnston e Dennis Virkler.

Não dá pra saber até que ponto esses problemas realmente aconteceram, mas ao menos o resultado é competente. Jamais se nota esse imbróglio todo. O monstro é especialmente fascinante. Anda sobre as pernas, como um homem, e corre feito um lobo. Seu rosto não tem o focinho alongado, consagrado no gênero na década de 1980, e ele passa o tempo todo vestindo as roupas de Talbot, num sinistro amálgama de primata e lupino que remete ao original de 1941.

Em tempos em que lobisomens adolescentes não conseguem passar uma cena sequer sem tirar a camisa para exibir seus abdômens tanquinho, um lobisomem vestido como cavalheiro vitoriano e agindo com a ferocidade e selvageria esperadas de uma criatura desse tipo - eviscerando, decapitando e devorando suas vítimas - é algo mais que benvindo nas telas.

Fonte: Omelete
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Assiti hoje e o filme tem ótimas cenas de terror e bastante sangue pena que eu achei muito corrido, a história e agíl e temos um Anthony Hopkins em um papel bem dúbio mas de Del Toro está muito bem fazendo o persgeguido e atormentado Larry Tabolt que consolado nos braços colarosos da cunhada Emily Blunt. Em vista das últimas produções do gênero o Lobisomen se sai bem e a tranformação e realmente impressionante.

2.jpg
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Eu achei meio fraco... Tem umas cenas de flashback e outras de delírio que ficaram bem piegas. Sem contar que ficou bem esquemático: além de você suspeitar que vai tomar um susto, o susto inicial é sucedido por outro segundos depois. E a fórmula se repete até o final do filme. Mas toda a parte técnica do filme está de parabéns, apesar de alguns personagens me lembrar o Gollum/Fera em alguns momentos06

 

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Convenhamos' date=' o filme é uma bosta. Mas a produção é boa... Se bem que tem um incêndio no qual dá a impressão que o orçamento já estava comprometido...06

Os sustinhos repentinos são irritantes e infantis... Tiveram até a audácia de enfiar um Gollum na história. 
[/quote']

Concordo plenamente e devo dizer que eu também vi que eles tentaram explorar o Senhor dos Anéis. 06

 

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Eu tambem fui irônico, gostei de Rocketeer, Jumanji e até mesmo JPIII. Mas esse decepcionou. Não que eu estivesse com grandes expectativas, mas é que o filme é pretensioso: tem um climão interessante, fotografia sensacional, figurinos meticulosos, trilha sonora que não incomoda... E TRÊS atores que considero excelentes. Isso sem falar no custo de 150 milhões.

 

Mas o que me foi apresentado? Um bando de personagens aborrecidos (eu inclusive cheguei a torcer para o Weaving, em certo momento), um romancezinho que, além de previsível, não mostra a que veio. Isso sem falar das bobagens pseudo-míticas. Ou alguem engoliu aquela aparição dos ciganos?

 

Mas eu recomendo o filme pra quem curte o gênero... Mesmo que gratuitos e previsíveis, os sustos não são poucos e vão te deixar tenso. Isso, claro, até o 'monstruoso' embate final (que é hilário, e isso não é um bom sinal).

 

 

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Considerando que houve uma troca de diretores Mark Romanek por Joe Joe Johnston bem no ínicio das fimagens, podia sair bem pior,mas Jonhnston ainda consegue segurar a onda e manter clima lubregue e opressor, e as cenas Hopkins e Del Toro são muito boas até que  chega o embate final cheia de efeitos visuais distorcem um pouco a trama. Fazia tempo que eu não via mortes tão brutais em um filme de grande orçamento. O filme ainda peca por alguns excessos no ritmo e montagem

lobisomem_11.jpg

 Não acho que Emily Blunt (linda) prejudicou em nada a trama ela consegue impedir a tragédia do Lawrence e apenas colirio para os olhos, alguem reparou que no fim do filme o Lawrence acaba mordendo o inspetor na luta final. " Quando tem termina um começa o outro"

 
CACO/CAMPOS2010-02-17 12:55:19
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Pois é, não há nada de secreto nessa cena. Pra nós que vimos o filme, é bom deixar claro que tem um spoiler ali (e aqui), hehehe. Mas achei bem bobo e desnecessário, não acrescenta carga dramática ao desenrolar dos eventos, nem deixa muito para a imaginação, já que os ferimentos dele eram óbvios.

 

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