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Forum Cinema em Cena

Cinema Brasileiro: Agora Vai?


Neo.Rs
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Mas deve ser pq pode se dizer que as novelas têm um papel bemmm forte na nossa cultura.

E a maioria dos atores faziam novelas depois filmes.

 

Novelas dão super certo no Brasil.

Daí trasnpor novelas, atores, tema smelehantes seria uma fórmula de suposto sucesso.

 

Qto a Globo, dizem que ela não tem mais tanto poder e seus tentáculos andam diminuindo.

 
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Claro. Os maiores sucessos comerciais no Brasil são filmes ou derivados da TV (Os Normais, A Grande Família) ou de diretores da TV que levam pro cinema uma linguagem totalmente televisiva (Olga, o que é aquilo?). São poucos os filmes que fazem sucesso ou por serem totalmente desvençilhados da televisão ou por não terem atores globais, o único recente que me recordo é "Cidade de Deus", revolução mesmo, levar 2 milhões de espectadores com, aí sim, um filme de verdade, foi marcante.

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Mas a gente não pode negar a contribuíção da Globo, não.

Anyway, quem sabe se ela se envolvesse mais em projetos que ajudasse o cinema... sei lá...

 

Acho que cabe a cada diretor escolher seus projetos, visando não só a comercialidade de um filme.

 

Anyway, mas há que se entender a posição de um diretor/produtor, tu fazer um filme que será visto por poucos, que renderá pouco... sei lá....

 

 

 

 
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O problema não é sua contribuição, mas o que ela pega em troca...

O que a Globo faz pro cinema é em beneficio próprio...

 

Faz cinema, depois se for bem aceito vira série de sexta a noite...

A serie se der ibope vira filme depois...

 

Sem contar a maciça propaganda feita.. o que não ocorre se vc não tiver a Globo filmes com vc.

 

09
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Neo, como a reportagem não é tão extensa e tem a ver com o assunto discutido nesse tópico tomei a liberdade de abrir o link e postar aqui:

 

Recentemente surgiu um tema polêmico: “Indústria dos Festivais”. Isso começou logo após está a declaração do cineasta Luis Carlos Barreto, vulgo Barretão:

“O Brasil gastou neste ano mais de R$ 70 milhões nesses eventos, dinheiro captado por lei de incentivo que poderia ter sido investido em dezenas de filmes”, afirma o produtor Luiz Carlos Barreto. “É uma verdadeira indústria e uma concorrência predatória com os cineastas.”

Levantamento da entidade mostra que há mais de 40 festivais, “alguns até em cidades ribeirinhas do Amazonas”. “Temos que acabar com essa farra. Não podemos apoiar qualquer biboca por aí” (…)

 

A resposata veio do Fórum dos Festivais:


“O FÓRUM DOS FESTIVAIS - Fórum Nacional dos Organizadores de Festivais AudiovisuaisBrasileiros, vem a público repudiar veementemente os termos da declaração do produtor Luiz Carlos Barreto sobre os festivais brasileiros de cinema. Tal declaração demonstra uma completa falta de conhecimento do setor de festivais de cinema, que contribui vigorosamente para o processo de democratização do acesso da sociedade aos filmes nacionais, atraindo um público de mais de 2 milhões de espectadores ao ano.”

 

                 Apesar de eu não ver tanta divulgação dessa situação criada por Barretão, acho que ela é importantíssima para talvez ser utulizada de uma maneira melhor esses subsídios, porque bem sabemos a dificuldade de um cineasta hoje no Brasil. Será realmente que esse subsídios está bem aplicado?

 

Aff! Acho que essas acusações são bem graves... mas acho tb que o produtor Luiz Carlos Barreto não viria a público fazer tais declarações do nada... sei lá...

MariaShy2008-11-22 14:43:57
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Acho muito mais importante para o desenvolvimento da cultura o investimento em festivais... até em cidades ribeirinhas do amazonas. É sem dúvida um investimento cultural muito mais eficiente e certeiro, que rende frutos positivos do que os filmes prduzidos pelo Sr. Barreto e panelinha...

 

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É preciso lembrar que a simples menção expressão "cinema nacional" não imprime qualidade à produção,e isso tem sido comum quando se discute filmes feitos em nosso país.Só o fato de um filme ser brasileiro não quer dizer que ele seja bom,já vi muita bomba nacional,daquelas de chorar,e posso dizer sem medo que essas bombas representam parte considerável

da nossa produção cinematográfica.

 

Daí minha revolta com relação à lei de reserva de marcado.Os produtores estão sempre querendo aumentar a chamada cota de tela e o inverso acontece com os exibidores.É obvio dizer que quantidade não é sinônimo de qualidade,obrigar os exibidores a ficar com suas salas vazias não soluciona o problema.
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Barretão não conta, é claro que ele é contra os festivais, já que a maioria de seus filmes tem lugar garantido nos cinemas do país inteiro, multiplexes e shoppings; assim é fácil.

 

Os Festivais ainda são poucos, e precisam ser incentivados, é através deles que filmes menores, de diretores desconhecidos, conseguem chegar ao público de alguma maneira. Essa declaração só reforçou meu repúdio a toda família Barreto, com seus cineastas mediocres e suas produções limitadas e comerciais, apenas.
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O que Barretão reclama é de que há festivais mau programados, que não utilizam bem as verbas e as vezes em lugares onde há poucos interessados, salas vazias e tals.

O bom é que tal declaração gerou debates e cada qual andam repensando seu lado.

Quem ganha com isso é o cinema brasileiro.

 

Anyway, ruim seria se  isso fosse só uma queda de braço entre festival X produção, pela verba... aff! down.gif
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Mas o debate não partiu dele, não.

Partiu de um fórum de festivais, por isso achei válido.

 

Agora que se tornou público e super comentado, creio que a discussão será realmente séria.

By the way, se a mídia se mantiver imparcial, periga sair coisa boa disso tudo.

 

Engraçado que tb pensei em "Chateau..." afff!.

Há até discussão sobre os incentivos serem dado após a realização do filme e não antes.
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A solução mais óbvia e necessária é o estabelecimento de critérios sérios para a distribuição das verbas. Afinal, elas são escassas e provem do dinheiro do contribuinte que merece receber a contrapartida esperada deste tipo de investimento cultural... pesando os valores artísticos, no caso do filmes, e de propagação cultural no caso dos festivais. Claro... outros critérios também devem ser analisados, tais como viabilidade, etc...

 

Parece ridículo de tão óbvio o que disse... mas não é feito...

 

 

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By Lucas: ...pesando os valores artísticos, no caso do filmes, e de propagação cultural no caso dos festivais. Claro... outros critérios também devem ser analisados, tais como viabilidade, etc...

É isso! 10

 

Ainda que tenha surgido de uma declaração infeliz, que não sabemos se justificada ou não (diga-se), esta deu origem a uma discussão importante.

 

A partir dela todos, produtores e organizadores de festivais estão revendo suas "performances", digamos assim, com relação a gstos e qualidade.

 

Como disse, quem ganha é o cinema brasileiro ! 
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Qto a cota de tela, eu vejo bem isso...sou amigo do dono do cinema aqui de minha cidade e vejo bem o que ele passa para atingir essa cota...aqui passou Era Uma Vez recentemente e foi um absurdo e injusto fracasso...ele se sente obrigado a passar Didi e Xuxa pq dá mais movimento que outros filmes como Linha de Passe, infelizmente. E aqui é interior do interior, é difícil de lutar contra o preconceito do povo em relação a filme brasileiro. Tropa de Elite foi bem ano passado, mas é exceção, assim como Meu Nome Não é Johnny esse ano.

Atingindo a cota de tela, os cinemas se credenciam a receber prêmios em dinheiro para ser investido na melhora de suas salas de cinema. Mas como um cinema de interior como o daqui que passa em torno de 40 a 60 dias de cinema nacional ao ano (a cota de tela atualmente é de 28 dias), vai concorrer com salas menores de capitais, mas que pertencem a grandes conglomerados (que inicialmente não poderiam participar de tal rateio pq são grandes)???

A cota de tela hj está para o cinema quase como a tal cota de negros para as universidades. Eu sou a favor, já que tb quero a popularização do cinema brasileiro, mas existem coisas a serem repensadas nisso...

O Barretão faz parte da panelinha que existe por ae e nem conta seus comentários a respeito. Respeito o cara pq ele faz parte da história do cinema nacional pq produziu mto filme bom...mas hj em dia só quer saber de investir em filmes dos seus filhos.

Investir em festivais seria uma boa para tb ajudar a levar o cinema nacional até o interiorzão desse país gigantesco.

 

 

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Aqui é uma cidade de 80 mil habitantes, e povo cheio de preconceito. Filme brasileiro para dar público aqui é bem isso...Tropa de Elite, Cidade de Deus, Dois Filhos de Francisco, Cazuza, Xuxa, Didi, Se Eu Fosse Você, Meu Nome Não É Johnny, Ônibus 174....não que eu ache isso negativo (só Xuxa e Didi que eu dispenso), mas é um pecado ver filmes como Era Uma Vez, Linha de Passe serem ignorados. Mas a verdade é que sem a tal da cota de tela, não sei se veria mtos filmes nacionais no cinema de interior além dos sempres presentes Xuxa e Didi. 09

 

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Ta vendo' date=' isso que eu digo... Só tropas de elite, 174, cidade de deus e afins fazem sucesso aqui...[/quote']

 

"Se Eu Fosse Você", "Primo Basílio", "Os Normais", "A Partilha", e todos os derivados de televisão/comédias fazem muito sucesso. Daniel Filho acabou de anunciar seu novo projeto, um filme da novela Roque Santeiro.
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No dilema se o cinema brasileiro agora via ou não, eis mais um lançamento...<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

 

 

"Entre lençóis"

 

Reynaldo Gianecchini e Paola Oliveira apresentaram à imprensa, nesta terça-feira (25), seu mais novo longa-metragem, "Entre lençóis", que estréia nos cinemas em 5 de dezembro.
Eles interpretam um casal que, após se conhecer na balada, vai para um quarto de motel onde passa o filme todo. A produção inclui algumas cenas de sexo e muitos momentos de intimidade entre os protagonistas, mas Gianecchini afirmou que não deu tempo de se animar.

Em seu quinto longa-metragem, Gianecchini diz que já se sente mais tranqüilo com o trabalho no cinema. Ao contrário de Paola, que estréia justamente em "Entre lençóis". "Não foi fácil para mim, é tudo muito novo. Quando li o roteiro, primeiro prestei atenção na história, mas depois revi pensando em como seriam essas cenas de nudez. Conversei muito com o Gustavo [Nieto Roa, diretor] e era importante para mim saber o quanto ele seria flexível com algumas coisas que poderiam me deixar desconfortável", conta a atriz.

Na história, Roberto (Gianecchini) é recém-separado e se encontra com Paula (Paola), que está prestes a se casar. Os dois passam uma noite juntos, acabam se apaixonando e se questinando se podem levar adiante uma relação que a princípio parecia ser apenas casual. Gianecchini diz acreditar nesses relacionamentos "à primeira vista".

Fonte: G1

 

Tomara  que não seja mais um filme que apele até o sabugo da unha p/ o erótico que o tema em si fique soterrado pelas cenas sensuais de dois atores bonitos... afff!

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