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Medicina: Difícil Profissão


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Bom, King, não entendo porque restringe a discussão ao nível marxista x capitalista. Eu nem falei sobre posicionamentos nesse sentido (não entendo porque deduziu que sou marxista, não discutimos nada que tenha a ver com isso 09), estou falando de coisas muito mais amplas como o conceito básico de sociedade (você sabe o que significa o termo sociedade) e suas implicações, felicidade, vida, etc.

Seu tom quanto a descrição da sociedade revela uma grande desesperança quanto ao presente e ao futuro. Cara, as coisas não são assim, não se frustre antes da hora, o mundo pode ser bem mais agradável do que imagina (as coisas são difíceis, mas não tão ruins como você parece traçar o perfil), só esteja aberto para aceitá-lo. Olha, espero que você realmente mude sua postura (sério mesmo), passe a gostar mais das pessoas ao seu redor (e não minimizar os conhecimentos dos outros) e valorizar os outros ofícios e aprenda a ser muito feliz um dia independente da quantidade de dinheiro que possa agregar.

Aqui tem uma grande quantidade de posts com experiências, opiniões, idéias, etc. Espero que leia com atenção e tire proveito do que achar que será benéfico pra você, mas com sinceridade, sem mente fechada (acredito que se está aqui no fórum deve estar aberto também para aprender algo). Somos seres em constante mudança, King, espero sinceramente que essa fase pessimista sua seja transitória.

 

 

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Pois é, Calvin. Foi divertido, mas eu acho que eles já se cansaram. Deviam ser mais persistentes como nós dois e o Rafal no tópico religioso... 06.gif

 

 

 

E Rafal, pra quê que a gente estuda e trabalha? Não é pra ocupar tempo livre, né? É pra ganhar dinheiro e dar 10% pra igreja. Mas deixa isso pro outro tópico...

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Os cursos com a menor grade curricular na maioria das universidades são física e matemática. Justamente os dois cursos com maior índice de desistência. Eu, que faço física, tenho estudado literalmente o dia inteiro para ver se consigo ir mais ou menos bem numas provas que tenho semana que vem. Imagino como deve ser dura a vida dos alunos dos outros cursos...

 

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Nossa, é interessante ler tópicos como esses p ver como as pessoas criam certas imagens e acreditam piamente nelas sem nenhum respaldo.

 

Eu fiz 7 semestres de um curso de Humanas, Direito, mas larguei p fazer Medicina e passei em uma pública. Quando fazia Direito, eu estudava pouco, só o necessário p passar, mas isso era pq eu não gostava pq o conteúdo, a quantidade de conhecimento que vc pode adquirir dentro da área é imensa. E eu acho q é por isso q não dá p dizer que um curso tem o conteúdo mais extenso do que o outro. Medicina é realmente pressão pura desde o início, mas tb existem os alunos q só estudam p prova, q só querem saber de festa e bebedeira.

 

No quinto e sexto ano realmente a coisa pega, o estudante de medicina fica quase sem vida. Mas qdo a pessoa leva o seu curso com seriedade, qualquer que seja ele, se quebra tb. O pessoal das Exatas, por exemplo, com aqueles projetos doidos, respirando cálculo, a galera de Humanas se matando p concurso ou tentando pegar um Mestrado ou Doutorado (e Mestrado e Doutorado é dureza) ...a pressão p quem quer se dar bem fazendo aquilo q gosta existe em qualquer curso! Essas comparações são totalmente sem sentido 09.

 

Eu acho q a situação dos hospitais públicos vai muito mal, mas não acho q a profissão esteja tão desvalorizada. Realmente, esperar 6 anos p ganhar algum dinheiro é foda, mas dps de formado conseguir emprego n é tão difícil. O pessoal de Medicina e de Enfermagem ainda consegue emprego fácil.

 

 

 

 

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"um dos motivos que me levou a odiar professores de história foi quando eu descobri que sabia mais que eles em alguns aspectos"

 

ôô fala isso não, o professor q eu tive no 2 grau é um dos q eu mais admiro até hoje, qdo vc fala "odiar professores de história" vc generaliza, talvez vc pense assim pq nunca assistiu uma aula de um professor de história de verdade. Qdo eu assistia as aulas desse meu professor, eu tinha vontade de conhecer mais, estudar, ler...

Na minha opinião, a formação de estudantes alienados é algo altamente nocivo hoje em dia e eu acho q nós precisamos muito de humanistas p combater esse quadro.

 

 

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Pessoal,

 

 

 

Eu não sou medico, mas se tem uma das áreas das quais eu não entraria por dinheiro, seria medicina, tem que primeiro gostar muito, se apaixonar literalmente, é uma responsabilidade diferente, não mais ou menos importante, diferente, não saberia explicar detalhadamente, só sei que é diferente, lidar com vidas em estado preocupante, de risco ou com pequenos sintomas que seja...

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Faço Sistemas de Informação,o curso é pequeno e a faculdade não é muito conceituada(Estácio de Sá),mas,pelo menos na minha área,o que conta é a experiência,e acredito que meu estágio na IBM vá dar um bom peso para meu currículo.

O que a Amanda falou é certo,em qualquer curso o cara pode levar nas coxas.O Pessoal tá todo enrolado fazendo 2 projetos e ainda ter que fazer 13 exércícios de programação.Nos dois projetos não faço nada,só fico encostado nos outros e os 13 exercícios vou fazer sábado de manhã para entregar segunda06

 

 

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Chega a me dar náuseas alguns comportamentos daqueles que se dizem médicos! Sim, defendo que a saúde pública passe por profundas transformações e que o sucateamento do aparelho público hospitalar seja visto como algo real e não como se fosse mera “desculpa” de profissionais incompetentes e/ou vagabundos.

No entanto, por algum acaso, médicos têm como compromisso maior zelar pela própria vida, por um salário digno ou, antes de tudo, pela vida do próximo? Por um acaso não seria a medicina uma das profissões mais belas e exemplares justamente pelo caráter essencialmente altruísta de seus profissionais? Como já foi dito aqui, o médico dos ideais incorruptíveis é aquele que se dedica a salvar a vida do próximo, sem esperar nada em troca. Isso certamente é uma utopia num mundo capitalista que almeja sempre um retorno “justo” em forma de alguns milhares de reais para cada ação humanista que busque salvar o que temos de mais precioso, que é a nossa própria vida.

Depois de algumas sérias reflexões, chego a algumas conclusões. E pouco me importa se existem “médicos” orgulhosos e com “motivos” para que tomem atitudes como aquelas tomadas nos hospitais públicos do Rio de Janeiro, que deixam uma população pobre à mercê não da própria sorte, mas da fatalidade:

Médicos que se recusam a atender pacientes em estado grave ou que exigem cuidados especiais, como aconteceu no RJ (e como certamente acontece pelo Brasil afora), são como traficantes que matam aqueles que lhes devem dinheiro. Fazendo uma analogia, o que, NESTE CASO, devido ao comportamento inadmissível desses “profissionais”, muita gente acaba falecendo ou tendo a saúde comprometida seriamente pelos caprichos de quem reivindica melhores salários e condições dignas de trabalho. Apesar de eu achar inadmissível a falta de aparelhos e infra-estrutura adequada nos hospitais públicos (o que torna a profissão algo duas vezes heróico), não dá nenhum direito nem valida atitudes de médicos que coloquem a dignidade de si mesmos em primeiro lugar antes da dignidade de um povo humilde que é aquele que busca os atendimentos públicos de saúde. Porque todos sabemos que aqueles que possuem uma vida financeira estável, têm garantia de que serão atendidos com qualidade 5 estrelas nos melhores hospitais particulares, com direito a leito individual e acompanhamento completo e da melhor qualidade possível, tanto em termos humanos (os médicos particulares ganham mais e são muito mais bem estimulados), quanto em termos infra-estruturais (os aparelhos médicos são de última geração, não há falta de um mínimo de recurso necessário para o acompanhamento da mais grave patologia).

O que não se pode admitir é que pessoas que busquem ajuda médica não possam ter 100% de certeza de que serão prontamente atendidas, e que lhes será dado o máximo de conforto, no intuito de amenizar seu sofrimento. Por outro lado, reconheço que ser médico é uma tarefa ingrata, pelo menos no Brasil. Uma pessoa que escolhe como profissão a medicina terá de desembolsar cerca de 20 ou 30 mil durante seu período de preparação na faculdade....sem contar que as dificuldades já começam no vestibular, um dos mais concorridos e desumanos. A carga horária de trabalho é excessiva, consequentemente não sobra tempo para o lazer, que seria fundamental para a saúde do médico.Muitos médicos trabalham 2 dias consecutivos sem descanso,mais de uma vez por semana! Chega a ser surreal. Depois disso, ainda têm pela frente o descaso com que o governo trata a questão da saúde pública. Aliás, um país para ser realmente grande depende de dois fatores fundamentais e indissociáveis : BONS SISTEMAS DE EDUCAÇÃO E SAÚDE! A despeito de todas as intempéries, como o caos na saúde pública da maior parte dos estados, somando-se à educação pública vegetativa, ainda temos grandes exemplos de pessoas que se dedicam a essas áreas por amor pelo que fazem. Isso é que deveria ser exaltado, e não em primeiro lugar reivindicações de profissionais que deixam de atender uma população jogada ao Deus-dará! Que os médicos continuem reivindicando e pressionando o governo, isso é nitidamente necessário, mas uma coisa não justifica outra: o povo não tem culpa se o médico recebe pouco ou não tem equipamentos o suficiente. No entanto, que o médico faça o mínimo, POR RESPEITO ao ser humano. Parece que muitos médicos já esqueceram de suas funções...esquecem-se que, mesmo na maior das adversidades, um mínimo de amparo àqueles que precisam de atendimento, é melhor que deixá-los à espera nos hospitais por horas e horas, sem o mínimo de informação, conforto e assistência. Uma coisa é muita clara, INFELIZMENTE: estão desviando o foco e deixando de lado a HUMANIZAÇÃO da relação médico-paciente. Embora os governos (federal principalmente, por falta de um planejamento nacional definitivo) tenha a maior culpa, o médico não pode se desvirtuar de sua nobre função.

Rodrigo AS2008-09-29 10:37:11
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Let´s go! 05.gif

 

 

 

"um dos motivos que me levou a odiar professores de história foi quando eu descobri que sabia mais que eles em alguns aspectos"

 

 

 

ôô fala isso não' date=' o professor q eu tive no 2 grau é um dos q eu mais admiro até hoje, qdo vc fala "odiar professores de história" vc generaliza, talvez vc pense assim pq nunca assistiu uma aula de um professor de história de verdade. Qdo eu assistia as aulas desse meu professor, eu tinha vontade de conhecer mais, estudar, ler...

 

Na minha opinião, a formação de estudantes alienados é algo altamente nocivo hoje em dia e eu acho q nós precisamos muito de humanistas p combater esse quadro.

 

[/quote']

 

 

 

Eu também gostava muito de história (e de seus professores), e ainda estudo sozinho essa matéria. Mas, por causa do meu conhecimento adquirido, começei a questionar aquilo que era passado. E notei que nem tudo que ensinam é verdade, o que me levou a essa repreensão.

 

 

 

Já no cursinho encontrei excelentes professores, com amplo conhecimento em diversas áreas e que ajudam a revelar as mentiras ensinadas na escola.

 

 

 

Eu fiz 7 semestres de um curso de Humanas' date=' Direito, mas larguei p fazer Medicina e passei em uma pública. Quando fazia Direito, eu estudava pouco, só o necessário p passar, mas isso era pq eu não gostava pq o conteúdo, a quantidade de conhecimento que vc pode adquirir dentro da área é imensa. E eu acho q é por isso q não dá p dizer que um curso tem o conteúdo mais extenso do que o outro. Medicina é realmente pressão pura desde o início, mas tb existem os alunos q só estudam p prova, q só querem saber de festa e bebedeira.

 

 

 

No quinto e sexto ano realmente a coisa pega, o estudante de medicina fica quase sem vida. Mas qdo a pessoa leva o seu curso com seriedade, qualquer que seja ele, se quebra tb. O pessoal das Exatas, por exemplo, com aqueles projetos doidos, respirando cálculo, a galera de Humanas se matando p concurso ou tentando pegar um Mestrado ou Doutorado (e Mestrado e Doutorado é dureza) ...a pressão p quem quer se dar bem fazendo aquilo q gosta existe em qualquer curso! Essas comparações são totalmente sem sentido [/quote']

 

 

 

Caso não tenha percebido, Amanda, você acabou de fazer essa comparação, que julga sem sentido.

 

 

 

Você expressou o quanto é difícil o quinto e sexto ano de medicina, ao mesmo tempo que disse também que é pressão do início ao fim. Então você cita o exemplo dos projetos das exatas, igualmente trabalhoso, que estão dentro do curso. E para humanas? Qual foi o exemplo? Concursos, que não fazem parte do curso, mestrados e doutorados, que também não fazem parte do curso de graduação.

 

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Agora, sobre o curso de direito, creio que seja um curso que exije muita dedicação. Tantos termos e leis para decorar não deve ser nada fácil. Muito menos passar na prova da OAB e nos concursos para promotores, oficiais de justiça, juízes, etc...

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Eu também gostava muito de história (e de seus professores)' date=' e ainda estudo sozinho essa matéria. Mas, por causa do meu conhecimento adquirido, começei a questionar aquilo que era passado. E notei que nem tudo que ensinam é verdade, o que me levou a essa repreensão.

 

 

 

Já no cursinho encontrei excelentes professores, com amplo conhecimento em diversas áreas e que ajudam a revelar as mentiras ensinadas na escola.

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"Por causa do meu conhecimento adquirido"?

 

As poucas insanidades que vc disse aqui provam que seu conhecimento adquirido é parco, ridículo e ínfimo... Mas, bom... Na verdade, todo o conhecimento que temos é ínfimo em comparação com o conhecimento que ainda temos que adquirir... É a máxima socrática... "Só sei que nada sei"...0303

 

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Rodrigo AS,

 

 

 

Texto muito interessante, pensei que ficariam aqui falando de tudo, menos do tema proposto...

 

 

 

E acredito que esses fazem parte daquela parte que não deveria fazer medicina e que não escolheram a profissão por amor e comprometimento e aliado a péssima estrutura da saúde no Brasil, acabam criando verdadeiros monstros nos sistema de saúde tanto pública como privada, mais público claro...

 

 

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"Por causa do meu conhecimento adquirido"?

 

 

 

As poucas insanidades que vc disse aqui provam que seu conhecimento adquirido é parco' date=' ridículo e ínfimo... Mas, bom... Na verdade, todo o conhecimento que temos é ínfimo em comparação com o conhecimento que ainda temos que adquirir... É a máxima socrática... "Só sei que nada sei"...[/quote']

 

 

 

O meu conhecimento seria ridículo se eu simplismente escutasse e aceitasse tudo o que me dizem. Por buscar ir além, estudar mais e me aprofundar mais nos assuntos a qual me interesso, passei a questionar aquilo que me era passado.

 

 

 

Sunder' date=' vc continua se exaltando sem necessidade. O King não morde, apesar de latir um bocado... [/quote']

 

 

 

O sunder se exalta porque ele tem que se reafirmar, principalmente depois do que eu disse a respeito de professores de história...

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  • 2 weeks later...
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Bom olhando o topico...me interessei pelo assunto, faço medicina tem dois anos e meio, realmente o sistema público de saúde está cada vez mais precário, uma baixa remuneração para o trabalho exercido, porque se já é difícil lhe dar com pessoas imagina tratá-las, essa eu acho a grande desvantagem...porém a grande vantagem é ser uma das poucas profissões em que voce ao terminar não corre o risco de ficar desempregado....eu tiro por alguns amigos meus...exemplo: eu entrei entrei na faculdade de biologia com 17 anos..me formei biólogo, logo que terminei entrei pra faculdade de medicina...hj vejo que a maioria dos amigos meus que se formaram biólogos estão desempregados...e 1 ou 2 estão terminando o mestrado, foi isso e a afinidade que me fizeram optar por medicina, e não me arrependo...sei que é uma profissão estressante...onde exige uma pressão psicológica muito forte, uma amiga minha mes passado estava estudando sobre patologias cardíacas , e simulou uma parada cardiaca...hehehe

Bom tem seus lado bom e seu lado ruim...

 

P.S. Um amigo falou sobre a federal...bom eu estudo em uma federal, e posso garantir que ela da de 10 a 0 nas particulares viu?
Ethan Hunt2008-10-11 23:20:16
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