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Forum Cinema em Cena

Batman - The Dark Knight (# 4)


Big One
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Fãzoides já é pejorativo. Então fica claro de quem estou falando. E não é de TODOS os fãs de quadrinhos' date=' mas de caras como esse babaca que entram em blogs pra xingar críticos...03 [/quote']

 

Sabe o que mais mata aqui? Ter que ficar mastigando tudinho o que você fala como se a outra pessoa fosse INCAPAZ de entender...

 

Haja saco.
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Eu nunca respondo posts prolixos. Na verdade nem li o seu' date=' desculpe.06

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Eu percebi. 06

 

Ah, não fale assim... não é prolixo. 06

 

Bem, como o filme, tem conteúdo.

 

Tem gente que é assim mesmo, quando as coisas exigem que vc pense um pouco mais elas fogem. Normal. 05

 

Vide os que não gostaram do filme.

 

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Vou postar a crítica do KMF. Concordo com grande parte do que ele diz:

"Uma das melhores peças publicitárias da blitz de marketing da Warner Bros. para The Dark Knight (EUA' date=' 2008) traz a frase "Why So Serious?" (porquê tão sério?"). Para quem não consegue levar filmes desse tipo como representação religiosa da vida na sua leitura mais séria, a pergunta cabe graciosamente. Porquê diacho esse filme é tão retido na sua sisudez?

Com duas horas e 20 minutos, The Dark Night parece querer dizer ao mundo com a sua auto-importância que o cinema de entretenimento também pode ser profundo e sombrio. Se o primeiro adjetivo talvez não entre, o segundo sugere honrar a face trágica do ator Heath Ledger, falecido precocemente no início do ano. Há algo de fascinante na morbidez de ver Ledger por trás de uma máscara mortuária em todas as suas cenas: a máscara do Coringa.

The Dark Knight, no entanto, foi feito exatamente para quem leva filmes desse tipo a sério como representação religiosamente fiel da vida. Não parece bastar mais ver filmes ágeis, inteligentes, críticos e espetacularmente divertidos dentro de um tom de "cinema de super herói", ou de "histórias de quadrinho" - Superman The Movie, Robocop, o Batman de Burton, Os Incríveis.

O que importa na indústria cultural é a grande obra-prima da semana. The Dark Knight vem sendo embalado há mais de um ano pela máquina de marketing da própria Warner Bros. como um pré-clássico do cinema, espécie de "O Poderoso Chefão dos filmes de super herói". O cinismo brilhante desse tipo de campanha, validada sinistramente pela morte de Ledger, é ignorar que valor é uma coisa dada naturalmente pelo mundo, e não espalhada meses antes de um filme ser visto.

E é nesse mundo dominado por valores artificiais gerados pela qualidade do design e da onipresença que, temos, portanto, uma obra de valor calculável: mais ou menos 600 milhões de dólares, quantia que The Dark Knight (via DC Comics) precisa para superar financeira e moralmente a arrecadação internacional do outro super herói concorrente no trimestre, O Homem de Ferro, da Paramount Pictures (via Marvel Comics).

O efeito mitificador do trágico falecimento (em janeiro) do ator, aos 28 anos, também deve ser ponderado. Ajudou muito a máquina de vendas o fato de seu personagem no filme – o Coringa – ter uma face graficamente sintonizada com a morbidez natural da tragédia pessoal do artista em si. Olhar para o rosto deformado do Coringa ao longo dos últimos meses sugeria um cheiro de morte, sensação que perdura ao longo de todo o filme, dando-lhe peso.

Há ainda uma campanha iniciada pelo diretor Christopher Nolan (Memento, Batman Begins), e que ganhou as vozes de atores que estão no filme – Christian Bale, Michael Caine – de que Ledger deverá ganhar o Oscar 2009 por sua atuação, sendo este papel sua herança para o mundo. Me pergunto se, do ponto de vista da imagem preservada, as pessoas lembrarão de Ledger, o homem, ou do Coringa borrado, a 'máscara', ou se de Ledger, o ator, ou do seu cowboy em Brokeback Mountain, onde suas feições/rosto ali intactos?

DUPLOS – Depois de finalmente visto, o filme parece repetir o conceito de duplos, algo desenvolvido originalmente nos quadrinhos e com interessante eficácia já no filme de Tim Burton, 19 anos atrás. Gotham City (filmada ricamente em Chicago) está à beira da anarquia, a semente justiceira espalhada pelo trabalho de Batman ganhou adeptos (ou duplos) em imitadores que não são páreo para o grau de perversidade de um novo criminoso chamado Coringa, sua demência violenta apresentada numa seqüência de abertura empolgante.

Bruce Wayne/Batman (Bale) parece ter desocupado a bat-caverna, preferindo um largo estacionamento de shopping personalizado. Ele supervisiona os passos do crime organizado, liderado por Maroni (Eric Roberts, bom revê-lo), com arsenal cada vez maior de brinquedos fornecidos pelo seu escudeiro Lucius (Morgan Freeman). Alfred (Caine) continua sendo o serviçal de voz paterna para Wayne, bilionário boa pinta e enfeitado por mulheres objeto que encontra no jovem político Harvey Dent (Aaron Eckhart) um duplo oficializado seu que poderá restaurar a paz e a justiça em Gotham City (the American way).

Tudo isso é um prato cheio para a veia anarquista do Coringa, que consegue bagunçar os caminhos de Wayne e Batman, da máfia e do triângulo amoroso entre Wayne, Dent e Rachel (Maggie Gyllenhaal, que me pareceu mais expressiva com o pouco que lhe deram do que Katie Holmes com o outro pouco que ela tinha). Eu não sei se entendi muito bem as maquinações do Coringa, mas seja lá o que ele estava fazendo, ele terminou fazendo, e bem.

Finalmente, as tais maquinações levam Coringa a transformar Dent numa nova e dramática aberração, o Duas Caras, personagem com a aparência de um pesadelo que abandona a crença na justiça (the American way) e passa a enxergar a moralidade num ambiente sórdido como uma questão de mero acaso, ou sorte.

Esse último pensamento me pareceu caber bem com o clima geral das manchetes pavorosas que têm relatado um gênero bem brasileiro de violência nesse país, em atos de perversão brutal que alimentariam o Coringa com muitas idéias e imaginação. Essa comunicação (que talvez só exista na minha cabeça) com um certo estado de coisas fora do filme me agradou.

Se Jack Nicholson, roubou o Batman de 1989 com um terrorista da arte (pichava obras que defendiam o belo, adorava Francis Bacon), Ledger rouba o filme novo como personificação do terror. Não há muito o que dizer ao ouvirmos Batman com sua voz engraçada de gripado trocando palavras com um Coringa tão mais fácil (e interessante) de ouvir.

Não seria estranho imaginar que o papel do Coringa no filme canaliza um medo bem americano nesta década, o medo de um pensador do terror que habita o imaginário dos EUA via figura de Osama Bin Laden. Talvez seja o que mais próximo existe de um Coringa real.

São boas idéias sugeridas por uma aventura um tanto dura feito uma tábua, em especial na forma como se contorce para dar conta de tantas estratégias e tramóias, algumas (as cenas de ação) com a funcionalidade de um anúncio de brinquedo. Nolan, na falta de estilo pessoal próprio, vai buscar uma marca sua no orçamento astronômico, numa câmera carrossel gratuita e na trilha sonora para surdos, uma sinfonia de 140 minutos incapaz de te deixar a lembrança de uma melodia sequer.

Por obra do destino, no entanto, esse filme industrial agregou a mística de um rosto forte à ajuda poderosa da morte.

PG-13 - Por último, vale acrescentar o quanto os mecanismos do mercado impõem à imagem uma idéia de restrição, embora isso nada tenha a ver com a ação descrita ali na tela. O que importa, cegamente, à idéia de "classificação" é se vemos ou não a imagem de uma faca cortando o canto de uma boca. Para mim, o fato de alguém fazer isso com o outro, e o tratamento implícito ali aplicado (montagem, música, efeito de som) deveria dar o tom, e não o quão explícito o corte é.

"The Dark Knight", nos seus momentos mais dó-dóis, parece clamar pelos detalhes pré-formatados milimetricamente para seu público de meninos de 12 ou 13 anos, quando a ação em si mostra-se bem mais sombria e demente. Para tal, vejam Robocop. "

[/quote']

 

Pablito deveria ler mais o KMF... 16

 

Embora tenha achado o filme fascinante, o KMF consegue fazer você pensar "além-filme", ou seja, não basta analisar o que ele quer te dizer, mas refletir sobre o que ele significa no contexto cinematográfico atual. Belíssima crítica.
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Se tem conteúdo como o filme' date=' então não perdi nada.06

 

Tudo bem, amem o filme e tals (eu também gosto de filmes assim) mas esse blablabla intelectualóide sobre ele é coisa de quem não ta acostumado com doce e se lambuza...03

 

 

 

[/quote']

 

UAHuahuhauau. 06

 

Ai ai, SAPO, vc é único.

 

Continue postando por aqui, sempre.

 

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Excelente filme. De muito longe, a melhor adaptação de hq que já fizeram. Personagesm, diálogos e sequências marcantes.

Apesar da brilhante performance de Ledger e da grata surpresa Aron Eackhart, o personagem que mais gostei foi Jim Gordon, que teve um merecido destaque. Muitos elementos de Gotham Central, como a participação do GCPD e a fuga do Coringa da delegacia (me lembrou muito o arco Soft Targets). Espero  ver Montoya e Bullock como "homens" de confiança de Gordon no próximo filme, uma vez que o comissário está, e muito, precisando de bons policiais ao seu lado.

Gostei também de ver o Batman detetive e estrategista. Ver o morcego mandando os policiais saírem pra não contaminar a cena do crime era algo que jamais imaginei ver na tela. O lance da reconstiuição do projétil também foi classe A.

A criação do "irmão olho" genérico, no melhor estilo Bruce Wayne (roubando idéias alheias e melhorando-as), também foi uma boa referência às hqs.

Curti também a caracterização de Bruce Wayne. Que teve pouco espaço no filme, mas de forma muito bacana, como na cena que ele dorme durante a reunião de trabalho, chegando na festa com 3 garotas e no passeio de barco com o corpo de balé.

enfim, todo mundo já deve ter falado tudo isso, mas deixo minha opinião. Filmaço irretocável, muito além das expectativas.

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Só O Hobbit pode superar a bilheteria de TDK??

Avisem a Titanic06

 

 

Se tem conteúdo como o filme' date=' então não perdi nada.06

 

Tudo bem, amem o filme e tals (eu também gosto de filmes assim) mas esse blablabla intelectualóide sobre ele é coisa de quem não ta acostumado com doce e se lambuza...03

 

 

 

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UAHuahuhauau. 06

 

Ai ai, SAPO, vc é único.

 

Continue postando por aqui, sempre.

 

Tá querendo...

Ae, Sapo....06

 

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Só O Hobbit pode superar a bilheteria de TDK??

Avisem a Titanic06

 

 

Se tem conteúdo como o filme' date=' então não perdi nada.06

 

Tudo bem, amem o filme e tals (eu também gosto de filmes assim) mas esse blablabla intelectualóide sobre ele é coisa de quem não ta acostumado com doce e se lambuza...03

 

 

 

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UAHuahuhauau. 06

 

Ai ai, SAPO, vc é único.

 

Continue postando por aqui, sempre.

 

Tá querendo...

Ae, Sapo....06

 

Alguém tem que me fazer rir 06

 

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 Eu tambem não concordo muito com a critica do  KMF, mas ela dá de 100 a 0 na critica do Zeca camargo, pois o primeiro fundamenta muito bem seus argumentos.

 Quanto ao fato d empregar a frase WHY SO SERIOUS? ao filme, eu pergunto, para os adeptos desse pensamento, qual é o problema de inserir profundidade aos personagens? Se isso ainda deixasse o filme monotono, mas o filme segue sempre em ritmo alucinante.

 PERUCATORTA, vc lêu o meu post sobre o Duas caras q postei há umas duas paginas atrás, oq acha desse ponto d vista?

 INNUKCHUCK, meu brother, dizer TDK é bom, aceitem, não foi o comentario mais feliz q vc já fez .

Valeu16
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 Pessoalmente' date=' eu achei o Duas caras muito bem desenvolvido, apesar do personagem de Harvey Dent ser mais marcante. O Duas caras não tinha q ser uma ameaça do nivel do Coringa, o roteiro nem exigia isso. Ele pegou um revolvinho e saiu matando, mas com esse revolvinho, ele fez oq o palhaço não conseguiu colocando bombas em barcas, e q só foi contornado com o sacrificio do Batman.

 O impacto do Duas caras não éra para ser visto, era para ser sentido. Acho q apesar do pouco tempo d cena, vimos o Duas caras q tinhamos q ver, não há nada d mediocre ali.

Valeu
[/quote']

 

Na minha opinião eles gastaram tempo demais justificando o surgimento do Duas Caras e pouco tempo com o própio (não confundir com o Dent em si). Por isso eu acho que ele deveria ser explorado como vilão em um próximo filme, terminando este na "transformação" dele.

 

Sobre o roteiro não exigir isso, ué? Não posso questionar o roteiro.

 

E sobre a crítica do KMF é justamente o que eu acho. A visão do Nolan pro Batman é muito quadradona, séria demais. Reflexo disso é a especulação de como seria uma mulher-gato em seu universo. Do jeito que os caras colocam, ela não se vesitiria como gata, não seria sexy, etc. Ou seja, seria um esboço de mulher gato.

 

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O filme eh muito bom' date=' mas nao tenho duvida alguma de que a morte do Ledger foi preponderante para essa bilheteria. Ha uma curiosidade morbida generalizada em torno do cara. O publico esta se comportando como um bando de abutres em cima do cadaver do ator...

[/quote']

 

O Ledger (morto ou vivo) salva um pouco esse filme. Aliás, até ficou estranha a cena do embate dele com o Batman, ele com sua interpretação fodassa e o coitado do Bale tendo que falar com aquela voz patética...

 

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E sobre a crítica do KMF é justamente o que eu acho. A visão do Nolan pro Batman é muito quadradona' date=' séria demais. Reflexo disso é a especulação de como seria uma mulher-gato em seu universo. Do jeito que os caras colocam, ela não se vesitiria como gata, não seria sexy, etc. Ou seja, seria um esboço de mulher gato.

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Imagina o Pingüim....

 

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O filme eh muito bom' date=' mas nao tenho duvida alguma de que a morte do Ledger foi preponderante para essa bilheteria. Ha uma curiosidade morbida generalizada em torno do cara. O publico esta se comportando como um bando de abutres em cima do cadaver do ator...

 

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Nossa, que dramático. 06.gif

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 Pessoalmente' date=' eu achei o Duas [/quote']

 

. Do jeito que os caras colocam, ela não se vesitiria como gata, não seria sexy, etc. Ou seja, seria um esboço de mulher gato.

Nisso nós concordamos. Respeito quem tem esse pensamento, mas a Mulher gato tem q se vestir como gata e ter aquela tensão sexual com o Batman, como no filme d Burton, q fez a melhor leitura da personagem, claro q não pode, nem deve ser igual a do Burton, deve ser adaptada ao universo do Nolan e tal, mas mantendo as caracteristicas acima.
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Vou repetir o que disse num outro tópico por aí, mas como ninguém visita a sessão de livros vou postar por aqui mesmo:

 

E falando em HQs, tem algum fanzóide do Batman para me indicar

algumas HQs para ler? Me refiro a essas sagas que volta e meia saem

numa edição de luxo, como O Longo Dia das Bruxas. Li A Piada Mortal apenas. Dentre as recomendações de sempre tem O Cavaleiro das Trevas, Ano Um e Asilo Arkham (Grant Morrison). Alguma outra sugestão?

 

 

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