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Forum Cinema em Cena

Religião (#3)


Nacka
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Separação = divórcio nesses casos. É o rompimento do vínculo matrimonial.

 

O texto de 1 Corintios que vc postou é o mesmo que postei no topo da página anterior. Ele especifica o conselho de Paulo para a estabilidade familiar e avisa: se o cristão é casado com alguém descrente e este quer se separar, o cristão deve dar a carta de divórcio.
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Rafal, o casamento judaico (pelo menos o dos tempos bíblicos) é bem diferente das nossas tradições. A parábola das virgens néscias e das prudentes é entendida melhor quando se conhece esses rituais.

 

 

 

Muito me surpreende que na bíblia não haja uma ordem direta de como deve ser feito o casamento. Apenas diz que o homem deve deixar a sua casa e contituir com sua esposa um só corpo, mas nenhuma demonstração de como deve ser o ritual de casamento.

 

 

 

Observação: o texto diz que o homem deve deixar sua casa, não se referindo à mulher. Assim concluímos que o casal pode morar na casa da mãe da esposa. Seria horrível morar com a sogra, mas Papai do Céu deixa. 06.gif

 

 

 

----------------------------------------------------

 

 

 

Mudando de assunto, alguém aqui conhece a Cabala? Exatamente do que ela se trata?

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Calvin,

Jesus disse que quem se separa,a não ser por adultério,e se casa com outra pessoa,está sendo fornicador.

Bem,neste caso,não é falado se pode casar denovo ou não,mas está claro que quem o faz não esta sendo fornicador.Por isso,não vejo problema em casar novamente.Afinal de contas,como este texto mostrou,não estamos caindo em nenhum pecado.

 

King,

Faz sentido mesmo.Vou dar uma olhada sobre esse ritual de casamento atual e ver qual a base existente.

Por que,veja bem.Existe ritual pagão e ritual pagão.Ou seja,aquele que é apenas um costume dos Romanos e aqueles que eram costumes que envolviam a adoração a certo Deus.Aí,neste caso,caímos em idolatria.Como no caso do Natal.
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Calvin' date='

Jesus disse que quem se separa,a não ser por adultério,e se casa com outra pessoa,está sendo fornicador.

Bem,neste caso,não é falado se pode casar denovo ou não,mas está claro que quem o faz não esta sendo fornicador.Por isso,não vejo problema em casar novamente.Afinal de contas,como este texto mostrou,não estamos caindo em nenhum pecado.
[/quote']

 

Veja, é VOCÊ quem não vê problema. Do texto, você depreende que há espaço pra isso. Mas o texto não fala sobre novo casamento. Jesus respondeu a pergunta dos fariseus (quando pode haver divórcio?) e aproveitou para dar uma outra resposta de bonus: um outro tipo de adultério que os caras nem sequer imaginavam que existia.

 

Estamos diante da situação que coloquei acima: vai da consciência de cada um. Mas não queira dizer que a Bíblia autoriza isso expressamente. O texto não fala de novo casamento, fala de divórcio e adultério.
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Eu conheço apenas duas situações onde a bíblia permita um novo casamento. 1) Morte, 2) Falso casamento. Entende-se por falso casamento, aqueles onde o casal tem um certo grau de parentesco, tornando-se uma relação incestuosa. Isso era comum entre os pagãos, que em muitos casos se convertiam para o cristianismo e se casavam novamente por causa disso, já que a bíblia é contra esse tipo de relação. Existe também o caso de concubinatos permitindo romper a relação, para outro casamento. E mesmo no caso de fornicação, ainda não encontrei base para validar um novo casamento (e mesmo assim para a parte "inocente". O adultero não pode ser casar.), mas apenas separação (desquite) e nesse caso tenho dúvida apenas se com isso ambos estão livres para ter uma relação com outra pessoa. Creio que sim, mas não podem se casar novamente. De qualquer forma, o divórcio que permita um novo casamento no caso de fornicação (ou prostituição), creio estar no contexto de falso casamento conforme comentei acima.

 

 
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Com exceção de fornicação' date=' na Bíblia não existe qualquer base para permitir o divórcio. Já falaram “até que a morte nos separe”, então não tem conversa. Ou seja, só existem duas "exceções": Morte e adultério (por causa do repúdio).

 
[/quote']

Detalhe: "até que a morte nos separe" não é um termo bíblico. Aliás, o casamento como conhecemos é uma tradição romana pagã:
-O anel de casamento
-O véu da noiva e o vestido branco
-Carregar a noiva até o quarto

Por isso eu acreditava que TJs, sempre contra o aniversário, natal e outras tradições ocidentais, não se casassem nos moldes comuns...

 

O termo não está na bíblia com essas palavras, mas é exatamente isso que se espera de um casamento quando diz: "Porque a mulher casada (também vale para o homem) está ligada pela lei a seu marido enquanto ele viver"

 

E a aliança, de fato era uma tradição dos gregos e romanos para simbolizar a união. Quanto ao vestido também existiam simbolismos, não só para o branco: Azul significava a obstinação, o amarelo a riqueza, o verde a juventude.. O branco veio para sinalizar que uma mulher era virgem (pura e inocente). Realidade diferente, para muitos casamentos hoje em dia.
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King' date='

 

 

 

Faz sentido mesmo.Vou dar uma olhada sobre esse ritual de casamento atual e ver qual a base existente.

 

Por que,veja bem.Existe ritual pagão e ritual pagão.Ou seja,aquele que é apenas um costume dos Romanos e aqueles que eram costumes que envolviam a adoração a certo Deus.Aí,neste caso,caímos em idolatria.Como no caso do Natal.[/quote']

 

 

 

É claro, é claro... 06.gif

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2) O espancamento seria sim um motivo justificável' date=' não fosse por uma razão: a mulher em momento algum percebeu que seu futuro cônjuge era um homem violento? Isso é possível? E mesmo que seja possível, vamos imaginar que ela é uma pessoa cristã, ela não pediu sabedoria e orientação a Deus para poder saber se aquela pessoa era a melhor pessoa pra ela?[/quote']

Tá,  pode ser meio off e ser visto como conversa de comadre, mas sou a única solteira no meu trampo. Minhas colegas tem cerca de 10, 15, 20 anos de casamento.

O que elas dizem é que, após o casamento tiveram dificuldade em reconhecer nos maridos, o homem com quem elas namoraram... aff!

 
3) ...Se ela diz que a única razão que eu tenho para me separar é o adultério, é pq Deus auxilia e transforma o casal em todas as outras situações imagináveis. Se eu não crer nisso, que Deus é capaz de transformar vidas e mudá-las, minha fé é morta. Afinal, de que adianta acreditar que Ele é capaz de ressuscitar os mortos mas duvidar que Ele é capaz de restaurar casamentos?

 

Seguindo seu raciocínio, então,  uma mulher pode se casar com um homem violento tendo fé de que Deus o transformará.

 
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Tá,  pode ser meio off e ser visto como conversa de comadre, mas sou a única solteira no meu trampo. Minhas colegas tem cerca de 10, 15, 20 anos de casamento.

O que elas dizem é que, após o casamento tiveram dificuldade em reconhecer nos maridos, o homem com quem elas namoraram... aff!
[/quote']

 

Então elas nunca conheceram de fato os homens com quem se relacionaram antes de casar.

 

Seguindo seu raciocínio, então,  uma mulher pode se casar com um homem violento tendo fé de que Deus o transformará.
[/quote']

 

Errado. Se a mulher casa com o cara, sabendo que ele é violento e o faz achando que Deus o transformará, ela estará entregue à própria sorte. Deus possibilitou a ela conhecer a natureza violenta do cara durante o namoro. Ela casou pq quis. Agora aguenta. Deus não fará por você aquilo que você mesmo tem condições de fazer.

 

O raciocínio a que me referi se aplica somente ao caso RARO da mulher cristã que casa, conhecendo bem o cara e descobre após o casamento que ele é violento. Aí sim ela deposita todas as suas fichas em Deus que tem o poder sim de transformar o cara, se Ele quiser.
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Veja' date=' é VOCÊ quem não vê problema. Do texto, você depreende que há espaço pra isso. Mas o texto não fala sobre novo casamento. Jesus respondeu a pergunta dos fariseus (quando pode haver divórcio?) e aproveitou para dar uma outra resposta de bonus: um outro tipo de adultério que os caras nem sequer imaginavam que existia.

 

Estamos diante da situação que coloquei acima: vai da consciência de cada um. Mas não queira dizer que a Bíblia autoriza isso expressamente. O texto não fala de novo casamento, fala de divórcio e adultério

[/quote']

Sim,é exatamente isso.

Eu conheço apenas duas situações onde a bíblia permita um novo casamento. 1) Morte' date=' 2) Falso casamento. Entende-se por falso casamento, aqueles onde o casal tem um certo grau de parentesco, tornando-se uma relação incestuosa. Isso era comum entre os pagãos, que em muitos casos se convertiam para o cristianismo e se casavam novamente por causa disso, já que a bíblia é contra esse tipo de relação. Existe também o caso de concubinatos permitindo romper a relação, para outro casamento. E mesmo no caso de fornicação, ainda não encontrei base para validar um novo casamento (e mesmo assim para a parte "inocente". O adultero não pode ser casar.), mas apenas separação (desquite) e nesse caso tenho dúvida apenas se com isso ambos estão livres para ter uma relação com outra pessoa. Creio que sim, mas não podem se casar novamente. De qualquer forma, o divórcio que permita um novo casamento no caso de fornicação (ou prostituição), creio estar no contexto de falso casamento conforme comentei acima.

[/quote']

Vou te fazer uma perguntinha básica que já me faz pensar a um tempão.

A mulher ou o homem casa com alguém,ok.Aí o conjuge morre e ele casa com outra pessoa.OK.

Aí eles vão para o paraíso,com quem esse homem ou mulher deve ficar?Com o quer havia casado antes(que no caso estará lá tb) ou com o novo conjuge?

 

É claro' date=' é claro... 06.gif

[/quote']

Não precisa começar denovo né?

Existe uma ENORME diferença entre tradição romana e entre tradição da RELIGIÃO pagã.Espero que tenha entendido.03

-------

É importante lembrar que a bíblia não é contra divórcio.Ninguém ficará numa condição pecaminosa se se divorciar.O problema que esta envolvido aqui é um novo casamento.

Logo,a mulher que tem um marido violento pode se divorciar tranquilamente.Só não pode é casar com outra pessoa,mas pode se casar novamente com esse marido,por exemplo.

Só que esta questão leva a uma outra.Se você se separa estará colocando o outro numa condição delicada.E,caso ele se relacione com alguém,a culpa pelo pecado dele cairá sobre você.

Como Jesus falou,se não suportar estar normas,não case03
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É importante lembrar que a bíblia não é contra divórcio.Ninguém ficará numa condição pecaminosa se se divorciar.

 

Só um comentáriozinho aqui: se as razões para o divórcio biblico são apenas duas (adultério e cônjuge descrente que quer se separar) será que as outras razões pelas quais um casal se separa não os deixam numa condição pecaminosa?

 

Logo' date='a mulher que tem um marido violento pode se divorciar tranquilamente.[/quote']

 

Onde a Bíblia autoriza a mulher a se separar em caso de ter um marido violento?
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Vou te fazer uma perguntinha básica que já me faz pensar a um tempão.

A mulher ou o homem casa com alguém' date='ok.Aí o conjuge morre e ele casa com outra pessoa.OK.

Aí eles vão para o paraíso,com quem esse homem ou mulher deve

ficar?Com o quer havia casado antes(que no caso estará lá tb) ou com o

novo conjuge?

[/quote']

 

Após a morte, marido e mulher deixam de ser cônjuges, já que a lei do matrimônio é válida apenas enquanto vivos na terra. "Romanos,

7:1. Ignorais, irmãos (falo aos que têm conhecimentos jurídicos), que a

lei só tem domínio sobre o homem durante o tempo que vive?". Veja Mateus 22:30 e Lucas 20:27,38

Mateus, 22

 

24.   

Mestre, Moisés disse: Se um homem morrer sem filhos, seu irmão case-se

com a sua viúva e dê-lhe assim uma posteridade (Dt 25,5).

25.    Ora, havia entre nós sete irmãos. O primeiro casou-se e morreu. Como não tinha filhos, deixou sua mulher ao seu irmão.

26.    O mesmo sucedeu ao segundo, depois ao terceiro, até o sétimo.

27.    Por sua vez, depois deles todos, morreu também a mulher.

28.    Na ressurreição, de qual dos sete será a mulher, uma vez que todos a tiveram?

29.    Respondeu-lhes Jesus: Errais, não compreendendo as Escrituras nem o poder de Deus.

30.    Na ressurreição, os homens não terão mulheres nem as mulheres, maridos; mas serão como os anjos de Deus no céu.

 

-THX-2008-08-22 00:16:46

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Só um comentáriozinho aqui: se as razões para o divórcio biblico são apenas duas (adultério e cônjuge descrente que quer se separar) será que as outras razões pelas quais um casal se separa não os deixam numa condição pecaminosa?

Jesus falou que a pessoa que se separa e DEPOIS se relaciona com outra pessoa é que esta cometendo adultério.

Logo' date='uma pessoa que se separa e não se relaciona com outra pessoas,não esta cometendo adultério.Logo,não esta numa condição pecaminosa.

Onde a Bíblia autoriza a mulher a se separar em caso de ter um marido violento?

Jesus em momento algum proibiu o divórcio.Apenas falou que quem se divorcia,a não ser pelo que já foi falado,não pode se relacionar com outra pessoa.

Porém,pode se separar e apenas ficar só.

Na ressurreição' date=' os homens não terão mulheres nem as mulheres, maridos; mas serão como os anjos de Deus no céu.

[/quote']

Sim,exato.

Porém,e para os que vão passar para o paraíso com vida?
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Jesus falou que a pessoa que se separa e DEPOIS se relaciona com outra pessoa é que esta cometendo adultério.

Logo' date='uma pessoa que se separa e não se relaciona com outra pessoas,não esta cometendo adultério.Logo,não esta numa condição pecaminosa.
[/quote']

 

O raciocínio TJ é algo espantoso mesmo... 06

 

O adultério é o ÚNICO pecado que uma pessoa casada ou divorciada pode cometer?

 

Releia os dois textos de Mateus em que Jesus fala sobre o assunto.

 

Jesus em momento algum proibiu o divórcio.Apenas falou que quem se divorcia' date='a não ser pelo que já foi falado,não pode se relacionar com outra pessoa.

Porém,pode se separar e apenas ficar só.
[/quote']

 

Idem acima, releia os textos postados. Utilize de exege e sintaxe (que, penso, vc estudou na escola) e você vai perceber que Jesus fala MUITO mais do que simples cometimento de adultério.
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Jesus em momento algum proibiu o divórcio.Apenas falou que quem se divorcia' date='a não ser pelo que já foi falado,não pode se relacionar com outra pessoa.
Porém,pode se separar e apenas ficar
[/quote']
Vale lembrar que o divórcio não deveria acontecer, porém como somos pecadores por natureza, Deus já sabe que isso seria praticamente impossível.. De qualquer forma, em Malaquias 2:16, fica claro o que Deus acha do divórcio "Malaquias 2:16   Pois eu detesto o divórcio, diz o Senhor Deus de Israel ".


Sim' date='exato.
Porém,e para os que vão passar para o paraíso com vida
[/quote']
É exatamente isso que o texto diz.. Ou você acha que no Paraíso será como na terra, com o mesmo relacionamento para gerar filhos etc.?
-THX-2008-08-22 13:25:26
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Seguindo seu raciocínio, então,  uma mulher pode se casar com um homem violento tendo fé de que Deus o transformará.

 

Errado. Se a mulher casa com o cara, sabendo que ele é violento e o faz achando que Deus o transformará, ela estará entregue à própria sorte. Deus possibilitou a ela conhecer a natureza violenta do cara durante o namoro. Ela casou pq quis. Agora aguenta. Deus não fará por você aquilo que você mesmo tem condições de fazer.

 

O raciocínio a que me referi se aplica somente ao caso RARO da mulher cristã que casa, conhecendo bem o cara e descobre após o casamento que ele é violento. Aí sim ela deposita todas as suas fichas em Deus que tem o poder sim de transformar o cara, se Ele quiser.

 

Embora tenhamos fé nossos sentimentos podem nos pregar peças e a gente não conseguir ver o que precisa ser visto ou o que Deus nos mostra.

 

Tu mesmo D, um dia postou falando de uma situação em que uma mulher ( não se se era sua parente) foi buscada não muito gentilmente na igreja pelo marido 17 .

 

Um Deus, de suprema inteligencia, não quereria que a gente fosse feliz, invés d suportar uma situação, até de risco?

Há muita condenações na bíblia, mas há tb, por ela toda mnsg de tolerância p/ os que não conseguem segui-la ainda, embora tenha esta intenção.

 

 
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Embora tenhamos fé nossos sentimentos podem nos pregar peças e a gente não conseguir ver o que precisa ser visto ou o que Deus nos mostra.
[/quote']

 

Por isso que a dependência de Deus é ordem primária em absolutamente TUDO o que você faz. Tente viver baseado somente em suas convicções e sentimentos e você só vai conseguir dor de cabeça.

 

Tu mesmo D, um dia postou falando de uma situação em que uma mulher ( não se se era sua parente) foi buscada não muito gentilmente na igreja pelo marido 17 .
[/quote']

 

Não entendi a aplicação do exemplo ao que estamos discutindo.

 

Um Deus' date=' de suprema inteligencia, não quereria que a gente fosse feliz, invés d suportar uma situação, até de risco?
[/quote']

 

Deus quer que você seja feliz. Mas Ele também permite que você sofra as consequências dos seus atos para você aprender. O que Deus oferece em uma situação dessas é o consolo e paz de espírito incomparáveis e não resolução de problemas que VOCÊ criou.

 

Como um Pai amoroso que Ele é, ele RESPEITA as decisões de sua criação, mesmo quando essas decisões levam a cria para um caminho de dor e sofrimento.

 

Há muita condenações na bíblia' date=' mas há tb, por ela toda mnsg de tolerância p/ os que não conseguem segui-la ainda, embora tenha esta intenção.
[/quote']

 

Onde essas "mensagens de tolerância" se aplicam ao que estamos discutindo?
Dr. Calvin2008-08-22 14:09:34
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Isso já deve ter sido discutido aqui , mas não sei o que foi dito : Não existe salvação fora do caminho de Jesus , certo ? E uma pessoa nascida numa ilha deserta que nunca ouviu falar em cristianismo ? não tem salvação ?

 

Pergunta 2 : Os judeus foram o povo escolhido de Deus . Ao não aceitarem Jesus como o verdadeiro Messias eles perdem essa condição ? Terão eles salvação ?

 

 
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Isso já deve ter sido discutido aqui ' date=' mas não sei o que foi dito : Não existe salvação fora do caminho de Jesus , certo ? E uma pessoa nascida numa ilha deserta que nunca ouviu falar em cristianismo ? não tem salvação ? [/quote']

 

Piece of cake: Romanos 1:20:

 

20

Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder como a sua divindade, se entendem e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles [os homens] fiquem inescusáveis;

 

 

 

Pergunta 2 : Os judeus foram o povo escolhido de Deus . Ao não aceitarem Jesus como o verdadeiro Messias eles perdem essa condição ? Terão eles salvação ?

 

Eu entendo que os judeus foram o povo escolhido para Deus se revelar na pessoa de Cristo por eles. Porque? Ao que parece, os judeus tinham uma tendência maior a serem fiéis a Deus, sem se desviarem. Desde o início o plano de salvação era para toda a humanidade. Os judeus simplesmente foram o "canal de acesso" para que este plano pudesse ser executado.

 

E justamente por eles terem conhecido a Cristo e convivido diretamente com ele, se morrerem negando a Cristo, serão condenados.
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Isso já deve ter sido discutido aqui ' date=' mas não sei o que foi dito : Não existe salvação fora do caminho de Jesus , certo ? E uma pessoa nascida numa ilha deserta que nunca ouviu falar em cristianismo ? não tem salvação ?

[/quote']

 

Pode parecer injustiça, mas existe condenação para quem nunca ouviu a palavra de Deus. "Provérbios 16:4   O Senhor fez tudo para um fim; sim, até o ímpio para o dia do mal." ou então "Mateus 20:15   Não me é lícito fazer o que quero do que é meu? Ou é mau o teu olho porque eu sou bom?"
-THX-2008-08-22 17:21:04
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Imaginei que as respostas seriam mais ou menos nesse sentido .

Valeu

 

 

 

Só a título de curiosidade. Para o Islã, os judeus e cristãos são fiéis de segunda categoria, mas ainda sim são fiéis. Eles recebem o tratamento dúbio, de negarem a mensagem divina e de a ter recebido parcialmente, recusando a "última parte" e por terem corrompido parte da mensagem divina. Mas mesmo assim, os "povos do livro" possuem dignidade perante a Deus.

 

 

Quanto a questão daqueles que vieram antes de Cristo (e as crianças não batizadas), houve uma imensa discussão, ao longo da história do cristianismo, de como ficariam a situação destas pessoas. E as soluções variaram ao longo do tempo e região, como podemos ver a existência do Limbo.
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King' date='

 

Faz sentido mesmo.Vou dar uma olhada sobre esse ritual de casamento atual e ver qual a base existente.

 

 

 

Por que,veja bem.Existe ritual pagão e ritual pagão.Ou seja,aquele que é apenas um costume dos Romanos e aqueles que eram costumes que envolviam a adoração a certo Deus.Aí,neste caso,caímos em idolatria.Como no caso do Natal.[/quote']

 

 

 

Ok. Vou na sua idéia. Costume pagão ou apenas costume? Fui procurar:

 

 

 

A ritualística do casamento ocidental contemporâneo não é uma invenção cristã como muitos podem pensar. Entre os romanos “o casamento é, pois para moça, um ato de muita gravidade, e não é menos para o esposo”. (COULANGES, 2002:46). Há muito através de relatos de Historiadores antigos ou modernos como Fustel de Coulanges, percebemos a importância da intituição do casamento na cultura romana. Segundo Coulanges, essa foi a primeira instituição estabelecida pela religião doméstica. Entretanto, essa seria a visão que temos do casamento na antiguidade? Ou sua interpretação moderna costuma romantiza-la e simplifica-la diante de seu significado no tempo? Diante de questionamentos assim, no presente artigo buscamos analisar o fundamento e o significado desse ritual no mundo romano, através dos discursos de Fustel de Coulanges[1], Eva Cantarella[2] e Ovídio[3].

 

1. O casamento romano

 

O casamento romano foi conceituado de duas formas tradicionalmente. Para o historidor romântico Fustel de Coulanges em seu “A Cidade Antiga”, casar era antes de tudo um ato religioso, “era a cerimônia sagrada”, que servia para iniciar a jovem esposa no culto doméstico do esposo, o qual iria seguir daquele momento em diante. Dessa forma, o casamento romano seria um ritual de ordenação para a futura sacerdotiza do lar.

 

Notemos que esta religião do lar e dos antepassados, transmitindo-se de varão para varão, não pertenceu exclusivamente ao homem, pois a mulher também tomava parte no culto. Como filha, a mulher assistia aos atos religiosos do pai; depois de casada, aos do marido. Só por isto podemos avaliar o caráter essencial do matrimônio entre os antigos. (Coulanges, 2002:46).

 

Assim, conforme o historiador, a moça após casada abandonava os segredos da religião de seu pai, para aprender e sacrificar aos manes[4] do marido. Portanto, percebemos que o casamento entre os romanos, segundo Coulanges, não se constituia enquanto um ato de expressão de amor, mas, religioso. Entre os historiadores da antiguidade romana foi comum designar o casamento com palavras como telos, que significava cerimônia sagrada, ao invés de gamos seu nome peculiar.

 

A cerimônia do casamento pertencia a religião doméstica, não era celebrada perante Júpiter, ou Juno, mas diante do deus doméstico, o qual presidia o ritual. Somente posteriormente, em meados da República, quando a religião do templo se tornou preponderante, os romanos passaram a dividir o casamento em dois momentos : primeiro sacrifiava-se aos deuses no templo, cerimônia que foi chamada de prelúdios do casamento e depois realizavam-se as cerimônias diante do lar doméstico. Essa cerimônia dividia-se em três atos: traditio, deductio in domum, confarreatio.

 

O primeiro ato era a traditio, a tradição de desvinculação da jovem do lar paterno, realizada pelo pai, que como proprietário do culto doméstico, era o único que tinha poder para desfazer sua vinculação. Nesse ato a jovem deixava a casa do pai.

 

A deductio in domum concistia no cortejo em que o marido conduz a jovem a sua nova casa, nessa lhe apresente o fogo sagrado, símbolo da dividade doméstica, e a água lustral fundamental em todos os rituais sagrados. Antes de entrar na casa definitivamete, o esposo devia tomar a jovem nos braços simulando o rapto, de forma que atravesse a soleira da porta sem que seus pés a incostem.

 

No terceiro momento, o confarreatio, a esposa era levada diante do fogo, ao redor do qual deveriam estar todos os deuses domésticos e as imagens dos antepassados. Alí fazem um sacrifício, a libação e pronunciam orações. Perante o “testemunho” dos deuses e dos antepassados, esposo e esposa consagravam a união quando consumiam o bolo de flor de farinha e recitavam orações, e a partir desse instante uniam-se no mesm culto. A mulher casada ocupava o lugar de “filha de seu marido”, filiae loco, no dizer dos juriconsultos, pois passava a pertencer totalmente ao seu esposo. Na figura nº1 podemos obsevar a representação do momento em que os noivos partiriam o pão.

 

Conforme analisado por Fustel de Coulanges, o casamento romano não concistia em um ritual único. Mas, em um conjunto trino de atitudes da noiva e do noivo. O cinema em muito reelaborou essa imagem do casamento em Roma, conforme podemos observar na imagem nº2, cena do filme Nero, na qual o pai da noiva, imperador Claudio, partiu o bolo de flor de farinha e entregou seus pedaços aos noivos, conforme a figura nº2.

 

Após o fim desse conjunto ritualístico a mulher casada, segundo Coulanges, passava a participar da religião do marido. Mas, essa era a única forma de constituição do casamento? Claro que não, também existia a união por usus[5] e por coemptio[6], as quais o direito romano cedo permitiu a dissolução, enquanto que o divórcio do casamento religioso sempre foi mais dificultado. Para esse, entre os romanos, era necessária nova cerimônia ao redor do fogo sagrado, diante de testemunhas familiares e de um sacerdote, na qual esposo e esposa rejeitavam o bolo de flor de farinha que os unira.

 

Entretanto, em uma segunda conceituação, o casamento é apresentado como um ritual feminino de passagem para a vida “adulta”. A Historiadora Eva Cantarella, em sua obra “Pasado próximo: Mujeres romanas de Tácita a Sulpícia, argumentou que as pesquisas arqueológicas de Lavínio apontam para a possibilidade que tenha existido um momento na História romana em que as núpcias identificassem-se com o rito de passagem da infância para a puberdade[7].

 

Diante dessas duas conceituações é inegavel o caráter ritualístico da cerimônia do casamento, no entanto, ao contrário da constante romantização das relações apresentada pelo cinema, precisamos levar em conta que o casamento, segundo Coulanges, não se desvinula para os romanos de sua religião e “Esta religião ensinou ao homem que a união conjugal é bem mais que relação de sexos ou afeto passageiro, unindo os dois esposos pelo laço poderoso do mesmo culto e das mesmas crenças”. (COULANGES, 2002:52). Sendo assim, antes de um ato de amor era um ritual divino e tradicional que visava a continuidade e a manutenção da religião doméstica.

 

Entretanto, poderíamos questionar: O casamento como ritual anulava as relações amorosas? Claro que a resposta é não. Historicamente seria difícil tal afirmação, no entanto, em Ovídio, Arte de Amar, temos a conceituação do amor romano como aquele que desemboca no sexo, conforme nos afirmou o professor Harry Bellomo. Para o romano, o conceito de amor, platônico, contemplativo era inexistente. Segundo Bellomo, “Para os romanos o amor é um sentimento muito forte, muito poderoso, eles não descartavam o sentimento, mas o importante era o sexo”. (BELLOMO, 2006:158). Essa conceituação se distancia da proposta de amor cristão que de forma independente se completa no ato sexual. Como testemunharam a obra de Ovídio e muitos murais de Pompéia, a complexificação das relações homem/mulher pelo amor eram descartadas pelo romano em prol de uma vida prática de prazeres. Dessa forma, o casamento não era a materialização do amor, mas, a perpetuação do rito religioso e da espécie.

 

 

 

fonte: http://historiaantiquamediiaevi.blogspot.com/2008/05/matos-jlia-silveira-amor-casamento-e.html

 

 

 

*Antes que você me diga que eu fico criticando os blogs enquanto os leio, o texto tem uma boa biografia depois, é só olhar no site. 03.gif

 

 

 

O texto deixa claro de como o casamento era uma cerimônia extremamente religiosa na Roma Antiga. O bolo de casamento, as testemunhas, a lua de mel, a aliança.

 

 

 

Assim, se nós fazemos estas coisas, no seu raciocínio estamos caindo em idolatria.

 

 

 

Fique atento. O paganismo está escondido por aí 03.gif

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Tu mesmo D, um dia postou falando de uma situação em que uma mulher ( não se se era sua parente) foi buscada não muito gentilmente na igreja pelo marido 17 .[/quote']

 

Não entendi a aplicação do exemplo ao que estamos discutindo.

 ... 

 

Como um Pai amoroso que Ele é, ele RESPEITA as decisões de sua criação, mesmo quando essas decisões levam a cria para um caminho de dor e sofrimento.

 

Há muita condenações na bíblia, mas há tb, por ela toda mnsg de tolerância p/ os que não conseguem segui-la ainda, embora tenha esta intenção.

 

By D:

Onde essas "mensagens de tolerância" se aplicam ao que estamos discutindo? 

 

Sobre sua parente, quis dizer que ela, supostamente sendo uma cristão teria pedido orientação a Deus sobre a escolha do marido e no entanto este não parece bom ou não transformado... aff! 17

 

Sobre tolerância, quis dizer que um Deus de infinita misericóridia seria tolerante com os que ainda não conseguissem discernir os sinais que Ele nos envia.

 

Anyway, tu já respondeu  num parágrafo acima.

Talvez a gente sofra pq sendo imperfeitos, a nossa vontade nem sempre bata com a de Deus.

 

Tipo, Deus nos dá o que precisamos e não o que desejamos.

 
MariaShy2008-08-24 09:22:02
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