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Cinema Brasileiro: Agora Vai?


Neo.Rs
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Em 1º lugar, de que "Rambo" estão falando? O 1º filme, que justamente criticava de forma contundente a forma como os Estados Unidos e o seu governo tratavam a guerra e aqueles que lutavam essas guerras, ou as ridículas sequências que faziam o caminho oposto ao glamourizar tudo que o 1º filme criticava?

 

O que o nosso cinema precisa ao meu ver é ampliar o seu "cinema de gênero". A grande maioria das produções brasileiras se encaixa no chamado "cinema de arte", o resto que se encaixa no gênero entram nas comédias. Assim, sobra pouco para o cinema que atraia o publico.

 

Onde esta o cinema de horror do Brasil? E o nosso cinema de ação? O nosso mercado de animação? É tudo praticamente nulo. A cada dez projetos, cinco são realizados, e quatro vão ser exibidos apenas em festivais.

 

Ao meu ver isso esta mudando. Mas a passos beem lentos. E isso é uma mudança que ocorre em mais de uma esfera. O publico tem que começar a gostar do seu proprio cinema. São necessarias mais medidas protecionistas tambem. Enfim, o caminho é longo, mas não estamos parados.

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Dizem que ele detonou com a orgãos ligados ao cultura, tipo a Embrafilmes, a Concine.

Nessa época foi muito dificil até p/ festivais famosos como o de Gramado, devido a quase não haver boas produções p/ serem apresentadas nele.

 

Acho que o cinema nacional só voltou a dar um up na produção com apoio na década de 90.

Lembro disso pq na época d o lançamento de "Carlota Joaquina" divulgaram bastante isso.

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Concordo com o que diz, Questão!

 

E como também afirmei, tenho notado uma mudança, mas lenta. Acho que além de precisarmos nos expandir nos outros gêneros (horror, ação etc), também precisamos de um público menos alienado.

 

A maioria das coisas boas só são mostradas em festivais, como citou. Acontece que mesmo o AnimaMundi e outros serem a um preço "baratinho", eles ocorrem em locais elitizados e apenas parte da papulação fica sabendo ou se interessa.

 

Em suma, pra mim ainda há muito preconceito de nossa parte (isso é uma generalização) para com as produções nacionais, além de outras dificuldades que o cinema brasileiro por si só enfrenta.

 

Acredito que seria interessante mudar a mentalidade da massa.

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A batlha se dá na esfera politica. Atualmente, varios projetos correm em Brasilia com leis protecionistas que tentam obrigar distribuidoras (e canais de televisão) a exibirem numero X de produtos nacionais. Como tudo que acontece nesta esfera, trata-se de um processo lento, mas é o unico jeito.

 

Há quem diga que essas leis que obrigam as distribuidoras e canais de televisão a exibirem numero x de produtos nacionais é um pouco "ditatorial", mas não vejo assim. Paises como França e Coréia Do Suç tem essas leis, e essa é uma das grande razões de eles terem um bom mercado, ao meu ver.

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Ah, acho que vi uma discussão sobre isso recentemente quando o presidente da Ancine, salvo engano, chamou a produção audiovisual dos EUA de "enlatados" ao defender essa lei que protege o conteúdo nacional...

 

Li um artigo interessante sobre essa questão da Lei intervir etc. Ele revelava que na UE 50% do conteúdo veiculado tem que ser europeu e aqui no Brasil, depois do advento da Lei 12.485/11 parece que só 2.08% tem que ser brasileiro (e esse é o motivo da Rebelião) e isso só se tratando de TV por assinatura. Tanto que deu maior problema com a SKY etc.

 

E outra, aqui no Brasil, diferentemente do que se aplica no mundo todo, essa Lei de proteção ao conteúdo nacional não se aplica necessariamente à TV aberta, onde se encontra a Massa.

 

Enfim, assim como você não vejo isso como "ditadura", "censura" ou "intervencionismo estatal". É claro que nós já estamos mais do que acostumados com as produções estrangeiras e ainda sustentamos o mito de que as produções nacionais não prestam, mas acho que temos que ter uma visão mais crítica quanto a isso.

 

Não presta ou não tem incentivo? É ruim ou você que só tem um referencial, no caso o estrangeiro, de comparativo? Acho que a maioria nem se dá o trabalho de ver algo nacional (generalizando, claro)

 

A situação é um tanto complexa, mas acredito que estejamos melhorando aos poucos.

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Acho que essa liberação p/ produções nacionais de 48837435 filmes marromenos e poucas produções mais cuidadosas, que visem mais qualidade que bilheteria, é uma fase, um preço a se pagar por todo o período de abstinência imposto durante tanto tempo.

 

Quem sabe daqui uns 5 anos ou mais nossas produções alcancem um nível melhor.

Na verdade tenho anda a reclamar de atores brasileiros, que na minha opinião estãod entre os mais talentosos do mundo e nem emsmo com roteiros e tals. É todo o resto que parece carecer de algo que tem amis a ver com cuidado que talento.

 

Tipo, no gênero comédia, por exemplo, rio tremendamente mais com as nacionais que com os besteriróies amercianos e at´mesmo com as francesas, que são sutis além da conta em no seu jeiot de fazer rir...aff!

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Acho que a galera até ver o que é nacional, mas como uma continuidade do que é produzido na TV aberta. Não esperam, talvez, grandes novidades... Grandes atuações ou algo do gênero. :huh:

 

Vou levar em consideração que a parte "como uma continuidade do que é produzido na TV Aberta" significa Zorra Total e algumas novelas toscas e manipuladoras, ou até Malhação (que sim, já foi boa). Desta forma sim, se você basear a produção Nacional com essas porcarias, as pessoas realmente desanimam. Eu mesma não assisto TV propriamente dita há uns 5 anos e desprezo muito do conteúdo da nossa TV Aberta e até as pessoas que se submetem a isso.

Mas como tudo nessa nossa vidinha, desprezar a Produção Nacional é algo cultural, aprendido. Isso sem levar em conta com o que o Questão disse de não termos muita coisas em outros gêneros como o horror etc.

Daí se misturarmos o preconceito com a alienação e a falta de acesso às informações das produções nacionais (Porque temos várias ótimas), dá nisso.

 

Temos que 'civilizar' a massa. Essa é minha filosofia.

 

Ps.: Nem vou entrar no mérito de que mais de 50% da população é analfabeto funcional, então de nada adianta informar (tem que bater! Risos).

 

Ps.²: Cadê o Sr. João Veloso que começou isso aqui e fugiu? -_-

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Vou levar em consideração que a parte "como uma continuidade do que é produzido na TV Aberta" significa Zorra Total e algumas novelas toscas e manipuladoras, ou até Malhação (que sim, já foi boa). Desta forma sim, se você basear a produção Nacional com essas porcarias, as pessoas realmente desanimam. Eu mesma não assisto TV propriamente dita há uns 5 anos e desprezo muito do conteúdo da nossa TV Aberta e até as pessoas que se submetem a isso.

Mas como tudo nessa nossa vidinha, desprezar a Produção Nacional é algo cultural, aprendido. Isso sem levar em conta com o que o Questão disse de não termos muita coisas em outros gêneros como o horror etc.

Daí se misturarmos o preconceito com a alienação e a falta de acesso às informações das produções nacionais (Porque temos várias ótimas), dá nisso.

 

Temos que 'civilizar' a massa. Essa é minha filosofia.

 

Ps.: Nem vou entrar no mérito de que mais de 50% da população é analfabeto funcional, então de nada adianta informar (tem que bater! Risos).

 

Ps.²: Cadê o Sr. João Veloso que começou isso aqui e fugiu? -_-

 

 

 

Sim, esta totalmente atrelado a cultura que temos.... Aquela coisa que o que é de fora vale mais, creio ser uma ramificação do "coitadismo em massa".

Que sinceramente, beira o insuportável... Molotov. rs.

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A TV por assinatura também é péssima. Você assina o pacote básico e vem um monte de canais que você não assiste. Canais esportivos e malditos canais religiosos. Depois vem a Warner com as piores séries do mundo e as reprises que nunca acabam. O mais interessante: pega a programação de um fim de semana; você encontra o mesmo filme passando na fox, tnt, warner e axn. Não ao mesmo tempo, mas em menos de 24h.

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Nossa, esse caso vem desde que eu era adolescente:

 

CHATÔ, O REI DO BRASIL

Guilherme Fontes é condenado a devolver dinheiro de incentivo por não cumprir contrato

 

 

Da Redação - 25/09/2012 - 16h29

 

Foto: Divulgação

Fontes terá que restituir em R$ 1,1 milhão a Petrobras Distribuidora e em R$ 1,5 milhão a Petrobras S/A, com a devida correção monetária e juros.

A 31ª Vara Cível do estado do Rio de Janeiro condenou o ator e diretor Guilherme Fontes a devolver R$ 2,5 milhões à Petrobras pelo não cumprimento de contratos. Fontes recebeu recursos públicos de patrocínio para realizar o filme "Chatô, o Rei do Brasil", que não chegou ao final das filmagens. A decisão foi proferida pelo juiz Paulo Roberto Fragoso e ainda cabe recurso.

 

Leia mais:

Fontes terá que restituir R$ 1,1 milhão à Petrobras Distribuidora e mais R$ 1,5 milhão à Petrobras S.A, mais correção monetária e juros.

De acordo com o processo, Guilherme Fontes assinou dois contratos com as empresas e não honrou os compromissos firmados. No primeiro, ele obteve R$ 1,3 milhão. Como não concluiu o projeto, lhe foi concedido novo prazo. No curso do novo prazo, foi firmado o segundo contrato de patrocínio, com o mesmo objeto, no valor de R$ 2 milhões, que seriam liberados em sete parcelas. Em função dos descumprimentos, a última parcela do primeiro contrato e a sexta e sétima do segundo não lhe foram repassadas.

O juiz Paulo Roberto Fragoso explicou que, como o acusado não cumpriu o contrato no prazo estipulado, e não conseguiu justificar o descumprimento dos contratos. “Cumpre salientar que o réu em sua defesa limitou-se a alegações vagas desprovidas de lastro probatório”, ressaltou na decisão.

“A atitude do réu em captar verbas públicas e não cumprir com o contratado sem apresentar qualquer justificativa para tanto fragiliza a credibilidade da classe que integra e frustra legítima expectativa das patrocinadoras. Esse comportamento, como dito, é prejudicial a todos os que necessitam desta linha de crédito, pois acarreta insegurança e desconfiança nos patrocinadores”, frisou o magistrado na sentença.

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  • 4 months later...
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A Carta Capital da semana retrasada fez umas críticas bem severas à Cultura Brasileira (ou à falta dela). Dentre diversas críticas à Rede Globo e à Veja, o que achei mais interessante foi a parte voltada ao cinema. Além da ótima entrevista que fizeram com o Kleber Mendonça Filho, ainda alfinetaram nossos cinemas devido a uma triste estatística: Enquanto 'De Pernas pro Ar - 2' estreou em 713 salas, O Som ao Redor, que ganhou o prêmio Cinema Tropical Awards de melhor filme, só foi exibido em 13 salas em TODO território nacional.

 

Bem, com essa constatação fica difícil ser feliz aqui. Não tenho nada contra esses filmes estilo besteirol, há gosto pra tudo, mas acho injusto um filme tão aclamado como 'O Som ao Redor' ter esse tipo de tratamento.

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Carta Capital criticando os outros.  :D

 

O problema dos cinemas brasileiros não se restringe a filmes nacionais. Nas últimas semanas desenvolvi uma certa curiosidade pra números de bilheteria, então tenho visitado o BOM pra ver como os números variam, com que precisão eles conseguem prever o resultado de lançamentos, e tal. No Brasil, só animações, sequências e comédias obtêm grande sucesso. As pessoas:

 

- Usam cinema como escapismo;

- Não arriscam na hora de escolher o filme;

- Vão muito com a família.

 

Criar uma indústria consistente e auto-sustentável na qual haja espaço pra ousadia e criatividade, em um ambiente assim, é complicado.

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Eu até concordo que esses podem ser os 3 fatores determinantes, mas acho que eles de certa forma subestimam a população. Será mesmo que se colocassem filmes nacionais relevantes em mais salas, ou até em todas, estes não iam ser assistidos? Isso sem falar que essas comédias toscas só fazem um certo sucesso porque tem uma boa propaganda, principalmente na Rede Globo etc, enquanto os outros só são de conhecimento das pessoas que curtem cinema e procuram saber das news...

 

Isso sem falar que aqui em SP, onde temos cerca de 4 salas dessas 13 em que O Som ao Redor foi exibido, há uma nítida divisão de classes se é que posso chamá-la assim. As salas onde esse tipo de filme passa são concentradas na Paulista e outros cinemas frequentados por um público auto-denominado mais culto e consequentemente mais R$ico. Não digo que outras pessoas não frequentem esses espaços, mas isso não é a regra. Ao colocarmos esses filmes somente em lugares onde determinado tipo de público frequenta, estamos dizendo duas coisas: 1 que o povão não tem capacidade de assistir e entender esse tipo de filme e 2 talvez a gente nem queira que eles assistam, afinal é mais fácil domá-los se estiverem alienados.

 

Claro que muito disso se dá à nossa própria cultura de achar que só o que vem de fora é bom, mas eu me pergunto se ao menos nos damos a chance de experimentar o que vem da produção nacional etc. Com relação ao cinema nacional como um todo, sei que há muitas problemáticas como o próprio incentivo financeiro etc que ainda é uma grande barreira para um avanço, mas mesmo assim temos que mudar um pouco a nossa mentalidade.

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  • 2 weeks later...
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é mais fácil colocar o fator de um filme que fuja de terminada categoria faça menos sucesso no próprio público. Eu que acompanho o cinema, só fiquei sabendo destes dados sobre o filme "O Som ao Redor" graças a colega que divulgo as informações - e citando fontes.

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Eu até concordo que esses podem ser os 3 fatores determinantes, mas acho que eles de certa forma subestimam a população. Será mesmo que se colocassem filmes nacionais relevantes em mais salas, ou até em todas, estes não iam ser assistidos? Isso sem falar que essas comédias toscas só fazem um certo sucesso porque tem uma boa propaganda, principalmente na Rede Globo etc, enquanto os outros só são de conhecimento das pessoas que curtem cinema e procuram saber das news...

 

Isso sem falar que aqui em SP, onde temos cerca de 4 salas dessas 13 em que O Som ao Redor foi exibido, há uma nítida divisão de classes se é que posso chamá-la assim. As salas onde esse tipo de filme passa são concentradas na Paulista e outros cinemas frequentados por um público auto-denominado mais culto e consequentemente mais R$ico. Não digo que outras pessoas não frequentem esses espaços, mas isso não é a regra. Ao colocarmos esses filmes somente em lugares onde determinado tipo de público frequenta, estamos dizendo duas coisas: 1 que o povão não tem capacidade de assistir e entender esse tipo de filme e 2 talvez a gente nem queira que eles assistam, afinal é mais fácil domá-los se estiverem alienados.

 

Claro que muito disso se dá à nossa própria cultura de achar que só o que vem de fora é bom, mas eu me pergunto se ao menos nos damos a chance de experimentar o que vem da produção nacional etc. Com relação ao cinema nacional como um todo, sei que há muitas problemáticas como o próprio incentivo financeiro etc que ainda é uma grande barreira para um avanço, mas mesmo assim temos que mudar um pouco a nossa mentalidade.

 

Não acho que seja subestimar a população, per se, Tica. Eu não quis dizer que o brasileiro é inculto ou burro (tb não estou dizendo que não é, estou adotando outro foco), mas que a nossa forma de abordar o cinema é essa. Eu sou capaz de apostar que teria gente disposta a abrir cinemas "artísticos" em tudo que é bairro, pq há pessoas apaixonadas pela sétima arte no Brasil e que gostaria de compartilhar essa paixão. Só que não  vinga. As distribuidoras se baseiam em indicadores pra tomar suas decisões; a crítica que muitos fazemos é que essas decisões não se dão em âmbito cultural, mas sim financeiro, mas dentro do âmbito financeiro eles em geral sabem o que estão fazendo, que filme tem potencial de captar público, e tal.

 

De resto, acho que levaste a questão para a esfera política, e no caso da arte isso é ruim. Por isso desgosto de quase tudo que escreveste depois do primeiro parágrafo.

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As escolhas das distribuidoras não fazem parte de um plano da elite para manter as pessoas burras (não estou chamando de burros todos os que preferem filmes mais comerciais). A exibição de outros tipos de filmes faria surgir o interesse no público ou deixaria as salas com menos gente? As distribuidoras acreditam no segundo resultado. A opção é por aquilo que vende mais, que já é popular e tem um retorno mais provável. Lamento muito a visão comercial, inclusive porque limitou terrivelmente minha experiência com cinema nos anos 90. Só estou tentando mostrar que é uma questão comercial, e não política.

 

Também não é uma questão de valorizar mais o cinema estrangeiro, é o tipo de filme que cada país produz. Existe uma valorização maior do cinema americano porque é dos Estados Unidos que vêm os filmes que as pessoas gostam tanto. Com exceção de filmes num estilo mais acessível, o cinema brasileiro é uma espécie de cinema europeu, que também não é popular no Brasil.

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Eu decidi não explicar o óbvio, porque detesto quanto resolvem dar uma de espertos e distorcer o que é dito numa discussão, mas depois mudei de ideia... Política envolve dinheiro, mas nem toda decisão que envolve dinheiro é motivada pela intenção de manter o povo burro para manter a dominação ou qualquer coisa assim (está bem claro no meu comentário). As distribuidoras enxergam cinema como um produto, escolhem os filmes como se estivessem decidindo que tipo de café ou chiclete vão vender. Enfim... Quem quiser e puder entender, entendeu. 

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