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Forum Cinema em Cena

Religião (#3)


Nacka
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amigo' date=' quando falei manda embora e fecha as contas, foi com relação a família!

[/quote']

 

Eu tinha entendido o que você falou.

 

Se fosse eu, teria levado na brincadeira, e caso a sua "pregação" seja muito acintosa e atrapalhe o tratamento e o ensino, no dia seguinte chamaria outra professora da empresa que trabalha, e pedia que não viessem mais aquela anterior(claro, depois de algumas tentativas de pedi-la para parar). É isso, A família tem o direito de não querer mais contar com a ajuda da professora em questão, agora, a empresa não pode demitir alguém só porque falou para a criança doente conteúdo de sua fé, e muito menos sobre a bandeira de igualdade e diversidade!

 

"Queixar-se com a escola" ou solicitar outro professor não fogem muito da mesma postura. Esta é, com algumas ressalvas, exatamente a mesma posição que eu defendi.

 

As ressalvas devem-se ao fato de que afinal não é somente por ocasião de atrapalhar o tratamento e o ensino que a pregação da professora seja considerada um erro. Você imagina se um muçulmano falasse, dentro da sua casa e contrariando sua vontade, para uma criança doente, filha sua, sobre a doutrina muçulmana da predestinação. "Tudo está escrito, toda pessoa já nasce condenada ou salva" e isto a apavorasse. Duvido muito, a menos que seja louco (o que não parece), que você apenas "teria levado na brincadeira".

 

Catequese forçada? vem cá, vocês acham que as pessoas são bonecos né? ninguém acredita em alguma coisa se não quiser. A criança poderá até acreditar naquela idade, mas posteriormente e com o convívio dos pais e de seus amigos ela própria irá criar discernimento e autonomia de pensamento para desidir em que acreditar.  Parem de sensacionalismo barato, usando as pessoas como pobres coitadas!

 

Esse é o seu melhor argumento? Então podemos supor que possamos falar qualquer coisa para crianças, que são altamente influenciáveis, porque "posteriormente ela própria irá criar discernimento"? Absurdo. Admita que foi um erro da professora interferir assim num assunto tão delicado para formação de uma personalidade, contrariando a posição da família, mesmo com as melhores intenções. E isso não tem nada a ver com o fato das pessoas não serem bonecos. Tem a ver com o fato de respeitar a educação que cada um dos pais dá aos seus filhos.

 

Quanto a "usar as pessoas como pobres coitadas", acho que você ainda não percebeu que estamos falando do impacto psicológico que uma criança com leucemia que acabou de perder uma amiga próxima sofreu quando foi confrontada com valores diferentes da educação que recebeu. Não se trata de uma conversa trivial, é uma situação muito delicada. Quem sabe o mundo de perguntas que não passam pela cabeça dessa menina? Quem pode saber a interpretação que ela deu à "as crianças quando morrem vão para o céu"? É preciso extremo cuidado para lidar com essa situação. Um cuidado que a professora não teve. Isto não é 'sensacionalismo barato', é uma coisa muito séria.

 

E sim, é direito de uma pessoa expressar sua fé, como todos tem o direito de expressar o que acha do mundo, de si, dos outros... Um policial não pode atuar ninguém por está falando o que acha do mundo com base na sua fé, as pessoas que querem ouvir que ouçam, quem não quer sai de perto, ou ignora, ou vai embora... se for na sua casa, expulsa a cidadã, se ela não quiser sair, chama a polícia por invasão a domicílio. O crime não é ela ficar expressando-se, e sim invadir o lar do outro. No caso da professora, os pais deveriam simplesmente, no dia seguinte, pedir a empresa que mandassem outra professora no lugar....

 

Em momento nenhum falei o contrário disso.

 

sobre o que eu reagiria quando caso fosse um mulçumano, chegaria pro meu filho e diria, "filho, acredite no papai, o que ele falou é brincadeira. Se você tem um caminho a seguir, mas quer caminhar pra outro, você não poderá mudar de caminho?"

 

E depois pediria para que o professor não voltasse a falar do que acreditas, e se atentasse apenas ao conteúdo da aula, caso contrário, pediria outro professor.

 

E senti um preconceito com relação aos Mulçumanos, por que eu iria me indignar mais com o que os Mulçumanos falam do que o que uma Cristã fala? mesmo porque, o que o Mulçumano fala, muitos cristões também o falam 03

 

Poder falar, pode-se, ninguém vai tapar a boca de ninguém. Se chegar um fulano no meio da rua e começar a dizer coisas pro meu filho, e todos os dias, não posso fazer nada a não ser me distânciar o máximo, mas sempre poderá haver de me encontrar com o cidadão. Agora, se isso terá algum efeito para a criança, depende. Depende do valor que a Criança da para a pessoa, depende do que a criança vê e assimila, depende da admiração que a criança tem pelo adulto, depende da postura dos pais, depende do que a criança quer ouvir...  Mas como é professora, a criança provavelmente terá uma admiração e consequentemente uma valorização no que ela diz muito maior. Mas isto não é um problema da religião, e sim da educação em geral, quantos professores falam para os alunos, e eles simplesmente consentem? O que os professores falam? O problema é também na metodologia de ensino, professores falam, alunos(a=sem lunos=luz) ouvem...

 

Até concordo, apesar de achar exagerada, que houve uma catequese forçada, mas a ação dela não era transformar a criança em um cristão, e sim dizer a criança o que pra ela era verdade. Mesmo porque se a intenção dela é transformar a criança em um cristão, ficar falando que as crianças vão pro céu não ia ter nenhum resultado neste intuito. Iria influenciar na forma de pensar da criança(como também a de um adulto, de formas e níveis diferentes), mas faze-la crer e seguir seus preceitos como uma meta, dificilmente iria.

 

Concordo que ela fez errado, em nenhum momento eu discordei disso, tanto é que afirmei:

"e caso a sua "pregação" seja muito acintosa e atrapalhe o tratamento e

o ensino, no dia seguinte chamaria outra professora da empresa que

trabalha, e pedia que não viessem mais aquela anterior(claro, depois de

algumas tentativas de pedi-la para parar)."

 

Ora, se eu dispensasse os serviços dela, certamente não seria porque ela tivesse agido corretamente 09 E não ignorei os efeitos psicológicos que uma garota com leucemia pode sofrer, mas por mais graves que tais informações podem causar em uma criança traumatizada, não deixa de ser uma informação. Você está tratando a criança como uma debilitada, uma incapacitada, coisa que uma criança com Leucemia não é(e ao meu ver nenhum homem pode ser visto como tal). É preciso cuidado sim, mas com relação a sua filha, a atenção, os cuidados, as exigências, as motivações, você está ignorando infinitos outros fatores que influênciam e dão bases para uma criança. Gustavo Adler2010-01-24 14:33:21

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sobre o que eu reagiria quando caso fosse um mulçumano' date=' chegaria pro meu filho e diria, "filho, acredite no papai, o que ele falou é brincadeira. Se você tem um caminho a seguir, mas quer caminhar pra outro, você não poderá mudar de caminho?"

 

E depois pediria para que o professor não voltasse a falar do que acreditas, e se atentasse apenas ao conteúdo da aula, caso contrário, pediria outro professor.

[/quote']

 

"Pedir outro professor" é, em outras palavras, "queixar-se com a escola sobre a situação e pedir medidas cabíveis", com a elegância de que no segundo caso deixa-se a competência da elaboração da solução com a instituição responsável.

 

Sua reação à situação é bastante próxima ao que eu entendi que a família da menina fez*. O que mostra que, apesar do que falaria para afagar seu filho (a), no

final das contas você não levaria a coisa toda como uma mera "brincadeira"...

 

 

*PS: Ainda não tenho certeza pelo teor da notícia se a família "prestou queixa" à escola ou foi à justiça e processou a professora, se foi o segundo caso é um claro exagero da família.

 

 

 

 

E senti um preconceito com relação aos Mulçumanos, por que eu iria me indignar mais com o que os Mulçumanos falam do que o que uma Cristã fala? mesmo porque, o que o Mulçumano fala, muitos cristãos também o falam 03

 

As pessoas adoram ver preconceito em tudo. Foi só para usar um exemplo fora da sua doutrina. Pode substituir o muçulmano por um judeu dizendo que seu povo é o escolhido por Deus ou um por budista falando sobre o ciclo de reencarnações ou, bem, por qualquer outro religioso diferente do cristão (que suponho que seja a sua religião) e o exemplo continua funcionando. O importante aqui não é se a pessoa falaria X ou Y, mas o impacto psicológico que o choque cultural causaria na criança, se encontrando na situação difícil do nosso exemplo.

 

Poder falar, pode-se, ninguém vai tapar a boca de ninguém. Se chegar um fulano no meio da rua e começar a dizer coisas pro meu filho, e todos os dias, não posso fazer nada a não ser me distânciar o máximo, mas sempre poderá haver de me encontrar com o cidadão.

 

Sim. Mas isso não te tira o direito de reclamar, tira?

 

Agora, se isso terá algum efeito para a criança, depende. Depende do

valor que a Criança da para a pessoa, depende do que a criança vê e

assimila, depende da admiração que a criança tem pelo adulto, depende

da postura dos pais, depende do que a criança quer ouvir...  Mas como é

professora, a criança provavelmente terá uma admiração e

consequentemente uma valorização no que ela diz muito maior. Mas isto

não é um problema da religião, e sim da educação em geral, quantos

professores falam para os alunos, e eles simplesmente consentem? O que

os professores falam? O problema é também na metodologia de ensino,

professores falam, alunos(a=sem lunos=luz) ouvem...

 

Sim, é uma problemática da educação. A professora, enquanto profissional, deveria ter plena consciência disso e um cuidado redobrado ao tratar com a menina. Porque sempre existe um efeito, por menor que seja, independente de quem seja a pessoa. Ainda mais se for uma criança muito nova. Ainda mais se for palavras vindas de uma figura como um professor. Ainda mais se a menina estiver enfrentando uma doença séria que pode ser fatal. Ainda mais se a menina tiver acabado de perder uma amiga.

 

Até concordo, apesar de achar exagerada, que houve uma catequese forçada, mas a ação dela não era transformar a criança em um cristão, e sim dizer a criança o que pra ela era verdade. Mesmo porque se a intenção dela é transformar a criança em um cristão, ficar falando que as crianças vão pro céu não ia ter nenhum resultado neste intuito. Iria influenciar na forma de pensar da criança(como também a de um adulto, de formas e níveis diferentes), mas faze-la crer e seguir seus preceitos como uma meta, dificilmente iria.

 

Concordo que ela fez errado, em nenhum momento eu discordei disso, tanto é que afirmei:

"e caso a sua "pregação" seja muito acintosa e atrapalhe o tratamento e

o ensino, no dia seguinte chamaria outra professora da empresa que

trabalha, e pedia que não viessem mais aquela anterior(claro, depois de

algumas tentativas de pedi-la para parar)."

 

Ora, se eu dispensasse os serviços dela, certamente não seria porque ela tivesse agido corretamente 09

 

Então concordamos. Porque, mesmo você achando um tanto exagerado, "a professora realizou uma catequese forçada na menina, ainda que não fosse esse seu intuito" foi exatamente o que eu disse.

 

E não ignorei os efeitos psicológicos que uma garota com leucemia pode sofrer, mas por mais graves que tais informações podem causar em uma criança traumatizada, não deixa de ser uma informação. Você está tratando a criança como uma debilitada, uma incapacitada, coisa que uma criança com Leucemia não é(e ao meu ver nenhum homem pode ser visto como tal). É preciso cuidado sim, mas com relação a sua filha, a atenção, os cuidados, as exigências, as motivações, você está ignorando infinitos outros fatores que influenciam e dão bases para uma criança.

 

Apenas estou defendendo o direito dos pais de ministrarem a educação que dão para a filha e considerando a situação difícil que a menina está passando como um agravante no caso, já que obviamente aumenta o peso psicológico da coisa toda. Reconhecer na menina uma situação frágil e sensível a palavras vindas de uma fonte respeitável, como a figura do professor, não é considerá-la "debilitada, incapacitada" até porque nada impede que qualquer pessoa passe pela mesma situação.

 

 

Repito: Se a família se queixou da situação com a escola e a escola resolveu mandar a professora embora, a atitude equivocadamente radical está com a escola, não com a família. A família está em seu pleno direito.

FelDias2010-01-25 07:10:02

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Quotes múltiplos (e cansativos)...

 

Enfim, acho que está sendo feita uma análise literal do artigo... Pra começo de conversa o que, em tese, é oficial é que a professora fora demitida por ter oferecido uma oração a uma aluna com leucemia.

 

Se realmente este é o caso, trata-se de uma dispensa arbitrária, pois oferecer oração não é "catequese forçada" (sic) ou falta de profissionalismo. A pessoa está simplesmente compartilhando de sua fé com outra, por acreditar que aquele ato pode ajudá-la de alguma forma. Punir isso é chancelar a crença, é impedir a troca de experiências e vivências... Frise-se que a própria escola supostamente teria afirmado que a dispensa ocorreu pq "o oferecimento da oração poderia ser considerado como 'assédio'".

 

Além do mais, as informações do artigo são desencontradas o que demanda uma análise mais criteriosa... Em um primeiro momento, ele diz que após a professora ser informada de que a família era descrente, "não tocou mais no assunto". Em seguida temos a versão da família de que a professora tinha deixado a criança "traumatizada" ao falar que "jovens quando morrem, vão para o céu". Isso é estranho. Pq alguém iria ficar traumatizado com a idéia de que jovens vão para o céu quando morrem? Ainda mais uma família supostamente descrente que, em tese, não acredita nessas coisas? Se a professora tivesse falado que jovens vão para o inferno seria mais compreensível (mas ainda assim muito estranho). E a versão da família prossegue dizendo que foram dados vários avisos que foram ignorados pela professora...

 

Enfim, um dos dois lados está mentindo. É óbvio que existem cristãos (principalmente os da linha carismática/pentecostal) que insistem na pregação forçada (o que é anti-bíblico, frise-se). Da mesma forma que existem descrentes que são intolerantes a toda e qualquer forma de crença. Considerando apenas os dados fornecidos pelo texto me parece que há mais incongruências nas alegações da família do que nas alegações da professora. Mas enfim...  
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Eu perdi alguma coisa aí... onde pixar a turma do Dawkins é necessariamente um problema? Qualquer um que leia algo mais que a VEJA sabe que a agenda do ateísmo fundamentalista envolve a pregação da intolerância contra a religião. Se os ateus fundamentalistas como Dawkins pudessem' date=' matariam todos os religiosos ou, na melhor das hipóteses, providenciariam meios de mantê-los o mais longe possível do resto da humanidade...
[/quote']


Ahh... tá. 06

 

 

Não vi nada de engraçado na minha colocação...
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sobre o que eu reagiria quando caso fosse um mulçumano' date=' chegaria pro meu filho e diria, "filho, acredite no papai, o que ele falou é brincadeira. Se você tem um caminho a seguir, mas quer caminhar pra outro, você não poderá mudar de caminho?"

 

E depois pediria para que o professor não voltasse a falar do que acreditas, e se atentasse apenas ao conteúdo da aula, caso contrário, pediria outro professor.

[/quote']

 

"Pedir outro professor" é, em outras palavras, "queixar-se com a escola sobre a situação e pedir medidas cabíveis", com a elegância de que no segundo caso deixa-se a competência da elaboração da solução com a instituição responsável.

 

Sua reação à situação é bastante próxima ao que eu entendi que a família da menina fez*. O que mostra que, apesar do que falaria para afagar seu filho (a), no

final das contas você não levaria a coisa toda como uma mera "brincadeira"...

 

 

*PS: Ainda não tenho certeza pelo teor da notícia se a família "prestou queixa" à escola ou foi à justiça e processou a professora, se foi o segundo caso é um claro exagero da família.

 

 

 

 

E senti um preconceito com relação aos Mulçumanos, por que eu iria me indignar mais com o que os Mulçumanos falam do que o que uma Cristã fala? mesmo porque, o que o Mulçumano fala, muitos cristãos também o falam 03

 

As pessoas adoram ver preconceito em tudo. Foi só para usar um exemplo fora da sua doutrina. Pode substituir o muçulmano por um judeu dizendo que seu povo é o escolhido por Deus ou um por budista falando sobre o ciclo de reencarnações ou, bem, por qualquer outro religioso diferente do cristão (que suponho que seja a sua religião) e o exemplo continua funcionando. O importante aqui não é se a pessoa falaria X ou Y, mas o impacto psicológico que o choque cultural causaria na criança, se encontrando na situação difícil do nosso exemplo.

 

Poder falar, pode-se, ninguém vai tapar a boca de ninguém. Se chegar um fulano no meio da rua e começar a dizer coisas pro meu filho, e todos os dias, não posso fazer nada a não ser me distânciar o máximo, mas sempre poderá haver de me encontrar com o cidadão.

 

Sim. Mas isso não te tira o direito de reclamar, tira?

 

Agora, se isso terá algum efeito para a criança, depende. Depende do

valor que a Criança da para a pessoa, depende do que a criança vê e

assimila, depende da admiração que a criança tem pelo adulto, depende

da postura dos pais, depende do que a criança quer ouvir...  Mas como é

professora, a criança provavelmente terá uma admiração e

consequentemente uma valorização no que ela diz muito maior. Mas isto

não é um problema da religião, e sim da educação em geral, quantos

professores falam para os alunos, e eles simplesmente consentem? O que

os professores falam? O problema é também na metodologia de ensino,

professores falam, alunos(a=sem lunos=luz) ouvem...

 

Sim, é uma problemática da educação. A professora, enquanto profissional, deveria ter plena consciência disso e um cuidado redobrado ao tratar com a menina. Porque sempre existe um efeito, por menor que seja, independente de quem seja a pessoa. Ainda mais se for uma criança muito nova. Ainda mais se for palavras vindas de uma figura como um professor. Ainda mais se a menina estiver enfrentando uma doença séria que pode ser fatal. Ainda mais se a menina tiver acabado de perder uma amiga.

 

Até concordo, apesar de achar exagerada, que houve uma catequese forçada, mas a ação dela não era transformar a criança em um cristão, e sim dizer a criança o que pra ela era verdade. Mesmo porque se a intenção dela é transformar a criança em um cristão, ficar falando que as crianças vão pro céu não ia ter nenhum resultado neste intuito. Iria influenciar na forma de pensar da criança(como também a de um adulto, de formas e níveis diferentes), mas faze-la crer e seguir seus preceitos como uma meta, dificilmente iria.

 

Concordo que ela fez errado, em nenhum momento eu discordei disso, tanto é que afirmei:

"e caso a sua "pregação" seja muito acintosa e atrapalhe o tratamento e

o ensino, no dia seguinte chamaria outra professora da empresa que

trabalha, e pedia que não viessem mais aquela anterior(claro, depois de

algumas tentativas de pedi-la para parar)."

 

Ora, se eu dispensasse os serviços dela, certamente não seria porque ela tivesse agido corretamente 09

 

Então concordamos. Porque, mesmo você achando um tanto exagerado, "a professora realizou uma catequese forçada na menina, ainda que não fosse esse seu intuito" foi exatamente o que eu disse.

 

E não ignorei os efeitos psicológicos que uma garota com leucemia pode sofrer, mas por mais graves que tais informações podem causar em uma criança traumatizada, não deixa de ser uma informação. Você está tratando a criança como uma debilitada, uma incapacitada, coisa que uma criança com Leucemia não é(e ao meu ver nenhum homem pode ser visto como tal). É preciso cuidado sim, mas com relação a sua filha, a atenção, os cuidados, as exigências, as motivações, você está ignorando infinitos outros fatores que influenciam e dão bases para uma criança.

 

Apenas estou defendendo o direito dos pais de ministrarem a educação que dão para a filha e considerando a situação difícil que a menina está passando como um agravante no caso, já que obviamente aumenta o peso psicológico da coisa toda. Reconhecer na menina uma situação frágil e sensível a palavras vindas de uma fonte respeitável, como a figura do professor, não é considerá-la "debilitada, incapacitada" até porque nada impede que qualquer pessoa passe pela mesma situação.

 

 

Repito: Se a família se queixou da situação com a escola e a escola resolveu mandar a professora embora, a atitude equivocadamente radical está com a escola, não com a família. A família está em seu pleno direito.

 

pera lá, você está dramatizando as MINHAS respostas, que que é isso, acho que será contratado pela globo 06

 

levar na brincadeira é justamente não levar a sério. E Quando eu disse pro meu filho, "filho, isto é brincadeira", foi no caso de expressar-me diante da possibilidade de mudança(do destino, caso ele exista)!

 

Não, não é pedir medidas cabíveis com relação A PESSOA, e sim com a RELAÇÃO. Não queria que ela fosse demitida, e caso fosse, ficaria contrário a isto. E talvez pediria outra professora  Apenas EM CASO EXTREMO de prejuizo do meu filho, caso fosse constatado(agora, abalizar uma "demissão" com base em conjecturas, isto não dá mesmo), isto está em meu direito. Agora, não está em meu direito exigir a demissão do CARGO que ela ocupa, a não ser que ela diga que 2 + 2 é 22, afinal, ela é professora de matemática, não? 06

 

Na verdade, eu não a demitiria antes de ter ciência de como o meu filho estaria reagindo. Não se pode tomar uma atitude autoritária, isto pode ter influência sobre meu filho como também pode não ter, vai depender da sua personalidade, da família e amigos, da qualidade de vida, e isto só pode ser atestado na prática, no dia a dia. Provavelmente não a demitiria, uma vez que nós temos nossa crença ela tem a dela, e o importante é o 2 + 2 = 4(o raciocínio lógico da matemática)...

 

impacto psicológico que o choque cultural causaria na criança... nossa, dramático isso, e extremamente simplista e raso. Você solenemente ignora outros infinitos fatores que influenciam e embasam uma criança, um ser, e portanto, a expressão e recepção de uma crença é apenas um aspecto cultural. Portanto, nem tanto há esse choque que vos fala, há um choque na crença, mas cultura não só resume-se em crença.

 

Não tira, mas reclamar, eu posso reclamar de tudo, até do vento 03

 

Os problemas da metodologia educacional são bem mais amplos do que um caso específico, e neste caso específico, a metodologia irá alcançar seu fim. Talvez até usaria o ensejo da professora cristã para transmitir ao meu filho valores humanos de respeito, diversidade, autonomia de pensamento e formulação de conhecimento...

 

Ai é que está, é exagera porque a criança não se tornará Cristã porque um dia uma professorinha falou pra ela coisas cristãs 03

 

É sim torna-la incapacitada a medida que você cria redomas, muros, e tampa-lhes os ouvidos para tudo que vem de fora do seu consentimento do que é verdade ou não. Se você não concorda com a educação expressamente cristã, não é fugindo com seu filho pra longe das pessoas com esse metodo que você preservará nela o valor "real" da vida. Ela, com Leucêmia ou não, tem a capacidade de receber a informação e processa-la, indaga-la, perguntar a mais alguém, e fazer disso uma informação ou não, e é direito dela adquirir e usar a informação como pensa ser o certo, como forma de seu conhecimento, eu posso guia-la ao que acredito ser melhor, mas impedir que ela siga outro caminho, e até mesmo esconder outros caminhos é, além de ser uma educação mediocre, inviável e desumano. A criança com Leucemia é plenamente capaz de se emocionar e interpretar o que foi dito, e passar pra seus pais, e assim com o cotidiano e o conhecimento sendo trocado, com as informações dos pais, da vida, e suas próprias disposições(e pra isso basta que o ambiente em que viva seja bastante motivador). Tais querendo criar um novo buda, amigo?  distancia-la do mundo, de tudo o que julgas ruim?

 

Bem, não sei se a professora foi nociva, se ela teve uma postura extremamente invasiva, ou se tudo não passou pela intransigência dos pais. Pelo que li da notícia, os pais foram intransigentes(apesar de estar em seu direito), e a empresa foi preconceituosa e não seguiu em nada a bandeira que se embasa.

Gustavo Adler2010-01-25 13:55:29

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Pra começo de conversa o que' date=' em tese, é oficial é que a professora fora demitida por ter oferecido uma oração a uma aluna com leucemia.[/quote']

 

Então a conversa já começou toda errada. Essa conclusão só pode ser obtida se somente o título do artigo for lido. O conteúdo, para quem o leu (parece que eu fui o único), deixa claro que não foi esse o motivo da demissão. 03

 

 

 

Não vi nada de engraçado na minha colocação...

 

Eu vi... 060606

 

Será que um dia teremos campos de concentração ateístas, nos quais os pobres coitadinhos religiosos serão executados aos milhões? 060606

Nostromo2010-01-25 17:07:47

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Exatamente. O motivo foi a recusa dela em obedecer aos clientes. Eles fizeram queixa' date=' ela foi demitida. Simples assim.

[/quote']

 

Wow! Alguém entende o que estou falando!

 

Na verdade não importa muito se a familia é descrente e a professora cristã, tudo se resume à intransigência da escola em demitir sumariamente uma empregada por apenas uma queixa do cliente.

FelDias2010-01-25 22:02:23

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Ao Gustavo Adler,

 

Sobre a Globo, quem me dera 06

 

Pedindo medidas cabíveis à relação ou à pessoa, o óbvio é que só o fato de você procurar a intituição para tratar da situação já mostra que você leva sim a situação a sério. E a notícia apenas diz que a família "prestou queixa", não diz que eles solicitaram a demissão da professora e nem dizem qual a posição da família em relação à atitude da escola. Isso daí é você quem está supondo. E a família deixa bem claro que a menina estava ficando "apavorada", o que torna a reclamação deles bem cabível.

 

Vamos separar as coisas. A família não demitiu ninguém, apenas prestou queixa em seu pleno direito. A escola foi quem resolveu, a partir disso, tomar essa atitude. A família é apenas cliente e tem por direito criticar os serviços prestados por qualquer razão que a desagrade. O patrão é a escola, e como tal é apenas ela que detém o poder de tomar uma atitude como a demissão, logo a responsabilidade pelo ocorrido é dela. Ficou claro?

 

Com vocês é oito ou oitenta né? Ok, vou tentar ser menos dramático. A questão aqui não é isolar a garota do mundo ("criar um novo Buda" 06) ou a eventualidade dela se tornar cristã ou outra coisa assim. É bem simples, na verdade: a professora estava causando transtorno à criança e os pais quiseram protegê-la. Apenas isso.

 

Ao Dr. Calvin,

 

O engraçado é você criticar radicalismo sendo radical. Mas ok, nem todo mundo tem senso de humor 06

 

Atendendo aos seus pedidos, parei com os quotes.

 

Sobre o porquê da menina ter ficado traumatizada, você tem que ter noção que a menina foi criada com valores diferentes, talvez os pais nunca a tenham contado sobre "céu" e "inferno". É estranho para você isso porque está mais do que enraizado essa noção de céu=bom / inferno=ruim na sua mente, mas para a menina esses elementos eram estranhos, pelo que entendi. É razoável pensar que ela não tenha compreendido as palavras da professora no seu verdadeiro intuito. No mais, sendo de família descrente ou não, crianças são facilmente impressionáveis com essas coisas. Não vejo incoerência aqui na alegação da família.

 

Sobre as demais coisas que você colocou, creio que já respondi na parte direcionada ao gustavo Adler.

 

 

 

 

 

 

FelDias2010-01-25 22:05:31

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Então a conversa já começou toda errada. Essa conclusão só pode ser obtida se somente o título do artigo for lido. O conteúdo' date=' para quem o leu (parece que eu fui o único), deixa claro que não foi esse o motivo da demissão. 03[/quote']

 

Não... vc não foi o único que leu o conteúdo. Você é o único que tenta distorcer o conteúdo para impor sua visão das coisas... Não é a primeira vez, vale salientar...

 

Enfim, vamos ao texto:

 

Olive Jones' date=' de 54 anos, está sendo defendida pelo Centro Legal Cristão depois de ser demitida por oferecer uma oração a uma aluna que está sofrendo de leucemia.<?:NAMESPACE PREFIX = O />


[/quote']

 

Isto não está escrito no título, está no corpo do texto. Mas não é só:

 

Seus patrões disseram que o oferecimento de oração poderia ser considerado como “assédio”. [/quote']

 

Isto também não está escrito no título, está no corpo do texto. Declaração da ESCOLA informando que o oferecimento da oração poderia ser considerado "assédio" (hein?) e, por isso, a mulher foi demitida...

 

Portanto, algumas coisas precisam ser esclarecidas aqui:

 

1) A posição oficial é que ela foi demitida por oferecer oração à menina;

2) Isto é concluído baseado nos trechos acima que, de novo, NÃO ESTÃO NO TÍTULO do artigo;

3) Catequização forçada e/ou imposição de crença religiosa vai muito além de um oferecimento de oração.

 

Tudo que passa além disso é uma posição parcial SUA, pois você não tem como saber se a versão da família é verdadeira... Vc quer acreditar (ooops, olha a crença irracional aí) que a versão da família constitui a verdade e que a professora teria, então, forçado uma situação nada agradável tentando impor sua crença religiosa para a menina. Nada contra isso, DESDE QUE você não utilize essa sua crença como verdade pra cima dos outros aqui, com base em abobrinhas como "só eu li o conteúdo do texto"...




Eu vi... 060606

Será que um dia teremos campos de concentração ateístas' date=' nos quais os pobres coitadinhos religiosos serão executados aos milhões? 060606
[/quote']

 

Hmmmmm... extremismo sobre extremismo... Não cheguei a pensar tão longe não. Embora a postura tenha sido melodramática (sim, sou melodramático e exagerado), penso que vc não tem condições de provar que estou errado em relação a esta hipótese num cenário futuro, tem?
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Ao Gustavo Adler' date='

 

Sobre a Globo, quem me dera 06

 

Pedindo medidas cabíveis à relação ou à pessoa, o óbvio é que só o fato de você procurar a intituição para tratar da situação já mostra que você leva sim a situação a sério. E a notícia apenas diz que a família "prestou queixa", não diz que eles solicitaram a demissão da professora e nem dizem qual a posição da família em relação à atitude da escola. Isso daí é você quem está supondo. E a família deixa bem claro que a menina estava ficando "apavorada", o que torna a reclamação deles bem cabível.

 

Vamos separar as coisas. A família não demitiu ninguém, apenas prestou queixa em seu pleno direito. A escola foi quem resolveu, a partir disso, tomar essa atitude. A família é apenas cliente e tem por direito criticar os serviços prestados por qualquer razão que a desagrade. O patrão é a escola, e como tal é apenas ela que detém o poder de tomar uma atitude como a demissão, logo a responsabilidade pelo ocorrido é dela. Ficou claro?

 

Com vocês é oito ou oitenta né? Ok, vou tentar ser menos dramático. A questão aqui não é isolar a garota do mundo ("criar um novo Buda" 06) ou a eventualidade dela se tornar cristã ou outra coisa assim. É bem simples, na verdade: a professora estava causando transtorno à criança e os pais quiseram protegê-la. Apenas isso.

 

Ao Dr. Calvin,

 

O engraçado é você criticar radicalismo sendo radical. Mas ok, nem todo mundo tem senso de humor 06

 

Atendendo aos seus pedidos, parei com os quotes.

 

Sobre o porquê da menina ter ficado traumatizada, você tem que ter noção que a menina foi criada com valores diferentes, talvez os pais nunca a tenham contado sobre "céu" e "inferno". É estranho para você isso porque está mais do que enraizado essa noção de céu=bom / inferno=ruim na sua mente, mas para a menina esses elementos eram estranhos, pelo que entendi. É razoável pensar que ela não tenha compreendido as palavras da professora no seu verdadeiro intuito. No mais, sendo de família descrente ou não, crianças são facilmente impressionáveis com essas coisas. Não vejo incoerência aqui na alegação da família.

 

Sobre as demais coisas que você colocou, creio que já respondi na parte direcionada ao gustavo Adler.

 

[/quote']

 

Primeiro, não estou em desacordo com relação ao DIREITO da família em pedir outra professora, ou dar queixas ou o que for. A casa é dela, e ela pode aceitar na casa dela quem ela quiser!

 

Só acho que a família foi tão intransigente quanto outro religioso que não aceita que uma professora fale das crenças de outras religiões.

 

Mas uma vez, não estava lá no dia a dia para saber se a menina sofreu traumas, mais uma vez você solenemente está ignorando os N fatores que fazem uma criança!

 

Se alguém quiser falar embasada em crenças religiosos pra minha filha, poderá, obviamente, falar, assim como se quiser falar embasada em crença ateista, ou a não crença(como queiram), poderá falar também. É até bom que ela ganhe informações de várias dimensões do pensar(seja ela uma criança portadora de leucemia, sindrome de Down, ...).

 

E você ignorou o fato de só em caso de prejuizo extremo, ora, só no caso da matéria e conhecimento que a professora da pra aluna estiver sendo ineficaz, prejudicado. Caso eu perceba que a criança esteja ficando impressionada com o que ela diz, vou procurar tranquiliza-la, e dar forças para ela superar por conta própria esse obstáculo. Ela prórpia é capaz de alcançar o discernimento sobre o que ela quer e o que ela acredita... A "demissão" da professora é em ultima instância.

 

sim, concordo com seu ultimo paragrafo, e a família está no seu direito. Quer dizer, eu não sei de nada porque não estava lá convivendo para saber o que se passou, não conheço a família, não conheço a professora, e menos ainda sou ingles, então, o que estamos discutindo é uma situação hipotética, me colocando no lugar de uma pessoa que tem uma filha com leucemia e uma professora que diz a filha assuntos de fé que não é a mesma, ou mesmo é oposta a que eu tenho(e dai o exemplo do Mulçumano, como você bem disse). Mas isso não deixa de ser preconceito, afinal, não é porque a professora tem uma fé oposta a minha, e fala dela abertamente pra minha filha, que vou ir contra a ação da professora. Falar da vida com base no que acredita não é um crime e não é nocivo, a não ser para as filhas que não saem para ver o sol, se é que você me entende!

 

Ah sim, o texto também se contradiz, uma hora a escola fala uma coisa, outra a família fala outra coisa. Portanto, não da para se tirar conclusões se a professora falou apenas uma oração, uma crença como "as pessoas quando morrem vão para o céu" ou se insistiu, se falou declaradamente da sua religião para a criança, se distorceu o conhecimento que era pra ser transmitido com o conhecimento de fé que foi transmitido.... Portanto, a nossa discussão é no campo das idéias, não do factual.

Gustavo Adler2010-01-26 18:24:54

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É bem simples' date=' na verdade: a professora estava causando transtorno à criança e os pais quiseram protegê-la. Apenas isso.[/quote']

 

Quer dizer, segundo a versão da família. Nós não temos como saber se isto (o transtorno à criança) ocorreu ou não.

 

O engraçado é você criticar radicalismo sendo radical. Mas ok' date=' nem todo mundo tem senso de humor 06[/quote']

 

Onde eu fui radical?


Atendendo aos seus pedidos' date=' parei com os quotes.[/quote']

 

Não precisa parar... em nenhum momento pedi pra parar, apenas sugeri implicitamente que os quotes estavam tornando a discussão um pouco enfadonha.


Sobre o porquê da menina ter ficado traumatizada' date=' você tem que ter noção que a menina foi criada com valores diferentes, talvez os pais nunca a tenham contado sobre "céu" e "inferno". É estranho para você isso porque está mais do que enraizado essa noção de céu=bom / inferno=ruim na sua mente, mas para a menina esses elementos eram estranhos, pelo que entendi. É razoável pensar que ela não tenha compreendido as palavras da professora no seu verdadeiro intuito. No mais, sendo de família descrente ou não, crianças são facilmente impressionáveis com essas coisas. Não vejo incoerência aqui na alegação da família. [/quote']

 

Não dá pra vc afirmar que o "trauma" adveio dela não ter conhecimento dessa noção de céu/inferno. Isso é inferência sua, eu sequer me atrevo a concluir tal coisa. Apenas fiz uma análise com base em suposição lógica... Se a menina não acredita em céu e inferno, é ilógico ficar traumatizada com a exposição da idéia de que os jovens vão para o céu, já que a idéia de ir para o céu é extremamente atraente (a menos que você não ache atraente a possibilidade de passar a eternidade num paraíso onde vc não mais sofreria com doenças, limitações e a própria morte). Aliás, a reação deveria ser oposta: sendo descrente, como o artigo diz que a família é, a garota que pode morrer em função da doença deveria se sentir tranquilizada pela idéia de que os jovens vão para o céu. A menos que a professora não tinha dito exatamente isto, que seria a única razão lógica para o "trauma" que, segundo eles, a menina estaria passando. Por isso que disse no último post que um dos dois lados está faltando com a verdade.

 

Sim, as crianças são impressionáveis com essas coisas... Mas não traumatizadas.

 
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Blá blá blá...

Ei! Psiu! Olha isso aqui:

 

A família afirma que a Sra. Jones havia ignorado repetidos pedidos de parar de “pregar”.

[/quote']

 

Todo o seu blá blá blá é desmontado com apenas essa frase do artigo.

 

O oferecimento da oração foi a gota d'água. Ela já vinha incomodando e desrespeitando a família fazia tempo, segundo o artigo por você postado. Até que haja algo desmentindo a família, a professora continua sendo a errada nessa história e continua merecendo a demissão.

 

Você tem mais informações? Tem algo dizendo que a família nunca lhe pediu para parar com a pregação? Tem algo dizendo que a oração foi um episódio isolado na relação da família com a professora? Algum relato da professora negando o que os pais da menina afirmam? Não? Então volte quando tiver novidades. Até mais. 03

 

 

 

Hmmmmm... extremismo sobre extremismo... Não cheguei a pensar tão longe não. Embora a postura tenha sido melodramática (sim' date=' sou melodramático e exagerado), penso que vc não tem condições de provar que estou errado em relação a esta hipótese num cenário futuro, tem?[/quote']

 

Também posso teorizar que o céu do nosso planeta será roxo com bolinhas brancas no futuro... 060606

Nostromo2010-01-26 16:28:20
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Ei! Psiu! Olha isso aqui:

A família afirma que a Sra. Jones havia ignorado repetidos pedidos de parar de “pregar”.

[/quote']

Todo o seu blá blá blá é desmontado com apenas essa frase do artigo.

O oferecimento da oração foi a gota d'água. Ela já vinha incomodando e desrespeitando a família fazia tempo, segundo o artigo por você postado. Até que haja algo desmentindo a família, a professora continua sendo a errada nessa história e continua merecendo a demissão.

Você tem mais informações? Tem algo dizendo que a família nunca lhe pediu para parar com a pregação? Tem algo dizendo que a oração foi um episódio isolado na relação da família com a professora? Algum relato da professora negando o que os pais da menina afirmam? Não? Então volte quando tiver novidades. Até mais. 03

 

Meu "bláblábláblá" não foi desmontado por essa frase, é você quem quer acreditar nisso (ooops, olha a crença irracional aí de novo)... Esta é a versão da família. É você quem faz da versão uma verdade absoluta, sendo que nós não temos base alguma para abraçá-la como verdade nem como mentira... E não há nenhuma informação no texto que te autorize a concluir que a oração foi algo posterior ao suposto incômodo e desrespeito da família... Aliás, pq é desrespeito pregar uma religião à pessoas descrentes (i.e. não tem religião alguma)?

 

A questão aqui é que você simplesmente ficou com a versão da família como sendo a verdade, sendo que você não sabe se de fato as coisas ocorreram como a família está relatando, portanto só lhe resta acreditar que o relato da família é verídico. O problema é que você não está agindo como alguém que apenas crê nisso, mas como alguém que, parece, estava lá sendo testemunha ocular de todo o ocorrido... Patético...  


Também posso teorizar que o céu do nosso planeta será roxo com bolinhas brancas no futuro... 060606

 

Você dispõe de algum dado para teorizar que o céu do nosso planeta será roxo no futuro??
Dr. Calvin2010-01-26 16:40:13
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blá blá blá

 

Não há duas versões da história até o presente momento. A família falou' date=' a professora também

falou. E nenhuma das partes envolvidas desmentiu a outra. Muito pelo

contrário, se complementaram.

 

Até a professora aparecer negando ter feito pregação outras vezes para aquela menina, só há uma versão da história.

 

Você tem um depoimento da professora negando ter feito isso? Não? Quando tiver, me avise. Tchau.

 

 

 

 

Você dispõe de algum dado para teorizar que o céu do nosso planeta será roxo no futuro??

 

E você dispõe de algum dado para teorizar sobre um futuro extermínio ou exílio de religiosos promovido por ateus? 03

 

 

 

 

 

PS: Aposto um biscoito como ele vai colar aqui algo tirado do blog do olavete anti-dawkins...

 

Nostromo2010-01-26 17:09:55
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Esse caso está estranho. Principalmente porque no início da matéria diz que a professora não tocou mais no assunto depois de saber que a família era descrente.. Só que, mais adiante, diz que ela não parava de pregar depois de repetidos pedidos. Fui pesquisar e encontrei o que parece ser a tradução mais fiel da matéria. Detalhe que até no site oficial diz que a menina tem 12 anos, mas nessa que o Calvin postou diz que tem 14 (simples erro de digitação?).

 

 

Professora é demitida de escola na Inglaterra por pedir para orar por criança doente       



NAILSEA (Inglaterra) - Uma professora cristã foi demitida do emprego por ter pedido para a mãe para orar pela vida da filha, uma criança de 12 anos, a quem ela dava aulas de Matemática em casa. A menina está doente e tem dificuldades para frequentar a escola comum. A queixa de ”humilhação” foi feita pela mãe depois que a educadora Olive Jones, de 54 anos, pediu permissão para orar pela saúde da criança.

 

“Eu perguntei à criança se poderia orar por ela. Em dúvida, ela olhou para a mãe, que disse: Nós viemos de uma família que não acredita em orações. Então eu não orei”, disse Olive Jones, cujo caso virou notícia neste domingo (dia 20) no Daily Mail, um jornal inglês de circulação nacional.

 

Poucas horas depois do fato, o chefe disse a Olive Jones, que ela já não trabalhava mais para a Oak Hill, Short Stay School and Tuition Service, uma escola que cuida de crianças com doenças ou problemas de comportamento, na cidade de Nailsea, no Norte da Inglaterra, próxima de Bristol. Olive Jones disse que tudo foi feito para ela se sentir como uma criminosa e afirmou que os cristãos estavam sendo perseguidos devido ao que é conhecido como ‘politicamente correto’.

 

Olive, que tem dois filhos - um da Marinha Real, e outro estudante - ficou bastante abatida e decepcionada com sua demissão:

"Na verdade, fiquei arrasada. Eu não sei se serei capaz de voltar ao ensino na mesma função. Seria muito difícil”, completou.

 

Nick Yates, porta-voz do Conselho Educacional do Estado de North Somerset, onde se localiza a cidade de Nailsea, disse de forma lacônica:

“Jones trabalha como professora substituta. A denúncia foi feita por um dos pais e está sendo investigada”, disse sem falar sobre a demissão, da qual Olive já foi avisada.

 

A demissão de Olive Jones ultrajou grupos cristãos, para quem as novas leis sobre igualdades de direito estão colocando o cristianismo à margem da sociedade. O primeiro caso que mostrou essa desigualdade foi o da enfermeira Caroline Petrie, que foi suspensa em dezembro do ano passado após se oferecer para orar por uma paciente idosa e que tinha recebido um curativo na perna. Caroline Petrie teve a pena suspensa após o caso ter ganhado as manchetes na Inglaterra e em vários países.

Coincidentemente, Caroline Petrie mora perto e há muitos anos é amiga de Olive Jones.

 

Falando de sua casa, Jones disse:

"Ensinar era meu sonho desde os 16 anos de idade. É como se 20 anos do meu trabalho tivessem sido jogados fora. Tenho dormido mal e ainda estou tão atordoada por tudo o que aconteceu que sequer cheguei a montar uma árvore de Natal. Tanta coisa para me alegrar no Natal e enfrento essa situação".

 

A confortável casa de quatro quartos, onde mora com o marido Peter, que também é professor e dirige o departamento de matemática em uma escola pública secundária local, oferece poucas pistas sobre as convicções religiosas de Olive Jones. Há uma pequena cruz de madeira numa parede, poucas placas com textos religiosos e algumas Bíblias que ela usou em seus estudos no Carmelo Pentecostal Bible College, em Bristol.

 

Olive frequenta a igreja local na maior parte dos domingos, mas disse que, ocasionalmente, opta pelo mais animado culto evangélico na faculdade. Após o treinamento na Universidade de Aberystwyth, onde conheceu seu marido, e um período de educação dos seus filhos - Rob, 24 anos, e James, 23 - ela voltou a lecionar em escolas secundárias e faculdades.

 

Querendo se concentrar mais na vida familiar, ela começou um trabalho de tempo parcial há mais de quatro anos, na Oak Hill, que cuida de crianças com doenças ou problemas de comportamento. Olive não tinha contrato formal, mas trabalhava cerca de 12 horas por semana na escola.

 
-THX-2010-01-26 18:42:09
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É bem simples' date=' na verdade: a professora estava causando transtorno à criança e os pais quiseram protegê-la. Apenas isso.[/quote']

 

Quer dizer, segundo a versão da família. Nós não temos como saber se isto (o transtorno à criança) ocorreu ou não.

 

O engraçado é você criticar radicalismo sendo radical. Mas ok' date=' nem todo mundo tem senso de humor 06[/quote']

 

Onde eu fui radical?

Atendendo aos seus pedidos' date=' parei com os quotes.[/quote']

 

Não precisa parar... em nenhum momento pedi pra parar, apenas sugeri implicitamente que os quotes estavam tornando a discussão um pouco enfadonha.

Sobre o porquê da menina ter ficado traumatizada' date=' você tem que ter noção que a menina foi criada com valores diferentes, talvez os pais nunca a tenham contado sobre "céu" e "inferno". É estranho para você isso porque está mais do que enraizado essa noção de céu=bom / inferno=ruim na sua mente, mas para a menina esses elementos eram estranhos, pelo que entendi. É razoável pensar que ela não tenha compreendido as palavras da professora no seu verdadeiro intuito. No mais, sendo de família descrente ou não, crianças são facilmente impressionáveis com essas coisas. Não vejo incoerência aqui na alegação da família. [/quote']

 

Não dá pra vc afirmar que o "trauma" adveio dela não ter conhecimento dessa noção de céu/inferno. Isso é inferência sua, eu sequer me atrevo a concluir tal coisa. Apenas fiz uma análise com base em suposição lógica... Se a menina não acredita em céu e inferno, é ilógico ficar traumatizada com a exposição da idéia de que os jovens vão para o céu, já que a idéia de ir para o céu é extremamente atraente (a menos que você não ache atraente a possibilidade de passar a eternidade num paraíso onde vc não mais sofreria com doenças, limitações e a própria morte). Aliás, a reação deveria ser oposta: sendo descrente, como o artigo diz que a família é, a garota que pode morrer em função da doença deveria se sentir tranquilizada pela idéia de que os jovens vão para o céu. A menos que a professora não tinha dito exatamente isto, que seria a única razão lógica para o "trauma" que, segundo eles, a menina estaria passando. Por isso que disse no último post que um dos dois lados está faltando com a verdade.

 

Sim, as crianças são impressionáveis com essas coisas... Mas não traumatizadas.

 

 

E se a Criança tinha desconhecimento sobre céu/inferno, talvez isso denote um hiato na educação dos país, pois são aspectos do mundo humano que a criança precisa estar ciente para saber lidar com eles, para ser uma ferramenta pro seu desenvolvimento cognitivo.

 

Beira o ridiculo uma família "proteger" uma filha a este ponto!

 

mas eu entendi o que o Feldias disse!

 

Não é que ela não acredita, o Dook, no céu e no inferno, mas ela desconhece esses aspectos, portanto não tem como fazer julgamento sobre isto. Assim, ao se deparar com esse conteúdo novo, a criança poderá interpretar e fazer juizo de valor ela própria, e isso pode ser traumatizante, segundo o FelDias. Sim, pode impressionar a criança, mas só será um trauma e motivo de depressão do seu estado caso seu ambiente familiar e social propicie um desenvolvimento de tal quadro.

 

Me pareceu mais intransigência educacional da família, que não soube lidar com uma crença oposta a deles, e não soube assimilar e usar esse fator novo no aprendizado da criança!

 

 

 

Blá blá blá...

Ei! Psiu! Olha isso aqui:

 

A família afirma que a Sra. Jones havia ignorado repetidos pedidos de parar de “pregar”.

[/quote']

 

Todo o seu blá blá blá é desmontado com apenas essa frase do artigo.

 

O

oferecimento da oração foi a gota d'água. Ela já vinha incomodando e

desrespeitando a família fazia tempo, segundo o artigo por você

postado. Até que haja algo desmentindo a família, a professora continua

sendo a errada nessa história e continua merecendo a demissão.

 

Você

tem mais informações? Tem algo dizendo que a família nunca lhe pediu

para parar com a pregação? Tem algo dizendo que a oração foi um

episódio isolado na relação da família com a professora? Algum relato

da professora negando o que os pais da menina afirmam? Não? Então volte

quando tiver novidades. Até mais. 03

 

ué, você tava la no cotidiano e não disse para gente? pow, sacangem 06

 

 

 

 

Esse caso está estranho. Principalmente porque no

início da matéria diz que a professora não tocou mais no assunto depois

de saber que a família era descrente.. Só que' date=' mais adiante, diz que

ela não parava de pregar depois de repetidos pedidos. Fui pesquisar e

encontrei o que parece ser a tradução mais fiel da matéria. Detalhe que

até no site oficial diz que a menina tem 12 anos, mas nessa que o

Calvin postou diz que tem 14 (simples erro de digitação?).

 

 

Professora é demitida de escola na Inglaterra por pedir para orar por criança doente       

 

NAILSEA (Inglaterra) - Uma professora cristã foi demitida

do emprego por ter pedido para a mãe para orar pela vida da filha, uma

criança de 12 anos, a quem ela dava aulas de Matemática em casa. A

menina está doente e tem dificuldades para frequentar a escola comum. A

queixa de ”humilhação” foi feita pela mãe depois que a educadora Olive

Jones, de 54 anos, pediu permissão para orar pela saúde da criança.

 

“Eu perguntei à criança se poderia orar por ela. Em dúvida, ela

olhou para a mãe, que disse: Nós viemos de uma família que não acredita

em orações. Então eu não orei”, disse Olive Jones, cujo caso virou

notícia neste domingo (dia 20) no Daily Mail, um jornal inglês de

circulação nacional.

 

Poucas horas depois do fato, o chefe disse a Olive Jones, que ela

já não trabalhava mais para a Oak Hill, Short Stay School and Tuition

Service, uma escola que cuida de crianças com doenças ou problemas de

comportamento, na cidade de Nailsea, no Norte da Inglaterra, próxima de

Bristol. Olive Jones disse que tudo foi feito para ela se sentir como

uma criminosa e afirmou que os cristãos estavam sendo perseguidos

devido ao que é conhecido como ‘politicamente correto’.

 

Olive, que tem dois filhos - um da Marinha Real, e outro estudante - ficou bastante abatida e decepcionada com sua demissão:

"Na verdade, fiquei arrasada. Eu não sei se serei capaz de voltar ao ensino na mesma função. Seria muito difícil”, completou.

 

Nick Yates, porta-voz do Conselho Educacional do Estado de North

Somerset, onde se localiza a cidade de Nailsea, disse de forma

lacônica:

“Jones trabalha como professora substituta. A denúncia foi feita

por um dos pais e está sendo investigada”, disse sem falar sobre a

demissão, da qual Olive já foi avisada.

 

A demissão de Olive Jones ultrajou grupos cristãos, para quem as

novas leis sobre igualdades de direito estão colocando o cristianismo à

margem da sociedade. O primeiro caso que mostrou essa desigualdade foi

o da enfermeira Caroline Petrie, que foi suspensa em dezembro do ano

passado após se oferecer para orar por uma paciente idosa e que tinha

recebido um curativo na perna. Caroline Petrie teve a pena suspensa

após o caso ter ganhado as manchetes na Inglaterra e em vários países.

Coincidentemente, Caroline Petrie mora perto e há muitos anos é amiga de Olive Jones.

 

Falando de sua casa, Jones disse:

"Ensinar era meu sonho desde os 16 anos de idade. É como se 20

anos do meu trabalho tivessem sido jogados fora. Tenho dormido mal e

ainda estou tão atordoada por tudo o que aconteceu que sequer cheguei a

montar uma árvore de Natal. Tanta coisa para me alegrar no Natal e

enfrento essa situação".

 

A confortável casa de quatro quartos, onde mora com o marido

Peter, que também é professor e dirige o departamento de matemática em

uma escola pública secundária local, oferece poucas pistas sobre as

convicções religiosas de Olive Jones. Há uma pequena cruz de madeira

numa parede, poucas placas com textos religiosos e algumas Bíblias que

ela usou em seus estudos no Carmelo Pentecostal Bible College, em

Bristol.

 

Olive frequenta a igreja local na maior parte dos domingos, mas

disse que, ocasionalmente, opta pelo mais animado culto evangélico na

faculdade. Após o treinamento na Universidade de Aberystwyth, onde

conheceu seu marido, e um período de educação dos seus filhos - Rob, 24

anos, e James, 23 - ela voltou a lecionar em escolas secundárias e

faculdades.

 

Querendo se concentrar mais na vida familiar, ela começou um

trabalho de tempo parcial há mais de quatro anos, na Oak Hill, que

cuida de crianças com doenças ou problemas de comportamento. Olive não

tinha contrato formal, mas trabalhava cerca de 12 horas por semana na

escola.

 

[/quote']

 

Esse texto apenas aborda a versão da professora. Não fechou as lacunas da interação, mas fortaleceu a sensação de intransigência!

 

Aah, e segundo esse texto, a Criança NÃO desconhecia o significado de Céu e de Inferno(não desconhecia orações), portanto, segundo este texto, fica mais estranho o trauma que a criança levou ao receber as orações 09

Gustavo Adler2010-01-26 18:51:35

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Só para explicar uma coisa aqui. Não havia atentado para a idade da

menina (14/12 anos), na minha cabeça achava que se tratava de uma criança

de menos de 10 anos. Talvez por isso estava tratando o caso com tanto

"drama", nas palavras do Gustavo Adler.

 

 

 

 

Quer dizer' date=' segundo a versão da família. Nós não temos como saber se isto (o transtorno à criança) ocorreu ou não.

[/quote']

 

Bem, acho razoável supor ao menos que a família enxergou alguns indícios que os levaram a acreditar que houve um transtorno, já que não vejo sentido algum para eles mentirem em sua alegação. Não, espere, talvez eles tenham feito isso como parte de uma missão da "turma do Dawkins" para colocar à margem da sociedade todos os cristãos, quem sabe esse seja o primeiro passo para o "assassinato em massa" de religiosos que você previu.

 

Onde eu fui radical?

 

Onde terá sido? Deixa eu ver... quem sabe na insinuação de que ateus seriam capazes de cometer assassinato de pessoas que não compartilham de sua visão apenas para, num plano megalomaníaco digno de um vilão de quadrinhos, impor o ateísmo ao mundo? Hmm, é, acho que isso configura-se numa visão radical da coisa. Exagerada, no mínimo.

 

 

Não dá pra vc afirmar que o "trauma" adveio dela não ter conhecimento dessa noção de céu/inferno. Isso é inferência sua, eu sequer me atrevo a concluir tal coisa. Apenas fiz uma análise com base em suposição lógica... Se a menina não acredita em céu e inferno, é ilógico ficar traumatizada com a exposição da idéia de que os jovens vão para o céu, já que a idéia de ir para o céu é extremamente atraente (a menos que você não ache atraente a possibilidade de passar a eternidade num paraíso onde vc não mais sofreria com doenças, limitações e a própria morte). Aliás, a reação deveria ser oposta: sendo descrente, como o artigo diz que a família é, a garota que pode morrer em função da doença deveria se sentir tranquilizada pela idéia de que os jovens vão para o céu. A menos que a professora não tinha dito exatamente isto, que seria a única razão lógica para o "trauma" que, segundo eles, a menina estaria passando. Por isso que disse no último post que um dos dois lados está faltando com a verdade.

 

Lógico que é inferência minha. Só quis mostrar para você, através de uma suposição plausível, que não é tão impossível assim uma criança criada fora do cristianismo se apavorar com a idéia de "ir para o céu". De novo, essa sua noção "céu=paraíso, então é uma coisa boa" vem ligada estritamente com a sua doutrina cristã, que você mantém contato desde o início da vida, suponho. Para alguém que não é criado nesses moldes, "céu" pode não significar mais do que aquele negócio azul que fica lá no alto.

 

E não entendi porque a menina deveria se sentir obrigatoriamente tranquilizada com essa idéia. Ela não poderia ter pensado que ir para o céu significaria ficar separada para sempre dos pais, que são descrentes e não são mais jovens? Sim, conjectura minha, mas só para te mostrar uma possível interpretação negativa que a menina poderia ter dado a "ir para o céu depois de morrer". Quem sabe o que ela pensou?

 

 

Primeiro' date=' não estou em desacordo com relação ao DIREITO da família em pedir outra professora, ou dar queixas ou o que for. A casa é dela, e ela pode aceitar na casa dela quem ela quiser!

 

Só acho que a família foi tão intransigente quanto outro religioso que não aceita que uma professora fale das crenças de outras religiões.

 

Mas uma vez, não estava lá no dia a dia para saber se a menina sofreu traumas, mais uma vez você solenemente está ignorando os N fatores que fazem uma criança!

 

Se alguém quiser falar embasada em crenças religiosos pra minha filha, poderá, obviamente, falar, assim como se quiser falar embasada em crença ateista, ou a não crença(como queiram), poderá falar também. É até bom que ela ganhe informações de várias dimensões do pensar(seja ela uma criança portadora de leucemia, sindrome de Down, ...).

 

E você ignorou o fato de só em caso de prejuizo extremo, ora, só no caso da matéria e conhecimento que a professora da pra aluna estiver sendo ineficaz, prejudicado. Caso eu perceba que a criança esteja ficando impressionada com o que ela diz, vou procurar tranquiliza-la, e dar forças para ela superar por conta própria esse obstáculo. Ela prórpia é capaz de alcançar o discernimento sobre o que ela quer e o que ela acredita... A "demissão" da professora é em ultima instância.

 

sim, concordo com seu ultimo paragrafo, e a família está no seu direito. Quer dizer, eu não sei de nada porque não estava lá convivendo para saber o que se passou, não conheço a família, não conheço a professora, e menos ainda sou ingles, então, o que estamos discutindo é uma situação hipotética, me colocando no lugar de uma pessoa que tem uma filha com leucemia e uma professora que diz a filha assuntos de fé que não é a mesma, ou mesmo é oposta a que eu tenho(e dai o exemplo do Mulçumano, como você bem disse). Mas isso não deixa de ser preconceito, afinal, não é porque a professora tem uma fé oposta a minha, e fala dela abertamente pra minha filha, que vou ir contra a ação da professora. Falar da vida com base no que acredita não é um crime e não é nocivo, a não ser para as filhas que não saem para ver o sol, se é que você me entende!

 

Ah sim, o texto também se contradiz, uma hora a escola fala uma coisa, outra a família fala outra coisa. Portanto, não da para se tirar conclusões se a professora falou apenas uma oração, uma crença como "as pessoas quando morrem vão para o céu" ou se insistiu, se falou declaradamente da sua religião para a criança, se distorceu o conhecimento que era pra ser transmitido com o conhecimento de fé que foi transmitido.... Portanto, a nossa discussão é no campo das idéias, não do factual.

[/quote']

 

Sim, estamos trabalhando aqui com hipóteses. E, ok, admito que o caso da família ter sido intransigente com a professora é tão possível quanto o caso da professora ter abusado da boa vontade da família. O texto dá margem para as duas coisas. E, beleza, concordamos que a família tem o direito, sendo intransigente ou não, de queixar-se de algo que não lhe agrada.

 

Acontece que trabalhando a versão da família, vemos que o que realmente motiva a ação da queixa não é o fato da menina estar tendo acesso a uma crença diferente, mas sim de isso estar causando mal a ela, no entendimento da família. Estar gerando transtornos, traumas etc. Nessa ótica não enxergo como preconceito o que a família fez, se uma professora estivesse fazendo com que uma filha minha ficasse apavorada, lógico que me queixaria, mesmo se essa professora fosse a profissional mais competente do mundo.

 

E se a Criança tinha desconhecimento sobre céu/inferno' date=' talvez isso denote um hiato na educação dos país, pois são aspectos do mundo humano que a criança precisa estar ciente para saber lidar com eles, para ser uma ferramenta pro seu desenvolvimento cognitivo.

[/quote']

 

Quer dizer então que os pais, mesmo não sendo cristãos, deveriam ter ensinado sobre elementos da doutrina cristã, como "céu/inferno", para que a criança saiba mais sobre uma religião que eles não praticam? "Porque isso é importante no mundo"? Engraçado, não conheço nenhum cristão que ensine deliberadamente elementos de outras religiões aos seus filhos para ampliar a compreensão de mundo deles. Seria formidável se assim fosse.

 

Esse texto apenas aborda a versão da professora. Não fechou as lacunas

da interação, mas fortaleceu a sensação de intransigência!

 

Abordando somente a versão de um lado, o texto tende a enfraquecer o outro. Natural. Em matéria de informação mesmo o texto pouco agregou ao que tínhamos.

 

Aah,

e segundo esse texto, a Criança NÃO desconhecia o significado de Céu e

de Inferno(não desconhecia orações), portanto, segundo este texto, fica

mais estranho o trauma que a criança levou ao receber as orações 09

 

Uma coisa não implica na outra não é? Muitas religiões praticam o ato de orar, mas nem todas tem essa coisa de "céu/inferno". Conhecer o que é "oração" não quer dizer que a menina saiba o que é "céu/inferno" dentro da doutrina cristã. Sei lá, isso foi só uma conjectura minha para derrubar esse estranhismo dela ter tido o "trauma". Talvez a menina tenha até certo conhecimento do assunto, mas não sendo assim tão familiar e se impressionou com essas coisas. Enfim, n coisas são possíveis para ter levado a menina a se perturbar.

 

Sim' date=' pode impressionar a criança, mas só será um trauma e motivo de depressão do seu estado caso seu ambiente familiar e social propicie um desenvolvimento de tal quadro.

 

Me pareceu mais intransigência educacional da família, que não soube lidar com uma crença oposta a deles, e não soube assimilar e usar esse fator novo no aprendizado da criança!

[/quote']

 

Sim' date=' as crianças são impressionáveis com essas coisas... Mas não traumatizadas.

[/quote']

 

Vocês se prendem muito ao termo em si. Tudo o que a mãe quis dizer foi que a menina ficou perturbada com aquilo, com uma pequena dose de exagero.

FelDias2010-01-26 20:41:18

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Sim' date=' estamos trabalhando aqui com hipóteses. E, ok, admito que o caso da família ter sido intransigente com a professora é tão possível quanto o caso da professora ter abusado da boa vontade da família. O texto dá margem para as duas coisas. E, beleza, concordamos que a família tem o direito, sendo intransigente ou não, de queixar-se de algo que não lhe agrada.

 

Acontece que trabalhando a versão da família, vemos que o que realmente motiva a ação da queixa não é o fato da menina estar tendo acesso a uma crença diferente, mas sim de isso estar causando mal a ela, no entendimento da família. Estar gerando transtornos, traumas etc. Nessa ótica não enxergo como preconceito o que a família fez, se uma professora estivesse fazendo com que uma filha minha ficasse apavorada, lógico que me queixaria, mesmo se essa professora fosse a profissional mais competente do mundo.[/quote']

 

preconceito talvez não, mas falta de habilidade com a situação adversa ao que acredita, mas isto será explicado futuramente!

 

 

Quer dizer então que os pais' date=' mesmo não sendo cristãos, deveriam ter ensinado sobre elementos da doutrina cristã, como "céu/inferno", para que a criança saiba mais sobre uma religião que eles não praticam? "Porque isso é importante no mundo"? Engraçado, não conheço nenhum cristão que ensine deliberadamente elementos de outras religiões aos seus filhos para ampliar a compreensão de mundo deles. Seria formidável se assim fosse.[/quote']

 

É claro que você não ve nenhum pai ensinando pro filho elementos de outras religiões. As crianças tem acesso a elas através da escola, do convivio e tudo mais,  só que no caso da criança em questão ela, aparentemente, tinha pouco acesso ao mundo externo por razões aparentemente óbvias. E não falo que os pais tem que ensinar assuntos de outras religiões ESPECIFICAMENTE, mas sim de incita-la a abrir a mente, não criar pre conceitos... incitando a consciencia do mundo pelos olhos que ela vê...

 

Mas esta falta desse tipo de diálogo é uma carencia na metodologia educacional, é uma lacuna difícil de preencher, e tem por resultado uma dificuldade em aceitar as crenças de outros. As crianças aprendem no convívio que o mundo é dividido por diversas opiniões, e dependendo da educação familiar e escolar, ela responderá de uma forma ou de outra. No caso da criança citada, como ela tem pouco acesso ao convivio extra-familiar, torna-se mais necessário pra a familia a necessidade de construir bases para a criança entender o que lhe é estranho e formular uma resposta mais adequada as relações!

 

Quase todos, inclusive eu, tem um limite de tolerância pro que é extranho, esdrúxulo. Dependendo apenas se esse limite particular é ultrapassado ou não, causará estranheza e rejeição ou não

 

Uma coisa não implica na outra não é? Muitas religiões praticam o ato de orar' date=' mas nem todas tem essa coisa de "céu/inferno". Conhecer o que é "oração" não quer dizer que a menina saiba o que é "céu/inferno" dentro da doutrina cristã. Sei lá, isso foi só uma conjectura minha para derrubar esse estranhismo dela ter tido o "trauma". Talvez a menina tenha até certo conhecimento do assunto, mas não sendo assim tão familiar e se impressionou com essas coisas. Enfim, n coisas são possíveis para ter levado a menina a se perturbar.[/quote']

 

Sim, nem todas adotam céu e inferno, mas o fato de a criança ter idéia do que seja oração já lhe da bases para que algo novo dentro desse espectro não lhe cause algum susto, trauma por assim dizer.

 

Mas houve uma interpretação equivocada minha, “Eu perguntei à criança se poderia orar por ela. Em dúvida, ela

olhou para a mãe, que disse: Nós viemos de uma família que não acredita

em orações. Então eu não orei”

 

Não foi a filha que disse que não ora porque sua família não acredit,a foi a resposta da mãe, portanto, a filha pode sim não ter conhecimento sobre o que é uma oração, recaindo num problema educacional.

 

Vocês se prendem muito ao termo em si. Tudo o que a mãe quis dizer foi que a menina ficou perturbada com aquilo' date=' com uma pequena dose de exagero.

[/quote']

 

Ué, pertubada? então por que a demissão? e mesmo assim, se ela ficou pertubada, a familia falto em lidar com esta situação. A professora falhou, de fato, mas falhou não em um aspecto inteiramente humano(que é falar o que acredita), mas em não estudar e entender o quadro social-familiar que vive a criança, revelando um certo distanciamento com relação a profundidade do ser em questão.

 

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Qual a dificuldade em ir direto à fonte da reportagem? Ninguem aqui lê textos em inglês? Essas traduções estão cheias de erros e omitem muita informação.

 

Seguem os links das reportagens do Daily Mail:

 

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então por que a demissão?

 

De novo, a demissão foi uma atitude extrema tomada pela escola. A família não tem qualquer responsabilidade com isso. Tudo o que ela fez, pelo que entendi, foi ir e prestar queixa de uma situação que não estava lhe agradando. Os patrões da professora foram quem decidiram mandá-la embora.

 

Quanto ao restante do seu post, posso dizer que concordo com tudo.

 

 

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as

novas leis sobre igualdades de direito estão colocando o cristianismo à

margem da sociedade.

 

Isto eu acho fenomenal. O cristianismo sempre foi dominante na nossa sociedade, qualquer outra posição religiosa é vista como "estranha no ninho". Até pouco tempo atrás, chamar alguém de ateu era o mesmo que dizer que a pessoa não tinha princípios.

 

Agora que estão tentando colocar a coisa em pé de igualdade, ainda que, reconheço, desajeitadamente,  grupos cristãos se dizem "colocados à margem" da sociedade. Como se medidas pró-minorias colocassem a maioria à margem dela mesma...

 

Só pode ser brincadeira... smiley36

 

 

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Isto eu acho fenomenal. O cristianismo sempre foi dominante na nossa sociedade' date=' qualquer outra posição religiosa é vista como "estranha no ninho". Até pouco tempo atrás, chamar alguém de ateu era o mesmo que dizer que a pessoa não tinha princípios.

 

Agora que estão tentando colocar a coisa em pé de igualdade, ainda que, reconheço, desajeitadamente,  grupos cristãos se dizem "colocados à margem" da sociedade. Como se medidas pró-minorias colocassem a maioria à margem dela mesma...

 

Só pode ser brincadeira... smiley36

 

[/quote']

 

Pois é... quando se coloca os cristãos em seu devido lugar, eles pensam que estão sendo marginalizados. É efeito de tantos séculos mandando e desmandando na vida de todo mundo. Criança mimada quando percebe que perdeu o lugar privilegiado faz pirraça assim mesmo. 06

Nostromo2010-01-27 05:22:19

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Não há duas versões da história até o presente momento. A família falou' date=' a professora também falou. E nenhuma das partes envolvidas desmentiu a outra. Muito pelo contrário, se complementaram.

Até a professora aparecer negando ter feito pregação outras vezes para aquela menina, só há uma versão da história.

Você tem um depoimento da professora negando ter feito isso? Não? Quando tiver, me avise. Tchau.[/quote']

 

Xiiiii... desequilibrado e stressado... deve ser pq Avatar é o filme que de maior bilheteria da história... 0606

 

O artigo dá a versão da professora (ofereceu oração, foi informada que a família era descrente e parou com o assunto) e da família (houve tentativa de pregação forçada e reiterada mesmo depois de avisos). São duas versões dissonantes, sendo que a da família sugere um comportamento mais incisivo por parte da professora. Se isso é "complementar", sugiro que volte pra escola, em particular para as aulas de interpretação de texto... O fato das partes não terem formalmente desmentido uma à outra não significa nada. Você não sabe se cada parte tomou ciência das alegações da outra. Se houvesse tal ciência seguida de um suposto silêncio, vc poderia concluir que uma não desmentiu a outra.

 

Continue se esgoelando... tá divertido ver você perder o controle... 0606


E você dispõe de algum dado para teorizar sobre um futuro extermínio ou exílio de religiosos promovido por ateus? 03

 

Xiiii... [2] Respondendo uma pergunta com outra pergunta... Mas tudo bem... Sim' date=' tenho um dado para teorizar: o extenso material escrito produzido pelos ateus fundamentalistas dando conta de sua repulsa não somente para com a religião (até aí nenhum problema), mas principalmente para com os religiosos...



PS: Aposto um biscoito como ele vai colar aqui algo tirado do blog do olavete anti-dawkins...

 

Seja homem e deixe suas colocações às claras para todo mundo ver... Do contrário terei que adicionar mais um adjetivo à (extensa) lista de adjetivos comuns aos ateus: covardia.
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