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Forum Cinema em Cena

Poltergeist, (Terror)


CACO/CAMPOS
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 SOTO e sua mania de fugir pela tangente quando o rumo anterior da conversa lhe desfavorece  ;)  Não estou discutindo o potencial do filme, até por que minha empolgação por este projeto não é exatamente alta. O que questionei foi o fato de você apontar o filme como sendo um "frame by frame" como o PSICOSE do Gus Van Saint. Imagino que você esteja familiarizado com o termo, certo? Eu reconheço um frame by frame quando eu vejo um, e não parece ser o caso desse novo POLTERGEIST.

 

 E só pra constar, não tenho predileção por ver "a mesma coisa", só não sou remake hatter, o que é diferente. Procuro não sentenciar nada que eu não tenha visto.

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Questão e sua mania de interpretar as coisas ao pé da letra e, sempre que possivel, desmerecer um comentário que não vá de encontro com o seu. ;)  Não vejo diferença de narrativa se o plano ou frame tao pau a pau. No fundo, é a mesma m... pois sao bem parecidos, como bem frisou.

PS: resolveu pegar no pé, hein? Sai do pé, chulé!  :angry::P

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A Maldição de Poltergeist

Postado por  Marcelo Milici  no dia 17/05/2015

Resolvemos lembrar os episódios envolvendo o filme original para que você conheça outras razões pelas quais ele é considerado um fenômeno!

 
 

A essa altura, pode-se dizer que todo fã real de horror já se esbarrou nas assombrações do clássico oitentista Poltergeist – O Fenômeno (1982)! Se não viu, e perdeu a chance de se arrepiar na infância, está deixando de conhecer uma das produções mais cultuadas do subgênero casas assombradas, e que possui em seus bastidores os maiores atrativos para uma conferida e pesquisada!

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É esse longa que gerou um conflito entre os cineastas Tobe Hooper (o diretor) e Steven Spielberg (o produtor e roteirista), sobre as responsabilidades do comando, pontuando ambos por motivos diferentes: como um diretor com um currículo visceral e agressivo como Hooper (ponto para ele) poderia comandar um filme-família ao estilo Spielberg (com o resultado, ponto para ele)? Também ficou conhecido pelos trágicos incidentes relacionados ao elenco e equipe de produção, transformando um longa de horror num filme amaldiçoado, como se as assombrações não quisessem que ele fosse concebido e estivesse castigando seus realizadores.

Aproveitando a estreia do remake, o Boca do Inferno resolveu lembrar os episódios envolvendo o filme original para que o infernauta saiba outras razões pelas quais Poltergeist é um fenômeno além de suas próprias qualidades como produção do gênero!

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E é importante considerar que a atriz JoBeth Williams, que interpretou a mãe da família nos dois primeiros filmes, acusou Spielberg de utilizar cadáveres reais para poupar gastos na sequência final do original – os reais eram mais em conta do que os de plástico! A reclamação da atriz nunca foi verificada ou comprovada, tornando-se mais uma das lendas envolvendo o filme maldito! Será que esse foi o pontapé dos acontecimentos a seguir?

1 – O Assassinato de Dominique Dunne

Meses após a estreia de Poltergeist, com todo elenco angariando os louros do sucesso e já pensando na continuação considerada, Dominique Dunne, que atuou como Dana Freeling, a irmã mais velha, resolveu encerrar o namoro com John Thomas Sweeney. Desde o começo da relação, quando ele trabalhava como ajudante de cozinha no Ma Maison, um dos melhores restaurantes de West Hollywood, e ela resolveu levá-lo a Nova Iorque para uma apresentação aos pais, o rapaz já demonstrava um comportamento explosivo e extremamente agressivo, principalmente devido ao excesso de ciúmes até mesmo com os amigos dela.

Com o sucesso no cinema e nas séries de TV, a atriz foi convidada a estrelar uma série de TV ao lado de Tom Selleck, algo que não agradou ao namorado. Durante uma briga, em 26 de agosto de 1982, ele bateu a cabeça da garota contra o chão e ela fugiu para a casa da mãe. Um mês depois, ele a agrediu novamente, o que levou a atriz a se esconder por um tempo. Ele descobriu o telefone dela e fez ameaças, mas a jovem optou pela separação definitiva. John invadiu sua casa e a estrangulou violentamente, levando Dominique a um estado de coma que durou quatro dias até o seu falecimento em 4 de novembro de 1982.

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Dominique Dunne

 

Quatro anos depois do assassinato e prisão, o rapaz foi solto pela justiça americana e mudou seu nome para John Maura. O pai da garota, Dominick Dunne, chegou a contratar um detetive para segui-lo e relatar suas atitudes, mas ele conseguiu se mudar para outro país. Hoje, seu paradeiro é considerado desconhecido!

2 – A Morte Trágica da Pequena Heather O’Rourke

Antes de se tornar alvo das assombrações televisivas, Heather O’Rourke havia feito apenas uma aparição no seriado Ilha da Fantasia como Liza Blake aos cinco anos. Depois do Fenômeno, a pequena era considerada uma grande atriz em ascensão, surgindo convites para vários comerciais de TV e séries entre 1982 e 1986 quando ela estrelou o segundo, Poltergeist – O Outro Lado. Logo viriam novos convites para pontas em séries até o terceiro filme, Poltergeist III: O Capítulo Final (1988). Logo após o lançamento do terceiro filme, Heather faleceu noHospital Infantil de San Diego no dia 1 de fevereiro de 1988.

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Ela já demonstrava problemas de saúde durante a realização do último Poltergeist, notado principalmente pelo seu rosto inchado no longa. Numa dessas idas ao Hospital, durante o café da manhã, a garota caiu inconsciente. Ela faleceu na mesa de operação às 14h33, sem que os médicos soubessem o motivo real de seu sofrimento: ela estava com um bloqueio intestinal, algo grave, mas que poderia ter sido resolvido com uma cirurgia. O que resultou sua morte foi o fato dela ter sido considerada vítima erroneamente da Doença de Crohn, uma enfermidade grave e que a levou a um longo tratamento sem necessidade.

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A autópsia registrou seu falecimento como vítima de estenose congênita, que poderia ser facilmente resolvido numa cirurgia considerada simples. E a confusão com a doença apontada levou a um procedimento cirúrgico diferente e que lhe impulsionou um choque séptico fatal!

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3 – Outras Mortes Relacionadas à Franquia

O maligno Kane, interpretado por Julian Beck, tinha mais motivos pela sua aparência assustadora em Poltergeist II – O Outro Lado (1986): ele havia sido diagnosticado com câncer no estômago antes das filmagens. Sua morte aconteceria antes dele assistir aos resultados de sua atuação, no dia 14 de setembro de 1985.

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Desse mesmo filme, outro que também não teve sorte foi o nativo americano Taylor (Will Sampson). Durante as filmagens ele já sofria de problemas renais, mas não resistiu a cirurgia de transplante e faleceu em 3 de junho de 1987. Para piorar, Sampson, que atuou como agia na vida real, realizou um autêntico exorcismo pouco antes de encontrar seu destino! Anos depois, morreria também o diretor do filme, Brian Gibson, em 4 de janeiro de 2004!

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Mais recentemente quem partiu foi Zelda Rubinstein, a famosa Tangina da franquia. Diferente dos casos mencionados acima, a atriz teve um vida longa e próspera, falecendo aos 76 anos, no dia 27 de janeiro de 2010.

4 – O Outro Lado

Se as notícias sobre mortes trágicas fazem parte das histórias dos bastidores da franquiaPoltergeist, é também interessante observar um outro lado. O ator Richard Lawson, que atuou como Ryan no primeiro filme, sobreviveu a um acidente aéreo em que 27 pessoas morreram! No dia 22 de março de 1992, logo após a decolagem, o USAir flight 405 caiu nas águas de Long Island. Lawson ainda continua na ativa com mais de 90 créditos em sua carreira no cinema e na televisão.

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Também vale considerar o comercial da Direct TV com a pequena Heather 20 anos depois de sua morte! Considerado por muitos como abusivo, a família permitiu o uso de imagens como uma homenagem ao talento da pequena, provando que o filme é um orgulho para todos os envolvidos!

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aff...sabia q isso ai tinha cheiro de produto genérico...eu ja nao ia assistir,agora enton passo longe mesmo

 

Crítica | Poltergeist – O Fenômeno

Publicado em 21/05/2015 por Pablo R. Bazarello

 
 

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NOTA 4,5/104.5

Novo Poltergeist é apenas mais um filme de casa assombrada

Tudo precisa existir em um contexto. E um filme sem dúvida se encaixa nessa regra.Poltergeist – O Fenômeno, o filme original de 1982, era um produto de sua época. Foi responsável, ao lado de tantas outras obras da década de 1980, por criar o cinema blockbuster – aquele tipo de filme sensação que todos precisavam assistir ou ficariam por fora do assunto. Era uma produção grande, produzida por Steven Spielberg(vindo dos sucessos de TubarãoContatos Imediatos do Terceiro Grau e Os Caçadores da Arca Perdida), que fazia dos recém aprimorados efeitos visuais grande parte do todo que o constituía.

Hoje, nada chama verdadeiramente atenção em matéria de CGI (imagens geradas por computadores). O processo de ficarmos maravilhados com coisas assim estagnou, digamos, em 2009 – com Avatar. Além disso, conta o fato de que o Poltergeist original não era apenas efeitos, e sim construção de clima, atuações e character actors(personagens atores) icônicos e muito difíceis de serem reproduzidos. O original foi dirigido por Tobe Hooper (O Massacre da Serra Elétrica), que nega a direção devido à interferência diária do produtor Spielberg, que regia tudo com mão de ferro. O próprio Hooper afirma que Poltergeist (1982) é um filme de Spielberg.

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Seja como for, isso contribuiu para os momentos mais leves e “família” do filme – como, por exemplo, uma picuinha entre vizinhos por motivo de sintonia trocada entre controles remotos (mais uma marca forte de seu tempo – controles remotos eram novidade e afetavam a casa vizinha). Tais momentos criam uma boa atmosfera, estabelecendo o mundo no qual os personagens vivem, os próprios personagens e suas características. Outro exemplo são os protagonistas vividos por JoBeth WilliamsCraig T. Nelson, pais liberais e recém saídos da década de 1970, que após um dia exaustivo acendem um baseado no quarto para relaxar, em um filme mirado ao público jovem.

É quase um estudo antropológico analisar as diferenças de censura de épocas. Algo que diz mais sobre nossa sociedade fora das telas, do que de fato sobre o assunto do filme em si. É interessante perceber esses pequenos detalhes sutis. Fora isso, dá para notar a mão de Hooper (sempre mais pesada para o terror) em alguns momentos, em especial na cena mais visceral do filme, quando numa alucinação um sujeito arranca o próprio rosto com as mãos. O original está bem vivo em minha memória pois tive a oportunidade de assisti-lo no cinema recentemente, numa dessas reprises dos anos 1980.

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Como dito, o novo Poltergeist serve mais a título de curiosidade, para os fãs analisarem e notarem estas mudanças. Porém, como seu próprio filme não se sustenta e sofre por comparação, já que hoje o nível do subgênero do terror de “casas assombradas” é alto, com obras muito mais interessantes. De começo, uma das alterações vem na família, não mais Freeling, e sim Bowen. O que termina por eliminar Carol Anne, um dos nomes mais icônicos de personagens do cinema. A dinâmica, no entanto, continua: pai (Sam Rockwell), mãe (Rosemarie DeWitt), filha mais velha (Saxon Sharbino), filho do meio (Kyle Catlett) e filha caçula (Kennedi Clements) – tão engraçadinha quanto a citada personagem da falecida Heather O´Rourke.

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Ao chegarem em sua nova casa nos subúrbios de uma cidade americana, os Bowen aos pouco começam a notar estranhos acontecimentos. Outro elemento modificado é que o remake possui um foco estranho na crise financeira da família – reflexo da atualizada que o filme recebeu. Entre drones, iPads, celulares, reality shows e outras tendências modernas, o novo Poltergeist parece apenas querer apontar a mudança tecnológica que a sociedade sofreu.

O remake carece em graça e originalidade, repetindo só o que não interessa e deixando de fora a parte mais importante, os elementos humanos que situavam o original. Fora isso, o novo Poltergeist não é intenso o suficiente e não chega realmente a assustar. Estraga pontos chave em reviravolta (como a descoberta do cemitério no qual a casa foi construída em cima) e deixa de fora a memorável Tangina (Zelda Rubinstein) – impossível de ser reprisada. Aqui ganhamos um Jared Harris pouco inspirado, mal amparado por um personagem idem. Que saudade dos anos 1980…

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  • 2 weeks later...
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Comentando mais: O filme falha em todos seus objetivos. Nem se tem algo positivo a comentar.

 

Não agrada quem gosta do filme original, já que todas cenas que ele herda do filme de 82, são apresentadas de forma apressada. Quase que é o filme original no FF. 

 

E o filme tinha que "atualizar" o original, já que tem uma gurizada que vê o filme como "inofensivo" perante filmes mais atuais como Sobrenatural e A Entidade. Infelizmente, isso não rola. O remake tá anos-luz desses filmes e pior: sem o charme do filme original.

 

As coisas que o remake acrescentou (tenta acrescentar) não tem nada de relevante.  Na verdade, nem sei o acrescentou. Só mostraram explicitamente o mundo dos mortos, mas isso o Poltergeist 2 já tinha feito.

 

Mudaram o paranormal que vai ajudar a família. A velhinha anã, foi substituída por um senhor que apresenta um programa paranormal na TV. E porque fizeram isso? Só pra colocar que o cara era casado com a cientista ali, e aí colocam uns diálogos de comédia romântica entre os dois. Mas uns diálogos bem tolos, que não ajudam os personagens, só atrapalha.

 

Falaram que o filme seria focado na visão do guri, mas não se passa essa sensação. A família, como um todo, tá no foco, não vi o menino tendo uma importância maior apesar de terem aumentado as cenas dele comparado ao filme original. No máximo, em relação a isso, foi quererem dar um twist socando o guri numa cena onde ele não estava, mas ficou bem débil, já que a cena no filme original faz mais sentido e aqui não.

 

Pra finalizar, a cena nos créditos é uma cena cômica que não combina com o filme. Fiquei com a sensação que tinham intenção ali de um filme spin-off com o paranormal e a cientista, mas duvido que esse filme tenha uma sequer uma sequel, quisá um spin-off.

 

Enfim, filme talvez nem seja propriamente ruim, mas bem sem sal, e não diz em nenhum momento a que veio.

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  • 1 month later...
  • Administrators

Vou fazer comparações pois assim que vi este Poltergeits novo, eu fui e revi o original.

É genérico até o osso. este apenas emula cenas do original sem um minimo de empatia, cópia mal feita. O filem começa com close nume tela, assim como o primeiro que começa com um close na televisão tocando o hino antes do canal de TV ficar fora do ar. Sim, naquela época, não tinha programação na madrugada!. Agora temos um tablet. Neste novo filme a família se muda para uma nova casa e logo aprecem sustos com o garoto. A dinâmica da família é muito mal construída, apesar da simpatia do casal. Nada se compara a construção do ambiente familiar do original e com o casal do original jogando conversa fora antes de dormir, fumando maconha e dando risada. Um dos erros desse novo filme, além da má construção, foi o fato de ter mostrado o "outro lado" com almas que mais parecem zumbis. O interessante do original, era que nós nunca víamos o outro lado, Carol Anne estava presa em "outra dimensão" e tudo dependia da nossa imaginação. Eram almas penadas, foi tudo bem explicado no original, eram almas de pessoas que nem sabiam que tinham morrido e o capeta em pessoa estava usando a Carol Anne para enganá-los e não deixá-los chegar a luz. Neste novo filme eles não explicam, só falam que é um fenômeno poltergeist e pronto.

No original, quando o fenômeno começam a se manifestar, os pais mostram-se curiosos no início. A mãe levam um baita susto com as cadeiras que aparecem misteriosamente em cima da mesa. E depois mostra-se eufórica quando mostra para o marido que as coisas podem se mover no chão da cozinha. Depois quando a Carol Anne some, a coisa fica séria. O pai vai na Universidade procurar os peritos em assuntos sobrenaturais, todo abatido com olheiras.

Outro ponto falho do novo foi a vizinhança. Ela não existe, não existe interação com os vizinhos e nem mesmo com a casa sendo desintegrada ninguém sai das casas. No original, o bairro tem vida, desde do início, bem Spielberguiano, com crianças na ruas, os caras indo assistir ao jogo e beber cerveja, além claro da famosa briga com o vizinho por causa do controle remoto. Motivo: Os dois tinham o mesmo aparelho de TV e o controle de um influenciava no outro.

Nem vou gastar meu dedo falando sobre o paranormal que aparece quando a coisa engrossa, pois a Zelda do original era 10 vezes melhor e ponto. Esse novo paranormal é apenas uma caricaturara mal feita, posso compará-lo ao Peter Vincet do novo A Hora do Espanto, um lixo.

Destaque do original,era a força da família, aqui em dado momento a Zelda (paranormal) vai entrar na outra dimensão, a mãe diz que que não, ela é mãe e vai resgatar a filha, ainda no final, a mãe desesperada tenta salvar os filhos e vc todo o desespero de uma mãe que faz de tudo para salva-los. Ainda no final quando eles fogem e vão para o hotel. Tem uma piada no final com o pai tirando a TV do quarto. Funciona melhor do que a piada da árvore neste novo. Enfim, este novo Poltergeist é totalmente dispensável.

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