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Batman - The Dark Knight (# 4)


Big One
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Então teremos que esperar até semana que vem, mas só vou ler depois que alguém ler e me garantir que não há spoilers...rsrsrs

 

O Kleber Mendnonça da Cinemascio é lá de Recife, não sei se haverá prévia lá tb esta semana...

 

 

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Merten continuou falando do filme:

 

(....)Quero dizer que amo o cinema brasileiro, porque é o que tem a minha

cara, o que melhor me representa na tela, mas nunca me senti tentado a

excluir, nem por ideologia, o cinemão de Hollywood. ‘Batman – O

Cavaleiro das Trevas’, que vi hoje, é um filme que me perturba tanto

quanto estimula. Amo esses diretores malucos que conseguem usar a

máquina de Hollywood para expressar seu imaginário. ‘O Cavaleiro das

Trevas’ é um filme-evento e a empresa produtora e distribuidora Warner

anuncia mais operações de merchandising associadas à marca do que são

necessárias para manter o capitalismo funcionando por mais

não-sei-quantos-anos. Isso é verdade – e um motivo para crítico de

esquerda, de carteirinha, repudiar o novo Batman, mas o filme é

magnífico, uma obra autoral, como o mais radical cinema de autor

brasileiro, ou europeu, consegue ser. Justamente essa ambivalência,

essa contradição é que torna as coisas complexas. O Batman de

Christopher Nolan, o Homem Aranha de Sam Raimi, são coisas maravilhosas

e me impedem de condenar em bloco o cinemão porque provam – sinto muito

por quem pensa o contrário – que, mesmo ali dentro, há vida inteligente

(e crítica). Nolan e Raimi não são meros artesãos numas linha de

consumo (como Paul Verhoeven também não é). São artistas que pensam o

mundo, e lutam, como qualuer outro, para se expressar. Posso

experimentar (certo) desgosto pelo mundo como está formatado,

competitivo, exclusivo e violento – não é o que eu nem a minha geração

sonhávamos em 68 –, mas é inexorável e é preciso trabalhar, tentar ser

lúcido e crítico, com os pés no chão, não com a cabeça nas nuvens. Isso

está ficando muito comprido. Páro por aqui e não sei se retomo o blog

hoje. Tenho muita coisa para fazer – entrevistas, matérias e até um

show para ver à noite. Se não voltar hoje, amanhã a gente se fala.

 

 

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  • Administrators

 

Foi exatamente isso que tentei explicar ontem ao colega Kabuki aqui no fórum quando ele questionou sobre o Snider dirigir um filme do Batman:

 

"..mas o filme é

magnífico, uma obra autoral, como o mais radical cinema de autor

brasileiro, ou europeu, consegue ser"

Luiz Carlos Merten - Estadão

 

"...sinto muito

por quem pensa o contrário – que, mesmo ali dentro, há vida inteligente

(e crítica). Nolan e Raimi não são meros artesãos numas linha de

consumo (como Paul Verhoeven também não é). São artistas que pensam o

mundo, e lutam, como qualuer outro, para se expressar."

Luiz Carlos Merten - Estadão

 

Pefeito

Big One2008-07-08 17:59:21

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Campo minado.

 

Calma Adam....faça como eu, pense no arrpendimento de estragar de ver no cinema e isso é uma vez só...esse ineditismo, é só uma vez, vc nunca viu o filme, após tanto tempo aqui no fórum falando filme, deixe pra semana que vem, pq a primeira vez é uma só. Depois vc poderá ver e rever trocentas vezes no seu DVD, mas a primeira é só uma vez.06

Big One2008-07-08 18:18:48

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Ai caramba!!!

eu espero q ninguém seja babaca o bastante de postar as fotos do duas-caras aqui né????

 

eu só quero vê-lo no cinema!!!!

 

 

A propósito!

Comprei meu ingresso pra estréia!!!

 

iebaaaaa

 

pena q aqui não vai ter pré-estréia
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E esse IMAX que não chega aqui...olha o post de um cara la no blog do Merten:

 

08.07.08 @ 18:07

Tive sorte de assistir ao Dark Knight em uma sala fechada aqui em Londres, confesso que superou minhas expectativas.

 

Nao consigo entender como as pessoas nao possam gostar do Christian

Bale como ator. Ja' assistiram "American Psycho" "The Machinist" entre

outros?

 

Christian Bale e' um ator versatil e de muito gabarito.

 

Filme bom nao sao apenas aqueles com super-herois, e mesmo assim de qualidade sao poucos.

 

Nao sei se ai no Brasil ha' cinemas iMax, mas se houver por favor nao

deixem de conferir. A primeira cena (sim aquela :-) foi filmada com

cameras iMax e nunca vi uma cena tao expetacular como aquela.

 

Para os verdadeiros fas de Batman, foi lancado o Batman: Gothan Knight ao estilo Animatrix, inclusive dirigido por alguns diretores que executaram o ultimo.

 

Eu comento um pouco sobre o mesmo no meu blog ingles http://sergiomontini.com/blog/batman-gotham-knight

 

 

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Bom atentendo pedidos e eu achei já uma resenha do filme, e do cineclick e parecer ser muito positiva em relação ao filme.

 

 

BATMAN - O CAVALEIRO DAS TREVAS
Por Sérgio Alpendre.

 


Sempre que o cinema se mete a adaptar um herói criado nos quadrinhos a resistência de fãs xiitas é intensa, assim como uma fiscalização excessiva das mudanças na transposição para outra linguagem. Sejamos claros. O cinema não deve ser obrigado a manter um nível de fidelidade de modo a não decepcionar os fãs do material original. Às vezes, é necessária até mesmo uma traição desse material para ser mais fiel a uma intenção mais ampla, que corrobore com a visão do diretor sobre o personagem, fidedigna ou não às idéias do criador.

Por isso, não é justo que a cada filme com Batman pipoquem na internet especialistas julgando onde e como o filme pecou, como ele foi fiel à história original, ou em que seqüências o mundo que se conhecia dos quadrinhos desabou diante de uma nova informação visual.

14686ctz_aol.jpg

 

Batman - O Cavaleiro das Trevas tem material farto para detratores e entusiastas deitarem e rolarem, pois se abre a especulações e reclamações de todos os tipos, assim como carrega, talvez de maneira muito mais sutil do que queriam os fãs, o germe de tudo que fará a ruína pessoal de Bruce Wayne, escondido para sempre por trás do herói.

Ou seja, mesmo quando trai as histórias contadas nos quadrinhos, é fiel à idéia do herói das cavernas, um sombrio defensor do bem que é e sempre será culpabilizado pelos dois lados da moeda: carrega a culpa pela escalada de violência, mas também incomoda os corruptos que transformam Gothan City em uma cidade à beira do inabitável.

Este novo filme, então, mostra, mais ainda do que Batman Begins, a gênese da ida à escuridão pelo homem-morcego, condenado a ajudar o bem sem receber o devido crédito, a viver nas entranhas da lei sem receber dela qualquer amparo. Um herói maldito, romântico e trágico. Estamos, ainda, num período anterior ao mostrado naqueles quatro filmes anteriores à entrega do bastão para Christopher Nolan (O Grande Truque), diretor encarregado de compor um herói mais humano, mais próximo do homem real. Vemos um herói ainda tateante sobre sua condição, receoso de viver a vida inteira em função da defesa de sua cidade - a brutal Gothan City, dominada pelo crime organizado.

Dos seis longas-metragens produzidos dentro da franquia da DC Comics com a Warner, coube a cada um dos três diretores contratados, a assinatura de dois episódios. Os dois primeiros foram dirigidos por Tim Burton (Sweeney Todd - O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet), com Michael Keaton (Fábrica de Loucuras) por baixo da armadura e da máscara. Burton submeteu o mundo de Batman ao seu próprio mundo, resvalando, muitas vezes, em uma superdose incômoda, um exagero de elementos sombrios que sufoca o estilo gótico do diretor. Foi o melhor cineasta a trabalhar com o material porque era dotado de um senso visual espetacular dentro de suas características soturnas, mas não era o mais indicado, o que se tornou claro em Batman (1989) e Batman - O Retorno (1992).

Os dois projetos seguintes foram entregues a Joel Schumacher (Número 23). Batman Eternamente (1995) e Batman e Robin (1997) são exemplares carnavalescos que provocaram a ira dos fãs. Alguns cinéfilos aprovaram, mas a verdade é que a visão de cinema de Schumacher é pobre demais, e de nada adiantou ter dois atores melhores que Keaton vivendo o herói. Val Kilmer (Beijos e Tiros), no primeiro e George Clooney (Conduta de Risco), no segundo, não possuíam a dimensão trágica inerente ao personagem, que não consegue ser construída pela diluição de Schumacher.

Chegamos, então, com Batman Begins (2005), à conjunção que se mostrou ideal. Christian Bale (Novo Mundo) evoluiu muito como ator. Não é mais o menino ridiculamente mimado de Império do Sol, nem o careteiro perdido de Velvet Goldmine. Bale, pode-se dizer, construiu um novo personagem, impregnou-o de um espírito de revolta, de um senso moral que faz do herói algo muito maior, amplificado e tornado um exemplo para o mundo, uma esperança de novos tempos. Christopher Nolan foi o diretor que anulou qualquer traço de autoria que se podia notar em seu trabalho anterior (especialmente em Following e Amnésia), para levar a franquia - que se encontrava em meio à desesperança, graças aos dois fiascos de Schumacher - a um patamar mais clássico, com uma história a ser contada da maneira mais direta possível, sem maneirismos e abrindo mão dos cacoetes de autor.

Essa disposição de se despir do estilo deu ao herói uma dimensão que até então ele não tinha conseguido alcançar no cinema. Como o personagem é extremamente marcante, a maneira mais eficaz de captar toda sua grandeza é narrar a história de forma direta, criar uma noção de mundo semelhante à que estamos acostumados a ver e sentir, e inserir os elementos extraordinários naturalmente, tomando o devido cuidado para que a construção da narrativa não se abale e transforme o que vemos na tela em um mundo não factível com o que concebemos. Como a quantidade de informação contida neste novo filme é bem grande, existem momentos em que ficamos muito próximos de perder contato com essa realidade e, por conseqüência, perder empatia com o herói. Não ajuda que o diretor seja pouco hábil nas cenas de ação, que felizmente não são em grande número, ao menos se comparado a outros blockbusters atuais, mas são mal coreografadas o suficiente para que se tornem um pequeno problema para as ambições da produção.

Felizmente, Nolan consegue controlar esses perigos, e sempre que seu filme ameaça descarrilar ele o contém com mão firme, e com a ajuda de um roteiro muito bem costurado por ele e seu irmão Jonathan Nolan, em cima da história criada em conjunto com o escudeiro fiel David S. Goyer. O apego a um relato bem construído faz com que os riscos sejam diminuídos, mesmo quando se ousa mais, como neste segundo trabalho de Nolan com o herói.

Curiosamente, Batman - O Cavaleiro das Trevas é o filme mais diurno de toda a franquia. Algumas das cenas mais importantes para o desenrolar da trama acontecem durante o dia, sob raios de sol. O contraste com a situação final provocada pelo maior vilão vivido com intensidade por Heath Ledger (O Segredo de Brokeback Mountain), faz com que sua descida ao inferno seja ainda mais sensível, e nos prepara para o mundo sombrio que nos aguarda num terceiro episódio com a dupla Nolan/Bale.

Falando no vilão, o Coringa, é necessário dizer que a criação de Ledger supera a de Jack Nicholson (Antes de Partir) no primeiro longa-metragem, o de 1989, e se confirma como o grande vilão enfrentado pelo herói no cinema, superior até que o Pingüim imortalizado por Danny DeVito (Irmãos Gêmeos) em Batman Returns. Não seria exagero dizer que a concepção de Ledger faz com que o Coringa já se insira entre os grandes vilões de toda a história do cinema. Suas motivações e seus rompantes de sarcasmo o transformam num ser que provoca, nem que seja por míseros e inconscientes segundos, um pouco de simpatia do espectador. É um grande mérito desse ator espetacular, que nos deixou justamente após nos entregar sua melhor representação nas telas.

Os coadjuvantes também estão ótimos. Gary Oldman (Harry Potter e a Ordem da Fênix) tem seu melhor desempenho em muitos anos como o comissário Gordon; Aaron Eckhart (Dália Negra) está soberbo como o promotor humanista Harvey Dent; Maggie Gyllenhaal (Secretária) faz com que esqueçamos a performance de Katie Holmes (Loucas por Amor, Viciadas em Dinheiro) como a Rachel Dawes de Batman Begins, e Michael Caine (Filhos da Esperança) e Morgan Freeman (Antes de Partir) estão ainda mais à vontade como os dois braços direitos de Bruce Wayne, as consciências do homem por trás do herói, os conselheiros mais diretos de suas mais profundas decisões.

Por todos esses acertos, e pela habilidade em contornar os eventuais problemas, Batman - O Cavaleiro das Trevas confirma Christopher Nolan (O Grande Truque) como o mais bem-sucedido recriador do personagem do herói mascarado no cinema.

 

Aguenta coração04
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"Não ajuda que o diretor seja pouco hábil nas cenas de ação, que

felizmente não são em grande número, ao menos se comparado a outros

blockbusters atuais, mas são mal coreografadas o suficiente para que se

tornem um pequeno problema para as ambições da produção."

 

Esses críticos sempre têm que procurar pêlo em ovo...11

 

 

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"Não ajuda que o diretor seja pouco hábil nas cenas de ação' date=' que

 

felizmente não são em grande número, ao menos se comparado a outros

 

blockbusters atuais, mas são mal coreografadas o suficiente para que se

 

tornem um pequeno problema para as ambições da produção."Esses críticos sempre têm que procurar pêlo em ovo...

 

[/quote']

 

 

 

Não acho que seja "procurar pêlo em ovo". Cenas de ação ruins em um filme de super-heróis é um problema dos grandes, e infelizmente nenhum diretor conseguiu superar esse defeito nos filmes com o morcegão. Se essa crítica conferir com a realidade, a maldição continua...

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"Não ajuda que o diretor seja pouco hábil nas cenas de ação' date=' que

felizmente não são em grande número, ao menos se comparado a outros

blockbusters atuais, mas são mal coreografadas o suficiente para que se

tornem um pequeno problema para as ambições da produção."

 

Esses críticos sempre têm que procurar pêlo em ovo...11

 

[/quote']

 

Não me parece pêlo em ovo, são apenas as percepções do cara. As cenas de ação não funcionaram tão bem com ele como funcionaram com outros.

 

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"Não ajuda que o diretor seja pouco hábil nas cenas de ação' date=' que

felizmente não são em grande número, ao menos se comparado a outros

blockbusters atuais, mas são mal coreografadas o suficiente para que se

tornem um pequeno problema para as ambições da produção."

 

Esses críticos sempre têm que procurar pêlo em ovo...11

 

[/quote']

 

Pois é, incrível como ele usou o mesmo argumento do CHUD... e já discordo por tenho idéia do que seja essa "má coreografia" que ele sugerem... aff.

 

Bom, é como disse posts atrás e como vc repetiu agora: tão procurando pêlo em ovo.

 

Tô no aguardo ansioso. Ainda bem que verei  filme antes: acabaram de confirmar a pré-estréia aqui dia 15.

leoJoker2008-07-08 19:36:25

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Po galera' date=' alguns detalhes apontados como negativos são procurar pêlo em ovo? Imagina se surgirem críticas negativas...

[/quote']

 

Não é isso não... o filme provavelmente tem algum defeito. Claro. Mas o que eles estão apontando até agora, me parece mais birra do que outra coisa.

 

Tô falando mais pelo CHUD pq sei os argumentos que ele usam... como por exemplo, dizer que as cenas de ação de Wanted são melhores do que a TDK (e acredite, as cenas de ação de Wanted são legais) mas comparar aquele tipo de ação (no estilo Matrix) com o que o filme do Nolan se propõe é d+

 

São linhas e conceitos distintos.

 

É o mesmo que dizer que um defeito do filme é ser longo... (como o mesmo CHUD alegou) aff, pra mim não cola.

leoJoker2008-07-08 19:46:12

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Bem, pelo menos nessa crítica brasileira não tive a impressão de ser

birra ou algo do tipo. Mas de fato muitas vezes devem haver uma

tendência a procurar problemas num filme, mas afinal não deixa de ser um dos papéis da

crítica, como próprio nome sugere, analisar criticamente.

 

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Talvez a idéia que ele tenha de coreografia seja a mesma de "300", com câmera lenta e lutas estilizadas. Isso não existe no universo do Batman, ainda mais nesses novos filmes, onde a realidade é quem dá as cartas (sem trocadilhos), e no mundo real a ação é crua e cheia de imprevistos.

 

Tudo que pudesse parecer "ensaiado" e "organizado" demais não corresponderia à proposta da nova franquia, que se baseia na idéia de que isso tudo possa estar acontecendo de verdade nesse exato momento.

 

Por isso confio muito no Nolan e no seu estilo, que pode ser meio documental em alguns momentos, para contar a história, e acaba por aproximar o espectador desse mundo, fazendo com que se identifique mais com ele.

 

Tenho certeza de que esse filme terá cenas de ação bastante empolgantes. Até aqui o que eu vi só me deixou mais ansioso para ver o filme. Infelizmente na minha cidade não vai ter pré-estréia. Vou ter que esperar até o dia 18 mesmo...04

 

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Review da Héroi

Batman: O Cavaleiro das Trevas - Sangue frio e adrenalina na veia
Rodolfo
(08 07 2008 - 02:20:33)

coringaanimal_text.jpgVoltei há pouco tempo de uma cabine para a imprensa. Não era qualquer filme. É o dia de Batman – O Cavaleiro das Trevas. Ambiente lotado, conversas-preview do filme que estava por vir, sala escura e pronto. Era a hora de ver o novo Batman, com Heath Ledger na pele do Coringa e Harvey Dent (Aaron Eckhart) como Duas-Caras.

Chega de enrolação...A injeção de adrenalina ainda faz efeito, mas vamos lá.

Batman – O Cavaleiro das Trevas começa com uma injeção de adrenalina e o que o povo quer ver: CO-RIN-GA! Como está Heath Ledger? Ele é a própria Piada Mortal. Esquizofrênico, sanguinolento, com o diabo em seu corpo... Ele não tem dó. A cena inicial ocorre dentro de um banco em uma cena que não chega a dez minutos de duração. Agora uma pergunta: se em poucos minutos ele já demonstra todo o seu jeito diabo de ser, imagine o restante das duas horas e vinte minutos para terminar o filme?

Já Bruce Wayne/Batman está mais maduro em relação a Batman Begins. Como no final do primeiro filme com Christian Bale no papel principal, o Coringa está de volta e tocando o terror por toda a Gotham City. Este é o primeiro problema do Cavaleiro de Gotham. E agora toda a Máfia da cidade quer a cabeça herói. Seu relacionamento com a promotora Rachel Dawes (Maggie Gyllenhaal) está um pouco distante - quem não se lembra de suas palavras em Batman Begins: “Quando Gotham City não precisar mais de Batman, eu estarei ao seu lado”? E estas palavras faz jus ao afastamento visto neste longa Não queira me perguntar: “Eles se beijam?”. Posso dizer, que...Ok, sem spoilers...Que o amor continua à flôr da pele em ambos os personagens.

Em duas horas e meia, a ação, drama, pancadaria e tiros rolam soltas por todas as ruas de Gotham City. Cada cena de ação é puro delírio para o espectador. Cada aparição do Coringa é um verdadeiro tapa na cara de Jack Nicholson. Cada drama diante das telonas do triângulo amoroso precisa de colírio para os olhos – difícil não ficar com os olhos abertos por muito tempo. É cena atrás de cena, de diferentes gêneros, para encher de alegria aqueles que gastam parte de seus salários no cinema.

Ao final do filme...

Quando acabou a sessão, tanto eu como muitas pessoas não souberam muito bem o que falar do filme. Alguns palavrões por todos os lados...uns soltando que é o filme de ação do ano... A verdade é que a Warner Bros. ao lado de Christopher Nolan (diretor) fizeram um filme que é uma injeção de pura adrenalina direto em suas veias. Também lembre-se: Não é um filme de Herói. É policial. Para ninguém botar defeito. Digno de Oscar? Mesmo para o falecido Heath Ledger é merecido. 

Assim acabo este O Herói Assistiu. Na semana de estréia do longa, o que acontece no dia 18 de julho (já na outra semana), você confere a crítica na íntegra no Herói; enquanto eu levo a minha segunda dose de adrenalina na veia semana que vem e a terceira no dia da estréia. Para mim é assim: lugar de bom filme é na sala escura.

Giordanno2008-07-08 20:00:44
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