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Forum Cinema em Cena

Religião (#3)


Nacka
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Não acredito que estou explicando isso' date=' mas vamos lá...os casos não correspondem porque:

 

a) Em primeiro lugar as bebidas alcóolicas atingem um número infinitamente maior de pessoas e possuem infinitamente maior acessibilidade. As pessoas em quase toda totalidade utilizam-se delas por puro prazer. Pessoas que vão à médicos normalmente tomam os remédios por ter um problema de ordem psicológica e querem melhorar seu estado de saúde. A droga receitada é investigada e indicada por um profissional especializado e acostumado a pessoas que podem abusar do consumo. Lógico que podem ocorrer abusos, mas a porcentagem tanto das pessoas que poderiam abusar quanto dos riscos é INFINITAMENTE menor, já que mais medidas são tomadas contra isso.

 

B) As drogas e medicamentos controlados, como o próprio nome diz são controlados. É absolutamente indiscutível o risco de se comparar medicamentos de tal tipo (mesmo que incluídas possíveis facilidades ilegais em adquiri-los) com bebidas que podem ser compradas facilmente e em número ilimitado por qualquer cidadão maior de 18 anos (06)

 

c) Chega a ser risível imaginar que pessoas vão fazer exames para saber a dose de álcool "correta" para elas, especialmente em proporção ao número de pessoas que consomem as bebidas. 06

[/quote']

A)Quando você diz que as pessoas que abusam de remédios são menores do que as que abusam de alcóol eu concordo.Mas quando você diz que o risco é menor eu discordo.Abuso de remédio é algo MUITO mais sério para quem abusa do que o de alcóol.

Porém,não vejo aonde isso anula alguma coisa.O número ser maior não muda o fato que tanto remédio,alcóol e varias outras coisas na vida têm limites.

A diferença é que o fumo não têm limite.Tanto uma caixa quanto um traco fazem mal à saúde.

 

b)Sim.Concordo.Mas,novamente,isso não anula o que falei.

 

c)Sim,é rísivel.Mas apenas mostrei que a questão do alcóol,é proporcional a questão dos remédio.É INFINITAMENTE menor?Sim,é.Mas existe essa proporcionalidade.

O mesmo vale para a bebida: Quem bebe tem potencial para incomodar terceiras e até matar...

Sim.Quem passa do limite realmente têm.Mas quem fuma' date='mesmo que seja UM TRAGO já têm potencial.

1) E  mesmo assim temos que ir ao dentista, não custa lembrar..

 

2) O processo evidentemente é outro, porém é possível desintoxicar o pulmão. Esse processo é lento, não sei exatamente o tempo que o organismo leva para limpar os pulmões, mas isso varia dependendo do tempo e quantidade de cigarros que uma pessoa fumou durante a vida... Mas é possível desintoxicar o pulmão.

2)Sim,é possível.Porém,como você mesma apontou,o processo é lento,o pulmão demora de se recompor e,ainda por cima,uma parcela do dano não é revertida.

1) Você pode beber até cair no final de semana e não ser dependente do álcool... Não é a dose que deixará você dependente' date=' mas a freqüência e quantidade de álcool que a pessoa consome, sempre e desordenadamente. Conheço pessoas que bebem quase até cair em algumas festas e não são dependentes...

 

2) Estamos discutindo a dependência (vício), portanto podemos usar a mesma linha de raciocínio: de  fumo com medicamentos.

[/quote']

1)Para você ver.....o fumo não é assim.Se trocasse o álcool pelo fumo concerteza eles já estariam dependentes.

 

2)OK.Use-a.

Mas existe um pequena diferença:A depêndencia,muitas das vezes,é NECESSÁRIA.

 

edit

Não concordo que isso significa que uma pessoa está

brincando com o presente de Deus... Acho que depende da intenção' date=' antes

de julgar. Uma pessoa que pratica rapel, pode querer apenas se divertir

e ter um contato mais íntimo com a natureza. Um acrobata de circo, ou

domador de leão, pode querer animar e emocionar a platéia.

[/quote']

Então creio que você não vê problema em quem faz roleta russa.

Rafal2009-05-20 20:32:57

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Não acredito que estou explicando isso' date=' mas vamos lá...os casos não correspondem porque:

 

a) Em primeiro lugar as bebidas alcóolicas atingem um número infinitamente maior de pessoas e possuem infinitamente maior acessibilidade. As pessoas em quase toda totalidade utilizam-se delas por puro prazer. Pessoas que vão à médicos normalmente tomam os remédios por ter um problema de ordem psicológica e querem melhorar seu estado de saúde. A droga receitada é investigada e indicada por um profissional especializado e acostumado a pessoas que podem abusar do consumo. Lógico que podem ocorrer abusos, mas a porcentagem tanto das pessoas que poderiam abusar quanto dos riscos é INFINITAMENTE menor, já que mais medidas são tomadas contra isso.

 

B) As drogas e medicamentos controlados, como o próprio nome diz são controlados. É absolutamente indiscutível o risco de se comparar medicamentos de tal tipo (mesmo que incluídas possíveis facilidades ilegais em adquiri-los) com bebidas que podem ser compradas facilmente e em número ilimitado por qualquer cidadão maior de 18 anos (06)

 

c) Chega a ser risível imaginar que pessoas vão fazer exames para saber a dose de álcool "correta" para elas, especialmente em proporção ao número de pessoas que consomem as bebidas. 06

[/quote']

A)Quando você diz que as pessoas que abusam de remédios são menores do que as que abusam de alcóol eu concordo.Mas quando você diz que o risco é menor eu discordo.Abuso de remédio é algo MUITO mais sério para quem abusa do que o de alcóol.

Porém,não vejo aonde isso anula alguma coisa.O número ser maior não muda o fato que tanto remédio,alcóol e varias outras coisas na vida têm limites.

A diferença é que o fumo não têm limite.Tanto uma caixa quanto um traco fazem mal à saúde.

 

b)Sim.Concordo.Mas,novamente,isso não anula o que falei.

 

c)Sim,é rísivel.Mas apenas mostrei que a questão do alcóol,é proporcional a questão dos remédio.É INFINITAMENTE menor?Sim,é.Mas existe essa proporcionalidade.

a) Eu não disse que os riscos são maiores para quem abusa de remédio. De onde tirou isso? Falei que os riscos de termos uma pessoa que abusa de remédio é infinitamente inferior às que abusam de bebida porque existem medidas que RESTRINGEM esse número de pessoas. Por exemplo: a existência de receitas para medicamentos controlados com duração e prazo determinado, a presença obrigatória do médico para receitar, as orientações dadas quanto às dosagens ideais para os pacientes, as quantidades limitadas na venda, etc. Quanto à bebida, não há nenhuma dessas restrições. Além de ser um número infinitamente maior de pessoas que as consomem, a compra e uso são liberados e inclusive estimulados socialmente.

E mesmo que tivesse dito, a questão do referencial é latente aqui. Depende do que você considera sério. Por exemplo, se uma pessoa abusa de antidepressivos pode até morrer, não é brincadeira.  Por outro lado, se você abusa de álcool e dirige pode, além de morrer em um acidente horrível, ainda matar um sem número de pessoas inocentes no caminho. E aí, arrisca a dizer qual é mais grave?

 

B) Eu não estou tentando anular o que falou, você parece não ter entendido a questão. Estou dizendo que se tratam de problemáticas totalmente diferentes e que não podem ser comparadas do jeito que está fazendo. O consumo de medicamentos de tarja preta e a problemática da bebida são coisas AMPLAMENTE distintas e há fatores PRIMORDIAIS na determinação das consequências e resultados que divergem nos dois casos, impossibitando comparações diretas do jeito que está fazendo para o fator analisado.

 

c) Queria responder essa...mas eu não entendi. 06

Mr. Scofield2009-05-20 20:53:20

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O mesmo vale para qualquer substância ou comportamento... Tudo em excesso causa mais prejuízos que benefícios. Quem lê uma afirmação precisa ter bom senso.

Concordo, Nostromo. O problema aqui é que estamos lidando com algo que possui uma difusão grotesca na sociedade, inclusive sendo estimulada. Os fatores relativos à bebida são delicados e a linha que determina o consumo positivo do álcool é tênue, facilmente distorcível e dificilmente delimitável e respeitável. Por isso considero a afirmativa do Rafal muito perigosa e até irresponsável mesmo (me perdoe, Rafal).

 

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Concordo, Nostromo. O problema aqui é que estamos lidando com algo que possui uma difusão grotesca na sociedade, inclusive sendo estimulada. Os fatores relativos à bebida são delicados e a linha que determina o consumo positivo do álcool é tênue, facilmente distorcível e dificilmente delimitável e respeitável. Por isso considero a afirmativa do Rafal muito perigosa e até irresponsável mesmo (me perdoe, Rafal).[/quote']

 

Realmente.

 

De qualquer forma é só o caso de especificar direito os detalhes da afirmação.

 

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a) Eu não disse que os riscos são maiores para quem abusa de remédio. De onde tirou isso? Falei que os riscos de termos uma pessoa que abusa de remédio é infinitamente inferior às que abusam de bebida porque existem medidas que RESTRINGEM esse número de pessoas. Por exemplo: a existência de receitas para medicamentos controlados com duração e prazo determinado' date=' a presença obrigatória do médico para receitar, as orientações dadas quanto às dosagens ideais para os pacientes, as quantidades limitadas na venda, etc. Quanto à bebida, não há nenhuma dessas restrições. Além de ser um número infinitamente maior de pessoas que as consomem, a compra e uso são liberados e inclusive estimulados socialmente.

E mesmo que tivesse dito, a questão do referencial é latente aqui. Depende do que você considera sério. Por exemplo, se uma pessoa abusa de antidepressivos pode até morrer, não é brincadeira.  Por outro lado, se você abusa de álcool e dirige pode, além de morrer em um acidente horrível, ainda matar um sem número de pessoas inocentes no caminho. E aí, arrisca a dizer qual é mais grave?

 

B) Eu não estou tentando anular o que falou, você parece não ter entendido a questão. Estou dizendo que se tratam de problemáticas totalmente diferentes e que não podem ser comparadas do jeito que está fazendo. O consumo de medicamentos de tarja preta e a problemática da bebida são coisas AMPLAMENTE distintas e há fatores PRIMORDIAIS na determinação das consequências e resultados que divergem nos dois casos, impossibitando comparações diretas do jeito que está fazendo para o fator analisado.

 

c) Queria responder essa...mas eu não entendi. 06

[/quote']

a)Eu entendí que você tinha dito isto.Mas ok.

Sim.O risco é menor mesmo.Nunca falei o contrário.

Apenas o que mostrei é que.Técnicamente,os casos são semelhantes.

Ambos fazem bem se você se manter em determinado limite.

O alcóol é mais complicado de se manter que remédios?Sim,é.Porém,a semelhança permanece.

 

b)E nunca falei que esta diferença não existe.Porém,o que continuo falando é que são casos semlhantes.

 

c)Depois que voltei a ler nem eu entendí...deixa para lá

Concordo' date=' Nostromo. O problema aqui é que estamos lidando com algo que possui uma difusão grotesca na sociedade, inclusive sendo estimulada. Os fatores relativos à bebida são delicados e a linha que determina o consumo positivo do álcool é tênue, facilmente distorcível e dificilmente delimitável e respeitável. Por isso considero a afirmativa do Rafal muito perigosa e até irresponsável mesmo (me perdoe, Rafal).

[/quote']

Scofa,

No post que fiz aquela afirmação estava INICIANDO um debate.Estava apenas enumerando os fatores,como um sumário.Ou seja,de forma resumida.

É como o título de um livro.O autor faz uma afirmação "polêmica" e ,com o decorrer da leitura, ele vai especificando os fatores que motivou tal escritor a dar aquela afirmação.

É ÓBVIO que aquela afirmação,por sí só,não pode ser considerada isoladamente e nunca incentivaria alguém a beber falando que bebida faz bem.No máximo falaria que o sabor é bom e pronto.

 

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Sim.Quem passa do limite realmente têm.Mas quem fuma' date='mesmo que seja UM TRAGO já têm potencial.
[/quote']
O problema não é esse. Se você considerar um ambiente só de fumantes, seu argumento não vale mais.


Sim' date='é possível.Porém,como você mesma apontou,o processo é lento,o pulmão demora de se recompor e,ainda por cima,uma parcela do dano não é revertida.
[/quote']
No sentido médico talvez... E se for assim, ouvir iPod é pecado, porque dependendo do volume você pode perder uma parcela da audição; Dirigir é pecado, porque a substancia que o seu veículo libera, pode provocar problemas respiratórios e pulmonares (principalmente em crianças).


Para você ver.....o fumo não é assim.Se trocasse o álcool pelo fumo concerteza eles já estariam dependentes.

Para você ver: Eu te corrigi. Só isso...


2)OK.Use-a.
Mas existe um pequena diferença:A depêndencia' date='muitas das vezes,é NECESSÁRIA.
[/quote']
E mesmo assim muitos provocam efeitos colaterais. Nesse caso, é pecado o uso de alguns medicamentos?


Então creio que você não vê problema em quem faz roleta russa.

Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Roleta russa é pura loteria.
Quando falo de esportes radicais, lógico que considero profissionais praticando. Acidentes podem acontecer, até ao atravessar a rua. Nunca ouvi falar de profissionais, ou cursos, para praticar roleta russa...

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O problema não é esse. Se você considerar um ambiente só de fumantes' date=' seu argumento não vale mais.

[/quote']

Não THX,o problema TAMBÉM é este.

Sim,um ambiente só de fumantes ninguém atrapalha ninguém.Mas nem sempre um fumantes está num ambiente onde só têm fumantes.

No sentido médico talvez... E se for assim' date=' ouvir iPod é

pecado, porque dependendo do volume você pode perder uma parcela da

audição; Dirigir é pecado, porque a substancia que o seu veículo

libera, pode provocar problemas respiratórios e pulmonares

(principalmente em crianças).

[/quote']

Olha novamente aí a dosagem.....no Ipod,se você passar de determinada altura,estará machucando seu ouvido.No carro,se a emissão dele passar determinado ponto estará provocando doenças em outras pessoas.

Porém,THX,o que você não consegue entender é que o fumo não têm este limite...QUALQUER dose já causa estas coisas.

Para você ver: Eu te corrigi. Só isso...

Não THX' date='você não me corrigiu.Eu não falei estas coisas que você falou porque eu considerei que você e as outras pessoas sabiam destas coisas.

E mesmo assim muitos provocam efeitos colaterais. Nesse caso, é pecado o uso de alguns medicamentos?

Sim.Causam.

Eles melhoram determinada coisa e atrapalham outra.PORÉM,o fumo não melhora NADA

Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Roleta russa é pura loteria.

Quando

falo de esportes radicais' date=' lógico que considero profissionais

praticando. Acidentes podem acontecer, até ao atravessar a rua. Nunca

ouvi falar de profissionais, ou cursos, para praticar roleta russa...

[/quote']

Têm pessoas que se divertem com ela.....

 

THX,

A questão do cigarro é simples-----Ele causa mal sem causar NENHUM bem e não existem dosagens seguras para usa-lo.

Então,sua igreja está simplesmente ERRADA em aceita-lo.

 

 

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Em I Tim 5:23 o vinho é recomendado para uso medicinal, conforme crença do apóstolo, usado pouco com água.[/quote']

 

Mais uma distorção TJ... O texto abaixo resume bem a questão:

 

A bebida alcoólica, o vinho e a Bíblia

Leia as perguntas e responda:
Qual foi a bebida que Jesus usou ao instituir a Ceia do Senhor?
No capítulo 2 do Evangelho segundo João, vemos que Jesus transformou água em vinho nas bodas de Canã. Que tipo de vinho era esse?

Antes de compreendermos o que Bíblia Sagrada nos ensina sobre o vinho, convém conhecer um pouco sobre o processo de fermentação, que no nosso caso, usaremos como exemplo o suco da uva.

 

Pois bem, vinho é o nome que se dá ao suco extraído do sumo de uvas frescas. Esse processo de extração faz-se em grandes vasilhas de madeira semelhante a uma enorme bacia, chamada cuba - na Bíblia, também aparece denominado "lagar", - onde é realizada a espremedura da uva, ou pisa. Atualmente, esse trabalho humano e artesanal é substituído por máquinas que realizam a mesma tarefa. O resultado obtido é um caldo espumoso, de forte coloração vermelha escuro, ligeiramente adocicado, de agradável odor e paladar. Este caldo nada mais é do que o puro suco de uva fresco, livre de qualquer processo de fermentação - ou seja, vinho não-fermentado. A fermentação se dá quando enzimas produzidas por bactérias ou fungos, em contato com o produto, entram em ação. No caso do sumo da uva, essas bactérias, alimentando-se do açúcar natural proveniente da fruta, produzem enzimas que convertem esse açúcar em gás carbônico e álcool. O gás se desprende, permanecendo apenas o álcool. Podemos dizer então que isto é suco de uva fermentado. A fermentação desse vinho (chamada de fermentação acética), por sua vez, produz o vinagre.

 

A massa do pão é outro exemplo típico de fermentação. O amido da farinha de trigo é transformado em açúcar, que por sua vez converte-se em álcool e gás carbônico pela ação desses microorganismos. O gás forma bolhas no interior da massa, fazendo-a crescer. Quando é assada, os microorganismos morrem e o álcool evapora, de modo que a massa não apresenta o gosto de álcool e nem o típico paladar azedo de produto que sofreu fermentação. No caso das bebidas alcoólicas, existem aquelas que são adicionadas álcool e as que são o resultado da fermentação direta. Nesse último caso, o açúcar da uva, da cana, do malte ou de outra matéria-prima usada é transformada em álcool e gás carbônico; o gás se desprende, ficando o álcool na bebida.

 

No Antigo Testamento, há duas palavras hebraicas traduzidas por "vinho". A primeira palavra, a mais comum, é yayin, usada 141 vezes no Antigo Testamento para indicar vários tipos de vinho, seja fermentado ou não-fermentado. Observe por exemplo, o texto de Neemias 5:18, que fala "vinho de todas as espécies" (yayin).

 

Isto significa que a palavra hebraica yayin aplica-se (também) a todos os tipos de suco de uva fermentado (Gênesis 9:20,21; 19:32,33; 1 Samuel 25:36,37 ; Provérbios 23:30,31). As consequências trágicas de tomar vinho fermentado aparecem em vários trechos do Antigo Testamento, notadamente em Provérbios 23:29-35. Por outro lado, yayin também se usa com referência ao suco doce, não-fermentado, da uva. Pode referir-se ao suco fresco da uva espremida, conforme aparece em Isaías 16:10; Jeremias 40:10-12; 48:33. Estes versículos dão o respaldo bíblico de que o sumo de uva não-fermentado pode perfeitamente ser chamado de "vinho", sem que isso indique qualquer disparidade. Em Jeremias 40:10-12, o  profeta chama de vinho (yayin), ao suco ainda dentro da uva (ver também Lamentações 2:12).

A outra palavra hebraica traduzida por "vinho" é tirosh, que significa "vinho novo" ou "vinho da vindima". Tirosh ocorre 38 vezes no Antigo Testamento; essa palavra nunca se refere à bebida fermentada, mas sempre ao produto não-fermentado da videira, tal como o suco ainda no cacho de uvas (Isaías 65:8), ou o suco doce de uvas recém-colhidas (Deuteronômio 11:14; Provérbios 3:10; Joel 2:24).

Há ainda a palavra hebraica shekar, geralmente traduzida por "bebida forte". Aparece 23 vezes no Antigo Testamento. Esta palavra refere-se, mais comumente, a outras bebidas fermentadas, talvez feita de suco de fruta de palmeira, de romã, maçã, ou de tâmara.

Seja qual for a natureza da bebida, é importante verificarmos que em vários lugares o Antigo Testamento condena o uso de bedidas fermentadas, seja da uva ou de outra fruta qualquer (Levítico 10:9-11; Provérbios 20:1; 23:29-35; 31:4-7).

O VINHO NO NOVO TESTAMENTO

A linguagem do Novo Testamento emprega a palavra grega "oinos" para referir-se ao vinho. Esta palavra pode referir-se a dois tipos bem diferentes do suco de uva: o suco não-fermentado e o suco fermentado. Equivale à mesma maneira da palavra hebraica yayin, do Antigo Testamento.

O uso do vinho na Ceia do Senhor

Qual bebida Jesus usou ao instituir a Ceia do Senhor? (Mateus 26:26-29; Marcos 14:22-25; Lucas 22:17-20; 1 Coríntios 11:23-26)

As referências abaixo levam a conclusão bíblica de que Jesus e seus discípulos beberam, durante a instituição da Ceia, o suco de uva não-fermentado.

Nem Lucas, nem qualquer outro escritor bíblico emprega a palavra grega "oinos" (vinho) no tocante à Ceia do Senhor. Os escritores dos três primeiros Evangelhos empregam a expressão "fruto da vide" (Mateus 26:2924; Marcos 14:25; Lucas 22:18). O vinho não-fermentado é o único "fruto da vide" natural, contendo aproximadamente 20% de açúcar e nenhum álcool. A fermentação destrói boa parte do açúcar e altera aquilo que a videira produz. Vinho fermentado não é fruto da vide; não é produzido pela videira.

Jesus instituiu a Ceia do Senhor quando ele e seus discípulos celebravam a Páscoa. A lei da Páscoa em Êxodo 12:14-20 proibia, durante a semana daquele evento, a presença de fermento (hebraico seor) ou qualquer agente fermentador. No mundo antigo, o fermento era obtido da espuma da superfície do vinho quando em fermentação. Além disso, qualquer coisa fermentada era proibido (Êxodo 12:19; 13:7). Deus dera estas leis porque a fermentação simboliza a corrupção e o pecado (Mateus 16:6-12; 1 Coríntios 5:7,8). Jesus, o Filho de Deus, cumpriu a lei em todas as suas exigências (Mateus 5:17). Logo, teria cumprido a lei de Deus para a Páscoa e não teria usado vinho fermentado.

No Antigo Testamento, bebidas fermentadas nunca deviam ser usadas na casa de Deus, e um sacerdote não podia chegar-se a Deus em adoração se tomasse qualquer líquido embriagante (Levítico 10:9). Jesus Cristo foi Sumo Sacerdote de Deus do novo concerto, e chegou-se a Deus em favor do seu povo (Hebreus 3:1; 5:1-10).

O sangue puro de Cristo (Salmos 16:10; Atos 2:27; 13:37) jamais poderia ser representado por algo corrompido e fermentado. O fruto da vide, simbolizando o sangue incorruptível de Cristo é melhor representado por suco de uva não-fermentado (1 Pedro 1:18,19). Indiscutível!

Paulo determinou que os coríntios tirassem dentre eles o fermento espiritual; o agente fermentador da maldade e a malícia, porque Cristo é a nossa Páscoa (1 Coríntios 5:6-8).

Seria contraditório usar na Ceia do Senhor um símbolo da maldade; algo contendo levedura ou fermento, se considerarmos os objetivos dessa ordenança bíblica, bem como as exigências para dela participar.

Não tem vinho

Alguns acreditam que o vinho fornecido nas bodas de Canã (João 2) bem como o vinho feito por Jesus, era fermentado e, portanto, embriagante se consumidos em grande quantidade. Se aceita esta opinião, as implicações disto, dadas a seguir, também devem ser reconhecidas e aceitas:

Primeiro, os convidados do casamento provavelmente estariam bêbados, haja vista que consumiram todo o vinho disponível.

Segundo, Maria, mãe de Jesus, estaria lamentando a falta de bebida embriagante e estaria pedindo a Jesus que fornecesse aos convidados, já embriagados, mais vinho fermentado.

Terceiro, Jesus teria produzido, a fim de atender a vontade de sua mãe (v.3), de 600 a 900 litros de vinho embriagante (vv.6-9), mais do que suficiente para manter os convidados totalmente bêbados.

Quarto, Jesus estaria produzindo esse vinho embriagante como seu primeiríssimo "milagre", a fim de manifestar a sua glória (v.11) e de levar as pessoas a crerem n'Ele como o filho justo e santo de Deus.

Fica claro que, à luz da natureza de Deus, da justiça de Cristo e do bom caráter de Maria, as implicações da suposição de que o vinho de Canã estava fermentado são blasfêmias. Contraria a revelação bíblica contra a perfeita obediência de Cristo a seu Pai celestial, supor que Ele desobedeceu ao mandamento do Pai: "Não olheis para o vinho, quando se mostra vermelho... e se escoa suavemente", isto é, fermentado (Provérbios 23:31). Leia também Provérbios 20:1; Hc 2:15; Levítico 10:8-11; Provérbios 31:4-7; Isaías 28:7; Romanos 14:21).

O conselho de Paulo a Timóteo

As palavras do apóstolo Paulo, aconselhando Timóteo a usar de um pouco de vinho é, sem dúvida, o texto áureo dos evangélicos chegados a um gole. O referido texto encontra-se em 1 Timóteo 5:23 e nos diz da seguinte forma: "Não bebas mais água só, mas usa de um pouco de vinho, por causa do teu estômago e das tuas freqüentes enfermidades."

É interessante observar que o apóstolo Paulo traz severas exortações em várias de suas epístolas aos usuários de bebidas embriagantes. Entre os mais claros podemos destacar 1 Coríntios 5:11: "Mas agora vos escrevi que não vos associeis com aquele que, dizendo-se irmão, for devasso, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com o tal nem ainda comais"; e ainda o texto de Gálatas 5:21, que diz: "Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus."

Alguns interpretam as palavras de Paulo no sentido de que os cristãos não deveriam é embebedar-se, e que assim ele tolerava o uso de bebidas alcoólicas desde que fosse moderação. Essa interpretação ridícula cai em descrédito quando verificamos o contexto bíblico, até mesmo se compararmos com outros textos das cartas de Paulo. Observe: no Antigo Testamento, a abstinência total de vinho fermentado era uma regra para todos que buscavam o mais alto nível de consagração a Deus (Levítico 10:8-11; Números 6:1-5; Juízes 13:4-7; 1 Samuel 1:14,15; Jeremias 35:2-6). No Novo Testamento, todos os crentes são conclamados viver à altura do mais alto padrão de Deus (João 2:3; Efésios 5:18; 1 Tessalonicenses 5:6; Tito 2:2).   

Citar conselho de Paulo a Timóteo para justificar o uso de vinho embriagante, em apoio a bebedores de vinho, é distorcer totalmente o significado do texto de 1 Timóteo 5:23. Observe primeiramente que o conselho foi dado com propósitos exclusivamente medicinais. Segundo, o uso do vinho seria apenas "um pouco". Esse "pouco" indica claramente uma dose medicinal, quando necessário. Terceiro, o texto deixa transparecer que Timóteo deveria beber essa dose mínima de vinho, ainda misturado à água ('não bebas mais água só'). Tal fato entra em conformidade com os antigos escritos gregos sobre medicina, que costumava citar o vinho não-embriagante como remédio para estômago. Estes escritos também propunham a drenagem do vinho caso este fosse fermentado. Esta drenagem se procedia através do aquecimento do vinho, que provocava a evaporação do álcool, restando somente o vinho doce. Havia o hábito também de se usar uma pequena mistura diluída na água. Portanto, nem com camisa de força o conselho medicinal de 1 Timóteo 5:23 sugere qualquer apoio ao uso de vinho fermentado como bebida habitual ou mesmo bebida de reuniões sociais.                 

Testemunho da medicina moderna

Os maiores médicos e especialistas atuais em defeitos congênitos citam evidências comprovadas de que o consumo de álcool danifica o sistema reprodutivo das mulheres jovens, podendo provocar abortos e nascimentos de bebês com deficiências mentais e físicas incuráveis. Autoridades mundialmente conhecidas em embriologia precoce afirmam que as mulheres que bebem até mesmo quantidades moderadas de álcool, próximo do tempo da concepção (48 horas), podem lesar os cromossomos de um óvulo em fase de liberação, e daí causar sérios distúrbios no desenvolvimento mental e físico do bebê.

Seria absurdo afirmar que Jesus haja servido bebidas alcoólicas ou contribuído de alguma forma para o seu uso. Afirmar que Ele não sabia dos terríveis efeitos em potencial que as bebidas inebriantes têm sobre as pessoas e crianças nascituros é questionar sua divindade, sabedoria e discernimento do bem e do mal.

===================================

Acho que esclareceu agora...
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Você acha que esclareceu?Este texto falou e falou e falou para no final não falar nada.

A linguagem do Novo Testamento emprega a palavra grega "oinos" para

referir-se ao vinho. Esta palavra pode referir-se a dois tipos bem

diferentes do suco de uva: o suco não-fermentado e o suco fermentado.

Ou seja' date='não têm como saber qual suco era usado.Se com ou sem álcool.

Primeiro, os convidados do casamento provavelmente estariam bêbados, haja vista que consumiram todo o vinho disponível.

É mesmo?Porque?Ele sabe exatamente quantos convidados tinham,quantos litros de vinho tinha e qual o nível de tolerância ao álcool que cada convidado tinha?

Segundo' date=' Maria, mãe de Jesus, estaria

lamentando a falta de bebida embriagante e estaria pedindo a Jesus que

fornecesse aos convidados, já embriagados, mais vinho fermentado.

[/quote']

Que parágrafo mais tendencioso!

Primeiro,não têm como saber se os convidados estavam embriagados.

E,sim,Maria estava lamentando a falta de alimento numa festa importante como casamento.Imagino eu que qualquer pessoa lamentaria se falatasse comida numa festa.

Terceiro' date=' Jesus teria produzido, a fim de

atender a vontade de sua mãe (v.3), de 600 a 900 litros de vinho

embriagante (vv.6-9), mais do que suficiente para manter os convidados

totalmente bêbados.

[/quote']

Mesma questão do primeiro item.

Quarto' date=' Jesus estaria produzindo esse vinho

embriagante como seu primeiríssimo "milagre", a fim de manifestar a sua

glória (v.11) e de levar as pessoas a crerem n'Ele como o filho justo e

santo de Deus.

[/quote']

E?

Essa interpretação ridícula cai em

descrédito quando verificamos o contexto bíblico' date=' até mesmo se

compararmos com outros textos das cartas de Paulo. Observe: no Antigo

Testamento, a abstinência total de vinho fermentado era uma regra para

todos que buscavam o mais alto nível de consagração a Deus

[/quote']

Alguém por favor informe ao autor deste texto que entre o "Novo Testamento" e o "Antigo Testamento" existe uma pequena diferença:No Novo não existe mais Lei Mosaica!

 

Calvin,

Agora fiquei confuso.

Você disse que evangélicos podem beber.Mas concorda com este texto.

Afinal:Pode ou não beber?

 

 

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Eu não disse que evangélicos podem beber... O texto eu postei para desconstruir a idéia IDIOTA que Paulo recomenda que Timoteo beba vinho ALCÓOLICO para que este resolva seus problemas estomacais. Nenhum médico nos dias de hoje recomendaria tamanha estultice...

 

E, sim, o texto esclareceu muito... exceto para aqueles que são adeptos de um bom copo... 06

 

Vejamos:

 

Ou seja' date='não têm como saber qual suco era usado.Se com ou sem álcool.
[/quote']

 

Vai depender do contexto do texto, coisa que os TJs desconhecem...

 

É mesmo?Porque?Ele sabe exatamente quantos convidados tinham' date='quantos litros de vinho tinha e qual o nível de tolerância ao álcool que cada convidado tinha?
[/quote']

 

Hahahahahaha... que estúpido Rafal... O trecho bíblico não fala da tolerância que cada um tinha ao vinho, mas sim que o vinho tinha acabado, portanto foi TODO consumido pelos convidados da festa. Se fosse vinho ALCÓOLICO, Jesus estaria abrindo precedente para bebedeira. O Jesus em que EU acredito jamais faria uma coisa dessas. Mas o Jesus criatura, anjo, sei-lá-mais-o-quê dos TJs, vai saber, né? Podia ser um pingução não confesso...

 

06

 

E' date='sim,Maria estava lamentando a falta de alimento numa festa importante como casamento.Imagino eu que qualquer pessoa lamentaria se falatasse comida numa festa.
[/quote']

 

Vinho é comida? 06

 

E?

 

Vc não entendeu ou não quer entender? Se Jesus promove uma circunstância onde outras pessoas possam se embriagar (i.e. pecar' date=' portanto), significa que ele é conivente com o pecado e, portanto, não é santo. Se não é santo, não é digno de crédito, portanto não pode salvar ninguém... É esse o Jesus em que os TJs acreditam? Cruzes...

 

06

 

Alguém por favor informe ao autor deste texto que entre o "Novo Testamento" e o "Antigo Testamento" existe uma pequena diferença:No Novo não existe mais Lei Mosaica!

 

A exigência de santificação é só para o Velho Testamento? 06

 

 

Enfim, Rafal, pode continuar com seus goles, o problema é seu... A idéia do texto postado é tão somente tirar da cabeça dos beberrões o conceito de que a Bíblia apóia o consumo de bebida alcóolica, inclusive para fins medicinais (!!)...

 
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Eu não disse que evangélicos podem beber... O texto eu postei para desconstruir a idéia IDIOTA que Paulo recomenda que Timoteo beba vinho ALCÓOLICO para que este resolva seus problemas estomacais. Nenhum médico nos dias de hoje recomendaria tamanha estultice...

 

E, sim, o texto esclareceu muito... exceto para aqueles que são adeptos de um bom copo... 06

Sim.Nos dias atuais,com todo a avanço técnológico que temos, concerteza não recomendaria.Mas um médico daqueles tempos eu já não posso afirmar com tanta certeza.

 

Vai depender do contexto do texto, coisa que os TJs desconhecem...

Concordo.Porém,além do contexto,o que percebo no texto postado por você e pelo seu post é que a CRENÇA também está entrando como fator nesta questão.

Hahahahahaha... que estúpido Rafal... O trecho bíblico não fala da tolerância que cada um tinha ao vinho, mas sim que o vinho tinha acabado, portanto foi TODO consumido pelos convidados da festa. Se fosse vinho ALCÓOLICO, Jesus estaria abrindo precedente para bebedeira. O Jesus em que EU acredito jamais faria uma coisa dessas. Mas o Jesus criatura, anjo, sei-lá-mais-o-quê dos TJs, vai saber, né? Podia ser um pingução não confesso...

 

06

E porque o vinho ter sido todo consumido necessáriamente indica que rolou bebedeira?Se os convidados fossem,sei lá,100 pessoas e o vinho desse apenas para 20;Rolou bebedeira ou teve gente que nem chegou a beber?

Sua frase confirmou o que já pensava quando lia o texto que você postou.

Os textos bíblicos não definem nada.O contexto não define nada.O que está sendo usado por você e pelo texto como ponto de definição é apenas sua crença,a imagem que você têm de Jesus.

Vc não entendeu ou não quer entender? Se Jesus promove uma circunstância onde outras pessoas possam se embriagar (i.e. pecar, portanto), significa que ele é conivente com o pecado e, portanto, não é santo. Se não é santo, não é digno de crédito, portanto não pode salvar ninguém... É esse o Jesus em que os TJs acreditam? Cruzes...

 

06

Novamente.Este post só confirma o que penso sobre este assunto.

A exigência de santificação é só para o Velho Testamento? 06

 

 

Enfim, Rafal, pode continuar com seus goles, o problema é seu... A idéia do texto postado é tão somente tirar da cabeça dos beberrões o conceito de que a Bíblia apóia o consumo de bebida alcóolica, inclusive para fins medicinais (!!)...

Não.Porém,os requisitos para tal mudou MUITO do velho para o novo testamento.

 

Eu sei que a bíblia não apoia.Porém,ela não PROÍBE o consumo.

 

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Porém' date='THX,o que você não consegue entender é que o fumo não têm este limite...QUALQUER dose já causa estas coisas.
[/quote']
Quais as complicações que apenas UM trago causa?


Eles melhoram determinada coisa e atrapalham outra.PORÉM' date='o fumo não melhora NADA
[/quote']
Uma coisa só não é pecado se melhorar outra? Maconha tem alguns benefícios, até pode ser usada para alguns tratamentos, só falta você dizer que não acha errado fumar maconha.


Têm pessoas que se divertem com ela.....

Com roleta russa?06
Dê um exemplo e vamos comprar com quem gosta de praticar rapel.


Então' date='sua igreja está simplesmente ERRADA em aceita-lo.
[/quote']
Ah.... A sua está simplesmente ERRADA em não aceitar sangue. Doação não traz malefícios. Pode ter algum efeito de rejeição em raríssimos casos no sentido médico, sei lá, não sou médica... Mas o fato é que pode salvar uma vida.-THX-2009-05-22 17:50:55
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Sim.Nos dias atuais' date='com todo a avanço técnológico que temos, concerteza não recomendaria.Mas um médico daqueles tempos eu já não posso afirmar com tanta certeza.[/quote']

 

Hmmm... então naqueles tempos um médico com esse prognóstico poderia causar sérios danos à saúde do paciente já que naquele tempo, não havia o avanço tecnológico que temos hoje...

 

Interessante... 06


Concordo.Porém' date='além do contexto,o que percebo no texto postado por você e pelo seu post é que a CRENÇA também está entrando como fator nesta questão.[/quote']

 

É mesmo? 06

 


E porque o vinho ter sido todo consumido necessáriamente indica que rolou bebedeira?Se os convidados fossem' date='sei lá,100 pessoas e o vinho desse apenas para 20;Rolou bebedeira ou teve gente que nem chegou a beber?
Sua frase confirmou o que já pensava quando lia o texto que você postou.
Os textos bíblicos não definem nada.O contexto não define nada.O que está sendo usado por você e pelo texto como ponto de definição é apenas sua crença,a imagem que você têm de Jesus.[/quote']

 

Rafal, vc adora pagar de otário para não dar o braço a torcer, né? Vai lá, pode confessar...

 

O cerne da questão não é se todos estavam bêbados ou em vias de ficarem travados; não é se rolou bebedeira; não é se todo mundo tomou o vinho... O seu problema é que vc se atém aos detalhes e se esquece da essência do argumento: se o vinho das bodas fosse alcóolico, Jesus estaria abrindo precedente para bebedeira, o que demonstraria que de santo, Ele não tem nada. A menos que vc acredite que os judeus presentes na festa sabiam, cada um, o seu limite...

 

06

 

Mas claro, se vc quiser acreditar que Jesus Cristo, o cara que morreu pelos pecados da humanidade salvando-a, justamente pq era sem pecado, transformou água em vinho alcóolico para ver o pessoal entortar o caneco, tudo bem...

 

06

 



Eu sei que a bíblia não apoia.Porém' date='ela não PROÍBE o consumo.
[/quote']

 

Ótimo... ao afirmar que ela não apóia, vc acaba de pregar você o seu amiguinho TJ no madeiro, pois vocês se utilizaram de 1 Timoteo 5:23 para afirmar que a Bíblia recomenda o uso de bebida alcóolica para fins medicinais...
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Quais as complicações que apenas UM trago causa?

Por favor.....

Uma coisa só não é pecado se melhorar outra? Maconha tem alguns benefícios, até pode ser usada para alguns tratamentos, só falta você dizer que não acha errado fumar maconha.

O que é ou não é pecado não é tão simples.Você sabe disto.

Com roleta russa?06

Têm gosto para tudo.

Ah.... A sua está simplesmente ERRADA em não aceitar sangue. Doação não traz malefícios. Pode ter algum efeito de rejeição em raríssimos casos no sentido médico, sei lá, não sou médica... Mas o fato é que pode salvar uma vida.

 

Muitas coisas podem salvar nossa vida.Mas nem todas nos são lícitas.

Estevão pode fazer muitas coisas para salvar a vida dele.Mas nem todas eram lícitas para ele.

Hmmm... então naqueles tempos um médico com esse prognóstico poderia causar sérios danos à saúde do paciente já que naquele tempo, não havia o avanço tecnológico que temos hoje...

 

Interessante... 06

 

 

Não só neste caso.

Os médicos da época concerteza deram muitas recomendações prejudiciais aos pacientes por falta de conhecimento científico.

se o vinho das bodas fosse alcóolico, Jesus estaria abrindo precedente para bebedeira, o que demonstraria que de santo, Ele não tem nada.

A questão que você levanta é a mesma que já ví muitas pessoas levantarem aqui.

POr exemplo:

Dando Deus desejo sexual aos humanos ele abriu precedentes para diversos pecados sexuais atuais.

Dando Deus liberdade de escolha à humanidade ele abriu precedentes para que os humanos ficassem contra ele.

Dando Deus o poder de humanos governarem à eles mesmo ele abriu precedentes para corrupção.

Então,Deus de santo não deve ser nada.

Calvin,

permitir e causar são coisas diferentes.

Se beber fosse errado,partindo do seu ponto de vista,deus não teria criado o alcóol.

Ótimo... ao afirmar que ela não apóia, vc acaba de pregar você o seu amiguinho TJ no madeiro, pois vocês se utilizaram de 1 Timoteo 5:23 para afirmar que a Bíblia recomenda o uso de bebida alcóolica para fins medicinais...

Não,não falamos.

Apenas apontamos um texto aonde um médico faz tal recomendação.

Se for assim.Na bíblia têm uma recomendação para cagar longe da cidade.Se for assim,teríamos todos que colocar nossos banheiros bem longe das cidades.Quem sabe no meio do mar ou no meio do deserto.

 

 

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Porque você acha que isso tem a ver com a saúde física? Fazer musculação ou praticar esportes radicais é pecado?

 

Creio que os esportes radicais podem ser considerados como pecado' date=' porque quando a pessoa o pratica põe sua vida em jogo ou seja você está brincando com o presente que Deus lhe deu. E se a musculação se for feita para 'deixar o corpo bonito' e prejudicar a saúde é pecado sim.
[/quote']

 

Senhor... desse jeito vou queimar no fogo do inferno! Adoro um esporte radical. 3d64

 

Se formos pensar e viver o que vocês pregam, deveríamos nos trancar dentro de casa e esperar  a morte bater em nossa porta.

Só gostaria de saber se vocês vivem na prática o que pregam aqui?
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Não só neste caso.
Os médicos da época concerteza deram muitas recomendações prejudiciais aos pacientes por falta de conhecimento científico.

 

Bom... sua afirmação é estúpida (mais uma pra lista - já quilométrica) por duas razões:

 

1) Você não tem elementos comprobatórios para afirmar que em tempos antigos médicos deram recomendações prejudiciais para seus pacientes por falta de conhecimento. Aliás' date=' isso vai contra a ética médica, uma profissão belíssima que valoriza a vida acima de tudo. Portanto, em caso de desconhecimento do tema, o médico certamente se mataria de tanto pesquisar antes de fazer qualquer prognóstico para o paciente...

 

2) A afirmação do seu post é contraditória, pois no post anterior, mais acima você disse que não teria como afirmar que um médico na idade antiga recomendaria o consumo de bebida alcóolica para problemas estomacais e agora afirma que nesta época os médicos deram recomendações prejudiciais aos pacientes por falta de conhecimento... 09



A questão que você levanta é a mesma que já ví muitas pessoas levantarem aqui.
POr exemplo:
Dando Deus desejo sexual aos humanos ele abriu precedentes para diversos pecados sexuais atuais.
Dando Deus liberdade de escolha à humanidade ele abriu precedentes para que os humanos ficassem contra ele.
Dando Deus o poder de humanos governarem à eles mesmo ele abriu precedentes para corrupção.
Então,Deus de santo não deve ser nada.
Calvin,
permitir e causar são coisas diferentes.
Se beber fosse errado,partindo do seu ponto de vista,deus não teria criado o alcóol.

 

A relação não se aplica... Sexo não é intrinsecamente danoso, pelo contrário (e só quem já provou disso, sabe que é verdade e compreende o que implica a distorção disso).

 

Sua análise é deturpada e idiota pois joga nas costas de Deus a culpa das cagadas do Homem. Deus deu liberdade ao homem para que ele escolhessse VOLUNTARIAMENTE seguí-Lo. Oferecer bebida alcóolica numa festa é implorar para que pessoas bebam e entortem o caneco.


Não' date='não falamos.
Apenas apontamos um texto aonde um médico faz tal recomendação.
Se for assim.Na bíblia têm uma recomendação para cagar longe da cidade.Se for assim,teríamos todos que colocar nossos banheiros bem longe das cidades.Quem sabe no meio do mar ou no meio do deserto.
[/quote']

 

Sim, falaram... E só para a sua informação, Paulo não era médico, o que torna a recomendação de consumo de bebida alcóolica para fins medicinais ainda mais estúpida. Informe-se mais sobre o ofício daqueles que escreveram os livros da Bíblia antes de discutir aqui. Vc está dando um PÉSSIMO testemunho por meio da sua ignorância sobre coisas basilares...

 

Com relação à recomendação para cagar fora da cidade, é interessante vc citar o Antigo Testamento (que vc tanto critica) para legitimar suas estultices... Ou seja, quando não te é conveniente, o AT não serve para nada... How ironic...

 

06 
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Não me lembro de todos os termos, preciso consultar minha Bíblia. Mas em 1 Coríntios 11:20,21 tem um texto interessante. Qual o contexto de embriaga-se?

 

1 Coríntios 11:

20  De sorte que, quando vos ajuntais num lugar, não é para comer a ceia do Senhor.

 

21  Porque, comendo, cada um toma antecipadamente a sua própria ceia; e assim um tem fome e outro embriaga-se.

 

 
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Bom... sua afirmação é estúpida (mais uma pra lista - já quilométrica) por duas razões:

 

1) Você não tem elementos comprobatórios para afirmar que em tempos antigos médicos deram recomendações prejudiciais para seus pacientes por falta de conhecimento. Aliás' date=' isso vai contra a ética médica, uma profissão belíssima que valoriza a vida acima de tudo. Portanto, em caso de desconhecimento do tema, o médico certamente se mataria de tanto pesquisar antes de fazer qualquer prognóstico para o paciente...

 

2) A afirmação do seu post é contraditória, pois no post anterior, mais acima você disse que não teria como afirmar que um médico na idade antiga recomendaria o consumo de bebida alcóolica para problemas estomacais e agora afirma que nesta época os médicos deram recomendações prejudiciais aos pacientes por falta de conhecimento... 09
[/quote']

 

Você se apressa em fazer juízos de valor e esquece de estudar um pouquinho...

 

Há vários registros históricos de tratamentos de doenças em tempos antigos. E vários desses tratamentos, eram mais prejudiciais do que benéficos. Isso não vai contra a ética médica (conceito que nem era pensado no mundo de 2 mil anos atrás). Na época eles acreditavam estar fazendo o correto para salvar o paciente. E os médicos da antiguidade não tinham onde "se matar de pesquisar". Não havia fontes de conhecimento tão completas quanto as atuais.

 

Um exemplo de tratamento prejudicial, com fundamentação absurda, muito utilizado na antiguidade:

 

Bloodletting (or blood-letting) is the withdrawal of often considerable quantities of blood from a patient in the belief that this would cure or prevent a great many illnesses and diseases. It was a tremendously popular medical practice from antiquity up to the late 19th century, a time span of almost 2,000 years. The practice has been abandoned for all except a few very specific conditions. It is conceivable that historically, in the absence of other treatments for hypertension, bloodletting could sometimes have had a beneficial effect in temporarily reducing blood pressure by a reduction in blood volume. However, since hypertension is very often asymptomatic and thus undiagnosable without modern methods, this effect was unintentional. In the overwhelming majority of cases, the historical use of bloodletting was harmful to patients.

 

Bloodletting is one of the oldest medical practices, having been practiced among diverse ancient peoples, including the Mesopotamians, the Egyptians, the Greeks, the Mayans, and the Aztecs. In Greece, bloodletting was in use around the time of Hippocrates, who mentions bloodletting but in general relied on dietary techniques. Erasistratus, however, theorized that many diseases were caused by plethoras, or overabundances, in the blood and advised that these plethoras be treated, initially, by exercise, sweating, reduced food intake, and vomiting. Herophilus advocated bloodletting. Archagathus, one of the first Greek physicians to practice in Rome, practiced bloodletting extensively and gained a most sanguinary reputation.

 

"Bleeding" a patient to health was modeled on the process of menstruation. Hippocrates believed that menstruation functioned to "purge women of bad humors". Galen of Rome, a student of Hippocrates, began physician-initiated bloodletting.

 

Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Bloodletting

 

 

 

Outro texto bem interessante:

 

O cristianismo, com seus conceitos de caridade e amor ao próximo, era a oportunidade de salvação para os humildes e mais desesperados. Nas epidemias, por um dever de caridade, os cristãos atendiam e cuidavam dos enfermos a despeito do perigo de contágio. Mas, embora a medicina religiosa cristã combatesse os tratamentos mágicos, não se preocupava com os problemas médicos ou com a investigação das causas das doenças, porque se aceitava que era a vontade de Deus. A oração, a unção com óleo sagrado e a cura pelo toque da mão de um santo eram os principais recursos terapêuticos. Posteriormente, esta medicina religiosa sofrerá influência do Oriente e se transformará na medicina monástica.

 

Fonte: http://www.unb.br/fm/hismed/arquivos/medicina_na_idade_media.pdf

 

 

 

Se você se interessar em pesquisar um pouquinho antes de escrever, vai encontrar mais um monte de tratamentos prejudiciais que foram indicados pelos "médicos" da antiguidade para curar males que eles nem compreendiam.

Nostromo2009-05-25 16:46:42

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Você se apressa em fazer juízos de valor...

 

O sujo falando do mal lavado... 06

 

 

Há vários registros históricos de tratamentos de doenças em tempos antigos. E vários desses tratamentos' date=' eram mais prejudiciais do que benéficos.[/quote']

 

Vc diz "vários" e dá exemplo apenas de um... Longe de mim querer bater de frente com tamanha sapiência, mas a impressão que passa é que a medicina era o terror da humanidade em tempos remotos e totalmente indigna de confiança...   

 

Que perigo deixar um doente nas mãos de um médico da Antiguidade... 06




Se você se interessar em pesquisar um pouquinho antes de escrever' date=' vai encontrar mais um monte de tratamentos prejudiciais que foram indicados pelos "médicos" da antiguidade para curar males que eles nem compreendiam.
[/quote']

 

No momento estou mais interessado em algum link que demonstre que na Antiguidade era comum prescrever o consumo de bebidas alcóolicas para reduzir problemas estomacais (!)... Já que vc dispendeu parte do seu precioso tempo para se meter numa discussão que ainda não tinha se relacionado a você, com o fito de desconstruir o que eu disse, creio que pode dispender mais um pouco desse seu tempo procurando links que ajudem a tese do TJ...
Dr. Calvin2009-05-25 16:45:40
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Scofa' date='

Neste caso,médicos seriam irresponsáveis ao receitar remédio tarja preta.Já que,caso a pessoa não siga exatamente aquela receita,as consequências podem ser drásticas.

Ou seja,o benefício existe,basta a pessoa ser moderada.

E isso acontece em QUALQUER aspecto da vida.Se a pessoa passar determinado ponto em determinada questão,as consequências podem ser desastrosas.

 

[/quote']

Não tem nada a ver alhos com bugalhos. Primeiro que remédios de tarja preta como você mesmo diz são RECEITADOS para pessoas com problemas nas quais eles agem especificamente. Assim, uma pessoa que sofre de ansiedade toma um ansiolítico indicado por um neurologista ou um psiquiatra. E mais, o médico estabelece a dose adequada por causa do atendimento especializado e personalizado, o que não ocorre com o álcool. É lógico também que eles não são irresponsáveis, estudaram pelo menos 6 anos para saber os efeitos no organismo do que receitam. O correspondente ao que você disse seria falar em automedicação e de um remédio inespecífico, ou seja irresponsabilidade.

A máxima da terapêutica: a grande diferença entre veneno e remédio está na DOSE. Lembrando, claro, que o parâmetro é SEMPRE a pessoa, pois as PESSOAS tem doses, não as substâncias. Quanto ao julgamento ético do uso, é um tanto óbvio que os fins podem justificar os meios... A talidomida, por exemplo, VENENO para grávidas e único fármaco capaz de tratar com excelência a peste e alguns tipos de câncer...

 

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