Jump to content
Forum Cinema em Cena

Qual a melhor adaptação dos games para o cinema?


Neo.Rs
 Share

Qual a melhor adaptação dos games para o cinema?  

28 members have voted

  1. 1. Qual a melhor adaptação dos games para o cinema?

    • Mortal Kombat
      9
    • Street Fighter
      1
    • Resident Evil
      3
    • Doom
      0
    • Tomb Raider
      2
    • Hitman
      2
    • Silent Hill
      9
    • Final Fantasy
      0
    • Alone in the dark
      1
    • Super Mario Bros
      2
    • Max Payne
      0
    • Outro
      2


Recommended Posts

  • 4 months later...
  • Members

06/06/2010 11h03

Em 17 anos, apenas 11 filmes baseados em games cobriram custos de produção

Heitor Augusto

Príncipe%20da%20Pérsia:%20As%20Areias%20do%20Tempo

Foto: Divulgação

Príncipe da Pérsia: As Areias do Tempo
chegou aos cinemas brasileiros na quinta-feira (4/6) e levanta a seguinte questão: do ponto de vista financeiro, é um bom negócio levar games consagrados ao cinema? O Cineclick investigou os números das adaptações em live-action (não contam animações) para encontrar respostas à pergunta.

A primeira versão cinematográfica com atores de um game aconteceu em 1993: Chao ji xue xiao ba wang, uma obscura adaptação vinda de Hong Kong para uma das franquias mais respeitadas dos jogos, Street Fighter.

Desde então, foram produzidos 35 longas-metragens em live-action. A lista de prejuízos é grande: apenas 11 filmes – ou 31%– arrecadaram mundialmente um valor maior do que os gatos de produção. Se fizermos um filtro ainda mais rígido, apenas nove filmes conseguiram arrecadar o dobro do orçamento.

No caminho, rastros de desastres de bilheteria, muitos filmes que “apenas” ficaram no vermelho e raras exceções de sucessos estrondosos. A lista das tristezas conta com ilustres como BloodRayne, que custou US$ 25 milhões, mas arrecadou apenas US$ 3,6 milhões. Ou Super Mario Bros., para o qual foram gastos US$ 48 milhões, mas lucrou menos da metade, US$ 20 milhões. Ou também Postal que arrecadou apenas 1% (US$ 146 mil) do orçamento (US$ 15 milhões).

Em 17 anos, Hollywood presenciou pouquíssimos sucessos retumbantes de adaptações vindas do videogame. O grande exemplo é Lara Croft: Tomb Raider , de 2001, que custou US$ 115 milhões e, graças também à presença de Angelina Jolie como heroína, rendeu US$ 274 milhões.

Apesar de a aventura liderar a arrecadação de adaptações, proporcionalmente o maior sucesso que uniu cinema e videogame é Mortal Kombat – O Filme. Lançado em 1995, o filme de pancadaria teve o discreto orçamento de US$ 18 milhões e arrecadou quase dez vezes mais (US$ 122 milhões).

O que esperar em 2010

As esperanças de reverter o histórico de resultados negativos de bilheteria (e de qualidade cinematográfica) em 2010 estão depositadas especialmente em dois filmes.

Príncipe da Pérsia: As Areias do Tempo tem um enorme desafio nas mãos: recuperar os US$ 200 milhões na produção, maior orçamento da história de adaptações cinematográficas de games. Os primeiros passos rascunham um futuro razoável: no fim de semana de estreia nos Estados Unidos, arrecadou US$ 30 milhões, que coloca a aventura com Jake Gyllenhaal como a 9ª maior abertura da história entre as adaptações de game. Ao redor do mundo, já são US$ 138 milhões.

A outra expectativa está em torno da única franquia vinda dos games realmente consolidada, Resident Evil. O quarto capítulo, Afterlife, estreia apenas em setembro nos Estados Unidos e no Brasil. Quando estreou em 2002, O Hóspede Maldito arrecadou o triplo do orçamento, lucro parecido com a da sequência Apocalipse e do terceiro capítulo A Exintção.

Entre 2010 e 2013, esperam-se 32 produções, entre elas algumas adiantadas, como Kane & Lynch, ou eternas novelas, no caso de Castlevania. De qualquer forma, o cinema tem olhado cada vez para os games
CACO/CAMPOS2010-06-06 21:25:44
Link to comment
Share on other sites

  • Members

07/06/2010 11h07

Cineastas seguem caminho de Spielberg e migram para games

Rodrigo Brasiliense, especial para o Cineclick*

Steven%20Spielberg

Foto: Divulgação
A maior reclamação em relação aos filmes baseados em jogos é, à exceção da máxima “eles não capturam o sentimento do jogo”, de que os próprios desenvolvedores do título não se envolvem o suficiente para garantir o sucesso. Há evidências de que a reclamação seja mais do que choro, vide a adaptação de Silent Hill para as telonas, na qual a mera colaboração do diretor de som do jogo deu outro ar ao longa-metragem.

Agora, e quando acontece o inverso? Ainda que não de conhecimento comum, Steven Spielberg, a mente por trás de E.T., Parque dos Dinossauros e Indiana Jones, vem colaborando com o mundo dos jogos muito antes das grandes produções dessa geração.

Chamava-se The Dig a produção da Lucas Arts (isto mesmo, o estúdio do renomado George Lucas) prometida primeiro como episódio da série Amazing Stories e depois como um filme, ambos assinados por Spielberg. Porém, tornou-se tão cara em sua época (final da década de 80) que a única forma de vê-la concluída foi transformá-la em um jogo. Lançado somente em 1995, The Dig, é a história de arqueólogos tentando entender como uma civilização chegou ao fim em um planeta alienígena. Foi um sucesso com a crítica da época.

Só que o caso de The Dig, Spielberg foi o escritor da obra. Ele só veio a interagir fortemente com o mundo dos jogos bem mais tarde, em 1999, sob comando de seu próprio estúdio, a Dreamworks SKG, na criação de um dos mais famosos FPS, ou First Person Shooters (Tiro em Primeira Pessoa), Medal of Honor. Além de inteligente, o jogo recriava o cenário da Segunda Guerra Mundial e exaltava uma narrativa e um senso de propósito quase inexistente no gênero, cuja repercussão mais tarde criou uma própria vertente puramente baseada no maior confronto do século 20.

Spielberg, entretanto, trabalhou apenas no primeiro episódio da aclamada franquia, vendendo seu estúdio para a Electronic Arts um ano depois, coisa que diz ter se arrependido em entrevista dada ano passado à agência Reuters, falando sobre seu novo contrato com a própria EA para a produção de três novos jogos.

Interação entre cinema e videogame

Cada vez mais os dois mundos se aproximam. Já não soa estranho ver nomes como Gore Verbinski, Peter Jackson e Guillermo del Toro, grandes figuras do cinema norte-americano, próximo a futuros projetos dos jogos. Verbinski já contratou remanescentes do ex-estudio Pandemic (Star Wars: Battlefront) para realizar, dentro do seu próprio time, o Blind Wink, o que ele chamou de cinco grandes projetos que podem ser publicados junto a Universal.

Peter Jackson e Guillermo del Toro são casos mais fechados e cheios de segredos. Jackson, abertamente um grande fã da franquia Halo, criou, em cooperação com a Microsoft Game Studios, seu próprio grupo chamado apenas de Wingnut Interactive e seu primeiro projeto seria o cancelado Halo: Chronicles. Ainda assim, Jackson e sua turma continuam firmes em um projeto ainda maior que aparecerá durante a E3 deste ano, o maior evento de videogames do planeta.

Enquanto isso, Del Toro, que aparentemente não mais se encarregará da direção do filme O Hobbit, adaptado da obra literária de J.R.R. Tolkien, não vê problemas em ajudar na construção do jogo baseado no filme, coisa que já adiantou que pretende não ter pressa. Foi o jeito de o diretor criticar os péssimos jogos baseados em filmes, vítimas da pressa para que estes estréiem junto com suas contrapartes cinematográficas. O diretor diz que pretende evocar emoções como o jogo Flower para PlayStation 3, e não apenas replicar cenas dos cinemas.

Vin Diesel também está no jogo

O caso mais curioso de todos é o do ator de filmes de ação Vin Diesel, estrela da franquia Velozes e Furiosos. Para começar, o ator se diz fissurado nos jogos de RPG. É difícil imaginar, mas sempre que pode o astro bombadão senta com seus amigos reunindo fichas de papel e dados para viver aventuras medievais.

Desta maneira Vin Diesel foi apresentado aos RPGs de videogame – na época, o ator trabalhava no filme As Crônicas de Riddick. Diesel, já empolgado com o personagem Riddick, viu um futuro nos videogames e, além de assegurar os direitos do personagem para si, montou sua própria desenvolvedora, a Tygon Studios, para produzir um jogo protagonizado pelo anti-herói.

A ironia é que, enquanto o filme se mostrou morno tanto com o público quanto com a crítica, o jogo The Chronicles of Riddick: Escape from Butcher Bay, que serviu de prelúdio para as aventuras do cinema, foi aclamado por ambos, situando Riddick em uma profunda busca nos moldes do clássico O Expresso da Meia Noite, apenas futurístico e muito mais violento. Diesel contribuiu ativamente no projeto, não apenas na captura de movimento e dublagem, mas também na formulação do script e do enredo. O sucesso fez com que sua empresa lançasse mais dois jogos, um deles sequência de The Chronicles of Riddick, e a promessa de mais quatro inéditos até o fim de 2013.

Muito mais do que o fato do mercado de videogames ter superado o lucro Hollywoodiano desde 2001, com uma soma que ultrapassa US$ 10 bilhões anuais, o videogame atrai os grandes nomes do cinema pela sua capacidade de envolver e emocionar pessoas de todo o mundo com um universo fantasioso que se coloca mais próximo do que qualquer outro. Há até quem vai mais longe: Spielberg acredita que, “como nos anos 80, o cinema foi influenciado pelo ritmo e o estilo dos comerciais de televisão, e como nos anos 90 foi influenciado pelo andamento dos clipes de música” as próximas décadas “serão altamente influenciadas pelo mundo digital dos jogos”. Avatar já faz isto.

Mas também existem aqueles que não dão a mínima, o excêntrico Quentin Tarantino, por exemplo. Além de não se interessar, ele confessa que em sua casa os videogames só servem para acumular pó, o que é uma pena considerando o quanto o mundo dos jogos poderia lucrar com a estranha mente do diretor. Só a ideia de um jogo baseado no universo e Kill Bill já dá comichão nos dedos...
CACO/CAMPOS2010-06-07 14:33:12
Link to comment
Share on other sites

  • 13 years later...
  • Members

Esses dias descobri um "REACT" sobre Mortal Kombat, de 1995...

Aí constatei o seguinte: embora não seja de todo ruim, talvez a expressão que melhor o defina é "mamão com açúcar". Parece o game no modo EASY, pois é pueril como não evolui pra algo a mais, tem algumas sequências engraçadinhas, mas no fim tudo se torna ordinário.

A luta entre Johnny Cage e Goro (talvez por limitações técnicas ou orçamentárias?) nem rolou... só um golpe clássico.

O visual (esquecendo o CG datadíssimo), os atores, algumas escolhas de roteiro, são até boas, mas se tivesse sido o que foi com algumas mudanças básicas (que poderiam ter rolado), teria sido infinitamente melhor.

O Liu Kang de Robin Shou eu gostei; mas o personagem do videogame de 1992 (ano que saiu o jogo original) foi totalmente baseado em Bruce Lee. Óbvio que não tem comparação a pegada dos filmes de Lee com o que se viu nesse MK (+ o Aniquilação, de 1997).

O filme OPERAÇÃO DRAGÃO (Enter The Dragon, de 1973), também tem um "chefão" (e um torneio) que deve ter sido a base pro próprio Mortal Kombat.

- Sonya Blade = Bridgette Wilson. Horrível em tudo. A atriz o filme todo fica com uma cara de KU, e como esse "REACT" do EFAP bem lembra, a cena da luta dela com o Kano foi risível...

Existiu uma Sonya da vida real, e que mesmo nessa época, teria sido uma escolha infinitamente melhor:

Em 1995 já não estava tão nova, mas assistindo um filme de 1996, nota-se que ainda assim convence (e acho difícil descobrir uma obra em que ela participou, que não valha a pena).

Para o Johnny Cage, colocaram o Linden Ashby, mas esse foi outro inspirado em alguém igualmente famoso nesse meio:

Imaginem, então, se tivesse sido possível reunir esses 3 atores que citei, e cada sequência não fosse similar a um videoclipe da antiga MTV?

Link to comment
Share on other sites

Join the conversation

You can post now and register later. If you have an account, sign in now to post with your account.

Guest
Reply to this topic...

×   Pasted as rich text.   Paste as plain text instead

  Only 75 emoji are allowed.

×   Your link has been automatically embedded.   Display as a link instead

×   Your previous content has been restored.   Clear editor

×   You cannot paste images directly. Upload or insert images from URL.

Loading...
 Share

×
×
  • Create New...