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X3 - Tópico Oficial


superchock
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eu acho que esse gancho pra um X4 tem possibilidade:

 

 

 

 

 

 

 

u_xmen390.jpg

 

de ser adaptada a Saga do Vírus legado

 

 

 

 

x-men127.jpg

e a Saga do Proteus

 

 

 

 

 

já que ambas se passam na Ilha Muir e em ambas a Moira aparece

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

cinéfilo2006-5-24 18:6:39

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Putz... uhahuahuahua

Hugh Jackman apimenta relação conjugal com Wolverine

SÃO PAULO - O ator Hugh Jackman disse que sua esposa faz com ele vista seu figurino de Wolverine no quarto do casal para esquentar a vida amorosa.

O ator australiano afirmou que Deborra-Lee Furness não deixou que ele se livrasse da roupa depois do término das gravações do terceiro filme dos X-Men.

“Eu me sinto um pouco bobo naquele figurino, mas, acredite em mim, minha esposa gosta muito, muito dele", disse o ator ao "Contact Music".

Segundo Jackman, os produtores de X-men terão de criar um novo figurino para o próximo filme. "Deborra não deixa eu abrir mão do atual”, contou.

Fonte: ultimosegundo.com.br

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 Desculpe, Dook, mas 61% de aprovação não me parece que a coisa "não tá boa"... O negócio tá é feio pro lado do CDV (23%).  

 Além do mais, ainda tá cedo pra avaliarmos o "tomatômetro", visto que não foram feitas nem 10% do total de críticas validas por lá.

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Putz... uhahuahuahua

Hugh Jackman apimenta relação conjugal com Wolverine

SÃO PAULO - O ator Hugh Jackman disse que sua esposa faz com ele vista seu figurino de Wolverine no quarto do casal para esquentar a vida amorosa.

O ator australiano afirmou que Deborra-Lee Furness não deixou que ele se livrasse da roupa depois do término das gravações do terceiro filme dos X-Men.

“Eu me sinto um pouco bobo naquele figurino' date=' mas, acredite em mim, minha esposa gosta muito, muito dele", disse o ator ao "Contact Music".

Segundo Jackman, os produtores de X-men terão de criar um novo figurino para o próximo filme. "Deborra não deixa eu abrir mão do atual”, contou.

Fonte: ultimosegundo.com.br

[/quote']

N era ele q deu em cima da sabrina??? eu vi no panicosmiley36.gifsmiley36.gifsmiley36.gif

 

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Putz... uhahuahuahua

Hugh Jackman apimenta relação conjugal com Wolverine

SÃO PAULO - O ator Hugh Jackman disse que sua esposa faz com ele vista seu figurino de Wolverine no quarto do casal para esquentar a vida amorosa.

O ator australiano afirmou que Deborra-Lee Furness não deixou que ele se livrasse da roupa depois do término das gravações do terceiro filme dos X-Men.

“Eu me sinto um pouco bobo naquele figurino' date=' mas, acredite em mim, minha esposa gosta muito, muito dele", disse o ator ao "Contact Music".

Segundo Jackman, os produtores de X-men terão de criar um novo figurino para o próximo filme. "Deborra não deixa eu abrir mão do atual”, contou.

Fonte: ultimosegundo.com.br

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N era ele q deu em cima da sabrina??? eu vi no panicosmiley36.gifsmiley36.gifsmiley36.gif

Mas a Sabrina não saiu do Pânico????Confuso

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Putz... uhahuahuahua

Hugh Jackman apimenta relação conjugal com Wolverine

SÃO PAULO - O ator Hugh Jackman disse que sua esposa faz com ele vista seu figurino de Wolverine no quarto do casal para esquentar a vida amorosa.

O ator australiano afirmou que Deborra-Lee Furness não deixou que ele se livrasse da roupa depois do término das gravações do terceiro filme dos X-Men.

“Eu me sinto um pouco bobo naquele figurino' date=' mas, acredite em mim, minha esposa gosta muito, muito dele", disse o ator ao "Contact Music".

Segundo Jackman, os produtores de X-men terão de criar um novo figurino para o próximo filme. "Deborra não deixa eu abrir mão do atual”, contou.

Fonte: ultimosegundo.com.br

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N era ele q deu em cima da sabrina??? eu vi no panicosmiley36.gifsmiley36.gifsmiley36.gif

Mas a Sabrina não saiu do Pânico????Confuso

ela tava fazendo umas reportagens especiais internacionais entrevistou halle barry, Hugh Jackman ele ate mandou flores pra ela, passou a mao na coxa dela, cara foi hilario ela tentando falar ingles com elesmiley36.gif

 

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É ruim... fico sentado no cinema e só saio depois de ver o tudo!! Paguei!! Quero ver me tirarem!!

 

 

 

Vai fundo. Mas eu que não vou dar xilique no cinema só por causa de uma ceninha. Sacanagem do diretor, devia colocar no finalzinho mesmo, ao invés de nos obrigar a aguentar os chatíssimos créditos.

 

 

 

Obs. Hmmm, tá todo mundo gostando. Minhas expectativas estão crescendo um pouco. Tomara que seja bom mesmo.

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Trecho de uma Crítica publicada no jornal "Estado de Minas", hoje (25/05):   

"O novo postulante ao título de maior sucesso da temporada de verão norte-americana é um peso pesado. Nos quadrinhos, os X-Men se tornaram tão populares que têm suas história contadas em diversas revistas mensais nos Estados Unidos, a maioria destinada a histórias solo das personagens mais importantes e a subgrupos ou equipes aparentadas a eles. No cinema, os dois primeiros filmes da série faturaram, em todo o mundo, US$ 700 milhões. Com um detalhe: ao contrário do que ocorre com a maioria das continuações, o segundo teve público e bilheteria bem maiores que o do primeiro.

Na sexta-feira, o público vai encontrar o melhor filme dos três produzidos até agora. X-Men – O confronto final continua o processo de humanização das personagens iniciado na obra anterior. Faz isso sem perder a tensão necessária à sua narrativa carregada de ação, ou o show permanente de efeitos visuais. Consegue lidar com uma quantidade grande de personagens sem se tornar confuso nem relegar a segundo plano os dramas individuais. Opta por mostrar uma verdadeira guerra em sua história sobre a luta de mutantes, liderados por Magneto, contra um tratamento que pode “curar” os genes mutantes. Nesse caminho, SPOILER não tem pudor em apresentar baixas – inclusive entre as personagens principais. E ao lidar com a carnificina, tem o cuidado, bem adequado aos dias de hoje, de mostrar o que está por trás dela, tanto em termos de jogo político quanto de realidade social. Em resumo, é o filme dos X-Men para os dias de hoje, menos inocentes e altruístas que o ano 2000, quando foi lançado o primeiro capítulo da série. "

The Deadman2006-5-25 9:45:1
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 Desculpe' date=' Dook, mas 61% de aprovação não me parece que a coisa "não tá boa"... O negócio tá é feio pro lado do CDV (23%).  

 Além do mais, ainda tá cedo pra avaliarmos o "tomatômetro", visto que não foram feitas nem 10% do total de críticas validas por lá.

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Dead..legal tua criticasmiley32.gif..Pô, essa deixa da "camisa com fator de cura" do Wolverine foi dosesmiley5.gif.. algo tao imperdoável qto o gato místico de "Mulher-Gato", mas q vou tentar esquecer durante a projeção da película..smiley36.gif

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 Saiu a crítica do Omelete. Pelo que dá pra entender acharam o filme BOM, mas esperavam mais... 

   http://www.omelete.com.br/cinema/artigos/base_para_artigos.a sp?artigo=3159

 De todo modo, ressaltaram mais os aspectos positivos do que negativos. 

 Entretanto, preciso repensar o filme pra ver se concordo com os "porém" existentes...

  

The Deadman2006-5-25 18:59:33
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X-Men: O confronto final

programacao_ic.gif

 

compre_ingresso_ic.gif

Por

Érico Borgo

 

25/5/2006

 

envie_amigo.gif

 

poster_nac.jpg

trailersp.jpg

 

Trailer

 

Teaser

X-Men:

O confronto final

 

X-Men: The last stand

 

EUA, 2006

 

Ação/Ficção - 104 min

Direção:

Brett Ratner

 

Roteiro: Simon Kinberg e Zak Penn

 

 

 

Elenco: Hugh

Jackman, Halle Berry, Ian McKellen, Famke Janssen, Anna Paquin,

Kelsey Grammer, Rebecca Romijn, James Marsden, Shawn Ashmore, Vinnie

Jones, Aaron Stanford, Patrick Stewart, Ben Foster, Dania Ramirez,

Olivia Williams, Daniel Cudmore, Ellen Page, Michael Murphy, Shohreh

Aghdashloo, Cameron Bright, Bill Duke, Josef Sommer

 

a76.jpg

a79.jpg

a78.jpg

a80.jpg

a81.jpg

Muito barulho ecoou pela Internet quando Bryan

Singer anunciou que faria Superman - O retorno

e não voltaria para o terceiro capítulo da cinessérie X-Men,

franquia que ele estabeleceu como uma das melhores de super-heróis no

cinema. E o barulho ganhou ainda mais potência quando o nome do substituto

definitivo (depois de uma breve passagem de Matthew Vaughn pelo projeto) foi

anunciado: Brett Ratner, mais conhecido pelos filmes A

hora do rush. As coisas se acalmaram apenas mais tarde, quando o diretor

deu aos fãs o que eles queriam: nomes e mais nomes de mutantes que figurariam

no filme, fotos decentes da produção, toneladas de referências

à mitologia dos X-Men e bons vídeos. Mas ainda restava a dúvida

se o desacreditado sujeito conseguiria continuar a série com a competência

dos primeiros longas, filmes geralmente apreciados até pelos críticos

mais ranzinzas.

E não é que Ratner foi um Bryan

Singer razoável?

(1) - Sem estrelismos ou crise de identidade, em X-Men:

O confronto final (X-Men: The last stand, 2005) o diretor abraçou a cartilha deixada

pelo antecessor e seguiu à risca o visual estabelecido e já conceituado

da série. Claro que a mediana expectativa pela produção

ajudou, afinal, não há momento algum em X3 que tenha

a sagacidade da fuga de Magneto da prisão em X2, por exemplo,

mas a premissa básica da trama escrita por Simon Kinberg e Zak

Penn é tão bacana que ficaria difícil estragá-la.

Sai o cérebro, entram os punhos.

(2) - A história tem como inspiração

duas excepcionais fases dos quadrinhos da Marvel, a famosa "Saga da Fênix

Negra" e o arco de estréia de Joss Whedon (Buffy) à

frente do gibi Surpreendentes X-Men. Mas não espere fidelidade

ao material adicional. Idéias são meramente pinçadas das

duas e misturadas, tendo como único critério a diversão

(a própria duração da fita já deixa claro isso:

apenas 104 minutos, quase meia-hora a menos que o anterior). Nada de muito filosófico

ou que dê margens a discussões como os embates de Charles

Xavier (Patrick Stewart) e Magneto (Ian McKellen)

nos primeiros filmes. (3) - Em X-Men 3 é tudo mais contrastante e

o vilão mutante é menos cinza, tratado como um Osama Bin Laden

superpoderoso (com direito a vídeos caseiros para redes de TV), o que

tira grande parte de sua força.

O excesso de personagens nessa curta duração

também incomoda, como era temido. A necessidade de atenção

da oscarizada Halle Berry e sua Tempestade

tira espaço de dois outros que poderiam ter sido muito melhor trabalhados.

O Anjo (Ben Foster) é um deles. Egresso

da telessérie A sete palmos, o ator que o interpreta rouba a

cena em todas as seqüências em que surge com as longas asas do personagem,

porém nada faz de útil! Tremendo desperdício de potencial.

Outros, como Homem de Gelo (Shawn Ashmore),

Vampira (Anna Pakin), Kitty Pryde

(Ellen Page) e Colossus (Daniel Cudmore)

também ficam devendo. Sem falar no Ciclope (James

Marsden), que mal aparece. (4) - Mais sorte tiveram outros novos mutantes,

o Fera (Kelsey Grammer) e o Fanático

(Vinnie Jones). O primeiro tem tanta relevância à

trama quanto pêlos. Antigo X-Man, ele assume uma secretaria de assuntos

mutantes no governo e é o primeiro a se deparar com a grande ameaça

do filme, a "cura" mutante, um soro que elimina o gene X transformando

os homo superior em pessoas comuns. Já o outro, um mutante que

não pode ser parado depois que começa a se mover, é um

alívio cômico de meia tonelada que funciona muito bem nas telas.

Wolverine (Hugh Jackman), claro,

e Jean Grey (Famke Janssen) são os que menos sofrem

com a superpopulação. Há cenas de sobra para definir a

ameaça da revivida telepata e sua transformação na mais

poderosa força do planeta, a Fênix. (5) - Mesmo assim,

enquanto ele ocupa praticamente cada quadro da fita, ela ganha exposição

de verdade apenas quando está ao seu lado. Sozinha, fica a clara constatação

de que mesmo a poderosa ruiva não é capaz de enfrentar o furioso

Wolverine quando o assunto é popularidade. Mesmo que ela seja central

ao roteiro.

(6) - O grande trunfo de X-Men: O confronto final,

o ponto em que ele leva alguma vantagem sobre os demais, é o estabelecimento

da raça mutante como uma realidade social. Não mais um pequeno

grupo de párias isolados, agora eles formam uma comunidade. Organizam-se,

debatem, se reconhecem através de signos e gírias e lutam pelos

seus direitos. A metáfora dos filmes de Singer dessa forma segue forte,

avançando um longo passo. (7) - Se esse elemento tivesse sido mais explorado

e o diálogo fosse um pouco menos cartunesco (o filme veio das HQs mas

ainda assim é um filme), provavelmente esta terceira adaptação

rivalizaria com as demais em relevância. Dá vontade de mergulhar

mais profundamente nesse universo e conhecer melhor as personagens deixadas

de lado.

Não que a produção - que

encerra a primeira trilogia dos X-Men - seja ruim. Longe disso. No que tange

ao divertimento de fim de semana ela é extremamente bem-sucedida. A ação

é empolgante, adrenalizante, e os efeitos especiais estão incrivelmente

competentes para um filme que teve apenas 10 meses (!) do início das

filmagens ao lançamento. Prova disse é a cena do ataque final

de Magneto e seu exército à ilha de Alcatraz, uma fantástica

coreografia que já está entre as melhores que já saíram

das páginas da Marvel.

Com tantos altos e baixos, X-Men: O confronto

final não é uma quase unanimidade como os primeiros. Ao final

da própria sessão de imprensa, invadida por fãs fervorosos

de todas as cores e tamanhos, os comentários eram exaltados e - em sua

maioria - negativos, irritados com qualquer alteração aos 40 anos

de quadrinhos mutantes, sem se darem conta que nem os próprios gibis

levam a sério essa coisa toda. Morte, renascimento, mudança de

lados na guerra, de personalidade, de filiação... tudo isso é

parte da longa e instável história dos X-Men... se está

no gibi por que não pode estar também na tela?

 

(1) - Isso é muito bom para o filme... Mantendo-se fiel ao que foi moldado nos dois primeiros filmes, esse mantem a fidelidade interna da história, uma vez que foi desenvolvida praticamente uma nova história dos mutantes para o cinema, com direito até a alteração de perfis psicológicos dos personagens.

 

(2) - A falta de fidelidade aos quadrinhos é algo que foi recorrente nos filmes anteriores também... Um grande exemplo da completa falta de respeito dos roteiristas para com a história que deu base para o filme é justamente X-Men 2... Declaradamente inspirada na revista em quadrinho "Deus Ama, o Homem Mata", quase nada do que há no quadrinho é aproveitado no filme, sendo que tudo muda para chegar às telas, fazendo com que muitos fãs chiassem desesperadamente.

 

(3) - Essa mudança na estrutura de Magneto pode ser um tanto quanto complexa, mas não é impossível de ser feita, uma vez que a todo momento a atuação e a construção do personagem nos filmes anteriores davam a liberdade para que Magneto mostrasse uma veia de terrorista fanático.

 

(4) - O fato do Fera ser considerado um ex X-Men é algo que nos deixa muito felizes, dado que o Fera é um X-Men tradicional, que fez parte de uma das primeiras equipes do professor Xavier. Já o Fanático como um alívio cômico. Algo complicado de se engolir, uma vez que ele tem uma função muito importante dentro das histórias do X-Men e não é bem um babaca e boçal completo (isso meio que me lembra como foi tratado o Bane no filme Batman & Robin)

 

(5) - Esse excesso na valorização do personagem do Wolverine é algo que continuará nos filmes, infelizmente. A franquia, desde o início, foi montada como se fosse "Wolverine e seus amiguinhos super-poderosos". Já a Fênix não ser mostrada com toda a grandeza quanto ela merece, e ter de ser escorada em Wolverine é algo ruim para uma personagem tão grande.

 

(6) - Isso é simplesmente maravilhoso e devemos bater palmas para os roteiristas por essa iniciativa. Ver os mutantes surgindo como uma sociedade formada e atuante é algo que eu, particularmente, gostaria de ver desde o primeiro filme. E foi uma deixa do segundo filme. Dessa forma as dicussões e os embates ficam muito melhores e mais interessantes.

 

(7) - Acho, também, que um filme tem que se valer como uma filme. Contudo, a obra de inspiração desse em específico é um quadrinho, e elementos cartunescos presentes nele só o torna mais interessante e fiel a sua obra original. Batman Begins é recheado de elementos cartunescos, do início ao fim de sua projeção. Essa preocupação em mostrar características básicas dos quadrinhos no filme é muito bem vinda, ao meu ver.

sunderhus2006-5-25 22:12:51

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Critica do site A ARCA

 

X-MEN - O CONFRONTO FINAL: melhor do que o primeiro, pior do que o segundo
É divertidinho... e só. E isso é bem ruim pra um filme dos mutantes...
Por Emílio Elfo



AVISO 1: Não levante de sua poltrona quando os créditos começarem a rolar. Há mais uma cena, bem importante, quando os créditos acabam.

AVISO 2: Não, não fui muito com a cara de X-Men 3. Já aviso isso logo de começo. Ei, não me culpe por estar sendo extremamente sincero com você. Se você ir e gostar... ok! Afinal, cada um tem seu gosto, mas na minha humilde opinião, me senti decepcionado. Assista por sua própria conta e risco.

AVISO 3 (afinal, é o terceiro filme): Ao invés de seguir o esquema tradicional de uma crítica de cinema padrão, nós resolvemos contemplar as dúvidas e/ou comentários mais freqüentes postados pelos fãs em diversos sites e fóruns, brasileiros ou gringos, a respeito de "X-Men 3" - muitos meses antes da estréia.

:: "Do que trata a história, afinal? Ainda não entendi..."
Vou partir do princípio de que você já assistiu os outros filmes ou é leitor de quadrinhos, então vou pular a parte de quem são os X-Men, ok? Vamos lá: uma empresa farmacêutica que possui contrato com o governo dos EUA desenvolveu um agente químico que inibe o gene mutante. Trocando em miúdos, é uma "cura" para a mutação. Imediatamente, o governo acaba fazendo uso de tal material de forma livre, ou seja, cada mutante individualmente escolhe se quer ser curado ou não. Entretanto, a existência de tal composto enfurece Magneto (na pele de Sir Ian McKellen, mais uma vez engolindo qualquer um em cena), que junta um exército pra invadir o local de desenvolvimento da droga e simplesmente dizimar o que encontrar pela frente. Já os X-Men acreditam que a destruição de tal cura pode ser feita diplomaticamente, através de reuniões com os políticos. É aí que entra o Fera (com o ator Kelsey Grammer dando vida ao personagem. Note os olhos dele durante a interpretação), o "secretário para assuntos mutantes", que tenta ajudar os X-Men a resolver isso de forma pacífica. Paralelamente, o grupo acaba tendo que lidar também com a volta de Jean Grey (a maravilhosa Famke Janssem, assustadora), que tinha "morrido" no longa anterior. Porém, agora, devido a fatores complicadíssimos (explicações que não quero estragar pra quem quer ver a coisa toda), ela desenvolveu uma dupla personalidade. Sua segunda personalidade se auto-intitula "Fênix" e é a forma dela se libertar de qualquer controle, deixando seus poderes praticamente atingindo o nível de Deus (sim, não tô brincando). Conforme a coisa vai indo, os X-Men e o governo descobrem o plano de Magneto e tentam detê-lo. De um lado os X-Men e os mutantes que não querem ser curados. Do outro, Magneto e sua Irmandade de Mutantes, que abomina o conceito de cura. Simples assim.


:: "Como vai ficar o roteiro de Simon Kinberg e Zak Penn?"
Como posso dizer? Olha... o esquema ficou da seguinte forma: "Bem, temos uma cura, de que lado você vai ficar?". E os lados se formam, acontece um combate e... fim. Há coisas legais, de cair o queixo? Sim, há, mas são pequenas coisas, isoladas - e, que se você olhar a película como um todo, em uma aspecto geral, é um pouco decepcionante.

:: "Misturar a saga da Fênix com um pouco do material recente do Joss Whedon... Que escroto isso! Deixem só a Fênix e tá bom, não dá pra trabalhar com tanta trama paralela!"
Tanto é que a "Saga da Fênix" é meio que segundo plano diante da idéia toda do longa. Ela só ganha realmente importância, pra valer mesmo, no final. De resto, o que pega mesmo é o lance da cura. Magneto quer usar a Fênix com ferramenta pra acabar com a cura. É isso.

:: "Vai ser melhor do que X-Men 1 e X-Men 2?"

Deixa eu resumir... X1 nota 6,0. X2 nota 10,0. X3 nota 7,5. Já dá pra ter uma idéia?

:: "E a direção do Brett Ratner, hein? Duvido que ele consiga ser melhor do que o Bryan Singer..."
Sim e não. Se levar em consideração que é melhor que o primeiro e não chega aos pés do segundo, o filme tá na média. As cenas de ação são embasbacantes, há uma leve dose de humor, os atores estão muito bem, os efeitos especiais são espetaculares, mas pecou aonde não podia pecar, que é o roteiro. Roteiro, na minha opinião, é o principal de um filme. Primeiro o roteiro, depois a direção (afinal, uma produção é finalizada de acordo com a visão do diretor responsável), em seguida os atores e só depois, bem depois, os efeitos especiais. Tais efeitos são uma ferramenta para contar uma história e não o grande charme de um filme. Dependendo do projeto, há pouco ou muito efeito especial. Dependendo da temática de um longa, ele pede isso... ou não. X-Men 3 acaba sofrendo do mal de Star Wars - Episódio I: A Ameaça Fantasma. Ou seja, história nenhuma com trocentos milhões de efeitos pra se encher os olhos. A diferença básica entre os dois é que o Ratner é muito mais diretor do que o George Lucas.


:: "Nossa, mas tem personagens demais neste filme, não é? Vai ser uma confusão!"
Até não é confusão. É mais uma espécie de mal aproveitamento. É tanto personagem que a grande maioria recebeu pouquíssimo destaque. Esqueça uma participação maior do Colossus além do "arremesso especial". Esqueça o Anjo (o tal Ben Foster é um ótimo ator, sendo o problema,de roteiro). Ele praticamente não faz nada, sério mesmo. O único dos mutantes novos que ganhou grande destaque mesmo foi o Fera, com direito à antiga e esquecida expressão "Ai, minha santa Aquerupita!" e tudo mais. De resto, tu pode esquecer. Só vou contar um exemplo pra não estragar sua surpresa (mesmo porque o que vou contar não é spoiler nenhum): sabe a cena do trailer em que o Fanático (vá assistir a Snatch - Porcos e Diamantes se quiser ver realmente Vinnie Jones em plena forma) está correndo atrás da Kitty Pryde (muito boa a tal Ellen Page, aliás)? Então... em um dado momento do filme, ocorre o seguinte diálogo:

Pyro: Este é especial. Quando em ação, nada o detém. NADA!
Magneto: Qual o nome dele?
Pyro: Fanático.
Magneto: Vamos soltá-lo.

Voltamos à cena da perseguição. Fanático correndo. Kitty fugindo. Ela prende ele no chão. Ele se solta e continua correndo e quebrando paredes como se elas não existissem. Aí, de repente... TIM! (som de metal). O Fanático bateu contra uma parede de metal, caiu e desmaiou. E o filme continua.... e cadê ele? E o filme acaba e... cadê ele? Os créditos acabam e... cadê ele? Aparece a cena extra após os créditos e... cadê ele? A participação do Fanático resume-se nisso. Ele é detido... por uma parede. Ok, pode ser uma parede de adamantium (o metal indestrutível do universo Marvel), mas isso não é especificado e mesmo que seja isso mesmo... o cara não acordou? Um brutamontes daquele, com todo aquele poder e ele não acordou??? Agora pense que o resto dos personagens são tão mal aproveitados quanto o Fanático. Na verdade, até há um bom momento com o Fanático. É quando ele começa a brincar de peteca com o Wolverine (mais uma vez com a competente interpretação de Hugh Jackman). Pra ser sincero, vamos às típicas listinhas inglesas que todo mundo adora fazer mas todos insistem em falar que odeiam:


Personagens muito mal aproveitados:
- Fanático (só está lá pra apanhar da Kitty)
- Homem-Múltiplo (que só serve pra fazer uma coisa, na cena do acampamento)
- Ciclope (sim, El Cid, você como fã do zoiudo assim como eu vai odiar como tratam ele)
- Arco Voltaico (ok... próximo!)
- Anjo (seu pai desenvolveu a cura. E é isso)
- Vampira (ela praticamente não existe no filme e o Fanboy vai ter um treco com isso)
- Dra. Kavita Rao (qualquer médica poderia estar no lugar dela. Não fede e nem cheira)
- Bolivar Trask (pra quê estar lá se não há Sentinelas? Ei, não se deixe enganar pelo trailer!)
- Colossus ("Voa, baixinho!")
- Psylocke ("Do pó viestes e ao pó retornarás")

Personagens mais ou menos aproveitados:
- Fera (um dos grandes acertos do filme. Poderia ter mais destaque)
- Lince Negra (valiosíssima em campo de batalha e ainda há um affair com o Homem de Gelo)
- Homem de Gelo (bem melhor do que em X2, mas bem que a luta contra o Pyro poderia ser melhor)
- Tempestade (mais durona, mais líder, mais participante, mais grana pra Halle Berry...)
- Callisto (de grande valor para Magneto)
- Jean Grey (é a principal trama paralela, mas poderiam ter desenvolvido muito mais o potencial dela)
- Pyro (ele e Magneto fazem uma dupla de enorme respeito)
- Mística (Vou procurar não irritar mais as mulheres, é sério)

Personagens muito bem aproveitados:
- Wolverine (ótima interpretação, boas cenas de ação e boas doses de humor. E está lutando de forma muito mais parecida com as dos quadrinhos e isso é show)
- Magneto (a melhor coisa do longa. De longe, com certeza)

O que dá a impressão é que Ratner e os roteiristas quiseram colocar o maior número de personagens só pra agradar aos fãs. E o tiro saiu pelo culatra devido ao tratamento que tais ícones recebem.


:: "Mas que capatece ridículo este do Fanático, hein?"
Antes fosse só o capacete que tivesse de ridículo nesse filme...

:: "Um romance entre o Wolverine e a Tempestade? Que porcaria!"
Que romance? Não teve romance nenhum entre eles. Teve mais romance no triângulo amoroso Homem de Gelo/Lince Negra/Vampira e com o Wolverine e a Jean do que com o raivoso aí e a tempestuosa. Os boateiros de plantão andaram falando demais.

:: "Depois de Mulher-Gato, a Halle Berry ainda tem coragem de fazer filmes de heróis?"
Tem. Mas nesse ela acerta. A Tempestade dela tem muito mais postura de líder agora do que nos outros longas, assumindo a vice-liderança que era do Ciclope. Ela e Wolverine como mentores dos mutantes do bem estão muito incisivos e direcionados. Inclusive, é a primeira vez que eles se chamam de "X-Men" e agem realmente como um grupo, combinando poderes para causar o melhor resultado possível. Agora sim vemos o grupo lutando como um esquadrão de heróis. Tomara, claro, que a Halle Berry fique só em X-Men mesmo. Tomara que a coragem dela pra filmes de heróis não se estenda a outras produções em que só ela é a estrela.

:: "Mas este filme não foi produzido rápido demais? Isso tá cheirando mal..."
Não só cheira como intoxica. Só pra se ter uma idéia, "X2" tem 133 minutos de projeção. "X3" tem 104 minutos. E são 104 minutos com trocentos personagens ao mesmo tempo. Até Batman, de Tim Burton (e é um personagem só, hein?) tem 126 minutos, ou seja, bem mais do que esta última (será?) empreitada dos mutantes nas telonas. A sensação que me deu é que foi tão rápido, tão rápido que parecia que eu tinha assistido a um bom episódio de uma série de TV.


:: "Só porque colocaram o arremesso especial do Colossus, não quer dizer que vai ser bom..."
Olha, há várias referências legais tiradas dos quadrinhos, não é só o arremesso especial. Por exemplo, em como é "resolvida" a "Saga da Fenix" dos quadrinhos... se você leu, já sabe o que esperar entre Wolverine e Jean Grey. E não pára por aí. Em questão de referência, a película é bem bacana.

:: "Superman Returns vai ser muito melhor!"
HÁ, agora não tenho dúvidas!

:: "Vai valer o meu ingresso?"
Olha... e se eu te disser que fiquei extremamente feliz de não ter pago pra ver o filme?

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Sacanagem comparar com Superman Returns.
É óbvio que qualquer presença do homem de aço em qualquer situação... entenda, o filme mais vagabundo do Superman sempre será melhor por se tratar do Superman, mas isso não desmerece os X...

Estou ansioso para ver X3 e tentarei fazer estardalhaço na sala para que o público fique até o final...smiley36.gif

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Sacanagem comparar com Superman Returns.
É óbvio que qualquer presença do homem de aço em qualquer situação... entenda' date=' o filme mais vagabundo do Superman sempre será melhor por se tratar do Superman, mas isso não desmerece os X...

Estou ansioso para ver X3 e tentarei fazer estardalhaço na sala para que o público fique até o final...smiley36.gif

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Sacanagem comparar com Superman Returns.
É óbvio que qualquer presença do homem de aço em qualquer situação... entenda' date=' o filme mais vagabundo do Superman sempre será melhor por se tratar do Superman, mas isso não desmerece os X...

Estou ansioso para ver X3 e tentarei fazer estardalhaço na sala para que o público fique até o final...smiley36.gif

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Crítica do jornal "Estado de Minas"

 

Mais humanos que nunca - 26/05/06

Novo episódio de X-Men não trata das grandes paixões, mas das emoções cotidianas

Marcello Castilho Avellar
EM Cultura

FOX/Divulgação

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Cena de "X-Men 3"
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Um dos principais fatores que levaram a Marvel, ao longo dos anos 60, a se tornar a mais importante editora de quadrinhos de super-heróis no mundo foi a decisão de dar humanidade às personagens. Isso fica claro quando confrontamos os integrantes do Quarteto Fantástico ou o Homem-Aranha com os heróis da “era de ouro” dos quadrinhos americanos, os anos 1930 e 1940. Por mais emocionantes que sejam as histórias clássicas do Capitão América ou do Super-Homem, nós nos relacionamos com eles pelos valores que simbolizam. Com os super-heróis contemporâneos (inclusive as versões atuais daqueles clássicos), nossa relação passa pela identificação: percebemos em seus pensamentos e problemas situações semelhantes às que conhecemos em nossas vidas. Os X-Men não fogem dessa regra. E se o filme X-Men – O confronto final, que estréia hoje no Brasil e nos Estados Unidos, mostra-se o melhor da série sobre o supergrupo, é porque foi capaz de realizar plenamente esse processo de identificação.

Para perceber como isso funciona, podemos voltar aos filmes anteriores. Em X-Men tínhamos, essencialmente, tipos planos. Tipos, porque se definiam mais por aspectos exteriores, como se todos os intérpretes usassem máscaras. Planos, porque não tinham nuances: era bons ou ruins, frios ou apaixonados. Se um deles, o vilão Magneto, parecia ter um passado que justificasse suas ações, esse passado era muito mais um elemento para lhe conceder verossimilhança que algo que integrasse sua condição presente. X-Men 2 representou um avanço em relação a isso. Se o primeiro filme tinha sentimentos e qualidades em preto-e-branco, o segundo trabalhou sobre tons de cinza. O vilão Magneto, por exemplo, demonstra ter suas qualidades, enquanto as falhas do herói Charles Xavier quase levam o mundo a um colapso. É possível a alguém como Pyro sair do time dos heróis e passar para o dos vilões. O fato de Mística ser “do mal” não impede que tenha alguns bons sentimentos, da mesma maneira como o herói Wolverine carrega em si certa perversidade, precisando lutar contra ela a cada momento.

X-Men – O confronto final vai além. Em X-Men 2, todos aqueles sentimentos voltavam-se para algo grandioso. Era como se fossem questões essenciais para a salvação do mundo. Como resultado, o tom beirava o épico em momentos como a decisão tomada por Jean Grey, de sacrificar-se pela salvação dos amigos. A salvação do mundo continua em cena em X-Men – O confronto final, mas deixou o primeiro plano. O que importa agora são os pequenos dramas. Pyro e o Homem de Gelo não lutam apenas pela grande causa, mas por sua disputa pessoal e adolescente. Mística se comporta como qualquer esposa de homem importante traída. Vampira não toma sua drástica decisão em função de algum elevado raciocínio ético, mas pelo desejo de amar e ser amada livremente. Na relação entre Logan e Jean Grey, mais do que a possibilidade de destruição de todo o universo, está o sentimento e a atração entre eles. X-Men – O confronto final não trata das grandes paixões, mas das emoções cotidianas, muitas vezes mesquinhas. E por isso coloca seus personagens no nível do espectador.

Mesmo com esse olhar, X-Men – O confronto final acaba sendo o mais político dos três filmes. Primeiro, porque a individualização dos sentimentos das personagens não impede que elas sejam metafóricas. Qualquer conhecedor do ambiente das high schools americanas, por exemplo, vai identificar na rivalidade entre Bobby Drake e Pyro a disputa entre “certinhos” e freaks, disputa por território físico e conceitual, pela imposição de visões de mundo. Ao mostrar um mundo em tons de cinza, o filme redimensiona sua reflexão sobre política, poder, ética e preconceito. A decisão errada, como no mundo real, conduz a comunidade às portas de uma guerra, a despeito do poder individual de cada personagem: o que interessa é o conjunto de decisões. Não é gratuito que X-Men – O confronto final tenha seqüências em que as personagens principais não são os mutantes, mas gente comum, imprensa, soldados, políticos. A densidade do filme talvez esteja na maneira como insinua que cada um de nós, dos mais fortes aos mais frágeis, é metáfora de toda a humanidade.

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 Concordo com tudo o que foi exposto na crítica. É claro que o filme possui algumas falhas, mas no final, o resultado me faz vê-lo como o melhor da série. smiley32.gif 

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 No RT a aprovação caiu um pouco (57%), mas ainda assim na maioria dos principais jornais dos EUA as avaliações foram positivas.

 Aliás, o Roger Ebert gostou muito do filme. Se bem que vindo de um cara que escreveu as sandices que estão na crítica de CDV, isso não quer dizer muita coisa... smiley36.gif

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A crítica do site Herói:

Vamos logo abrindo o jogo: X-Men: O Confronto Final não tem a inteligência e charme dos dois primeiros capítulos dirigidos por Bryan Singer, mas compensa a falta de razão com muita, mas muita emoção. O filme tem a ver, curiosamente, com outro encerramento de trilogia: O Retorno de Jedi. Ambos resolvem os conflitos de seus capítulos anteriores de maneira apoteótica e com forte carga emocional. Hugh Jackman havia dito que “não sobraria um olho seco no público” diante dos acontecimentos. Acredite no Wolverine e não chore se for capaz.

X-Men: O Confronto Final adapta, de certa forma, as duas melhores (discutivelmente) histórias dos mutantes nos quadrinhos: a Saga da Fênix Negra (1980) e a recente Superdotados, escrita por Joss Whedon (Buffy, a Caça-Vampiros). A primeira envolve a transformação de Jean Grey na entidade maligna Fênix Negra; a segunda fala sobre o desenvolvimento de uma vacina capaz de “curar” os mutantes, anulando o gene X.

xmen3a_01_peq.jpgAinda sofrendo com a morte de Jean Grey em X-Men 2, o grupo é pego de surpresa com o anúncio da tal vacina que cura mutantes, desenvolvida por cientistas a mando do pai de Warren Worthington, rapaz que desenvolveu asas de anjo. Se os X-Men ficam perplexos a ponto de discutir se o medicamento seria válido para mutantes como a Vampira, o foragido Magneto encara o fato como a intenção de genocídio por parte da humanidade. Ele declara guerra, arregimentando vários mutantes - Fanático, Arco Voltaico, Calisto, etc. - para sua causa.

xmen3a_02_peq.jpgEnquanto isso, Jean Grey desperta do lago onde pereceu no filme anterior ao ser chamada por Ciclope. Ela acorda diferente, mais poderosa e revela-se incontrolável. Xavier e Magneto disputam seu controle e aliança, e o Mestre do Magnetismo leva a melhor. Agora, os X-Men têm que encarar o novo exército de Magneto e a ex-companheira de equipe para defender a humanidade.

xmen3a_03_peq.jpgMuito se falou que Brett Ratner (A Hora do Rush, Dragão Vermelho) estragaria a sinfonia bem tocada por Bryan Singer nos primeiros dois filmes. Ele, na verdade, adotou o papel de maestro discreto, que segue a partitura anterior, apesar do gosto por, digamos, aumentar o volume e força dos graves. Em X-Men: O Confronto Final, tudo é maior: as batalhas, o uso de poderes e até a importância da questão levantada pela vacina: não é preconceito dizer que haja cura para uma questão genética, como cor da pele, por exemplo? Alguém poderia se curar de ser branco, ou homossexual?

xmen3a_04_peq.jpgSe o roteiro não é tão sutil como nos anteriores, ao menos ele resolve com elegância questões dos quadrinhos, como o alcance cósmico dos poderes da Fênix Negra. Os fãs xiitas irão reclamar, mas há algo mais sem sentido, especialmente levando em conta o realismo dos dois primeiros capítulos, do que uma entidade cósmica caçada pelas forças de um império espacial? Em X-Men: O Confronto Final não há conflito na ”área azul da Lua” nem a presença da Guarda Imperial de Shi`ar - que podem fazer sentido nos gibis dos anos 80, mas não no cinema de quadrinhos dos anos 2000.

PS: Fiquem no cinema até o fim dos longos oito minutos de créditos. A cena final esclarece muita coisa.

 

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