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Bons Costumes , Stephan Elliott


CACO/CAMPOS
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Jessica Biel em comédia romântica com Colin Firth - 10/01/2008 13:35

Jessica Biel (Eu os Declaro Marido e... Larry!) vai estrelar a comédia romântica Easy Virtue ao lado de Ben Barnes (Stardust - O Mistério da Estrela), Colin Firth (A Última Legião) e Kristin Scott Thomas (Assassinato em Gosford Park).

Segundo o The Hollywood Reporter, Biel vive uma americana divorciada que viaja para a França e se casa com um inglês (Barnes) pouco tempo depois de o conhecer. Os dois vão para a Inglaterra, onde a protagonista têm que enfrentar os pais do noivo (Firth e Thomas).

A direção é de Stephan Elliott (Priscila - A Rainha do Deserto), que também assina o roteiro ao lado do novato Sheridan Jobbins. A história é baseada na peça homônima de Noel Coward, já adaptada para as telas em 1928 por Alfred Hitchcock.

As filmagens começam na semana que vem em Londres. Ao que parece, Bill Nighy não está mais no elenco (leia nota anterior).

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Jessica Biel, Colin Firth, Kristin Scott Thomas e Ben Barnes

RIO 2008: Diretor australiano fala sobre seu primeiro filme inglês
(03/10/2008 - 15h58)

Por Sérgio Alpendre, enviado especial ao Rio de Janeiro

 

img_news_03102008sat.jpg

Cena de Easy Virtue
O diretor australiano Stephan Elliott (Priscilla - A Rainha do Deserto) conta que na adolescência era fã de Steven Spielberg, e que "somente depois descobri Alfred Hitchcock", influência confessa do diretor de E.T.. Apesar de achar o Easy Virtue original um Hitchcock menor, realizado por um artista com visão do mundo ainda em formação, revelou que Hitchcock teve, sim, mas por outros motivos, uma influência enorme em Easy Virtue, seu mais recente trabalho, e, disparado, o melhor de sua carreira.

Ao ser perguntado se considerava-se parte do novo cinema inglês, disse que "o cinema feito hoje na Inglaterra se abriu para uma realidade evidente: existem muitos imigrantes, hoje, morando lá. Da mesma forma que existem várias obras realizadas por imigrantes de todas as partes do mundo, estrangeiros que encontram possibilidade de se expressar por meio do cinema, existe o meu filme, o olhar de um australiano sobre o choque entre a cultura americana e a britânica.

Easy Virtue não é nenhuma maravilha, e chega a ser óbvio em alguns momentos. Mas é bem simpático, e de longe o ápice da obra deste diretor que já fez o boboca, Priscilla - A rainha do Deserto e o constrangedor Bem-vindo a Woop Woop. A história gira em torno de um casamento precipitado entre uma americana (Jessica Biel, de Eu os Declaro Marido e... Larry) e um inglês (Ben Barnes, de As Crônicas de Nárnia: Príncipe Caspian), após a Primeira Guerra Mundial. Quando ele vai apresentar a noiva, com planos de morar com ela na imensa mansão que a família possui no subúrbio londrino, a reação da matriarca interpretada brilhantemente por Kristin Scott-Thomas (O Paciente Inglês) é a mais incômoda possível. Indiferença em alguns momentos, desprezo em outos, mas, acima de tudo, uma enorme diferença separa nora de sogra: o contraste enorme entre duas culturas diferentes: "é um choque entre a cultura americana e a inglesa, visto por um diretor australiano."

O filme, baseado em famosa peça de Noel Coward, segue todo em clima de comédia leve, até que acontece um fato inusitado e drástico, mas também muito engraçado. Aí vira, por alguns minutos, uma comédia nervosa, com vários momentos hilários, mas que provocam um riso tenso, pois, afinal, pode haver implicações terríveis para a heroína, com a qual o espectador, a esta altura, já estará completamente identificado.

"É como em Psicose, de Hitchcock: a estrela Janet Leigh (A Marca da Maldade) morre no meio do filme, sem que o espectador desse conta de que isto poderia acontecer. Acontece um 'uau', por parte do espectador (Nota do Redator: ele imita o barulho de uma platéia se surpreendendo). É um plot-point" (N.R.: no jargão de roteiristas, uma virada brusca no roteiro).

Perguntei se havia alguma conexão com Quem vai Ficar com Mary?, um dos filmes mais engraçados dos irmãos Farrrelly (Antes Só do que Mal Casado), em que existe uma cena parecida, mas ele respondeu: "de forma alguma. Ali é uma comédia boba, um besteirol, no meu filme há todo um contexto em que esta cena surpreende muito mais". Apesar de achar que os Farrelly são muito melhores do que ele pensa, não tenho como discordar de que em Easy Virtue a surpresa é maior, um pouco também pela mudança de registro, o que não acontece no outro filme.

Como ele mesmo lembrou, existe uma segunda virada brusca: "uma mudança que leva o filme para um outro lado, tira o chão do espectador" . Essa mudança se equivale, guardadas as proporções, àquela operada em Aquele que Sabe Viver, de Dino Risi (Perfume de Mulher), no que Elliott prontamente concorda.

No final da entrevista, fiz uma pequena brincadeira, motivada pelo maneirismo encontrado em Easy Virtue, repleto de opções estéticas rebuscadas, e reflexos complicados de se fazer (palmas para o diretor de fotografia Martin Kenzie, da série de TV Roma): pedi para que ele afirmasse ou negasse as influências de cinco diretores que, além de Hitchcock, autor do filme original, identifiquei ao longo da projeção:

- Rainer Werner Fassbinder, diretor de O Casamento de Maria Braun que adorava colocar o ator para reagir á sua imagem em espelhos: "sim, nos montes de reflexos", respondeu entusiasmadamente.

- Ingmar Bergman, diretor de Sarabande, que também gostava de filmar reflexos em espelhos, mas de uma maneira ligeiramente diferente de Fassbinder: "sim".

- Joseph Losey (O Criado), cujos filmes tinham movimentos de câmera funcionais e espetaculares: "não".

- Max Ophuls (Lola Montès), diretor famoso pela elegância dos movimentos de câmera e pelo uso de objetos entre a câmera e o rosto do ator (no que ele se assemelha também a Fassbinder): "sim".

À citação final de Robert Hamer (As Oito Vítimas), crente que ele aprovaria, deu um rotundo e seco "não", apesar de Hamer ser um dos grandes diretores que trabalharam nos Ealing Studios, famosos por comédias classudas com Alec Guiness, que, depois de mais de 50 anos, voltou a funcionar. Essa volta do grande estúdio inglês foi possível graças ao sucesso de Spice World, o filme das Spice Girls, que rendeu muito dinheiro a Barnaby Thompson, que, por sua vez, ficou motivado a reabrir o lendário estúdio e, mais tarde, a co-produzir este filme. Elliott comemora: "é um estúdio belíssimo no subúrbio londrino. É o mais antigo do mundo. Veio antes do Pinewood (famoso estúdio inglês), antes de qualquer um que você possa imaginar".

Para encerrar, pedi para ele falar de seus diretores preferidos:

"Alfred Hitchcock (Os Pássaros), Luis Buñuel (O Discreto Charme da Burguesia), Jacques Tati (Meu Tio) e Francis Ford Coppola (O Poderoso Chefão)". E encerrou elogiando Tex Avery, diretor de curtas de animação da família Pernalonga, no que este pobre entrevistador não se conteve e lhe perguntou o que ele achava de I Love to Singa e Red Hot Riding Hood, dois desenhos dos anos 30 e 40 que estão entre as coisas mais geniais que já vi em matéria de imagem, ao que ele responde: "yeah, fantastic". "Uma Cildada para Roger Habbit é uma belíssima homenagem a Tex Avery".

Com tamanho bom gosto, não duvido que ele faça, no futuro, um grande filme. Observando sua carreira, e o progresso obtido entre Priscilla - A Rainha do Deserto, seu segundo longa, e Easy Virtue, o quinto e mais recente, dá para concluir que ele está no caminho certo.

Jessica Biel brilha no Festival de Roma

Atriz americana protagoniza remake 'Easy virtue'.
Comédia romântica é dirigida por Stephan Elliott.

Da France Presse

 A atriz Jessica Biel brilhou nesta segunda-feira (27) no Festival de Cinema de Roma com sua atuação no divertido remake de "Easy virtue", do australiano Stephan Elliott.

Foto

 

O filme, que disputa com outras 20 produções, é protagonizado pela atriz americana, que conquistou o espectador com seus sofisticados diálogos à altura do texto teatral original, de 1924.

A comédia romântica, escrita pelo inglês Noel Coward e levada pela primeira vez às telas em 1928 pelo mestre Alfred Hitchcock, divertiu o público do festival que o ovacionou generosamente.

O filme gira em torno da chegada da moderna e independente americana Larita Huntington (Biel) à decadente e excêntrica família aristocrática inglesa de seu jovem marido (o ator Ben Barnes), com quem se casou impulsivamente na França poucos dias depois de conhecê-lo.

A história de Larita, com um divórcio em seu passado e um escandaloso julgamento por suspeita de eutanásia, foi ambientada magnificamente nos anos 30.

Biel, aplaudida e elogiada, foi assediada pelos fotógrafos, principalmente por ser a atual namorada do cantor Justin Timberlake. Ela confessou à imprensa que teve que ir morar na Inglaterra para que lhe dessem um papel feminino tão importante e inteligente.

Até que enfim a gatíssima da Biel acertou uma e tá num que parece ser um bom filme, com um o sumido diretor Stephan Elliott do saboroso Priscila A Rainha do Deserto.

 

Gosto de filme de época e de comédia romântica que e está tem os ingridientes que lembra Quem vai ficar com Mary02 são bons adjetivos para mim.

 

Agora só espero que estrei nos cinemas daqui,

CACO/CAMPOS2010-02-19 12:56:08
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 atriz Jessica Biel aparece nas fotos de Easy Virtue
(07/02/2009 - 16h48)

Da Redação www.cineclick.com.br

 

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Jessica Biel em Easy Virtue
Foi divulgada neste sábado algumas imagens do Easy Virtue, dirigido por Stephen Elliott (Priscilla, a Rainha do Deserto).

Na maioria, podemos ver a atriz Jessica Biel (O Ilusionista, que foi ovacionada durante a exibição do longa no Festival de Roma em outubro de 2008.

No longa, Jessica interpreta a norte-americana Larita Huntington, que se casa por impulso com John Whittaker (interpretado por Ben Barnes, de As Crônicas de Nárnia: Príncipe Caspian), logo após a Primeira Guerra Mundial.

Quando John vai apresentar a noiva, com planos de morar com ela na imensa mansão que a família possui no subúrbio londrino, a reação da matriarca (Kristin Scott-Thomas, de O Paciente Inglês) é a mais incômoda possível. Indiferença em alguns momentos, desprezo em outros.

A trama, ambientada nos anos 1930, é um remake do filme homônimo dirigido por Alfred Hitchcock (A Dama Oculta) em 1927. Jessica disse à agência AFP que "teve que ir morar na Inglaterra para que lhe dessem um papel feminino tão importante e inteligente".

Easy Virtue ainda não tem previsão de estreia no Brasil.

 
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