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Linha de Passe


-felipe-
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Novo filme de  Walter Salles, em parceria com Daniela Thomas, com estréia prevista para 5 de setembro.

 

Sinopse: São Paulo. 22 milhões

de habitantes. 200 quilômetros de engarrafamentos. 300 mil motoboys. No

coração da cidade em transe, quatro irmãos tentam se reinventar.

Reginaldo - o mais novo e único negro na família - procura seu pai

obsessivamente; Dario sonha com uma carreira de jogador de futebol,

mas, aos dezoito anos, se vê cada vez mais distante dela; Dinho se

refugia na religião e o mais velho, Dênis, pai involuntário de um

menino, tem dificuldade em se manter. Sua mãe, Cleuza, empregada

doméstica que criou sozinha os quatro filhos, está grávida novamente de

mais um pai desconhecido. O futebol e as transformações religiosas

pelas quais passa o Brasil, o exército de reserva de trabalhadores que

alimenta a cidade, a questão da identidade e da ausência do pai estão

no coração da história de “Linha de Passe”.

 

Trailer: http://br.youtube.com/watch?v=gD0x_-RBb7c

 

http://img228.imageshack.us/img228/1389/linhadepasse06db6.jpg

 

-felipe-2008-08-01 16:08:08

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Na marca do pênalti

Postado por Bruno Medina em 01 de Agosto de 2008 às 17:32

linha-de-passe.jpgJá não é de se estranhar quando a expressão acima se associa a enredos e situações que nada tem a ver com o campo. A alusão ao momento em que a bola se encontra nesta desejável conjuntura costuma ser uma fiel representação do sentimento que deve estar presente em qualquer partida para que a mesma seja considerada especial. Sempre imaginei que ao se aproximar da bola para cobrar o pênalti o batedor ao menos desconfie que está prestes a protagonizar a cena que atesta o quão tênue é a linha que separa o triunfo do fracasso, tanto no esporte quanto fora dele.

É sobre isso que trata “Linha de Passe”, o mais recente filme de Walter Salles e Daniela Thomas, ao qual tive o privilégio de assistir em primeira mão hoje mais cedo, numa projeção especialíssima que antecedeu a estréia oficial prevista para este mês. Embora o futebol sirva como fio condutor da trama, sua maior colaboração para o roteiro é a de servir como metáfora para a própria vida: na periferia de São Paulo quatro jovens irmãos buscam transpor os inúmeros obstáculos impostos pela cidade mas, sobretudo, encontrar um meio de escapar das estatísticas.

O bem alinhavado roteiro conduz de forma bastante realista os personagens aos limites de sua crenças, sejam elas quais forem. A fé pode estar dentro dos templos evangélicos ou dos campos de várzea, porque, em tese, ambos poderiam tampar o ralo que insiste em drenar a família. Vinicius de Oliveira -o menino que roubou a cena em “Central do Brasil”- está de volta, agora no papel de Dario, um aspirante a jogador de futebol que vê as chances de deslanchar a carreira de seus sonhos se esvaindo nas peneiras que os clubes realizam afim de pinçar os craques do futuro.

O que Vinicius foi para o longa que o lançou como ator, Kaique Jesus é para “Linha de Passe”; na pele de Reginaldo, um garotinho que passa os dias a perambular por dentro dos ônibus à procura do pai motorista, são deles as melhores tiradas do filme. O fato dos atores serem desconhecidos do grande público acaba concedendo credibilidade a história, além de abrir alas para novos e promissores talentos.

Um deles é Sandra Corveloni, intérprete da matriarca da família, que, em sua estréia nos cinemas, já arrebatou o prêmio de melhor atriz na última edição do Festival de Cannes. Aos diretores, além do mérito na escolha do elenco, cabe o de direção cuidadosa e paciente, capaz de esperar o tempo necessário para que se arme a bomba que desvirtua em definitivo a trajetória de seus personagens. A bomba explode quando as escolhas de cada um deles os levam até a marca do pênalti.

Antes da sessão se iniciar, Walter Salles dividiu com a seleta platéia suas motivações para se engajar no projeto. Disse que a principal delas era contar uma história sobre irmãos. “Linha de Passe” é muito mais do que isso, porque se propõem a mostrar a fragilidade das relações à margem dos grandes centros, bem como relativizar os lados das trincheiras que de tão acostumados, nos escapam a percepção.

Assim como no futebol, mesmo diante de iminente derrota, o que resta é pegar a bola no fundo da rede e reiniciar a partida.

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Linha de passe’ é reencontro entre amigos, diz Walter Salles

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Daniela Thomas e Walter Salles nos bastidores do filme ''Linha de passe''

 

Relação afetiva justifica o filme', diz cineasta, citando Truffaut.
Vinícius de Oliveira, o garoto de 'Central do Brasil', volta à cena.

Walter Salles evoca o cineasta francês Fraçois Truffaut para justificar seu gosto em trabalhar freqüentemente com as mesmas pessoas. “É meu ídolo e trabalhava sempre com os mesmo atores. Dizia que essa relação afetiva justifica o filme.”

Para o brasileiro, “Linha de passe”, seu novo filme que estréia em 5 de setembro, é um reencontro entre velhos amigos. Salles divide a parceria na direção com Daniela Thomas, com quem trabalhou também em “Terra estrangeira” (1995), “O primeiro dia” (1998) e mais recentemente no episódio de “Paris, te amo” (2006). No elenco, ele voltou a escalar Vinícius de Oliveira, o pequeno Josué de “Central do Brasil” (1997), que já tinha feito uma pequena participação também em “Abril despedaçado” (2001). 

“Grande parte da motivação de fazer este filme foi o meu desejo de trabalhar com o Vinicius de novo. O encontro com ele para mim, pessoalmente, foi determinante”, conta o diretor. Referindo-se à equipe toda do longa, ele ainda ressaltou: “Eu só trabalho com gente mais inteligente do que eu”.

“Linha de passe” conta a história de Cleuza (Sandra Corveloni), uma mãe corintiana que se desdobra para cuidar dos quatro filhos trabalhando como doméstica. Dario (Vinícius de Oliveira) é um craque do futebol e tenta conseguir lugar num grande time da cidade. Denis (João Baldasserini) trabalha como motoboy, vive duro e já tem um filho pequeno para sustentar. Dinho (José Geraldo Rodrigues) tem um passado negro, mas encontrou Jesus e se converteu. O caçula, Reginaldo (Kaique de Jesus Santos), sofre com a ausência do pai, motorista de ônibus.

 

A partir da história de cada um dos personagens, o filme traça histórias que representam as mazelas de grande parte da população das grandes cidades brasileiras, e especialmente de São Paulo, claro. “Fizemos uma expedição bandeirante em São Paulo, nessa selva de pedra e asfalto. Queríamos descobrir a cidade com profundidade, ver quem eras essas pessoas que retrataríamos, os universos dos motoboys, das domésticas, do futebol. Fomos buscar essas vozes”, conta Daniela.

Sobre a recorrência do cinema brasileiro em retratar a pobreza, Salles afirma: “Eu, pessoalmente, tenho mais curiosidade por aquilo que eu não conheço do que pelo que eu já conheço. Mas acho que o cinema não pode olhar apenas para uma classe específica. Temos que aumentar esse leque temático”.

O projeto inicial de “Linha de passe” consistia em dois filmes. Um deles focado na periferia e nas pessoas que vivem lá, e outro focado nos personagens mais favorecidos, que cruzam essa primeira história rapidamente. “O segundo filme é um contratempo desse primeiro. Estou tentando convencer a Daniela a realizá-lo sozinha”, disse Salles, que já embarca em breve para as filmagens de “On the road”, adaptação do livro de Jack Kerouac.

Muito bom o trailer03
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Um dos protagonistas de 'Linha de passe', Kaique Santos fez teste por acaso

Baiano de 15 anos entrou na seleção porque sala de aula estava vazia

Juliana%20Rezende/Globo.com

Kaique Santos e Daniela Thomas, que divide a direção do longa com Walter Salles

A dupla Walter Salles e Daniela Thomas, diretores de "Linha de passe", optou por mesclar atores e não-atores no elenco do filme, que conta a história de quatro irmãos moradores de São Paulo. O mais novo deles, Reginaldo, é interpretado por Kaique de Jesus Santos, um baiano de 15 anos que foi selecionado na ONG Casa do Zezinho, em São Paulo.

Na coletiva de lançamento do filme, nesta segunda-feira, 1, ele conta que acabou entrando nos testes por acaso. "Estava voltando da educação física quando vi aquela fila grandona. Perguntei o que era e me disseram que era coisa de faculdade", diz Kaique, referindo-se à fila para seleção de testes, em sua escola
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Confira a pré-estréia de 'Linha de Passe', dirigido por Walter Salles

Elenco do filme conta com Vinícius de Oliveira e Sandra Corveloni, eleita melhor atriz do Festival de Cannes

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Walter Salles e Daniela Thomas, diretores do filme "Linha de Passe", na pré-estréia do longa, nesta segunda-feira, 1º, no Rio

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Sandra Corveloni, eleita a Melhor Atriz do Festival de Cannes, em maio

Juliana Rezende / Globo.com

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O ator Vinícius de Oliveira e Sandra Coverloni

 

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O elenco do filme "Linha de Passe"

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O ator Vinícius de Oliveira

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Os atores Vitória Frate e Ângelo Antônio
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Linha de Passe

Em idioma de boleiro, o filme de Walter Salles e Daniela Thomas é ótima triangulação de ataque

04/09/2008

O futebol é parte importante da trama, mas não é só por isso que o novo filme de Walter Salles e Daniela Thomas se chama Linha de Passe. A experiência de contar quatro, cinco histórias ao mesmo tempo se assemelha ao famoso "um-dois" dos meio-campistas. O que se vê na tela é uma verdadeira triangulação de personagens.

E a beleza do filme, antes de mais nada, está na passagem, na forma como uma história se conecta na outra. Cleuza, mãe sozinha de quatro filhos homens, é corinthiana fanática. Linha de Passe abre com o momento em que a torcida está esticando o bandeirão no Morumbi, mãos pra cima como num ritual. Corta para outro grupo cumprindo um ritual com os braços esticados: é um culto evangélico do qual participa Dinho, um dos quatro filhos.

Essa imagem, as mãos pra cima, que duas cenas repartem entre si, é um exemplo do esforço que os diretores fazem para criar um todo a partir da soma das partes.

Cleuza (vivida por Sandra Corveloni, premiada em Cannes), que trabalha como empregada doméstica, está grávida de novo, pai desconhecido. Dinho (José Geraldo Rodrigues) divide seu tempo entre o culto e o ingrato serviço de frentista. O filho mais velho, Dênis (João Baldasserini), é motoboy. O caçula, Reginaldo (Kaique Jesus Santos), mata aula para procurar, nos ônibus municipais, o pai que não conheceu, motorista de frota.

E há o aspirante a jogador de futebol, o filho de Cleuza que faltava apresentar, Dario (vivido por Vinícius de Oliveira, que refaz a parceria com Salles de Central do Brasil). O garoto bom de bola, ainda que fominha, vive de peneira em peneira atrás de uma oportunidade - e nele se deposita toda a esperança da família, já que a rotina em Cidade Líder, na periferia de São Paulo, não vai levá-los a lugar nenhum.

Salles continua sendo um diretor de emotividades (o diálogo dentro do carrão, "olha pra mim", beira o cafona), marca de filmes como Abril Despedaçado e Diários de Motocicleta. Na sua busca por registrar pessoas reais, por um cinema social, Linha de Passe desde o começo caça rostos anônimos na multidão de figurantes. A câmera-na-mão do hábil diretor de fotografia Mauro Pinheiro Jr. (Cinema, Aspirinas e Urubus, A Casa de Alice) não economiza nos close-ups, sempre atrás do momento, de significado.

Soma-se a isso o constante movimento dos protagonistas - Dênis na moto, Reginaldo no ônibus, Dario no campo... - e temos um palpável sentido de urgência que ajuda a dar liga ao filme. Adepto do filme-de-estrada, Salles reproduz o subgênero mesmo dentro dos limites da cidade.

E aí dá uma certa aflição, porque percebe-se ao longo do filme que esses personagens estão numa rota de mudança, de transformação, mas os arredores freiam, a estagnação do mundo se impõe sobre eles - a estagnação de um viaduto inacabado do fura-fila. Linha de Passe é de fato um filme muito melancólico, mas cabe dizer que essa melancolia não se confunde com paternalismo. Cleuza sofre para desentupir a pia da cozinha, mas enquanto isso aproveita para tomar uma cervejinha.

Em momentos assim é possível dizer que Linha de Passe captura a realidade sem julgamentos. E essa é a mágica da coisa, nos fazer olhar para a vida de um jeito ao mesmo tempo limpo e poético, de um jeito que não tínhamos reparado antes.

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Walter Salles comenta a ausência de " Linha Passe"  na lista de oscarizáveis

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Ausência notada e muito comentada na lista de candidatos à indicação brasileira ao Oscar de melhor filme em língua estrangeira divulgada na semana passada, "Linha de Passe" vai ficar mesmo fora da disputa. O filme de Walter Salles e Daniela Thomas, em cartaz nos cinemas, fez parte da mostra competitiva do Festival de Cannes, onde recebeu o prêmio de melhor interpretação feminina, concedido à atriz Sandra Corvelloni.

Depois de um silêncio inicial, Walter Salles publicou no domingo (14) um texto no qual explica as razões pelas quais decidiu não inscrevê-lo nesse concurso. Você pode lê-lo no site do filme ou aqui:

Sobre o Oscar de Filme Estrangeiro, por Walter Salles (14/9/08)

"Participar da campanha pelo Oscar de melhor filme estrangeiro é um processo mais complexo do que parece. Já percorri essa estrada e sei que sem uma dedicação de vários meses, as chances de um filme selecionado por um país chegar à final e possivelmente ganhar são escassas.

Fazer parte da Mostra Competitiva dos mais importantes festivais do mundo é um processo altamente seletivo, que oferece um retrato amplo do cinema independente mundial e se encerra em poucas semanas. A corrida para o Oscar, ao contrário, não se decide em um único evento e sim em etapas sucessivas. É como a diferença entre uma corrida de 400 metros e uma maratona - só que com barreiras...

Uma campanha realmente competitiva para o Oscar começa nos prêmios que são outorgados no final do segundo semestre pelo National Board of Review, a mais antiga associação de críticos dos Estados Unidos, e continua com os prêmios da crítica especializada das maiores cidades daquele país. Para cada um desses eventos, é necessário apresentar o filme, realizar debates, fazer dezenas de entrevistas desde meados do segundo semestre.

Em anos especialmente disputados, lançar o filme nos Estados Unidos até outubro ou novembro é um trunfo importante. Quando "Central do Brasil" ganhou o prêmio de melhor filme estrangeiro do National Board of Review em dezembro de 1998 e depois o Globo de Ouro, já tínhamos lançado o filme nos Estados Unidos e realizado dezenas de debates através do país. Roberto Begnini, que ganhou o Oscar em março de 1999, lançou o seu filme ainda mais cedo, mudou-se para Los Angeles e passou vários meses em campanha.

"Linha de passe" foi realizado sem incentivos fiscais, graças ao financiamento de uma companhia especializada em viabilizar filmes independentes e à pré-compra feita por vários distribuidores independentes europeus. Esses distribuidores que acreditaram no filme antes dele existir estão lançando o "Linha" nos próximos meses em seus países. Para ajudar esses lançamentos, me comprometi a estar presente de setembro a janeiro em festivais e debates na Inglaterra, Bélgica, Grécia, Dinamarca, França, Itália, etc. Para se ter uma idéia, só nessa semana, temos debates no National Film Theater em Londres, apresentações na London University e em outras universidades, projeções para membros do Bafta e mais de cem entrevistas com a mídia inglesa.
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vi e gostei!

 

Não sei porque, mas saí da sessão de cinema com a impressão de ter visto um filme do diretor Alejandro González Iñárritu (de amores brutos, 21 gramas e babel). Achei o filme no mesmo ritmo...

 

Só fiquei com cara de 13 no final. Sei lá... Fiquei sem ter o que falar.

 

Ponto alto para o menino Kaique Santos. Ele roubou a cena no filme. Muito bom o muleque! Quero ouvir? Quero ouvir? S[o vendo o filme pra entender... hehehehehehe

 

Acvho que vale a pena dar uma conferida!
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Assisti o filme esses dias e achei mediano.

O final do filme é que não gostei.

 

Durante o desenrolar do filme vc já vai pensando em um final trágico para alguns personagens.

Acho que o Walter conseguiu fazer um filme que se aproxima bem da realidade.

 

O premio da Sandra Coverloni foi merecido (pelo menos isso).

 

O cotidiano dos personagens é bem próximo da vida real e em varios momentos parace que o filme é um documentário.

 

 

 

Abcs

 

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09 não me interessei em ver esse filme' date=' talvez seja o fato dele ser brasileiro.[/quote']

 

O fato do filme ser brasileiro não é mais desculpa para deixar de ver um filme excelente...isso é preconceito. Se fosse enlatado americano, corria para o cinema para ver, não?? 07

 

Assista Cidade de Deus, Central do Brasil, O Homem Que Copiava, Tropa de Elite, O Ano em Que Meus Pais Saíram de Férias, Meu Nome Não é Johnny,  Estômago e depois detone nosso cinema. O cinema brasileiro hj é feito de mta qualidade e talento, temos diretores trabalhando em todos os lados do planeta e filmes admiradíssimos lá fora. Claro que em toda leva, há sempre filmes ruins tb, mas isso é o que gente mais vê no cinema vindo lá de fora, especialmente o americano. 01

 

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  • 2 weeks later...
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Assisti hoje (ou ontem). E como todos os filmes do Walter Salles, é denso, mas este talvez seja o menos belo, o mais "sujo" de todos até agora, mas nem por isso menor.

 

Agora que entrei no tópico que vi que o personagem Dario é o garoto de Central do Brasil, tô passada! Como ele cresceu e mudou! 13

 

Acho que o filme retrata bem como é difícil sair da linha de pobreza, por mais que se sonhe, por mais que se lute, e como o "sistema" pode ser vil ao empurrar um indivíduo para as margens da sociedade.

 

É f*.

 

 
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  • 7 months later...

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