Jogos Mortais 5 (Saw V)

[Mr. Bale]

Ja pensou no VI o Dr. Gordan indo atras de todo mundo irado por não terem respeitado o código de Jigsaw? hehehehehehe

 

[Jorge Soto]

Q bosta de filme! Achei tao ruim qto o 3 e 4! Ja deu, ne? É como esticar uma piada ate dizer chega! Dessa franquia so presta o primeiro! Em contrapartida, este fds assisti um filme q é parodia dele, um torture-porn engracado a beça, Otis o Ninfomaniaco, q dá de dez nos ultimos filmes do Jigsaw!! É uma comedia no estilo Shawn of Dead, outra otima parodia de filme de zumbis.  Sem falar na otima trilha sonora, so com classicos do rock!!

 

 

 

Jorge Soto2008-11-11 13:45:32

[Jorge Soto]

 

JOGOS MORTAIS V

por Gabriel Paixão

"Sinal Amarelo para a franquia e sorriso amarelo para os espectadores"

Eis que chegamos na época do Halloween e do Dia do Saci e a tradição nacional nesta época é procurar baladas temáticas, assistir a filmes de terror que nunca passam na televisão aberta e encontrar nos cinemas mais uma parte da série JOGOS MORTAIS.

Me admira em plenos anos 2000 que uma franquia tenha sido tão rapidamente numerosa - lembrem que apesar de ser um feito relativamente comum nos anos 80, hoje uma produção de sucesso leva muito tempo para chegar e passar do terceiro -, então é invejável que o monstro de arrecadação da produtora Lionsgate tenha chegado ao quinto filme com saúde suficiente para, antes mesmo do lançamento, ter a sexta parte confirmada (mais detalhes abaixo).

Portanto a esta altura com a regularidade pontual da sequência sair um ano após o anterior ter vindo cheio de perguntas sem respostas, eu já não encaro mais a franquia como "filmes", mas como "temporadas" e como já

deve ser de conhecimento geral,não acho necessário fazer mais uma retrospectiva; se houver interesse acompanhe o interessante e conveniente artigo "previously on Saw" de Felipe M. Guerra.

Contudo falando agora da quinta temporada da série, não posso deixar de exprimir minha decepção com a película por dois motivos: JOGOS MORTAIS 5 é previsível demais e deixou de ser um torture-porn para virar um thriller de investigação saturado de flashbacks, ou seja, sem Tobin Bell no comando a franquia começa a perder identidade.

[ATENÇÃO, AGORA TRATAREMOS DE ASSUNTOS QUE INCLUEM SPOILERS DE JOGOS MORTAIS 4, PORTANTO NÃO LEIA SE NÃO TIVER ASSISTIDO AINDA] No final de JOGOS MORTAIS 4 - escrito pelos mesmos roteiristas da parte 5, Patrick Melton e Marcus Dunstan, de BANQUETE NO INFERNO - descobrimos que o legado de Jigsaw ficou para o detetive Hoffman (Costas Mandylor) e que os eventos se sucedem praticamente ao mesmo tempo que em JOGOS MORTAIS 3.

Então nada mais justo que nossos amigos roteiristas se explicassem na quinta parte onde Hoffman entra na trama. No entanto, a complexidade da trama se tornou tamanha - desnecessariamente, cabe dizer - que se o filme dirigido por David Hackl (responsável pelos desenhos de produção das partes 2, 3 e 4 e diretor da segunda unidade nas partes 3 e 4) tivesse um subtítulo ele seria "JOGOS MORTAIS 5: A SAGA DE HOFFMAN".

Vou explicar as implicações negativas desta nova abordagem mais a frente, mas primeiro vamos dar uma repassada na história. Lembrando que apesar de não revelar nada substancial, é difícil descrever o roteiro sem entregar alguma surpresa, portanto prossiga por sua conta e risco.

O filme começa com a já clássica "primeira vitima" em uma armadilha simples inspirada na tortura do pêndulo que desce aos poucos usado na idade média. A diferença é que o suposto Jigsaw não pretende que o novo cativo saia vivo, porque morre mesmo cumprindo a dolorosa tarefa. É a primeira vitima do detetive Hoffman.

Em seguida, voltamos à cena final de JOGOS MORTAIS 4 (e JOGOS MORTAIS 3 por tabela) onde o agente Strahm (Scott Patterson) é aprisionado no mesmo local onde as últimas vitimas de John Kramer padeceram. Lá, Strahm é instigado a não prosseguir a investigação, sob pena de participar de mais um jogo, ele não dá ouvidos e prossegue.

O agente é capturado e cai na armadilha, mais uma vez a intenção do antagonista é não permitir que Strahm saia vivo, porém contra todas as expectativas ele consegue se libertar e passará o resto do filme seguindo secretamente os passos de Hoffman - que com a captura de Kramer foi promovido a tenente - coletando evidências que culminem na sua vingança.

Enquanto isso dois eventos paralelos se desenvolvem: a ex-esposa de John Kramer, Jill (Betsy Russell), recebe uma misteriosa caixa de herança da morte de Jigsaw; enquanto Hoffman prepara sua primeira grande armadilha como o "serial killer que não mata ninguém". Nela, cinco pessoas com histórias que se conectam passam por uma série de câmaras que tal como provas eliminatórias, vão matando um do grupo a cada "partida". E que vença o melhor.

O início do filme me agradou bastante, pois aparentemente seria uma volta ao básico com uma morte bem violenta, quase superando em grafismo o que vimos em JOGOS MORTAIS 2 - o homem com a chave atrás do olho, lembram? Contudo conforme a película avança, a armadilha principal é colocada de lado para explicar tim-tim por tim-tim como Hoffman se envolveu com John Kramer colocando o personagem de Costas Mandylor no contexto dos QUATRO filmes anteriores.

Nem preciso dizer que isso toma um tempo gingantesco e enquanto isso mal vemos o destino das cinco vitimas em potencial colocadas no primeiro "super-jogo" promovido pelo novo Jigsaw. Isto significa que por mais violentas e inventivas que as armadilhas sejam, o tempo de exposição dos jogadores na tela não é suficiente para se criar algum sentimento de empatia com o espectador, notem que nem sequer precisei colocar os nomes dos personagens, porque não é necessário. Fãs hardcore da franquia, vão encontrar pelo menos uma coisa boa nisso, mais uma vez temos um retorno as locações e situações das produções anteriores complementando alguns eventos, inclusive usando cenas e recriações fiéis.

Aí você deve estar se perguntando: se o sofrimento das pessoas más que precisam de uma lição foi colocado pra escanteio, as perguntas pendentes foram respondidas, certo? Errado! A única coisa que aprendemos é como Kramer fazia para selecionar seus jogadores tão seletivamente. No mais, o conteúdo da carta escrito por Hoffman para Amanda (Shawnee Smith) em JOGOS MORTAIS 3 ainda é mistério e a real intenção da fita encontrada no estômago de John Kramer no início de JOGOS MORTAIS 4 é incognita. Não obstante o roteiro coloca mais uma dúvida: o que contém a caixa deitada por Jigsaw para sua esposa? Fica para a próxima temporada...

O elenco foi bem escolhido, todavia não consegue obter resultados tão satisfatórios como nos predecessores, não dá para avaliar muito o trabalho dos atores vitimas por causa dos motivos citados acima, Costas Mandylor não tem o mesmo carisma soturno que Tobin Bell criou para o seu personagem e em JOGOS MORTAIS 5 fica mais evidente do que em SAW 4. Scott Patterson também é um bom ator e mantém o nível da produção a maior parte do tempo, embora uma versão mais obcecada e desesperada no estilo que Donnie Wahlberg fez em JOGOS MORTAIS 2 ou que Danny Glover fez em JOGOS MORTAIS seria mais adequado.

Uma coisa que me deixava preocupado era se David Hackl seguiria a escola videoclípica vertiginosa de Darren Lynn Bousman, diretor das partes 2, 3 e 4. Para mim um alento, Hackl é muito mais contido. Usa com moderação o recurso dos cortes rápidos e nunca aplica a técnica da câmera giratória nauseante de Bousman. Pena que. à exceção da cena de abertura e a de encerramento, a violência tão característica foi reduzida categoricamente para valorizar as cenas de investigação.

Depois de ralhar o filme deste jeito você pode achar que não devo recomendar a uma audição de SAW 5, certo? Não é bem assim, acontece que este filme é muito fora do padrão JOGOS MORTAIS, caindo para a medíocridade e tirando o foco do sofrimento das vítimas para mais uma vez exaltar - novamente a meu contragosto particular - o "serviço público" prestado por Jigsaw, seu legado e filosofia. Mesmo sendo menos empolgante e o mais fraco da série, ainda é bem assistível.

Para resumir, JOGOS MORTAIS 5 é a união da casa das armadilhas de SAW 2 com o detetive obcecado do original, com a diferença que a revelação final é previsível a dezenas de minutos de antecedência - especialmente sabendo que o arco de histórias não se fecha por causa da continuação confirmada, cada passo dos protagonistas são cronometrados para o roteiro funcionar e como o roteiro olha mais para o passado do que para o futuro da franquia, o resumo final não tem aplicação alguma a não ser ensinar ao espectador que os seres humanos são previsíveis... Concordo absolutamente Sr. Jigsaw, os seus filmes também estão assim...

Apesar dos pesares, antes mesmo de JOGOS MORTAIS 5 ganhar a luz do dia, sua continuação está precisamente acertada: JOGOS MORTAIS 6 sai em outubro do ano que vem, com os mesmos roteiristas e diretor do anterior e com Tobin Bell voltando para mais uma sessão de flashbacks. E a certeza no sucesso é tão grande que o canal estadunidense VH1 está promovendo um reality show chamado "Scream Queens" para escolher quem será a protagonista da próxima "aventura" de Jigsaw. Ainda é um desafio arriscar qualquer palpite, contudo do jeito que a franquia vai caindo, nada mais justo do que aguardar a empogação de outrora e com o sinal amarelo ligado..

 

 

por Filipe Falcão

Um crítico de cinema comparou a série Jogos Mortais (Saw) com as micaretas (carnavais fora de época) que acontecem anualmente em algumas cidades brasileiras. A metafórica semelhança é interessante afinal, já virou rotina para os fãs do gênero comparecerem aos cinemas na época próxima ao Halloween para assistirem ao novo filme de Jigsaw.

Indo mais além da comparação inicial, podemos encontrar uma outra semelhança entre a franquia iniciada em 2004 com as festas de carnavais fora de época. Ambos já tiveram seus dias de glória, mas hoje são apenas repetições de fórmulas já vistas e que acabam funcionando apenas por já terem um nome ou tradição.

É isto mesmo, prezado leitor. Jogos Mortais V (Saw V, 2008), que teve lançamento nacional no último fim de semana, nada mais é do que uma repetição das idéias já vistas nos filmes anteriores.

Na verdade, este novo capítulo não é ruim, mas como vem acontecendo de forma cada vez mais expressiva desde a Parte II, perde feio quando comparado ao filme de 2004.

Na nova trama, o policial Mark Hoffman (Costas Mandylor) é, aparentemente, a última pessoa viva disposta a seguir o legado deixado por John Kramer (Tobin Bell), mais conhecido como Jigsaw. Porém, quando seu segredo é ameaçado pelo agente Strahm (Scott Patterson), o novo vilão precisa iniciar uma caçada para eliminá-lo, ao mesmo tempo em que um novo jogo começa para um grupo de desconhecidos.

O que vemos durante os 92 minutos de projeção é basicamente a mesma coisa dos filmes anteriores. Dentro do já manjado cenário mal iluminado de verde, os coadjuvantes precisam sobreviver às provas que Jigsaw, ou Hoffman, ou os dois, prepararam. Enquanto a ação avança, acompanhamos também o agente Strahm nas buscas por pistas que possam desmascarar Hoffman.

ARMADILHAS

É interessante observar que alguns dos elementos que mais marcaram a trama original já não funcionam dentro da série. A própria edição fragmentada já foi tão vista e copiada por outros filmes, que tornou-se simplória e não incomoda mais ninguém.

As próprias regras dos jogos foram violadas em função das trocas de vilões. Primeiro tínhamos aparentemente apenas Jigsaw. No segundo filme, descobrimos que Amanda Young (Shawnee Smith) era cúmplice dele e desde o filme IV, ficamos sabendo que Hoffman também ajudava John. Cada um destes personagens moldou o formato das armadilhas ao modo de que, mesmo com a tarefa executada, a vítima acabava morrendo.

Claro que dentro de um filme não se deve culpar os personagens, mas os roteiristas. No caso de Jogos Mortais V, a dupla Patrick Melton e Marcus Dunstan, que assinou o já não muito bom Jogos Mortais IV e o excelente, porém nada sério, Banquete no Inferno, parece não se preocupar com uma lógica dentro da trama. Eles vão apenas conduzindo os personagens para mortes violentas enquanto o público aguarda pelo já previsível final.

Aliás, outro ponto negativo dos últimos Jogos Mortais são as armadilhas. Tudo bem, elas apresentam momentos de forte agonia para os personagens, mas alguém já parou para pensar na linha de produção que seria necessária para criar tais artefatos? Mesmo sabendo que Jigsaw possui dois ajudantes, fica improvável acreditar que o trio construiu toda a maquinaria vista nos cinco filmes. No novo capítulo, o auge da criatividade é um pêndulo gigante e afiado que vai descendo do teto até cortar um rapaz ao meio e uma parede que se fecha até esmagar um pobre personagem. Saudades das correntes e serrotes do primeiro filme...

VAI E VEM

É muito interessante quando um filme utiliza uma verdade que era tida como absoluta dentro da trama e, em certo momento, mostra para o público uma real versão dos acontecimentos surpreendendo personagens e críticos. A série Jogos Mortais utiliza essa característica desde o primeiro capítulo e geralmente consegue nos apresentar boas guinadas na trama. Jogos Mortais IV tentou seguir essa linha e não foi muito feliz, mas a pior de todas estas tentativas ficou para este V.

Na verdade, parte de Jogos Mortais V mostra a investigação do agente Strahm para confirmar que Hoffman é tão culpado quando Jigsaw. Em função disso, acompanhamos vários flashes do passado apenas com o intuito de situar a ligação entre os dois vilões. Assim, voltamos para cenas já conhecidas gerando uma narrativa repetitiva e confusa. No caso de Jogos Mortais V, essas explicações não funcionam já que Hoffman é um personagem sem carisma e o ator Costas Mandylor não ajuda ao fazer o típico policial canastrão. Shawnee Smith não merece nenhum Oscar por sua interpretação como Amanda, mas ao menos ela era interessante por ter um lado psicológico fragilizado.

Em Jogos Mortais V não temos nenhuma reviravolta interessante. Aliás, tirando o prólogo (justamente a do pêndulo), o filme segue morno até sua inevitável conclusão. O diretor estreante David Hackl ainda tenta fazer algum mistério, como na cena na qual a viúva de Jigsaw recebe uma estranha caixa e não vemos o conteúdo, mas esses momentos também deixam a desejar. A justificativa pode ser utilizar essas idéias em futuros filmes, mas isso já vem sendo feito. Alguém sabe qual era o conteúdo dentro do envelope de Amanda em Jogos Mortais III?

CULPADOS

Algumas matérias estão justamente culpando Hackl pelo resultado final de Jogos Mortais V. Apesar de novato, ele é um nome conhecido dos fãs da série e foi diretor assistente dos episódios III e IV. Mas claro, também é importante lembrar do papel dos produtores na concepção dos filmes e talvez neste caso, eles tenham colaborado para um resultado precário. Ou então a pressa em escrever, produzir e editar o filme dentro de um período tão curto seja igualmente responsável pelo produto final.

Curioso observar que, mesmo com todos estes pontos negativos, Jogos Mortais V está sendo considerado um sucesso financeiro. No primeiro final de semana de exibição nos EUA, o filme já surgiu em segundo lugar, arrecadando $30.5 milhões. Na pré-estréia no Brasil, o que se viu em várias salas foi um público pós-adolescente que parecia não se importar com os problemas de roteiro e que saboreava cada morte vista na tela. Talvez seja basicamente este o objetivo de Jogos Mortais V: mostrar uma trama “complexa” costuradas por mortes mirabolantes. O público da pré-estréia pareceu gostar do que viu e vai ser justamente esse o impulso (lucro) para um Jogos Mortais VI, que já está em pré-produção. Agora é esperar para o Halloween de 2009. Quem sobreviver, verá.

[cinéfilo]

 

 

Q bosta de filme! Achei tao ruim qto o 3 e 4! Ja deu' date=' ne? É como esticar uma piada ate dizer chega! Dessa franquia so presta o primeiro! Em contrapartida, este fds assisti um filme q é parodia dele, um torture-porn engracado a beça, Otis o Ninfomaniaco, q dá de dez nos ultimos filmes do Jigsaw!! É uma comedia no estilo Shawn of Dead, outra otima parodia de filme de zumbis.  Sem falar na otima trilha sonora, so com classicos do rock!!

 

 

 

[/quote']

 

 

 

o nome do ator que faz o Otis é muito mais bizarro que o filme (o nome dele é Bostin Christopher)

cinéfilo2008-12-02 11:54:25