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Entre Irmãos , Jim Sheridan (2009)


CACO/CAMPOS
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Brothers (2007) - 16/02/2006 08:35

David Benioff, roteirista de Tróia, foi contratado pela Columbia Pictures para escrever uma versão americanizada de Brothers.

O longa dinamarquês de 2004, dirigido por Susanne Bier, acompanha a trajetória de dois irmãos. Um deles vai para a guerra do Afeganistão enquanto sua esposa e filho ficam aos cuidados do outro.

De acordo com a Variety, o produtor Joni Sighvatsson adquiriu os direitos para fazer o remake assim que viu o filme no Festival de Sundance do ano passado.

Jim Sheridan irá refilmar longa dinamarquês - 26/04/2007 12:39

jimsheridan_01.jpgA refilmagem americana de Brothers, longa da dinamarquesa Susanne Bier lançado em 2004, encontrou um diretor: Jim Sheridan (foto). Segundo o The Hollywood Reporter, o cineasta irlandês está em negociações para comandar o projeto. O roteiro continua a cargo de David Benioff, que está ligado à função desde o ano passado (leia nota anterior).

Com a entrada de Sheridan, os produtores esperam que atores do alto escalão de Hollywood se interessem pelo filme.

A distribuição nos Estados Unidos será da Sony Pictures.

Sheridan, diretor de elogiadas produções como Em Nome do Pai, Meu Pé Esquerdo e Terra de Sonhos, não foi bem sucedido em seu último trabalho, Fique Rico ou Morra Tentando. A semi-biografia do rapper 50 Cent recebeu críticas negativas e acabou lançada direto em DVD no Brasil.

Tobey Maguire e Jake Gyllenhaal podem ser irmãos no remake - 18/09/2007 09:39

tobeymaguire_01.jpgjakegyllenhaal_01.jpgTobey Maguire (Homem-Aranha 3 – à esquerda) e Jake Gyllenhaal (Zodíaco – à direita) foram escalados para os papéis principais de Brothers, refilmagem do longa de Susanne Bier que Jim Sheridan irá dirigir.

Segundo a Variety, os atores estão em negociações com a produtora Relativity Media. Maguire deve viver o irmão mais velho, enviado para a guerra no Afeganistão, enquanto Gyllenhaal será o caçula, incubido de cuidar da cunhada e do sobrinho até a volta do irmão.

Um fato curioso: antes do início das filmagens de Homem-Aranha 2, Maguire sofria de uma forte dor nas costas e quase não pôde reprisar o papel de Peter Parker. Na época, os produtores chegaram a cogitar a substituição do ator, chamando, justamente, Gyllenhaal para o seu lugar.

As filmagens de Brothers terão início no começo de novembro.

Natalie Portman será esposa de Tobey Maguire - 03/10/2007 07:59

natalieportman_01.jpgNatalie Portman foi escalada para a refilmagem de Brothers. Segundo a Variety, a atriz assinou para interpretar a esposa do personagem de Tobey Maguire, um soldado que é enviado ao Afeganistão e deixa sua família aos cuidados do irmão, vivido por Jake Gyllenhaal.

A personagem de Portman foi vivida por Connie Nielsen (Gladiador) no longa original, de 2004.

As filmagens começam no início de novembro, com direção de Jim Sheridan.

Portman estará nas telas em breve com A Loja Mágica de Brinquedos e Sombras de Goya. Ela também está no elenco de The Other Boleyn Girl e My Blueberry Nights.

Lançamento é adiado para 2009 - 03/10/2008 08:33

 

jimjake.jpg

 

Brothers, remake de Jim Sheridan (Terra dos Sonhos) do filme dinarmaquês dirigido por Susanne Bier, foi adiado para 2009, segundo o colunista Jeffrey Wells, do site Hollywood Elsewhere.

A produção, que ia estrear dia 4 de dezembro de 2008, de olho nas premiações do fim do ano, vai agora tentar a sorte no Festival de Cannes de 2009, segundo o produtor Mike DeLuca. Os motivos da decisão do adiamento são o alto número de estréias no outono americano de 2008, além de Jake Gyllenhaal, uma das estrelas do filme, estar envolvido com as filmagens de Prince of Persia.

"Este ano já está muito cheio para uma estréia nacional nos Estados Unidos e uma campanha para o Oscar. E não podemos promover o filme sem Jake. Por isso, estrear em Cannes faz mais sentido", disse DeLuca a Wells.

A nova data ainda não foi confirmada.

img6.jpg

Natalie Portman

 

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Jake Gyllenhaal

 

img3.jpg

Tobey Maguire

 

 

Caraca tem tudo para ser um drama excelente tendo os 3 protagonistas como triangulo amoroso, vendo a incrível semelhança entre Maguire e Gyllenhaal que serão no irmãos no filme. E tudo isso dirgido pelo competente Jim Sheridan (Terras dos sonho e O nome do Pai) que sabe muito conduzir histórias tristes.03
CACO/CAMPOS2010-02-21 20:41:20
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  • 7 months later...
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Refilmagem com Jake Gyllenhaal estreia no fim do ano - 12/05/2009 17:52

Além de Footloose, outro remake teve sua data de estreia definida.

Brothers já passou por alguns contratempos quanto à sua estreia. Inicialmente, a produção chegaria aos cinemas no fim de 2008, mas acabou sendo adiada para o Festival de Cannes 2009.

No entanto, segundo o site ComingSoon.net, os planos da Lionsgate mudaram novamente e o longa não será exibido no evento, estreando apenas em 4 de dezembro deste ano.

A refilmagem tem Jake Gyllenhaal, Natalie Portman e Tobey Maguire no elenco.

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  • 2 months later...
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Veja o primeiro cartaz do drama Brothers


Por Érika Grijó

13/07/2009

 090713-022009-1-2.jpg

 

Veja ao lado o primeiro pôster do drama Brothers, estrelado por três dos atores mais populares do cinema atual: Tobey Maguire (da franquia Homem-Aranha), Jake Gyllenhaal (O Segredo de Brokeback Mountain) e Natalie Portman (V de Vingança)

 Remake do filme dinamarquês Brødre, de Susanne Bier, Brothers conta a história de Sam (Maguire), marine em sua quarta missão e seu irmão, Tommy (Gyllehaal), charmoso bad boy que acabou de sair da cadeia. Quando Sam é dado como morto, sua mulher, Grace (Portman) tenta retomar a vida com a ajuda de Tommy, e acaba se apaixona. Quando o soldado volta para casa, precisa lidar com a situação. A direção é do irlandês Jim Sheridan (Em Nome do Pai) e o roteiro de David Benioff (Tróia).

 Inclusive já tem o trailer.

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  • 7 months later...
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Crítica: Entre Irmãos

Versão hollywoodiana de drama dinamarquês trata a guerra como uma culpa hereditária

04/03/2010

1.jpg2.jpg

Quando viveu no Afeganistão um trauma de batalha, em Brothers (2004), o major Michael, do exército dinamarquês, integrante da coalização ocidental contra a Al-Qaeda, estava lutando uma guerra que não era sua. A cultura do confronto pesa mais nos EUA, então é natural que no remake hollywoodiano de Brothers, Entre Irmãos, ela se imponha mais como tema.

A trama, em si, difere pouco. Temos um oficial de carreira - no lugar do dinamarquês Michael entra o capitão Sam Cahill interpretado por Tobey Maguire - com esposa linda (Natalie Portman) e duas filhas. Quando Sam é capturado por afegãos, todos nos EUA acreditam que ele foi morto. Entra em cena o irmão problemático (Jake Gyllenhaal) do militar, que acaba de sair da cadeia e servirá de ombro amigo para a enviuvada esposa.

Ao contrário da pegada melodramática sem meios termos da diretora do original, Susanne Bier, o irlandês Jim Sheridan (Terra dos Sonhos), que assina a refilmagem, tenta impor um clima de luto, a princípio, sem movimentos bruscos. Quando chega a notícia do desaparecimento de Sam, por exemplo, o roteiro nos informa, logo a seguir, mais três mortes: durante o velório ficamos sabendo que os pais da esposa já faleceram e que a mãe dos irmãos protagonistas também se foi há algum tempo.

O roteiro nos passa essas informações assim, uma atrás da outra, talvez como uma forma de botar o luto em contexto - esses personagens já sabem o que é perder um familiar - e para não dramatizar demais a "morte" de Sam. É uma forma também de adiantar o conflito que agora a esposa enfrentará: órfã e mãe de duas meninas, ela não tem mais ninguém onde se escorar. A entrada no triângulo do cunhado marginalizado, então, fica mais palatável.

É um processo, enfim, de tentar evitar choques muito grandes com o público, esse que Sheridan e o roteirista David Benioff escolhem para o filme. Provavelmente porque o foco dos dois não é o enfrentamento de Maguire com Gyllenhaal (no original ficava muito clara a diferença de caráter dos irmãos no momento de pressão, e Susanne trabalhava em cima disso), mas mostrar como a guerra transforma todos em vítimas.

Temos aqui um personagem-chave: o pai dos irmãos, Hank, vivido por Sam Shepard. Hank passou no Vietnã por um trauma semelhante ao que Sam agora enfrenta no Afeganistão, o contato com a morte. O modo como as guerras sazonais dos EUA desumanizam seus soldados, geração após geração, é o elemento central de Entre Irmãos. Quem mais sofre são sempre os filhos. Entra aí o talento de Sheridan para dirigir os seus elencos mirins, aqui representados pelas meninas Bailee Madison e Taylor Geare.

Essa ideia de hereditariedade da culpa - ademais, um tema familiar a um diretor criado numa tradicional escola católica irlandesa como Sheridan - tira de Entre Irmãos parte do seu potencial dramático. Aqui, a redenção dos pecadores (quem roubou, quem matou) não depende só de um ato de arrependimento que possa redimi-los (crucial para o personagem de Gyllenhaal), mas também do perdão daqueles que os cercam (essencial para Maguire).

Perdão, na visão de Benioff e Sheridan, é tudo o que os Estados Unidos precisam. É curioso, então, que eles tenham passado boa parte do filme tentando evitar o melodrama. No fim, a necessidade do perdão, em termos de dramaturgia, é melodramática por excelência.

Tá em cartaz.
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Eu assisti o filme dinamarquês e achei mediano, gostei bastante do elenco, especialmente a atriz e o cara que faz o irmão. O mais bacana é o trabalho da diretora Susanne Bier, por isso é que o maior atrativo desta refilmagem (embora descartável, como sempre) seja a direção do Sheridan... embora eu tb goste do Gyllenhaal e da Portman. Vou deixar pro DVD.

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  • 3 weeks later...
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Achei uma "quase-bosta".

Tem alguns raros bons momentos e sai-se bem ao não tomar caminhos tão óbvios, mas acredito ser tudo mérito do original.

 

O Sheridan tenta disfarçar a superficialidade do roteiro através de uma direção histérica, novelesca, que sobrecarrega o tom de várias cenas e induz os atores ao overracting (Maguire, então, horroroso). É uma gritaria sem fim tão ridícula, que por vezes eu me peguei rindo de tanto exagero.

 

É patético como ele simplifica as relações familiares existentes entre os personagens, seja o pai que ama mais o irmão, seja o cara que se afeiçoa aos filhos da cunhada (e que o Sheridan retrata através de montagens constrangedoras em que o Gyllenhall brinca com as meninas ou faz alguma gracinha para a Portman). A utilização de músicas pop é bizonha, simplesmente não condiz com o estilo do filme, assim como os momentos de alívio cômico, absurdamente ruins.

 

O fundo do poço de Brothers, entretanto, é aquele Afeganistão de fundo-de-quintal que o diretor cria. Cena do Maguire sendo pressionado pelos terroristas é um dos momentos vergonha-alheia do ano!

 

Até a música que o U2 compôs para o filme foi uma decepção, hahaha!

 

Pra não dizer que detestei tudo, gostei das duas atrizes-mirins, que estão mil vezes melhor que o elenco adulto.
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  • 5 months later...
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ENTRE IRMÃOS - 5.5/10 - Em um filme que trata sobre a perda da humanidade e sobre reaprender a viver a partir da dor, o que há de mais humano neste drama comandado por Jim Sheridan são as atrizes mirins e os amigos que ajudam na reforma da cozinha. No mais, vemos um trabalho frio e automático do diretor e três atores realizando trabalhos irregulares. Natalie Portman é quem se sai melhor, conferindo intensidade a sua interpretação, apesar dos conflitos de sua personagem serem desperdiçados. Jake Gyllenhaal pouco faz na pele da ovelha negra da família, mas o trabalho mais fraco é de Tobey Maguire que não tem cacife técnico para sustentar um personagem com a carga dramática deste porte. Ainda assim, a história tem seu apelo garantido a partir da maneira como ecoa os traumas de guerra que é algo tão vivo na sociedade e História americana.

 

PS: Tratando-se da comparação, "Entre Irmãos" perde em todos os quesitos para "Brothers". A direção de Susanne Bier é muito mais delicada e sensível já que a sua câmera explora a intimidade dos personagens (as sequências que mostram a esposa buscando o cheiro do seu marido e/ou se desfazendo de suas roupas mostram a falta de sutileza do Sheridam neste aqui). Connie Nielsen consegue ser mais feminina do que a linda Portman, Nikolai Lie Kaas mostra-se muito mais talentoso que Gyllenhaal (dá até pena do jovem ator americano). Ulrich Thomsen era o mais irregular daquele elenco, mas ainda assim é muito mais seguro e autêntico que o Maguire. BROTHERS - 7/10
Thiago Lucio2010-08-28 13:10:19
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Eu assisti o filme dinamarquês e achei mediano' date=' gostei bastante do elenco, especialmente a atriz e o cara que faz o irmão. O mais bacana é o trabalho da diretora Susanne Bier, por isso é que o maior atrativo desta refilmagem (embora descartável, como sempre) seja a direção do Sheridan... embora eu tb goste do Gyllenhaal e da Portman. Vou deixar pro DVD.[/quote']

 

Muitos podem não concordar, mas vendo o trabalho do Sheridan, só consigo ter mais certeza que o trabalho da Bier faz toda a diferença para o filme original que também tem seus problemas, mas é melhor.
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  • 2 weeks later...
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Adorei esse filme. É um estudo bacana sobre o controle (Sam) e sobre como a falta dele pode ser positiva (o irmão). A cena do jantar, então, com a menininha arranhando o balão, é maravilhosa. A gente sente a tensão prestes a explodir e não pode fazer nada. Só o Sheridan pra transformar uma coisa tão prosaica quanto um jantar em família numa verdadeira bomba-relógio.

 

Ele também subverte as visões tradicionais do herói e do looser, que são tão arraigadas na cultura americana. Mas faz isso com muita elegância, sem gritar na cara do espectador e sem dicotomias baratas.

 

Em síntese, considero um belo filme, dos melhores desse ano nos cinemas. E o Jake Gyllenhaal tá fantástico no papel .

 
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Adorei esse filme. É um estudo bacana sobre o controle (Sam) e sobre como a falta dele pode ser positiva (o irmão). A cena do jantar' date=' então, com a menininha arranhando o balão, é maravilhosa. A gente sente a tensão prestes a explodir e não pode fazer nada. Só o Sheridan pra transformar uma coisa tão prosaica quanto um jantar em família numa verdadeira bomba-relógio.

 

 

 

Ele também subverte as visões tradicionais do herói e do looser, que são tão arraigadas na cultura americana. Mas faz isso com muita elegância, sem gritar na cara do espectador e sem dicotomias baratas.

 

 

 

Em síntese, considero um belo filme, dos melhores desse ano nos cinemas. E o Jake Gyllenhaal tá fantástico no papel .

 

 
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Taí, finalmente encontrei mais uma pessoa por aqui que compartilha essa mesma visão comigo. Também acho esse filme uma pequena (aliás, mais uma) pérola do Jim Sheridan. E é bem isso que o Alexei falou.

 

 

 

Além disso, achei as atuações dos protagonistas bem boas, na medida, especialmente o Tobey Maguire.

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