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Drácula de Bran Stocker - Um Clássico


Blecaute
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Não me lembro de quantos (e em que) Oscars ele levou mas, sem duvida, deveriam ter sido mais(lembro de ficar chateado com a quantidade). Um filme de terror que é melhor que todos esses "meia-boca" que saem hoje em dia. Coppola arasou e soube passar bem a atmosfera do livro. Quem leu o livro não ficou com aquele pensamento de fãs de Harry Potter: "Foi legal mas o livro é bem melhor. Destaques para Keanu Reeves como Jonathan Harker e para a Winona Rayder como sua amavel esposa, Mina.

Antes que eu seja emplado pelos fãs eu deveria dizer que não me acho ao menosdigno de comentar a atuação de Garry Oldman neste filme. Simplesmente me emocionei com suas cenas e sequer posso colocar um pingo do que eu enti espressado em letras.Enfim: coisas de fã. Aqueles que puderem compartilhar, por favor, façam. Até!
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Esse é um filme que foi melhorando muito em meu conceito com o passar dos anos. Melhorou ainda mais depois que li o livro. Não sou grande fã do texto de Bram Stoker, cuja narrativa é feita através de cartas, com muita enrolação e dezenas de diálogos "paga pau". O pior é que as características do vampiro, que devem ter sido novidade na época, hj em dia são meros e previsíveis clichês. Enfim, reconheço o valor hístórico do livro, mas não o aprecio. Acho que o filme ficou melhor.

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Concordo com o PT (oooh, que novidade... 06)

 

No mais, acho cedo para dizer que é clássico, o filme nem tem 20 anos ainda. Mas acho-o fantástico. Copolla transforma uma história de terror em uma história de amor. Mais ou menos o mesmo que Cronemberg fez com A Mosca.
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Não gostei deste filme. Achei que só melhora um pouco quando Anthony Hopkins aparece em cena.

Acho que Nosferatu (tanto a versão muda quanto a de Herzog) e o Drácula de Lugosi foram bem superiores.

 

Mas é injusta a sua comparação. Drácula do Coppola revisita aspectos dos clássicos citados, embora como já disseram, seja muito novo ainda para ser considerado um. Há elementos interessantes neste aqui que se não o tornam superior aos outros, pelo menos é uma releitura de um mito desgastado (quer coisa mais cliché que filme ou livro de vampiro?) feita de forma apurada.

 

 
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E tem isso de prazo de validade para se tornar clássico é?

 

Pra mim o filme do Copolla, é a obra definitiva em se tratando do mito Drácula.

 

O filme de 1931 é até legalzinho, mas falta o romance, que o Dook citou, falta muita coisa, aliás, aquilo é só um filme de um cara excentrico (com um sotaque ridículo) que suga o sangue das pessoas, e não há nada de tão interessante nisso. Até "A Hora do Espanto" é mais interessante que o Drácula "clássico", da Universal.
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Eu gosto do filme do Coppola. Ele tenta manter o climão do livro e consegue fazer do Drácula um ser bizarro e não somente um monstrengo. É o filme definitivo sobre a figura do Drácula.

E o principal, não tenta desmistificar a lenda (como a maldita Anne Rice faz11).

 

Mas A Hora do Espanto ainda é o filme definitivo sobre vampiros05

 

 

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A Hora do Espanto é uma delícia. É um desses filmes feitos assim, como quem não quer nada, tipo De Volta Para o Futuro (que é do mesmo ano inclusive), mas que se revela um exercício metalinguístico utilizando o próprio gênero terror como parâmetro. A sequência em que o cagão Peter Vincent explica para o protagonista pq ele foi demitido do programa de TV é antológica.

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O filme de 1931 é até legalzinho' date=' mas falta o romance, que o Dook citou, falta muita coisa, aliás, aquilo é só um filme de um cara excentrico (com um sotaque ridículo) que suga o sangue das pessoas, e não há nada de tão interessante nisso. Até "A Hora do Espanto" é mais interessante que o Drácula "clássico", da Universal.
[/quote']

 

Acho que não é nem questão de "falta romance". Aliás, nem posso dizer isso pq não vi o filme de 1931.

 

O grande "point" aqui neste Dracula é que Copolla o retratou como um personagem amaldiçoado por causa do amor, condenado a viver eternamente sem nem ter a possibilidade de ir pro inferno junto com a amada que se suicidou. E a coisa fica ainda mais fantástica no final quando o amor dos dois (um amor ágape, como o de Deus) livra ele da maldição e onde ele finalmente encontra paz. Meu, isso é poderoso demais.
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Drácula de Bram Stoker para mim é tipo vinho, conforme passam os anos, o filme fica ainda melhor...a direção primorosa de Coppola, as brilhantes atuações de Gary Oldman, Anthony Hopkins, Winona Ryder...a fantástica e perturbadora trilha, a genial fotografia...tenho duas versões do filme em dvd mais o vhs ainda bem guardado...é um filme que adoro, vejo pelo menos umas 3 x ao ano. Visualmente fantástico, arrebatador...é um dos filmes mais românticos do cinema moderno. É definitivamente o filme eterno do mito Drácula, mesmo que eu goste do filme antigo do Lugosi ou de Nosferatu (este tb excelente e que serviu um pouco de pano de fundo para Coppola construir o tal clima). Um dos melhores filmes dos anos 90....e como dito acima, tremendamente injustiçado no Oscar naquele ano...ganhou 3 Oscars (Figurino, Maquiagem, Efeitos Sonoros) e perdeu o outro ao qual foi indicado (Direção de arte e cenários, cujo vencedor foi o tb excelente Retorno a Howards End). O maior injustiçado de toda essa história nem foi Coppola, nem o filme (embora ambos tenham merecido tal coisa), mas sim a atuação fantástica, brilhante e perturbadora de Gary Oldman como o Conde Drácula...ainda seu maior papel e sua melhor atuação...o Drácula definitivo, como todo respeito a Lugosi, Christopher Lee e qualquer outro que tenha feito esse papel.

Enfim, clássico absoluto e instantâneo. FILMAÇO em todos os sentidos.

 

Rob Gordon2008-08-16 00:19:40

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  • 1 month later...
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dracula-poster03.jpg

 

Drácula de Bram Stoker

 

E com certeza e umas da melhores obras de terror moderno que misture poesia e romance, e um trabalho fantático do Gary Oldman como o lorde das trevas conquistando o coração da jovem Mina (Winona Rider) o Hopkins custa a aparecer como Van Helsing mas quando entra e um charme de inteligência e exctrencidade.

 

dracula02.jpg

SHOW02

 

 

E PARECE QUE VAI TER CONTINUAÇÃO, PENA QUE SEM ESTE MESMO CASTING.

Descendentes de Bram Stoker negociam continuação de Drácula

Livro e filme darão seqüencia ao romance e se passam 25 anos depois

bela1.jpg

 

Dacre Stoker, descendente do escritor Bram Stoker, vendeu os direitos de uma continuação de Drácula, o grande legado literário de seu ancestral ilustre. O livro sairá por um consórcio formado pelas empresas Dutton U.S., Harper U.K. e Penguin-Canada.

Simultaneamente ao livro, intitulado Dracula: The Un-Dead, foi negociada a adaptação para as telas da história.

Na trama, em 1912, alguém está caçando em Londres o grupo de heróis que derrotou Drácula 25 anos atrás...

Ken Atchity, Chi-Li Wong e Michael T. Kuciak produzirão o filme através da produtora Blue Tulip, do cineasta Jan de Bont. A previsão de início de filmagens é junho de 2009.

O romance será lançado em outubro de 2009 e trata-se do primeiro projeto com o apoio da família Stoker desde o filme Dracula, de 1931. O roteiro foi escrito com base em anotações originais de Bram Stoker para o primeiro livro, descartadas pelos editores da época.

 

 
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Achei que o diretor optou por um Drácula escancaradamente
romântico.
Dizem que o filme é bem fiel ao livro.<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

 

Tu até torce p/  que o mala, com fetiche por pescoço, se dê bem, na sua empreitada com Mina!

Irresistível tb essa mistureba de mulheres sensuais, erotismo, romance... aff!
Não consigo imaginar um final melhor, que não fosse trágico!

 

By the way,  Música linda! Annie Lennox 101010
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Sei la, eu assisti no cinema na epoca q lancou por conta do bafafa e nao achei la td isso. Enfim, na media. Revi ano passado e continuo nao vendo nada de excepcional, a nao ser a parte tecnica, q realmente e primorosa. Tem filme de vampiro muito melhor, tipo Qdo Chega a Escuridao (Near dark).. No entanto, e bem superior ao Frankenstein Mary Shelleys, do Kenneth Branaght e ao Wolf, do Mike Nichols, lancados quase na mesma epoca afim de reaproveitar o revival desses monstros classicos.

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  • 5 weeks later...
  • 13 years later...
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Olhando o Acervo da Folha encontrei por acaso uma crítica interessante ao filme.

Pra quem quiser pesquisar: https://acervo.folha.com.br/index.do

OBS: texto literal abaixo (fiz a transcrição).

**************
"DRÁCULA" ANUNCIA MAU GOSTO DOS ANOS 90
**************
Filme de Coppola revela nostalgia dos anos 70 com seus cabelos compridos, saltos plataforma e roupas psicodélicas
**************
MARCELO COELHO - Da Equipe de Articulistas
**************
Ilustrada - Folha de S. Paulo, 30/12/1992

**************

Junte-se um diretor famoso e um mito que todos conhecem: está assegurado o sucesso de "Drácula", de Francis Ford Coppola. Ninguém resiste ao apelo, e acaba indo ao cinema para ver como é. Mas o filme é ao mesmo tempo tolo e "profundo”, a direção ao mesmo tempo acrobática e desinteressante: a história compromete o próprio sex-appeal que podería ter, os exageros são visíveis, o toque “autoral” de Coppola não significa nada, tudo é artificial, forçado e fraco, investindo numa falsa demência.

Nem mesmo o público gótico ou dark haverá de tirar proveito desse filme. "Batman”, não fosse para crianças, é muito mais dark do que "Drácula”. A pulsão sexual do vampiro, tão intensa nos velhos filmes de Bela Lugosi, torna-se aqui explícita demais. O terror inexiste. A estética brumosa, lenta, cheia de preparações e de rumores — a melancolia da maldição, enfim — que havia no "Nosferatu”, de Herzog, entrega-se aqui a um “grand guignol” postiço, que seria cômico se não se pretendesse "artístico".

O filme mais semelhante a “Drácula” talvez seja esse “Abominável Dr. Phibes”, com Vincent Price, que volta e meia é reprisado na TV. Mas o que em "Dr. Phibes" é comédia sem graça, transforma-se, em “Drácula", numa tragédia-pastelão. De qualquer modo, ambos têm em comum o exagero, o barroco, a descombinação e canastrice de um produto cultural deliberadamente falso, voluntariamente de mau gosto, que sacrifica o charme em benefício da metaescrotidão.

Gary Oldman, no papel de Drácula, é feio e nada sedutor. Não chega a ser feio como o Klaus Kinski de Herzog: pois existe uma feiúra “sexy" (e sempre me surpreendeu o número de mulheres que gostam de Klaus Kinski), feita de olhares profundos e infelizes, de carência esgazeada e monstruosidade irresistível. 

O Drácula de Coppola não tem essas qualidades; é um importuno, um obcecado, um chato que persegue Winona Ryder pelas ruas de Londres. Esta, sim, vai ficando mais bonita e sensual à medida que se entrega à corte do vampiro. Mas todos os personagens são banais e desinteressantes. Anthony Hopkins, interpretando o caça-vampiros Van Helsing, confirma sua vocação para ator coadjuvante — com tanto brilho superada, uma única vez, quando ele fez o papel de dr. Lecter em “O Silêncio dos Inocentes".

O filme de Coppola não aterroriza, não choca, não encanta, não surpreende, não seduz, não interessa. É um pretexto para Coppola mostrar-se um bom diretor de cinema — capaz de cortes e movimentos de câmera surpreendentes, de laboriosas fusões de imagem, de desprezo pelos recursos do computador na produção de efeitos especiais. 

Mas já sabíamos que ele era um bom diretor de cinema. O assunto do vampirismo cai-lhe nas mãos por acaso: as mãos são hábeis, mas a alma está perdida. Perdeu-se em algum lugar entre Gotham City e Bucareste.

A vocação de Coppola para o exagero, para o inacreditável e intenso, estava bem clara em "O Chefão - Parte 3", lindo filme, pelo que tinha de operístico, de eloquente e trágico. Em “Drácula”, seria melhor ter feito o oposto. Ao invés de tratar de um tema realista com tintas extremas e emocionais (isto o que ocorre em “Chefão 3”), teria sido o caso de tratar um tema fantástico com frieza e com distância.

Mas há uma coisa bem típica de Coppola neste filme. Se pensarmos no superestimado “O Fundo do Coração” (One from the Heart), de começos da década de 80, talvez seja possível ver do que se trata. Naquele filme, amaneirado e cool, havia o interesse de celebrar a falsidade do cinema: cenários de neon, aparições inverossímeis, irrealidades ultra-estetizadas circulavam pela tela, num extasiamento barato e quebradiço. A mentira pós-moderna foi substituída pela mentira verista, pucciniana, ultra-real, de “Chefão 3": o realismo da história se corrompia pelo exagero, pelos excessos dramáticos. 

Em “Drácula", o ilusionismo cinematográfico de "O Fundo do Coração" se junta à dramalhice de “Chefão 3". O resultado, mais uma vez, seria afirmar a falsidade do cinema. A pobreza dos efeitos especiais, os cenários pintados de castelo na Transilvânia, se combinam com o emocional “profundo” do conde que vive de sangue e procura sua eterna amada. O grand-guignol, o barroquismo são intencionais; assim como são intencionais, neste filme, a precariedade técnica (se comparada a coisas como “Exterminador do Futuro”) e a ausência de suspense.

A intenção de Coppola parece ser, assim, a de romper com os padrões de bom gosto e de técnica dominantes no cinema de Hollywood. "Drácula" poderia ter sido rodado no México.

O perigo desse tipo de pretensão é que venha a estabelecer um novo padrão estético para o cinema nos anos 90. Assim como "O Fundo do Coração" marcou, com todos os seus defeitos e fragilidade, um tipo de cinema elegantista, cheio de eufemismo e luzes azuladas, "Drácula" talvez venha a dar o tom dos anos 90: uma nostalgia, não mais dos “fifties”, mas dos "seventies"; Dr. Phibes superando Hitchcock; cabeleiras e saltos plataforma em vez de corpetes e balcões de fórmica; o bizarro no lugar do desconcertante; os cabelos compridos e ensebados de Drácula em vez da brilhantina e do bico-de-viúva de Andy Garcia; camisolas cor-de-rosa e gritos histéricos em vez de minissaias como as de Sharon Stone. Costeletas e bigodes, roupas vaporosas e psicodélicas, contra o visual clean dos anos 80. O mau gosto, o exagero estão de volta — e “Drácula", com seu visual retrô e onírico, anuncia o que teremos pela frente.

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